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Bahia: mudanças entre as edições

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A '''Bahia''' ({{IPA-pt|baˈi.ɐ}}) é uma das 27 [[unidades federativas do Brasil|unidades federativas]] do [[Brasil]]. Está situada no sul da [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]], fazendo limite com outros oito estados brasileiros - é o estado brasileiro que mais faz divisas:<ref>{{citar web | url=http://www.viagemdeferias.com/salvador/bahia/mapa.php | título=Mapa da Bahia }}</ref> com [[Minas Gerais]] a sul, sudoeste e sudeste; com o [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] a sul; com [[Goiás]] a oeste e sudoeste; com [[Tocantins]] a oeste e noroeste; com o [[Piauí]] a norte e noroeste; com [[Pernambuco]] a norte; e com [[Alagoas]] e [[Sergipe]] a nordeste. A leste, é banhada pelo [[Oceano Atlântico]] e tem, com novecentos quilômetros, a [[Litoral do Brasil|mais extensa costa de todos os estados do Brasil]], com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de {{fmtn|564733.177|km²}},<ref name="IBGE_Área"/> sendo pouco maior que a [[França]]. Dentre os estados nordestinos, a Bahia representa a [[Lista de unidades federativas do Brasil por área|maior extensão territorial]], a [[Lista de estados do Brasil por população|maior população]], o maior [[Lista de unidades federativas do Brasil por PIB|produto interno bruto]] e o maior [[Lista de estados brasileiros por número de municípios|número de municípios]]. A capital estadual é [[Salvador]], [[Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes|terceiro município mais populoso do Brasil]]. Além dela, há outros municípios influentes na [[rede urbana]] baiana, como as [[capitais regionais]] [[Feira de Santana]], [[Vitória da Conquista]], [[Barreiras]], o bipolo [[Itabuna]]-[[Ilhéus]] e o bipolo [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]]-[[Petrolina]], da [[Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro|RIDE Polo Petrolina e Juazeiro]].<ref>{{citar web|url=http://www.ipardes.gov.br/pdf/revista_PR/100/diana.pdf|título=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Configuração da Rede Urbana do Brasil|data=Junho de 2001|publicado=ipardes.gov.br|acessodata=15 de maio de 2012}}</ref>  
A '''Bahia''' ({{IPA-pt|baˈi.ɐ}}) é uma das 27 [[unidades federativas do Brasil|unidades federativas]] do [[Brasil]]. Está situada no sul da [[Região Nordeste do Brasil|Região Nordeste]], fazendo limite com outros oito estados brasileiros - é o estado brasileiro que mais faz divisas:<ref>{{citar web | url=http://www.viagemdeferias.com/salvador/bahia/mapa.php | título=Mapa da Bahia }}</ref> com [[Minas Gerais]] a sul, sudoeste e sudeste; com o [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] a sul; com [[Goiás]] a oeste e sudoeste; com [[Tocantins]] a oeste e noroeste; com o [[Piauí]] a norte e noroeste; com [[Pernambuco]] a norte; e com [[Alagoas]] e [[Sergipe]] a nordeste. A leste, é banhada pelo [[Oceano Atlântico]] e tem, com novecentos quilômetros, a [[Litoral do Brasil|mais extensa costa de todos os estados do Brasil]], com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de {{fmtn|564733.177|km²}},<ref name="IBGE_Área"/> sendo pouco maior que a [[França]]. Dentre os estados nordestinos, a Bahia representa a [[Lista de unidades federativas do Brasil por área|maior extensão territorial]], a [[Lista de estados do Brasil por população|maior população]], o maior [[Lista de unidades federativas do Brasil por PIB|produto interno bruto]] e o maior [[Lista de estados brasileiros por número de municípios|número de municípios]]. A capital estadual é [[Salvador]], [[Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes|terceiro município mais populoso do Brasil]]. Além dela, há outros municípios influentes na [[rede urbana]] baiana, como as [[capitais regionais]] [[Feira de Santana]], [[Vitória da Conquista]], [[Barreiras]], o bipolo [[Itabuna]]-[[Ilhéus]] e o bipolo [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]]-[[Petrolina]], da [[Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro|RIDE Polo Petrolina e Juazeiro]].<ref>{{citar web|url=http://www.ipardes.gov.br/pdf/revista_PR/100/diana.pdf|título=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Configuração da Rede Urbana do Brasil|data=Junho de 2001|publicado=ipardes.gov.br|acessodata=15 de maio de 2012}}</ref>


Um dos primeiros núcleos de [[ciclo do açúcar|riqueza açucareira]] do Brasil, a Bahia recebeu um imenso contingente e enorme influência de [[escravo africano|africanos escravizados]], trazidos pelos colonizadores europeus para comercialização, visando a suprir os [[engenho]]s e as [[ciclo do ouro|minas de ouro da colônia]].<ref name="bahia.historia">{{citar web|url=http://bahia.com.br/viverbahia/historia/|título=História|publicado=bahia.com.br|acessodata=14 de outubro de 2013|arquivodata=22 de outubro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131022084159/http://bahia.com.br/viverbahia/historia/}}</ref> Esses indivíduos escravizados procediam em especial do [[Golfo da Guiné]], das antigamente chamadas costas [[Costa dos Escravos|dos escravos]], [[Costa da Pimenta|da pimenta]], [[Costa do Marfim|do marfim]] e [[Costa do Ouro (região)|do ouro]], no [[África Ocidental|oeste africano]], com destaque para o [[Império de Oió]], fundado e habitado pelo povo [[Iorubás|iorubá]], e o antigo [[Reino de Daomé]]. Em contraposição, o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] viria a receber, posteriormente, escravos procedentes principalmente de [[Angola]] e [[Moçambique]].<ref name="historia colonial">{{citar web|url=http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=154&sid=28&tpl=printerview|título=História Colonial|ultimo=Santos|primeiro=Fabiano Villaça dos|acessodata=14 de outubro de 2013|arquivodata=9 de agosto de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140809221646/http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=154&sid=28&tpl=printerview}}</ref> Assim, a influência da [[cultura africana]] na Bahia permaneceu alta na [[música]], na [[culinária]], na [[religião]], no [[estilo de vida|modo de vida]] de sua população, não só ao redor de Salvador e [[Recôncavo baiano]], mas, principalmente, em toda a [[litoral da Bahia|costa baiana]]. Um dos [[símbolo]]s mais importantes do estado é a da negra com o tabuleiro de [[acarajé]], vestida de [[turbante]], [[colar]]es e [[brinco]]s dourados, [[pulseira]], [[saia]]s compridas e armadas, blusa de renda e adereços de [[pano da costa]], a típica [[baiana do acarajé|baiana]].
Um dos primeiros núcleos de [[ciclo do açúcar|riqueza açucareira]] do Brasil, a Bahia recebeu um imenso contingente e enorme influência de [[escravo africano|africanos escravizados]], trazidos pelos colonizadores europeus para comercialização, visando a suprir os [[engenho]]s e as [[ciclo do ouro|minas de ouro da colônia]].<ref name="bahia.historia">{{citar web|url=http://bahia.com.br/viverbahia/historia/|título=História|publicado=bahia.com.br|acessodata=14 de outubro de 2013|arquivodata=22 de outubro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131022084159/http://bahia.com.br/viverbahia/historia/}}</ref> Esses indivíduos escravizados procediam em especial do [[Golfo da Guiné]], das antigamente chamadas costas [[Costa dos Escravos|dos escravos]], [[Costa da Pimenta|da pimenta]], [[Costa do Marfim|do marfim]] e [[Costa do Ouro (região)|do ouro]], no [[África Ocidental|oeste africano]], com destaque para o [[Império de Oió]], fundado e habitado pelo povo [[Iorubás|iorubá]], e o antigo [[Reino de Daomé]]. Em contraposição, o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] viria a receber, posteriormente, escravos procedentes principalmente de [[Angola]] e [[Moçambique]].<ref name="historia colonial">{{citar web|url=http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=154&sid=28&tpl=printerview|título=História Colonial|ultimo=Santos|primeiro=Fabiano Villaça dos|acessodata=14 de outubro de 2013|arquivodata=9 de agosto de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140809221646/http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=154&sid=28&tpl=printerview}}</ref> Assim, a influência da [[cultura africana]] na Bahia permaneceu alta na [[música]], na [[culinária]], na [[religião]], no [[estilo de vida|modo de vida]] de sua população, não só ao redor de Salvador e [[Recôncavo baiano]], mas, principalmente, em toda a [[litoral da Bahia|costa baiana]]. Um dos [[símbolo]]s mais importantes do estado é a da negra com o tabuleiro de [[acarajé]], vestida de [[turbante]], [[colar]]es e [[brinco]]s dourados, [[pulseira]], [[saia]]s compridas e armadas, blusa de renda e adereços de [[pano da costa]], a típica [[baiana do acarajé|baiana]].
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=== Colonização portuguesa ===
=== Colonização portuguesa ===
{{Artigo principal|Descobrimento do Brasil|Colonização do Brasil}}
{{Artigo principal|Descobrimento do Brasil|Colonização do Brasil}}
[[Ficheiro:Pelourinho Salvador Bahia 2018-0601.jpg|miniaturadaimagem|[[Pelourinho (Salvador)|Pelourinho]], na [[Salvador (Bahia)|capital baiana]], exemplo da [[Arquitetura colonial do Brasil|arquitetura colonial implantada no Brasil]]]]
[[Ficheiro:Pelourinho Salvador Bahia 2018-0601.jpg|miniaturadaimagem|[[Pelourinho (Salvador)|Pelourinho]], na [[Salvador|capital baiana]], exemplo da [[Arquitetura colonial do Brasil|arquitetura colonial implantada no Brasil]]]]
Local de chegada dos primeiros [[Portugal|portugueses]] ao [[Brasil]] no ano de 1500, a região do que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada por portugueses em 1534. Até então, a região era habitada por [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] como os [[tupinambás]], os [[aimorés]] e os [[tupiniquins]].<ref>BUENO, E. ''Brasil: uma história''. Segunda edição revisada. São Paulo. Ática. 2003. p. 18.</ref> No território correspondente ao atual estado da Bahia, foram formadas cinco [[Capitanias Hereditárias|capitanias hereditárias]] entre 1534 e 1566, conservadas até a segunda metade do {{séc|XVIII}}. Foram elas: a [[Capitania da Bahia]], doada a [[Francisco Pereira Coutinho]] em 5 de março de 1534; a [[Capitania de Porto Seguro]], doada a [[Pero do Campo Tourinho]] em 27 de maio de 1534; a [[Capitania de Ilhéus]], doada a [[Jorge de Figueiredo Correia]] em 26 de julho de 1534; a Capitania das Ilhas de Itaparica e Tamarandiva, doada a dom [[António de Ataíde, 1.º Conde da Castanheira|António de Ataíde]] em 15 de março de 1598; e a Capitania do Paraguaçu ou do Recôncavo da Bahia, doada a Álvaro da Costa em 29 de março de 1566.<ref name="capitanias">{{citar web|url=http://bahia.com.br/viverbahia/historia/capitanias-hereditarias/|título=Capitanias hereditárias|publicado=Bahia.com.br|acessodata=24 de setembro de 2016|arquivodata=27 de setembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160927054059/http://bahia.com.br/viverbahia/historia/capitanias-hereditarias/}}</ref>
Local de chegada dos primeiros [[Portugal|portugueses]] ao [[Brasil]] no ano de 1500, a região do que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada por portugueses em 1534. Até então, a região era habitada por [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] como os [[tupinambás]], os [[aimorés]] e os [[tupiniquins]].<ref>BUENO, E. ''Brasil: uma história''. Segunda edição revisada. São Paulo. Ática. 2003. p. 18.</ref> No território correspondente ao atual estado da Bahia, foram formadas cinco [[Capitanias Hereditárias|capitanias hereditárias]] entre 1534 e 1566, conservadas até a segunda metade do {{séc|XVIII}}. Foram elas: a [[Capitania da Bahia]], doada a [[Francisco Pereira Coutinho]] em 5 de março de 1534; a [[Capitania de Porto Seguro]], doada a [[Pero do Campo Tourinho]] em 27 de maio de 1534; a [[Capitania de Ilhéus]], doada a [[Jorge de Figueiredo Correia]] em 26 de julho de 1534; a Capitania das Ilhas de Itaparica e Tamarandiva, doada a dom [[António de Ataíde, 1.º Conde da Castanheira|António de Ataíde]] em 15 de março de 1598; e a Capitania do Paraguaçu ou do Recôncavo da Bahia, doada a Álvaro da Costa em 29 de março de 1566.<ref name="capitanias">{{citar web|url=http://bahia.com.br/viverbahia/historia/capitanias-hereditarias/|título=Capitanias hereditárias|publicado=Bahia.com.br|acessodata=24 de setembro de 2016|arquivodata=27 de setembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160927054059/http://bahia.com.br/viverbahia/historia/capitanias-hereditarias/}}</ref>


