Predefinição:Info/Piloto de automóvel
Giancarlo Fisichella (Roma, 14 de Janeiro de 1973) é um automobilista italiano.
Carreira
Fisichella começou a carreira no kart aos onze anos de idade e competiu na Itália até os quinze anos. Foi vice-campeão europeu em 1989 e 1991 e campeão mundial em 1990. Em 1992, estreou na Fórmula 3 italiana. Na segunda temporada, foi vice-campeão, e conquistou o título em 1994.
Em 1995, participou do campeonato internacional de turismo com a Alfa Romeo.
Fórmula 1
1996: Minardi
Em 1996, estreou na Fórmula 1. Competindo pela Minardi, substituindo o japonês Taki Inoue - que havia assinado com a equipe de Faenza, mas que havia sido dispensado por falta de pagamento de um patrocinador - disputou oito provas antes de ser substituído por seu compatriota, o veterano Giovanni Lavaggi. No mesmo ano, realizou testes para a Scuderia Ferrari.
1997: Jordan
Para 1997, assinou contrato com a Jordan. No Canadá e na Bélgica, conquistou seus primeiros pódios, ambos na segunda colocação e terminou o campeonato em oitavo com vinte pontos. Teve como companheiro o alemão Ralf Schumacher.
1998-2001: Benetton
Na segunda temporada na Fórmula 1, correu pela terceira escuderia diferente: a Benetton. Os quatro anos que passou na Benetton não foram nada fáceis. Sem os motores Renault, a Benetton passou por sérios problemas.
Ainda assim, em 1998, no GP da Áustria, conseguiu cravar sua primeira pole position. Em Montreal e Mônaco, completou as provas em segundo lugar, porém não conseguiu mais pontos naquele ano, terminando em nono entre os pilotos. Na temporada seguinte, só esteve presente no pódio uma vez, novamente no GP do Canadá e repetiu a posição do campeonato anterior, com treze pontos.
No ano 2000, a situação melhorou um pouco e Fisichella ficou entre os três primeiros pilotos nos GPs de Mônaco, do Brasil e Canadá. Tal como ocorrera em 1999, não obteve mais pontos no restante da temporada, mas foi o sexto melhor colocado entre os pilotos. Em 2001, a Renault comprou a Benetton. Entretanto, Fisichella só conseguia brigar por posições contra os carros da Minardi e da Prost. No GP da Bélgica, o italiano conquistou o único pódio da equipe naquele ano e foi o décimo primeiro da competição, com oito pontos.
2002-2003: volta à Jordan
Preterido pela Renault, Giancarlo voltou para a Jordan em 2002 e só conseguiu contabilizar sete pontos, repetindo a mesma classificação do ano anterior.
Na temporada 2003, Fisichella subiu no alto do pódio uma única vez, conquistando sua primeira vitória no agitado e chuvoso GP do Brasil, que teria sido ganho por Kimi Räikkönen. Porém, a FIA reconheceu o erro e determinou que a vitória havia sido de Fisichella por ter aberto a volta anterior a bandeira vermelha que encerrou a corrida na primeira colocação. Fisichella só recebeu o troféu de vencedor do GP Brasileiro em uma cerimônia não-oficial no final de semana de GP seguinte em Ímola, das mãos do próprio Kimi Räikkönen frente a imprensa [1].
Só em Indianápolis ele voltou a pontuar, graças a sua sétima posição. Fechando o mundial em décimo segundo lugar com doze pontos.
2004: Sauber
Em 2004, Fisichella troca a Jordan pela Sauber, e faz boas atuações nos GPs do Canadá, da Inglaterra e da Bélgica que lhe rendem vinte e dois pontos e a décima primeira colocação no campeonato.
2005-2007: Renault
Em 2005 volta a trabalhar com Flavio Briatore na Renault. Já na abertura do campeonato, Fisichella vence o GP da Austrália, entretanto, ao longo do ano, só consegue outro pódio no GP da Itália com uma terceira colocação e no GP do Japão com a segunda posição e terminando a temporada em quinto lugar na classificação geral, com cinquenta e oito pontos e vendo seu companheiro de equipe Fernando Alonso terminar com cento e trinta e três pontos e se tornando campeão mundial.
Em 2006 começou de forma parecida vencendo o GP da Malásia, porém nesse ano volta ao pódio em mais quatro oportunidades nos GPs da Espanha, Estados Unidos, China e Japão, todos eles na terceira colocação. Ao final do campeonato, foi o quatro colocado no mundial de pilotos, com setenta e dois pontos novamente atrás de seu companheiro de equipe que se sagrou bicampeão mundial com cento e trinta e quatro pontos.
Em 2007 a Renault não é a mesma e perde muito rendimento com a mudança na marca de pneus e a saída de Alonso da equipe. Dessa vez, Fisichella não consegue pódios e acaba o ano na oitava posição no mundial com vinte e um pontos, mais uma vez atrás de seu novo companheiro de equipe, o finlandês Heikki Kovalainen, que terminou o ano com uma segunda posição no GP do Japão e trinta pontos no mundial.
2008-2009: Force India
Em 11 de Janeiro, Fisichella foi confirmado como piloto da Force India, passando no "Vestibular da F.1." com Christian Klien, Ralf Schumacher, Giedo van der Garde, Roldán Rodríguez, Vitantonio Liuzzi e Franck Montagny. No GP de Mônaco de 2008 completou sua corrida de número 200.
No Grande Prêmio da Bélgica de 2009, surpreendeu a todos ao fazer a pole[2] e chegar em segundo lugar na corrida, conquistando o primeiro pódio e os primeiros pontos para sua equipe, até então considerada a mais fraca do campeonato.
2009: Ferrari
No dia 3 de Setembro de 2009, Fisichella foi anunciado como substituto de Luca Badoer na vaga de Felipe Massa na Ferrari para o restante da temporada de 2009 a partir do GP da Itália, mantendo-se como piloto de testes e primeiro piloto reserva para 2010, quando anunciou sua aposentadoria da Formula 1.[3]
Outras categorias
Correu pela DTM em 1995, pela ITCC em 1995 e 1996, a partir de 2010 disputa a FIA WEC tendo sido campeão duas vezes das 24 Horas de Le Mans na classe GTE em 2012 e 2014, também disputou as 24 Horas de Daytona na classe GTLM em 2016 e 2017.
Resultados na Fórmula 1
Legenda: (Corridas em negrito indicam pole position); (Corridas em itálico indicam volta mais rápida)
Referências
- ↑ «F1: Vitória dividida e acidente de Webber e Alonso no Brasil-2003». motorsport.uol.com.br (em português). Consultado em 13 de abril de 2021
- ↑ Fisichella celebra pole "inacreditável" na Bélgica
- ↑ Ferrari confirma Fisichella como substituto de Massa