[[Tomé de Sousa]], o primeiro [[Lista de governadores-gerais do Brasil|governador-geral]], fundou [[Salvador (Bahia)|Salvador]], que se tornou a primeira capital do país em 1549 devido à necessidade de se criar um centro político e administrativo capaz de congregar todas as capitanias. Foi, por muitos anos, a maior cidade das [[América]]s. Em 1572, o governo colonial dividiu o país em dois governos: um sediado em Salvador, e o outro no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. A situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser, novamente, apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763 pelo rei dom [[João V de Portugal|João V]] devido à [[Ciclo do ouro#O apogeu e as mudanças na colônia|descoberta do ouro e pedras preciosas]] em [[Minas Gerais]], de modo que a nova capital tivesse mais fácil acesso às regiões mineradoras.<ref>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-02-08/ha-250-anos-salvador-cedia-o-titulo-de-capital-para-o-rio-de-janeiro.html|autor=Cintia Esteves |titulo=Há 250 anos, Salvador cedia o título de capital para o Rio de Janeiro|publicado=iG|data=08/02/2013|acessodata=24 de setembro de 2016}}</ref> Desde então, o eixo [[Região geoeconômica Centro-Sul do Brasil|Sul-Sudeste]] se consolidou como o novo centro econômico-político-administrativo do Brasil.
[[Tomé de Sousa]], o primeiro [[Lista de governadores-gerais do Brasil|governador-geral]], fundou [[Salvador]], que se tornou a primeira capital do país em 1549 devido à necessidade de se criar um centro político e administrativo capaz de congregar todas as capitanias. Foi, por muitos anos, a maior cidade das [[América]]s. Em 1572, o governo colonial dividiu o país em dois governos: um sediado em Salvador, e o outro no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. A situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser, novamente, apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763 pelo rei dom [[João V de Portugal|João V]] devido à [[Ciclo do ouro#O apogeu e as mudanças na colônia|descoberta do ouro e pedras preciosas]] em [[Minas Gerais]], de modo que a nova capital tivesse mais fácil acesso às regiões mineradoras.<ref>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-02-08/ha-250-anos-salvador-cedia-o-titulo-de-capital-para-o-rio-de-janeiro.html|autor=Cintia Esteves |titulo=Há 250 anos, Salvador cedia o título de capital para o Rio de Janeiro|publicado=iG|data=08-02-2013|acessodata=24 de setembro de 2016}}</ref> Desde então, o eixo [[Região geoeconômica Centro-Sul do Brasil|Sul-Sudeste]] se consolidou como o novo centro econômico-político-administrativo do Brasil.


Em Salvador, concentrou-se uma grande população de [[Europa|europeus]], [[povos indígenas do Brasil|índios]], [[negros]] e [[mestiço]]s - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de [[engenho]]s instalados na vasta região do [[Recôncavo baiano|Recôncavo]].<ref>{{citar web|url=http://bahia.com.br/viverbahia/historia/povoamento/|titulo=Povoamento|publicado=Bahia.com.br|acessodata=24 de setembro de 2016|arquivodata=29 de julho de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160729095121/http://bahia.com.br/viverbahia/historia/povoamento/}}</ref><ref>{{citar web|url=http://dinheirorural.com.br/secao/estilo-no-campo/os-senhores-do-acucar|titulo=Os senhores do açúcar|autor=Alécia Pontes|publicado=Dinheiro Rural|acessodata=24 de setembro de 2016}}</ref>
Em Salvador, concentrou-se uma grande população de [[Europa|europeus]], [[povos indígenas do Brasil|índios]], [[negros]] e [[mestiço]]s - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de [[engenho]]s instalados na vasta região do [[Recôncavo baiano|Recôncavo]].<ref>{{citar web|url=http://bahia.com.br/viverbahia/historia/povoamento/|titulo=Povoamento|publicado=Bahia.com.br|acessodata=24 de setembro de 2016|arquivodata=29 de julho de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160729095121/http://bahia.com.br/viverbahia/historia/povoamento/}}</ref><ref>{{citar web|url=http://dinheirorural.com.br/secao/estilo-no-campo/os-senhores-do-acucar|titulo=Os senhores do açúcar|autor=Alécia Pontes|publicado=Dinheiro Rural|acessodata=24 de setembro de 2016}}</ref>
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{{Artigo principal|Invasões holandesas do Brasil#A invasão de Salvador (1624-1625){{!}}Invasões holandesas do Brasil § A invasão de Salvador (1624-1625)|Presença neerlandesa no Brasil#Os processos de conquista{{!}}Presença neerlandesa no Brasil § Processos de conquista}}
{{Artigo principal|Invasões holandesas do Brasil#A invasão de Salvador (1624-1625){{!}}Invasões holandesas do Brasil § A invasão de Salvador (1624-1625)|Presença neerlandesa no Brasil#Os processos de conquista{{!}}Presença neerlandesa no Brasil § Processos de conquista}}
[[Imagem:Planta da Restituição da BAHIA, por João Teixeira Albernaz.jpg|esquerda|miniatura|''Planta da restituição da Bahia'' (de 1631 por [[João Teixeira Albernaz, o Velho]]): em primeiro plano, a [[Armada Espanhola]]]]
[[Imagem:Planta da Restituição da BAHIA, por João Teixeira Albernaz.jpg|esquerda|miniatura|''Planta da restituição da Bahia'' (de 1631 por [[João Teixeira Albernaz, o Velho]]): em primeiro plano, a [[Armada Espanhola]]]]
No {{séc|XVII}}, a grande produção de [[Caesalpinia echinata|pau-brasil]] e de açúcar, mercadorias valorizadas na época, no [[Nordeste do Brasil]], fez essa região integrar-se ao [[comércio internacional]], atraindo também [[corsário]]s [[europeus]].<ref name="brasil holandês">{{citar web|url=http://www.brazilianembassy.nl/emb_12.htm|título=O Brasil holandês|acessodata=1 de janeiro de 2009}}</ref> Assim, Salvador, a sede colonial do [[Império Português]] na [[América Portuguesa]], foi visada e atacada por outras potências europeias da época, em especial [[Inglaterra]] e [[República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos|Países Baixos]], até que, em 1624, foi conquistada pela [[Companhia Holandesa das Índias Ocidentais|Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais]] (CIO).
No {{séc|XVII}}, a grande produção de [[Caesalpinia echinata|pau-brasil]] e de açúcar, mercadorias valorizadas na época, no [[Nordeste do Brasil]], fez essa região se integrar ao [[comércio internacional]], atraindo também [[corsário]]s [[europeus]].<ref name="brasil holandês">{{citar web|url=http://www.brazilianembassy.nl/emb_12.htm|título=O Brasil holandês|acessodata=1 de janeiro de 2009}}</ref> Assim, Salvador, a sede colonial do [[Império Português]] na [[América Portuguesa]], foi visada e atacada por outras potências europeias da época, em especial [[Inglaterra]] e [[República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos|Países Baixos]], até que, em 1624, foi conquistada pela [[Companhia Holandesa das Índias Ocidentais|Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais]] (CIO).


Os [[neerlandeses]], liderados por Jacob Willekems e Johan van Dorf<ref name="encarta inv.neer">{{citar web|url=http://es.encarta.msn.com/text_201503928__1/Incursiones_holandesas_en_Brasil.html|título=Incursiones holandesas en Brasil|língua=es|acessodata=1 de janeiro de 2009|datali=julho de 2021}}</ref> e com a participação de [[Piet Hein]],<ref name="brasil holandês" /> chegaram à capital baiana com inúmeras embarcações e mais de 3 600 soldados, enquanto, no outro lado, sem receber reforços, havia apenas oitenta militares que debandaram com a maioria da população na iminência do ataque. Os neerlandeses chegaram à praça deserta, exceto pelo governador, que segurava a espada em riste prometendo defender a cidade até a morte. Foi detido.
Os [[neerlandeses]], liderados por Jacob Willekems e Johan van Dorf<ref name="encarta inv.neer">{{citar web|url=http://es.encarta.msn.com/text_201503928__1/Incursiones_holandesas_en_Brasil.html|título=Incursiones holandesas en Brasil|língua=es|acessodata=1 de janeiro de 2009|datali=julho de 2021}}</ref> e com a participação de [[Piet Hein]],<ref name="brasil holandês" /> chegaram à capital baiana com inúmeras embarcações e mais de 3 600 soldados, enquanto, no outro lado, sem receber reforços, havia apenas oitenta militares que debandaram com a maioria da população na iminência do ataque. Os neerlandeses chegaram à praça deserta, exceto pelo governador, que segurava a espada em riste prometendo defender a cidade até a morte. Foi detido.


[[Salvador (Bahia)|Salvador]] chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625),<ref name="brasil holandês" /> mas foi retomada por tropas [[Pernambuco|pernambucanas]] na chamada [[Jornada dos Vassalos]], com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por [[Fadrique de Toledo Osório]], mas maioritariamente portuguesa, cujo general era [[Manuel de Meneses (cronista-mor)|Dom Manuel de Meneses]], capitão-mor da [[Armada da Costa]] de Portugal. No [[Recôncavo da Bahia|Recôncavo]], organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, [[Arquidiocese de São Salvador da Bahia#Bispos e Arcebispos|bispo da Bahia]].<ref name="encarta inv.neer" />
[[Salvador]] chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625),<ref name="brasil holandês" /> mas foi retomada por tropas [[Pernambuco|pernambucanas]] na chamada [[Jornada dos Vassalos]], com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por [[Fadrique de Toledo Osório]], mas maioritariamente portuguesa, cujo general era [[Manuel de Meneses (cronista-mor)|Dom Manuel de Meneses]], capitão-mor da [[Armada da Costa]] de Portugal. No [[Recôncavo da Bahia|Recôncavo]], organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, [[Arquidiocese de São Salvador da Bahia#Bispos e Arcebispos|bispo da Bahia]].<ref name="encarta inv.neer" />


Nova invasão ocorreu em 1638, período em que [[João Maurício de Nassau]] dominava boa parte do [[Nordeste brasileiro|Nordeste]], mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With, junto a outros que tentaram tomar Salvador, novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.<ref name="brasil holandês" /><ref name="encarta inv.neer" />
Nova invasão ocorreu em 1638, período em que [[João Maurício de Nassau]] dominava boa parte do [[Nordeste brasileiro|Nordeste]], mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With, junto a outros que tentaram tomar Salvador, novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.<ref name="brasil holandês" /><ref name="encarta inv.neer" />
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Com a independência do Brasil, os baianos exigiram maior autonomia e destaque. Como a resposta foi negativa, organizaram levantes armados que foram sufocados pelo governo central. Foi o caso da [[Federação do Guanais]], levante de 1832.{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}
Com a independência do Brasil, os baianos exigiram maior autonomia e destaque. Como a resposta foi negativa, organizaram levantes armados que foram sufocados pelo governo central. Foi o caso da [[Federação do Guanais]], levante de 1832.{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}


Em 1834, a Bahia foi palco da [[Revolta dos Malês]] (como eram conhecidos os escravos africanos [[islã|islamizados]]), tida como a maior revolta escrava da história do Brasil. Com a [[República]], ocorreram outros incidentes políticos importantes, como a [[Guerra de Canudos]] e o bombardeio de [[Salvador (Bahia)|Salvador]], em 1912. A Bahia contribuiu ativamente para a [[História do Brasil|história brasileira]] e muitos expoentes baianos constituem nomes de proa na [[política]], [[cultura]] e [[ciência]] do país.{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}
Em 1834, a Bahia foi palco da [[Revolta dos Malês]] (como eram conhecidos os escravos africanos [[islã|islamizados]]), tida como a maior revolta escrava da história do Brasil. Com a [[República]], ocorreram outros incidentes políticos importantes, como a [[Guerra de Canudos]] e o bombardeio de [[Salvador]], em 1912. A Bahia contribuiu ativamente para a [[História do Brasil|história brasileira]] e muitos expoentes baianos constituem nomes de proa na [[política]], [[cultura]] e [[ciência]] do país.{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}
<!-- história do estado nos séculos XX e XXI --->
<!-- história do estado nos séculos XX e XXI --->


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Em termos de extensão territorial, a Bahia é o [[Lista de estados do Brasil por área|quinto estado]] e possui 36,334% da área total da [[Região Nordeste do Brasil]] e 6,632% do território nacional. Da área de 564.733,177 quilômetros quadrados, cerca de 70 por cento situam-se na região do [[semiárido]].<ref name="Bahia em Números">[[Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia]]. [http://www.sei.ba.gov.br/images/publicacoes/download/bahia_numeros/bn2002.zip Bahia em Números]. Volume 4. Edição bilíngüe: português e inglês. Salvador: 2002. ISSN 1516-1730</ref> O estado encontra-se com 57,19% de seu território dentro do [[polígono das secas]], segundo dados da [[Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação]] (FAO).<ref>{{citar web | url=http://www.fao.org/docrep/008/ad772s/AD772S05.htm | título=Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO}}</ref> O seu litoral é o maior entre os estados brasileiros, com 1 183 quilômetros.<ref name="Bahia em Números" />
Em termos de extensão territorial, a Bahia é o [[Lista de estados do Brasil por área|quinto estado]] e possui 36,334% da área total da [[Região Nordeste do Brasil]] e 6,632% do território nacional. Da área de 564.733,177 quilômetros quadrados, cerca de 70 por cento situam-se na região do [[semiárido]].<ref name="Bahia em Números">[[Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia]]. [http://www.sei.ba.gov.br/images/publicacoes/download/bahia_numeros/bn2002.zip Bahia em Números]. Volume 4. Edição bilíngüe: português e inglês. Salvador: 2002. ISSN 1516-1730</ref> O estado encontra-se com 57,19% de seu território dentro do [[polígono das secas]], segundo dados da [[Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação]] (FAO).<ref>{{citar web | url=http://www.fao.org/docrep/008/ad772s/AD772S05.htm | título=Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO}}</ref> O seu litoral é o maior entre os estados brasileiros, com 1 183 quilômetros.<ref name="Bahia em Números" />


Ao norte, o limite é o [[Rio São Francisco]], no município de [[Curaçá]], divisa com [[Pernambuco]]. Sendo a [[latitude]] de 8 graus 32 minutos e 00 segundo e a longitude de 39 graus 22 minutos e 49 segundos. Ao sul, o limite extremo é a [[Praia do Riacho Doce|barra do Riacho Doce]], no município de [[Mucuri]], na divisa com o [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]]. Sendo a latitude de 18 graus 20 minutos e 07 segundos e a [[longitude]] de 39 graus 39 minutos e 48 segundos. No leste, o ponto extremo é a barra do [[Rio Real (Brasil)|Rio Real]], no município de [[Jandaíra (Bahia)|Jandaíra]], na divisa com o [[Oceano Atlântico]]. Sendo a latitude de 11 graus 27 minutos e 07 segundos e a longitude de 37 graus 20 minutos e 37 segundos. O ponto extremo do oeste é o divisor de águas, no município de [[Formosa do Rio Preto]], divisa com o [[Tocantins]]. Sendo a latitude de 11 graus 17 minutos e 21 segundos e a longitude de 46 graus 36 minutos e 59 segundos. O centro geográfico do estado fica na cidade de [[Seabra]], na Praça Luiz Acosta, defronte ao prédio dos Correios, nas coordenadas 12 graus e {{fmtn|25.098}} minutos na latitude sul e 41 graus e {{fmtn|48.105}} na longitude oeste (informação Google Earth).{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}
Ao norte, o limite é o [[Rio São Francisco]], no município de [[Curaçá]], divisa com [[Pernambuco]], sendo a [[latitude]] de 8 graus 32 minutos e 00 segundo e a longitude de 39 graus 22 minutos e 49 segundos. Ao sul, o limite extremo é a [[Praia do Riacho Doce|barra do Riacho Doce]], no município de [[Mucuri]], na divisa com o [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], sendo a latitude de 18 graus 20 minutos e 07 segundos e a [[longitude]] de 39 graus 39 minutos e 48 segundos. No leste, o ponto extremo é a barra do [[Rio Real (Brasil)|Rio Real]], no município de [[Jandaíra (Bahia)|Jandaíra]], na divisa com o [[Oceano Atlântico]], sendo a latitude de 11 graus 27 minutos e 07 segundos e a longitude de 37 graus 20 minutos e 37 segundos. O ponto extremo do oeste é o divisor de águas, no município de [[Formosa do Rio Preto]], divisa com o [[Tocantins]], sendo a latitude de 11 graus 17 minutos e 21 segundos e a longitude de 46 graus 36 minutos e 59 segundos. O centro geográfico do estado fica na cidade de [[Seabra]], na Praça Luiz Acosta, defronte ao prédio dos Correios, nas coordenadas 12 graus e {{fmtn|25.098}} minutos na latitude sul e 41 graus e {{fmtn|48.105}} na longitude oeste (informação Google Earth).{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}


=== Hidrografia ===
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O [[Igreja Católica|catolicismo]] é a [[religião]] dominante no estado. Em Salvador, foi erguida a primeira igreja católica em solo brasileiro, graças a [[Catarina Paraguaçu]], onde hoje é o bairro da [[Graça (Salvador)|Graça]]. A capital baiana possui centenas de templos católicos, sendo, a cidade, a sede do governo católico no país, morada do [[Arquidiocese de São Salvador da Bahia|Arcebispo Primaz]]. A [[orago|padroeira]] do estado é [[Nossa Senhora da Conceição da Praia]], cujo templo é alvo de culto. Apesar disso, o mais famoso culto no estado é o culto ao [[Senhor do Bonfim]], que é considerado popularmente como padroeiro.<ref>{{Citar web|url=http://www.secult.220i.com.br/noticias/na-midia/impresso/bonfim-e-a-festa-rica-em-simbolos|título=SECULT - Secretaria de Cultura da Bahia(INATIVO) — Bonfim é a festa rica em símbolos|publicado=secult.220i.com.br|acessodata=15 de maio de 2012|arquivodata=27 de outubro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121027155915/http://www.secult.220i.com.br/noticias/na-midia/impresso/bonfim-e-a-festa-rica-em-simbolos}}</ref> Possui, ainda, o centro de [[peregrinação]] de [[Bom Jesus da Lapa]], alvo de [[romaria]]s anuais, além das igrejas seculares do Recôncavo, com suas [[novena]]s. Possui a [[Arquidiocese de Vitória da Conquista]], [[Arquidiocese de Feira de Santana]], entre outras [[arquidiocese]]s. Ressaltam, dentro do catolicismo baiano, as figuras das [[freira]]s [[Joana Angélica]], [[Irmã Dulce]] e [[Lindalva Justo de Oliveira|Irmã Lindalva]].
O [[Igreja Católica|catolicismo]] é a [[religião]] dominante no estado. Em Salvador, foi erguida a primeira igreja católica em solo brasileiro, graças a [[Catarina Paraguaçu]], onde hoje é o bairro da [[Graça (Salvador)|Graça]]. A capital baiana possui centenas de templos católicos, sendo, a cidade, a sede do governo católico no país, morada do [[Arquidiocese de São Salvador da Bahia|Arcebispo Primaz]]. A [[orago|padroeira]] do estado é [[Nossa Senhora da Conceição da Praia]], cujo templo é alvo de culto. Apesar disso, o mais famoso culto no estado é o culto ao [[Senhor do Bonfim]], que é considerado popularmente como padroeiro.<ref>{{Citar web|url=http://www.secult.220i.com.br/noticias/na-midia/impresso/bonfim-e-a-festa-rica-em-simbolos|título=SECULT - Secretaria de Cultura da Bahia(INATIVO) — Bonfim é a festa rica em símbolos|publicado=secult.220i.com.br|acessodata=15 de maio de 2012|arquivodata=27 de outubro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121027155915/http://www.secult.220i.com.br/noticias/na-midia/impresso/bonfim-e-a-festa-rica-em-simbolos}}</ref> Possui, ainda, o centro de [[peregrinação]] de [[Bom Jesus da Lapa]], alvo de [[romaria]]s anuais, além das igrejas seculares do Recôncavo, com suas [[novena]]s. Possui a [[Arquidiocese de São Salvador da Bahia]],<ref>{{citar web|url=http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/27675.php?index=27675&po_date=15.06.2011&lang=it|título= Il Santo Padre ha nominato Arcivescovo Metropolita di Brasília (Brasile) S.E. Mons. Sérgio da Rocha, finora Arcivescovo di Teresina|acessodata= 18-10-2011|data= 15-6-2011|publicado= Bollettino della Sala Stampa della Santa Sede|língua=italiano}}</ref><ref>{{citar web|url=http://cnbb.org.br/site/imprensa/alteracao-no-episcopado/6857-papa-nomeia-bispos-para-brasilia-e-coari|titulo=Papa nomeia bispos para Brasília e Coari|acessodata=15-6-2011|publicado=[[Conferência Nacional dos Bispos do Brasil|CNBB]]|data=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110618124101/http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/alteracao-no-episcopado/6857-papa-nomeia-bispos-para-brasilia-e-coari|arquivodata=2011-06-18|urlmorta=yes
}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.arquidiocesedebrasilia.org.br/arcebispo/biografia.htm|título= Dom Sergio da Rocha é o novo arcebispo eleito de Brasília|acessodata= 18-10-2011|data= |publicado= Arquidiocese de Brasília}}</ref> a [[Arquidiocese de Vitória da Conquista]], [[Arquidiocese de Feira de Santana]].<ref>[http://www.arquidiocese-fsa.org.br/paroquias.htm Relação das 37 paróquias existentes na Arquidiocese de Feira de Santana]</ref> Dentro do catolicismo baiano, as figuras das [[freira]]s [[Joana Angélica]],<ref name=":3">{{Citar web|url=http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/guerra-bahia-436238.shtml|titulo=A guerra da Bahia - Guia do Estudante|acessodata=2017-11-16|obra=origin.guiadoestudante.abril.com.br|ultimo=Cordeiro|primeiro=Tiago}}</ref> [[Irmã Dulce]] .<ref>{{Citar periódico |url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50034211 |titulo=Irmã Dulce: de 'anjo bom da Bahia' a santa no Vaticano |acessodata=2021-05-30 |jornal=BBC News Brasil |lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.diocesesa.org.br/2019/06/santa-dulce-o-anjo-bom-da-bahia/ |titulo=Santa Dulce, o anjo bom da Bahia – Diocese de Santo André |acessodata=2021-05-30 |lingua=pt-BR}}</ref> e [[Lindalva Justo de Oliveira|Irmã Lindalva]].<ref>http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/reliquias-de-beata-sao-levadas-para-nova-capela-1581955</ref>


O [[sincretismo]] com as [[Religiões afro-brasileiras|religiões de origem africana]], que na Bahia mais que em qualquer outra parte do país se mantiveram vivas, veio a misturar o [[candomblé]] com o catolicismo (como nos casos da [[Irmandade da Boa Morte]] e da [[Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos|Irmandade dos Homens Pretos]]) e outras variantes [[cristianismo|cristãs]]. Surgiram, então, religiões mistas, como a [[cabula]] e a [[umbanda]]. Sobressaem, neste campo, a figura cultuada de [[Mãe Menininha do Gantois]], e [[Terreiro de candomblé|terreiros]] como o [[Ilê Axé Opô Afonjá]], além de toda uma cultura que permeia as crenças do povo baiano.
O [[sincretismo]] com as [[Religiões afro-brasileiras|religiões de origem africana]], que na Bahia mais que em qualquer outra parte do país se mantiveram vivas, veio a misturar o [[candomblé]] com o catolicismo (como nos casos da [[Irmandade da Boa Morte]] e da [[Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos|Irmandade dos Homens Pretos]]) e outras variantes [[cristianismo|cristãs]]. Surgiram, então, religiões mistas, como a [[cabula]] e a [[umbanda]]. Sobressaem, neste campo, a figura cultuada de [[Mãe Menininha do Gantois]], e [[Terreiro de candomblé|terreiros]] como o [[Ilê Axé Opô Afonjá]], além de toda uma cultura que permeia as crenças do povo baiano.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rs/a/BQZmgvKQLQNp9Z6vYCxbHcD/?lang=pt |titulo=Relações e narrativas: o enredo no candomblé da Bahia |acessodata=2021-07-09 |jornal=Religião & Sociedade |ultimo=Flaksman |primeiro=Clara |paginas=13–33 |lingua=pt |doi=10.1590/0100-85872016v36n1cap01 |issn=0100-8587}}</ref>


Desde o início do {{séc|XX}}, a Bahia é palco de [[missão|missões]] evangélicas [[protestantismo|protestantes]], que redundaram na capital na fundação do Colégio Dois de Julho e na presença de [[missionário]]s como [[Henry John McCall]]. Hoje, todo o estado testemunha o crescimento das múltiplas denominações cristãs.
Desde o início do {{séc|XX}}, a Bahia é palco de [[missão|missões]] evangélicas [[protestantismo|protestantes]], que redundaram na capital na fundação do Colégio Dois de Julho {{Carece de fontes|data=agosto de 2022}} e na presença de [[missionário]]s como [[Henry John McCall]] (especificamente em [[Cachoeira (Bahia)|Cachoeira]]).<ref name=''books''> Ferreira, Júlio A. ''História da Igreja Presbiteriana do Brasil''. 2 vols. 2ª ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992.</ref>


=== Municípios mais populosos ===
=== Municípios mais populosos ===
{{Anexo|Lista de municípios da Bahia por população}}
{{Anexo|Lista de municípios da Bahia por população}}
O município mais populoso da Bahia é [[Salvador (Bahia)|Salvador]] (capital do estado, [[Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes|com quase três milhões de habitantes]]), que também é o terceiro mais populoso do Brasil, sendo seguida por [[Feira de Santana]], [[Vitória da Conquista]], [[Camaçari]], [[Itabuna]], [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]], [[Lauro de Freitas]], [[Ilhéus]], [[Jequié]], [[Teixeira de Freitas (Bahia)|Teixeira de Freitas]], [[Barreiras]] e [[Alagoinhas]]. A [[Região Metropolitana de Salvador|região metropolitana]] da capital conta com cerca de quatro milhões habitantes, sendo [[Lista de regiões metropolitanas do Brasil por população|a mais populosa da região Nordeste e a sexta mais populosa do Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&idnoticia=2704&busca=1&t=ibge-divulga-estimativas-populacionais-municipios-2014|título=IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2014|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |data=28 de agosto de 2014 |acessodata=1 de setembro de 2014}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.pimenta.blog.br/2014/08/28/ibge-populacao-de-ilheus-diminui-itabuna-avanca/|título=IBGE: POPULAÇÃO DE ILHÉUS DIMINUI; ITABUNA AVANÇA|publicado=Pimenta.blog.br|data=28 de agosto de 2014|acessodata=1 de setembro de 2014}}</ref>
O município mais populoso da Bahia é [[Salvador]] (capital do estado, [[Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes|com quase três milhões de habitantes]]), que também é o terceiro mais populoso do Brasil, sendo seguida por [[Feira de Santana]], [[Vitória da Conquista]], [[Camaçari]], [[Itabuna]], [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]], [[Lauro de Freitas]], [[Ilhéus]], [[Jequié]], [[Teixeira de Freitas (Bahia)|Teixeira de Freitas]], [[Barreiras]] e [[Alagoinhas]]. A [[Região Metropolitana de Salvador|região metropolitana]] da capital conta com cerca de quatro milhões habitantes, sendo [[Lista de regiões metropolitanas do Brasil por população|a mais populosa da região Nordeste e a sexta mais populosa do Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&idnoticia=2704&busca=1&t=ibge-divulga-estimativas-populacionais-municipios-2014|título=IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2014|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |data=28 de agosto de 2014 |acessodata=1 de setembro de 2014}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.pimenta.blog.br/2014/08/28/ibge-populacao-de-ilheus-diminui-itabuna-avanca/|título=IBGE: POPULAÇÃO DE ILHÉUS DIMINUI; ITABUNA AVANÇA|publicado=Pimenta.blog.br|data=28 de agosto de 2014|acessodata=1 de setembro de 2014}}</ref>


Segundo o estudo do [[IBGE]] ''Regiões de influência das cidades 2007'' (REGIC 2007), na [[hierarquia urbana do Brasil]], 54 municípios baianos estão em algum nível hierárquico definido, ou seja, não são um centro local, atribuição aos que não exercem influência. O município a ocupar o mais alto nível hierárquico é [[Salvador (Bahia)|Salvador]], como metrópole regional. Em seguida, vêm as capitais regionais B [[Feira de Santana]], [[Ilhéus]], [[Itabuna]], [[Vitória da Conquista]]; e [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]] e [[Barreiras]] como capitais regionais C, não havendo capitais regionais A no território baiano.<ref name="regic 2007">[ftp://geoftp.ibge.gov.br/Regic/regic.zip Regiões de Influência das Cidades 2007]{{ligação inativa|data=julho de 2021 }}</ref>
Segundo o estudo do [[IBGE]] ''Regiões de influência das cidades 2007'' (REGIC 2007), na [[hierarquia urbana do Brasil]], 54 municípios baianos estão em algum nível hierárquico definido, ou seja, não são um centro local, atribuição aos que não exercem influência. O município a ocupar o mais alto nível hierárquico é [[Salvador]], como metrópole regional. Em seguida, vêm as capitais regionais B [[Feira de Santana]], [[Ilhéus]], [[Itabuna]], [[Vitória da Conquista]]; e [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]] e [[Barreiras]] como capitais regionais C, não havendo capitais regionais A no território baiano.<ref name="regic 2007">[ftp://geoftp.ibge.gov.br/Regic/regic.zip Regiões de Influência das Cidades 2007]{{ligação inativa|data=julho de 2021 }}</ref>
{{Municípios mais populosos da Bahia}}
{{Municípios mais populosos da Bahia}}


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{{Artigo principal|Política da Bahia}}
{{Artigo principal|Política da Bahia}}


Integrante da [[federalismo no Brasil|federação brasileira]], é uma [[Unidades federativas do Brasil|unidade federativa]] autônoma, sob os limites da [[Constituição brasileira de 1988|constituição federal]], com os três poderes próprios (executivo, judiciário e legislativo), além do [[Ministério Público do Estado da Bahia]] (MPBA), [[Eleições na Bahia|eleições diretas periódicas para cargos do executivo e legislativo]], [[Símbolos oficiais da Bahia|símbolos oficiais]] e [[Desfile do Dois de Julho|data magna]] estabelecidas na [[:s:Constituição de 1989 do Estado da Bahia|Constituição estadual de 1989]].<ref name="constituição estadual">{{citar web|título=Constituição de 1989 do Estado da Bahia|url=http://www.al.ba.gov.br/arquivos/constituicao2007.pdf|acessodata=31 de Agosto de 2014|data=1989|arquivodata=20 de agosto de 2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070820235900/http://www.al.ba.gov.br/arquivos/constituicao2007.pdf}}</ref> A capital estadual é o município de [[Salvador (Bahia)|Salvador]],<ref name="constituição estadual" /> e [[Cachoeira (Bahia)|Cachoeira]] é a segunda capital do estado, de acordo com a Lei Estadual 10.695 de 2007, que estabeleceu que todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, em reconhecimento histórico pelas lutas na [[Independência da Bahia]].
Integrante da [[federalismo no Brasil|federação brasileira]], é uma [[Unidades federativas do Brasil|unidade federativa]] autônoma, sob os limites da [[Constituição brasileira de 1988|constituição federal]], com os três poderes próprios (executivo, judiciário e legislativo), além do [[Ministério Público do Estado da Bahia]] (MPBA), [[Eleições na Bahia|eleições diretas periódicas para cargos do executivo e legislativo]], [[Símbolos oficiais da Bahia|símbolos oficiais]] e [[Desfile do Dois de Julho|data magna]] estabelecidas na [[:s:Constituição de 1989 do Estado da Bahia|Constituição estadual de 1989]].<ref name="constituição estadual">{{citar web|título=Constituição de 1989 do Estado da Bahia|url=http://www.al.ba.gov.br/arquivos/constituicao2007.pdf|acessodata=31 de Agosto de 2014|data=1989|arquivodata=20 de agosto de 2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070820235900/http://www.al.ba.gov.br/arquivos/constituicao2007.pdf}}</ref> A capital estadual é o município de [[Salvador]],<ref name="constituição estadual" /> e [[Cachoeira (Bahia)|Cachoeira]] é a segunda capital do estado, de acordo com a Lei Estadual 10.695 de 2007, que estabeleceu que todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, em reconhecimento histórico pelas lutas na [[Independência da Bahia]].


A história da [[política]] no estado [[brasil]]eiro da Bahia confunde-se, muitas vezes, com a política do país - e boa parte dela equivale à mesma, uma vez que [[Salvador (Bahia)|Salvador]], por muitos anos, foi a capital da [[Brasil Colônia|Colônia]]. Contando sempre com expoentes no cenário [[Política do Brasil|político nacional]], a Bahia é um dos mais representativos [[Estados do Brasil|estados da federação]]. Durante o [[Brasil Império|período imperial]], contou com diversos primeiros-ministros; na [[Brasil República|fase republicana]], estiveram à frente de vários movimentos nacionais baianos como Rui Barbosa, [[Cezar Zama]], [[Aristides Spínola]] e outros.
A história da [[política]] no estado [[brasil]]eiro da Bahia confunde-se, muitas vezes, com a política do país - e boa parte dela equivale à mesma, uma vez que [[Salvador]], por muitos anos, foi a capital da [[Brasil Colônia|Colônia]]. Contando sempre com expoentes no cenário [[Política do Brasil|político nacional]], a Bahia é um dos mais representativos [[Estados do Brasil|estados da federação]]. Durante o [[Brasil Império|período imperial]], contou com diversos primeiros-ministros; na [[Brasil República|fase republicana]], estiveram à frente de vários movimentos nacionais baianos como Rui Barbosa, [[Cezar Zama]], [[Aristides Spínola]] e outros.


Na [[República Velha]], dominou o cenário estadual [[José Joaquim Seabra]]; durante a [[Era Vargas]] surgiu a figura de [[Juracy Magalhães]] e em contraposição, com a redemocratização do pós-guerra, o socialista [[Octávio Mangabeira]]. Durante o [[Ditadura militar de 1964|regime militar]], surgiu a figura de [[Antônio Carlos Magalhães]], que dominou o cenário político estadual por três décadas, com breve derrota para [[Waldir Pires]], na década de 1980, ocupando o cargo de senador, quando de sua morte. Tal fenômeno político ganhou a denominação de "[[Carlismo (Brasil)|Carlismo]]".{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}
Na [[República Velha]], dominou o cenário estadual [[José Joaquim Seabra]]; durante a [[Era Vargas]] surgiu a figura de [[Juracy Magalhães]] e em contraposição, com a redemocratização do pós-guerra, o socialista [[Octávio Mangabeira]]. Durante o [[Ditadura militar de 1964|regime militar]], surgiu a figura de [[Antônio Carlos Magalhães]], que dominou o cenário político estadual por três décadas, com breve derrota para [[Waldir Pires]], na década de 1980, ocupando o cargo de senador, quando de sua morte. Tal fenômeno político ganhou a denominação de "[[Carlismo (Brasil)|Carlismo]]".{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=setembro de 2014}}
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{{mais informações|Lista de governadores da Bahia|Lista de deputados estaduais da Bahia}}
{{mais informações|Lista de governadores da Bahia|Lista de deputados estaduais da Bahia}}


O [[Poder Executivo]] baiano é exercido pelo [[governador]] do [[Estado (subdivisão)|estado]], que é eleito em [[sufrágio universal]] e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato. A atual sede é o ''[[Palácio de Ondina]]'', situado no bairro de [[Ondina (Salvador)|Ondina]], desde 1967.<ref name="memoriasdabahia">{{citar web|url=http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2013/02/18/o-palacio-de-ondina-a-residencia-dos-governadores-da-bahia/|título=O Palácio de Ondina. A residência dos governadores da Bahia.|obra=Memórias da Bahia|publicado=iBahia.com|acessodata=15 de outubro de 2013}}</ref> Antigamente, a sede do governo baiano era o ''[[Palácio Rio Branco (Salvador)|Palácio Rio Branco]]'', localizado na [[Praça Tomé de Sousa|Praça Municipal]], e foi construída em 1549 (ano da fundação da cidade de Salvador, em 1549) tornando-se sede do governo e residência oficial do primeiro governador-geral do Brasil, [[Tomé de Sousa]].<ref>{{citar web|url=http://www.fpc.ba.gov.br/palacio-rio-branco-memorial-dos-governadores-2/|título=Palácio Rio Branco – Memorial dos Governadores|publicado=Fundação Pedro Calmon (fpc.ba.gov.br)|acessodata=15 de outubro de 2013|arquivodata=29 de abril de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140429105247/http://www.fpc.ba.gov.br/palacio-rio-branco-memorial-dos-governadores-2/}}</ref> Em janeiro de 1908, foi transformada em residência oficial dos governadores do estado.<ref>{{citar web|url=http://www.cidteixeira.com.br/site/foto.php?sub=229|título=Palácio Rio Branco|ultimo=Teixeira|primeiro=Cid|data=2010|acessodata=15 de outubro de 2013|arquivodata=29 de abril de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140429144423/http://www.cidteixeira.com.br/site/foto.php?sub=229}}</ref> Depois do Palácio Rio Branco, a sede do governo baiano foi o ''[[Palácio da Aclamação]]'', localizado no bairro do [[Campo Grande (Salvador)|Campo Grande]], até ser estabelecida a atual sede.
O [[Poder Executivo]] baiano é exercido pelo [[governador]] do [[Estado (subdivisão)|estado]], que é eleito em [[sufrágio universal]] e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato. A atual sede é o ''[[Palácio de Ondina]]'', situado no bairro de [[Ondina (Salvador)|Ondina]], desde 1967.<ref name="memoriasdabahia">{{citar web|url=http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2013/02/18/o-palacio-de-ondina-a-residencia-dos-governadores-da-bahia/|título=O Palácio de Ondina. A residência dos governadores da Bahia.|obra=Memórias da Bahia|publicado=iBahia.com|acessodata=15 de outubro de 2013}}</ref> Antigamente, a sede do governo baiano era o ''[[Palácio Rio Branco (Salvador)|Palácio Rio Branco]]'', localizado na [[Praça Tomé de Sousa|Praça Municipal]], e foi construída em 1549 (ano da fundação da cidade de Salvador, em 1549), tornando-se sede do governo e residência oficial do primeiro governador-geral do Brasil, [[Tomé de Sousa]].<ref>{{citar web|url=http://www.fpc.ba.gov.br/palacio-rio-branco-memorial-dos-governadores-2/|título=Palácio Rio Branco – Memorial dos Governadores|publicado=Fundação Pedro Calmon (fpc.ba.gov.br)|acessodata=15 de outubro de 2013|arquivodata=29 de abril de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140429105247/http://www.fpc.ba.gov.br/palacio-rio-branco-memorial-dos-governadores-2/}}</ref> Em janeiro de 1908, foi transformada em residência oficial dos governadores do estado.<ref>{{citar web|url=http://www.cidteixeira.com.br/site/foto.php?sub=229|título=Palácio Rio Branco|ultimo=Teixeira|primeiro=Cid|data=2010|acessodata=15 de outubro de 2013|arquivodata=29 de abril de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140429144423/http://www.cidteixeira.com.br/site/foto.php?sub=229}}</ref> Depois do Palácio Rio Branco, a sede do governo baiano foi o ''[[Palácio da Aclamação]]'', localizado no bairro do [[Campo Grande (Salvador)|Campo Grande]], até ser estabelecida a atual sede.


O [[Poder Legislativo]] da Bahia é [[unicameral]], exercido pela [[Assembleia Legislativa da Bahia]], localizado no ''Palácio Luís Eduardo Magalhães''. É constituída pelos representantes do povo ([[Deputado estadual|deputados estaduais]]) eleitos em votação direta para o mandato de quatro anos. Ela possui 63 [[lista de deputados estaduais da Bahia|deputados estaduais]]. No [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], a representação baiana é de 3 [[senado]]res e 39 [[Deputado federal|deputados federais]]. Cabe, à Assembleia Legislativa, com a sanção (aprovação) do [[Lista de governadores da Bahia|governador do estado]], dispor sobre todas as matérias de competência do estado.<ref>{{Citar web|url=http://www.jornalgrandebahia.com.br/2016/09/historia-da-assembleia-legislativa-do-estado-da-bahia/|titulo=História da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia {{!}} {{!}} Jornal Grande Bahia – JGB|acessodata=2016-10-19|obra=Jornal Grande Bahia – JGB}}</ref>
O [[Poder Legislativo]] da Bahia é [[unicameral]], exercido pela [[Assembleia Legislativa da Bahia]], localizado no ''Palácio Luís Eduardo Magalhães''. É constituída pelos representantes do povo ([[Deputado estadual|deputados estaduais]]) eleitos em votação direta para o mandato de quatro anos. Ela possui 63 [[lista de deputados estaduais da Bahia|deputados estaduais]]. No [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], a representação baiana é de 3 [[senado]]res e 39 [[Deputado federal|deputados federais]]. Cabe, à Assembleia Legislativa, com a sanção (aprovação) do [[Lista de governadores da Bahia|governador do estado]], dispor sobre todas as matérias de competência do estado.<ref>{{Citar web|url=http://www.jornalgrandebahia.com.br/2016/09/historia-da-assembleia-legislativa-do-estado-da-bahia/|titulo=História da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia {{!}} {{!}} Jornal Grande Bahia – JGB|acessodata=2016-10-19|obra=Jornal Grande Bahia – JGB}}</ref>
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=== Eleições e partidos ===
=== Eleições e partidos ===
{{Artigo principal|Eleições na Bahia}}
{{Artigo principal|Eleições na Bahia}}
O sistema eleitoral na Bahia repete o [[sistema eleitoral do Brasil|nacional]]. Os mandatos eletivos duram quatro anos, e as eleições estaduais e federais alternam com as municipais a cada dois anos. O eleitorado baiano é composto por {{Fmtn|10110100}} votantes, segundo dados referentes às [[Eleições municipais no Brasil|eleições de 2012]], o que representa o quarto maior colégio eleitoral do país. Sua capital, [[Salvador (Bahia)|Salvador]], é o município com maior número de eleitores ({{Fmtn|1881544}}), seguido de [[Feira de Santana]] ({{Fmtn|373753}}) e [[Vitória da Conquista]] ({{Fmtn|215299}}). O município com menor número de eleitores é [[Lajedinho]], com {{Fmtn|3027}}.<ref name="Eleitores-BA">{{citar web|url=http://noticias.r7.com/eleicoes-2012/noticias/bahia-e-o-quarto-estado-do-pais-com-maior-numero-de-eleitores/|título=Bahia é o quarto Estado do País com maior número de eleitores|obra=R7 Eleições 2012|publicado=R7.com|data=2012|acessodata=15 de outubro de 2013}}</ref>
O sistema eleitoral na Bahia repete o [[sistema eleitoral do Brasil|nacional]]. Os mandatos eletivos duram quatro anos, e as eleições estaduais e federais alternam com as municipais a cada dois anos. O eleitorado baiano é composto por {{Fmtn|10110100}} votantes, segundo dados referentes às [[Eleições municipais no Brasil|eleições de 2012]], o que representa o quarto maior colégio eleitoral do país. Sua capital, [[Salvador]], é o município com maior número de eleitores ({{Fmtn|1881544}}), seguido de [[Feira de Santana]] ({{Fmtn|373753}}) e [[Vitória da Conquista]] ({{Fmtn|215299}}). O município com menor número de eleitores é [[Lajedinho]], com {{Fmtn|3027}}.<ref name="Eleitores-BA">{{citar web|url=http://noticias.r7.com/eleicoes-2012/noticias/bahia-e-o-quarto-estado-do-pais-com-maior-numero-de-eleitores/|título=Bahia é o quarto Estado do País com maior número de eleitores|obra=R7 Eleições 2012|publicado=R7.com|data=2012|acessodata=15 de outubro de 2013}}</ref>


Tratando-se sobre [[Partido político|partidos políticos]], todos os [[Lista de partidos políticos do Brasil|35 partidos políticos brasileiros]] possuem representação no estado.<ref name="Partidos políticos">{{citar web |url= http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/filiados | titulo = Filiados - Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |publicado = Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |data = Abril de 2016 | acessodata = 29 de maio de 2016 }}</ref> Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com maior número de filiados na Bahia é o [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB), com {{formatnum|94518}} membros, seguido do [[Democratas (Brasil)|Democratas]] (DEM), com {{formatnum|90106}} membros e do [[Partido dos Trabalhadores]] (PT), com {{fmtn|84525}} filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP), com {{fmtn|73386}} membros; e o [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB), com {{fmtn|64477}} membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o [[Partido Novo]] (NOVO) e o [[Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado]] (PSTU) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 24 e 275 filiados, respectivamente.<ref name="Partidos políticos" />
Tratando-se sobre [[Partido político|partidos políticos]], todos os [[Lista de partidos políticos do Brasil|35 partidos políticos brasileiros]] possuem representação no estado.<ref name="Partidos políticos">{{citar web |url= http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/filiados | titulo = Filiados - Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |publicado = Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |data = Abril de 2016 | acessodata = 29 de maio de 2016 }}</ref> Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com maior número de filiados na Bahia é o [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB), com {{formatnum|94518}} membros, seguido do [[Democratas (Brasil)|Democratas]] (DEM), com {{formatnum|90106}} membros e do [[Partido dos Trabalhadores]] (PT), com {{fmtn|84525}} filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP), com {{fmtn|73386}} membros; e o [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB), com {{fmtn|64477}} membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o [[Partido Novo]] (NOVO) e o [[Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado]] (PSTU) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 24 e 275 filiados, respectivamente.<ref name="Partidos políticos" />
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{{Artigo principal|Economia da Bahia}}
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| caption2 = Exportações do Brasil por estado em 2012, a Bahia contribui com 4,47% do total<ref>{{citar web | titulo=Exportações do Brasil por Estado (2012) | obra=Plataforma DataViva | url=http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/all/all/all/bra/?controls=true&year=2012&value_var=val_usd&depth=bra_2&color_var=color | acessodata=13 de janeiro de 2014 | arquivodata=10 de outubro de 2014 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20141010034427/http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/all/all/all/bra/?controls=true&year=2012&value_var=val_usd&depth=bra_2&color_var=color }}</ref>
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A Bahia responde por quase trinta por cento do produto interno bruto do [[Nordeste brasileiro]] e por mais da metade das exportações da região. É o sétimo estado brasileiro que mais produz riqueza.<ref>{{citar web|url=http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3038|título=Contas Regionais do Brasil 2013: Produto Interno Bruto - PIB e participação das Grandes Regiões e Unidades da Federação|publicado=IBGE|acessodata=22 de junho de 2016}}</ref> A economia do estado baseia-se na [[indústria]] (química, petroquímica, informática, automobilística e suas peças), [[agropecuária]] ([[mandioca]], [[Cereais|grãos]], [[algodão]], [[cacau]] e [[coco]]), [[mineração]], [[turismo]] e nos [[Serviço (economia)|serviços]].<ref name="números">{{citar web|url=http://www.sicm.ba.gov.br/Pagina.aspx?pagina=abahiaemnumeros|titulo=A Bahia em números|publicado=Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=4 de junho de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140604102656/http://www.sicm.ba.gov.br/Pagina.aspx?pagina=abahiaemnumeros}}</ref> Existe o importante [[Polo petroquímico de Camaçari]], onde funciona, entre outros empreendimentos, a montadora [[Ford]], estando o complexo industrial localizado na cidade de [[Camaçari]], na [[Região Metropolitana de Salvador]], e que foi a primeira indústria automobilística a se instalar na região, em 2001.<ref>{{citar web|url=http://www.fordparatodos.com.br/mostraTexto.asp?nr=2&id=151|titulo=Instalações da Ford no Brasil - COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE/BA|publicado=Site informativo da Ford Brasil|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508042957/http://www.fordparatodos.com.br/mostraTexto.asp?nr=2&id=151}}</ref> As atividades agropecuárias ocupam cerca de setenta por cento da [[população economicamente ativa|população ativa]] do estado. Um bom indicador de suas atividades econômicas é sua pauta de [[exportação]], composta, no ano de 2012, principalmente por petróleo refinado (18,77%), pastas químicas de madeira à soda ou sulfato (10,82%), soja (8,33%), algodão cru (6,32%) e farelo de soja (4,36%).<ref name="exportaçoes">{{citar web | titulo=Exportações da Bahia (2012) | obra=Plataforma DataViva | url=http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/ba/all/all/hs/?controls=true&year=2012&value_var=val_usd&depth=hs_6&color_var=color | acessodata=13 de janeiro de 2014 | arquivodata=14 de janeiro de 2014 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20140114014617/http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/ba/all/all/hs/?controls=true&year=2012&value_var=val_usd&depth=hs_6&color_var=color }}</ref>
A Bahia responde por quase trinta por cento do produto interno bruto do [[Nordeste brasileiro]] e por mais da metade das exportações da região. É o sétimo estado brasileiro que mais produz riqueza.<ref>{{citar web|url=http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3038|título=Contas Regionais do Brasil 2013: Produto Interno Bruto - PIB e participação das Grandes Regiões e Unidades da Federação|publicado=IBGE|acessodata=22 de junho de 2016}}</ref> A economia do estado baseia-se na [[indústria]] (química, petroquímica, informática, automobilística e suas peças), [[agropecuária]] ([[mandioca]], [[Cereais|grãos]], [[algodão]], [[cacau]] e [[coco]]), [[mineração]], [[turismo]] e nos [[Serviço (economia)|serviços]].<ref name="números">{{citar web|url=http://www.sicm.ba.gov.br/Pagina.aspx?pagina=abahiaemnumeros|titulo=A Bahia em números|publicado=Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=4 de junho de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140604102656/http://www.sicm.ba.gov.br/Pagina.aspx?pagina=abahiaemnumeros}}</ref> Existe o importante [[Polo petroquímico de Camaçari]], onde funciona, entre outros empreendimentos, a montadora [[Ford]], estando o complexo industrial localizado na cidade de [[Camaçari]], na [[Região Metropolitana de Salvador]], e que foi a primeira indústria automobilística a se instalar na região, em 2001.<ref>{{citar web|url=http://www.fordparatodos.com.br/mostraTexto.asp?nr=2&id=151|titulo=Instalações da Ford no Brasil - COMPLEXO INDUSTRIAL FORD NORDESTE/BA|publicado=Site informativo da Ford Brasil|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508042957/http://www.fordparatodos.com.br/mostraTexto.asp?nr=2&id=151}}</ref> As atividades agropecuárias ocupam cerca de setenta por cento da [[população economicamente ativa|população ativa]] do estado. Um bom indicador de suas atividades econômicas é sua pauta de [[exportação]], composta, no ano de 2012, principalmente por petróleo refinado (18,77%), pastas químicas de madeira à soda ou sulfato (10,82%), soja (8,33%), algodão cru (6,32%) e farelo de soja (4,36%).<ref name="exportaçoes">{{citar web | titulo=Exportações da Bahia (2012) | obra=Plataforma DataViva | url=http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/ba/all/all/hs/?controls=true&year=2012&value_var=val_usd&depth=hs_6&color_var=color | acessodata=13 de janeiro de 2014 | arquivodata=14 de janeiro de 2014 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20140114014617/http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/ba/all/all/hs/?controls=true&year=2012&value_var=val_usd&depth=hs_6&color_var=color }}</ref>
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A Bahia tinha em 2018 um PIB industrial de R$ 54,0 bilhões, equivalente a 4,1% da indústria nacional e empregando 364.603 trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (23,3%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (17,5%), Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (16,2%), Químicos (10%) e Alimentos (4,5%). Estes 5 setores concentram 71,8% da indústria do estado.<ref>[http://perfildaindustria.portaldaindustria.com.br/estado/ba Perfil da Indústria da Bahia]</ref>
A Bahia tinha em 2018 um PIB industrial de R$ 54,0 bilhões, equivalente a 4,1% da indústria nacional e empregando 364.603 trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (23,3%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (17,5%), Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (16,2%), Químicos (10%) e Alimentos (4,5%). Estes 5 setores concentram 71,8% da indústria do estado.<ref>[http://perfildaindustria.portaldaindustria.com.br/estado/ba Perfil da Indústria da Bahia]</ref>


A [[indústria]] é relativamente bem distribuída, abrigando os mais mais variados segmentos desse setor. Representa uma grande força econômica no estado. Está voltado para os setores da [[química]] e [[petroquímica]], [[agroindústria]], [[informática]], [[automóvel|automobilística]] e suas peças, [[alimento]]s, [[mineração]], [[borracha]] e [[plástico]], [[metalurgia]], [[couro]] e [[calçado]]s, [[higiene pessoal]], [[perfume|perfumaria]] e [[cosmético]]s, [[energia eólica]], [[celulose]] e [[papel]] e [[bebida]]s.<ref>{{citar web|url=http://www.fieb.org.br/Noticia/2906/industria-de-transformacao-da-bahia-registrou-retracao-de-64-em-abril.aspx|titulo=Indústria de transformação da Bahia registrou retração de 6,4% em abril|publicado=Fieb|data=9 de junho de 2015|acessodata=1 de novembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url=http://fieb.org.br/Noticia/3759/producao-industrial-da-bahia-tem-queda-de-7-em-2015.aspx|titulo=Produção industrial da Bahia tem queda de 7% em 2015|publicado=Fieb|data=17 de fevereiro de 2016|acessodata=1 de novembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1760311-producao-da-industria-cresce-11-na-bahia|titulo=Produção da indústria cresce 11% na Bahia|publicado=A Tarde|data=07/04/2016|acessodata=1 de novembro de 2016}}</ref> Na [[região Metropolitana de Salvador]], estão concentradas a maioria das indústrias no [[Polo Industrial de Camaçari]], maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul e que já nasceu planejado na década de 1970, cujo foco inicial era o setor petroquímico e com o passar dos anos diversificou sua produção.<ref>{{citar web|url=http://www.coficpolo.com.br/2012/interna.php?cod=39|titulo=O Polo Industrial de Camaçari|publicado=Comitê de Fomento Industrial de Camaçari|data=2012|acessodata=1 de novembro de 2016|arquivodata=4 de novembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161104000841/http://www.coficpolo.com.br/2012/interna.php?cod=39}}</ref> Em relação ao valor de transformação industrial, a Bahia saltou da nona para a sexta posição no ranqueamento nacional em 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2008/07/09/Bahia_Nacional/Bahia_ocupa_a_sexta_posicao_entre.shtml|título=Bahia Ocupa sexta posição entre os estados mais industrializados|publicado=Jornal da Mídia|data=9 de Julho de 2008|acessodata=1 de maio de 2010|arquivodata=6 de julho de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110706153214/http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2008/07/09/Bahia_Nacional/Bahia_ocupa_a_sexta_posicao_entre.shtml}}</ref> Há municípios do interior que se destacam por ser um grande polo produtivo, como de bebidas em [[Alagoinhas]]; papel e celulose em [[Eunápolis]] e [[Mucuri]]; calçados em [[Itapetinga]], [[Serrinha (Bahia)|Serrinha]] e [[Amargosa]]; agroindústria em [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]] etc.
A [[indústria]] é relativamente bem distribuída, abrigando os mais mais variados segmentos desse setor. Representa uma grande força econômica no estado. Está voltado para os setores da [[química]] e [[petroquímica]], [[agroindústria]], [[informática]], [[automóvel|automobilística]] e suas peças, [[alimento]]s, [[mineração]], [[borracha]] e [[plástico]], [[metalurgia]], [[couro]] e [[calçado]]s, [[higiene pessoal]], [[perfume|perfumaria]] e [[cosmético]]s, [[energia eólica]], [[celulose]] e [[papel]] e [[bebida]]s.<ref>{{citar web|url=http://www.fieb.org.br/Noticia/2906/industria-de-transformacao-da-bahia-registrou-retracao-de-64-em-abril.aspx|titulo=Indústria de transformação da Bahia registrou retração de 6,4% em abril|publicado=Fieb|data=9 de junho de 2015|acessodata=1 de novembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url=http://fieb.org.br/Noticia/3759/producao-industrial-da-bahia-tem-queda-de-7-em-2015.aspx|titulo=Produção industrial da Bahia tem queda de 7% em 2015|publicado=Fieb|data=17 de fevereiro de 2016|acessodata=1 de novembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1760311-producao-da-industria-cresce-11-na-bahia|titulo=Produção da indústria cresce 11% na Bahia|publicado=A Tarde|data=07-04-2016|acessodata=1 de novembro de 2016}}</ref> Na [[região Metropolitana de Salvador]], estão concentradas a maioria das indústrias no [[Polo Industrial de Camaçari]], maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul e que já nasceu planejado na década de 1970, cujo foco inicial era o setor petroquímico e com o passar dos anos diversificou sua produção.<ref>{{citar web|url=http://www.coficpolo.com.br/2012/interna.php?cod=39|titulo=O Polo Industrial de Camaçari|publicado=Comitê de Fomento Industrial de Camaçari|data=2012|acessodata=1 de novembro de 2016|arquivodata=4 de novembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161104000841/http://www.coficpolo.com.br/2012/interna.php?cod=39}}</ref> Em relação ao valor de transformação industrial, a Bahia saltou da nona para a sexta posição no ranqueamento nacional em 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2008/07/09/Bahia_Nacional/Bahia_ocupa_a_sexta_posicao_entre.shtml|título=Bahia Ocupa sexta posição entre os estados mais industrializados|publicado=Jornal da Mídia|data=9 de Julho de 2008|acessodata=1 de maio de 2010|arquivodata=6 de julho de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110706153214/http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2008/07/09/Bahia_Nacional/Bahia_ocupa_a_sexta_posicao_entre.shtml}}</ref> Há municípios do interior que se destacam por ser um grande polo produtivo, como de bebidas em [[Alagoinhas]]; papel e celulose em [[Eunápolis]] e [[Mucuri]]; calçados em [[Itapetinga]], [[Serrinha (Bahia)|Serrinha]] e [[Amargosa]]; agroindústria em [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]] etc.
[[Imagem:Paulo Afonso usina hidreletrica CHESF.jpg|miniatura|O [[Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso]], no [[rio São Francisco]], é um conjunto das usinas [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso I|Paulo Afonso I]], [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso II|II]], [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso III|III]], [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV|IV]] e [[Usina Hidrelétrica Apolônio Sales|Apolônio Sales]], as quais são operadas pela [[Eletrobras Chesf]]]]
[[Imagem:Paulo Afonso usina hidreletrica CHESF.jpg|miniatura|O [[Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso]], no [[rio São Francisco]], é um conjunto das usinas [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso I|Paulo Afonso I]], [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso II|II]], [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso III|III]], [[Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV|IV]] e [[Usina Hidrelétrica Apolônio Sales|Apolônio Sales]], as quais são operadas pela [[Eletrobras Chesf]]]]


Para fomentar a [[pesquisa]] e desenvolvimento tecnológico, foi lançado o projeto de um grande parque tecnológico em [[Salvador (Bahia)|Salvador]].<ref>{{citar web|url=http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade|autor=Karina Baracho|título=Tecnovia é aprovada por unanimidade|publicado=Tribuna da Bahia|data=27 de abril de 2011|acessodata=1 de setembro de 2014|arquivodata=10 de outubro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141010092459/http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade}}</ref> Chamado de [[Parque Tecnológico da Bahia]], tem, como prioridades, a [[tecnologia da informação e comunicação]] (TIC), a [[robótica]] e a [[energia]].<ref>{{citar web|último=Karina Baracho|título=Tecnovia é aprovada por unanimidade|url=http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade|publicado=Tribuna da Bahia|acessodata=1 de Setembro de 2014|data=27/04/2011|arquivodata=10 de outubro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141010092459/http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade}}</ref> A primeira área do complexo foi inaugurada em 2012.<ref>{{citar jornal|url=http://www.secti.ba.gov.br/parque/noticias/governo-da-bahia-inaugura-primeira-etapa-do-parque-tecnologico/|título=Governo da Bahia inaugura primeira etapa do Parque Tecnológico|último =SECOM-BA|data=18 de setembro de 2012|acessodata=14 de outubro de 2012}}</ref> Outro ponto de desenvolvimento tecnológico, a primeira biofábrica do país se encontra na cidade [[Sertão (geografia)|sertaneja]] de [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]], no vale do [[Rio São Francisco]].
Para fomentar a [[pesquisa]] e desenvolvimento tecnológico, foi lançado o projeto de um grande parque tecnológico em [[Salvador]].<ref>{{citar web|url=http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade|autor=Karina Baracho|título=Tecnovia é aprovada por unanimidade|publicado=Tribuna da Bahia|data=27 de abril de 2011|acessodata=1 de setembro de 2014|arquivodata=10 de outubro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141010092459/http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade}}</ref> Chamado de [[Parque Tecnológico da Bahia]], tem, como prioridades, a [[tecnologia da informação e comunicação]] (TIC), a [[robótica]] e a [[energia]].<ref>{{citar web|último=Karina Baracho|título=Tecnovia é aprovada por unanimidade|url=http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade|publicado=Tribuna da Bahia|acessodata=1 de Setembro de 2014|data=27-04-2011|arquivodata=10 de outubro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141010092459/http://www.tribunadabahia.com.br/2011/04/27/tecnovia-e-aprovada-por-unanimidade}}</ref> A primeira área do complexo foi inaugurada em 2012.<ref>{{citar jornal|url=http://www.secti.ba.gov.br/parque/noticias/governo-da-bahia-inaugura-primeira-etapa-do-parque-tecnologico/|título=Governo da Bahia inaugura primeira etapa do Parque Tecnológico|último =SECOM-BA|data=18 de setembro de 2012|acessodata=14 de outubro de 2012}}</ref> Outro ponto de desenvolvimento tecnológico, a primeira biofábrica do país se encontra na cidade [[Sertão (geografia)|sertaneja]] de [[Juazeiro (Bahia)|Juazeiro]], no vale do [[Rio São Francisco]].


A indústria, o comércio e os domicílios baianos contam com abundante suprimento de [[energia elétrica]], fornecido principalmente pelo [[Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso]] e pelas hidrelétricas de [[Usina Hidrelétrica de Sobradinho|Sobradinho]] e [[Usina Hidrelétrica de Itapebi|Itapebi]], que, juntas, produzem quase seis mil [[megawatt]]s de energia. No campo da energia a partir dos [[hidrocarbonetos]], o estado é dos maiores produtores nacionais de [[petróleo]] e [[gás natural]]. Há um importante polo de [[refinaria de petróleo|refino de petróleo]] e [[biocombustível|biocombustíveis]] em [[São Francisco do Conde]], na região metropolitana de Salvador, onde está localizada a [[Refinaria Landulpho Alves]], a primeira construída no Brasil e que foi responsável por manter a Bahia como o maior produtor de petróleo por décadas,<ref>{{citar web | url=http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/principais-operacoes/refinarias/refinaria-landulpho-alves-rlam.htm | título=Refinaria Landulpho Alves (RLAM)|obra=Petrobras}}</ref> e vários [[oleoduto]]s e terminais em seu entorno para a chegada e escoamento da produção.
A indústria, o comércio e os domicílios baianos contam com abundante suprimento de [[energia elétrica]], fornecido principalmente pelo [[Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso]] e pelas hidrelétricas de [[Usina Hidrelétrica de Sobradinho|Sobradinho]] e [[Usina Hidrelétrica de Itapebi|Itapebi]], que, juntas, produzem quase seis mil [[megawatt]]s de energia. No campo da energia a partir dos [[hidrocarbonetos]], o estado é dos maiores produtores nacionais de [[petróleo]] e [[gás natural]]. Há um importante polo de [[refinaria de petróleo|refino de petróleo]] e [[biocombustível|biocombustíveis]] em [[São Francisco do Conde]], na região metropolitana de Salvador, onde está localizada a [[Refinaria Landulpho Alves]], a primeira construída no Brasil e que foi responsável por manter a Bahia como o maior produtor de petróleo por décadas,<ref>{{citar web | url=http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/principais-operacoes/refinarias/refinaria-landulpho-alves-rlam.htm | título=Refinaria Landulpho Alves (RLAM)|obra=Petrobras}}</ref> e vários [[oleoduto]]s e terminais em seu entorno para a chegada e escoamento da produção.
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=== Setor terciário ===
=== Setor terciário ===
{{Artigo principal|Turismo na Bahia}}
{{Artigo principal|Turismo na Bahia}}
O turismo é uma destacada [[Economia da Bahia|atividade econômica baiana]], uma vez que o setor é responsável por 7,5% do [[produto interno bruto]] (PIB) estadual e emprega uma cadeia gigantesca que engloba os estabelecimentos do setor do turismo, como hotéis, bares, restaurantes e [[agência de viagem|agências de viagem]].<ref name="dados turismo">{{citar web|último=ROTEIROS INCRÍVEIS|título=Bahia representa 13,2% do PIB turístico do pais, diz estudo|url=http://roteirosincriveis.uol.com.br/noticias/bahia-representa-132-do-pib-turistico-do-pais-diz-estudo/|acessodata=1 de Setembro de 2014}}</ref> No cenário nacional, o turismo baiano tem a fatia de 13,2% do PIB turístico nacional, a segunda maior porcentagem.<ref name="dados turismo" /><ref>{{citar web|url=http://www.secom.ba.gov.br/2016/12/136301/Setur-discute-aplicacao-do-programa-Primeiro-Emprego-por-estabelecimentos-do-setor.html|título=Setur discute aplicação do programa Primeiro Emprego por estabelecimentos do setor|publicado=Secretária de Governo do Estado da Bahia|data=01/12/2016|acessodata=1 de dezembro de 2016}}</ref> Foram 5,29 milhões de turistas brasileiros e 558 mil turistas estrangeiros que visitaram o estado em 2011.<ref name="dados turismo" />
O turismo é uma destacada [[Economia da Bahia|atividade econômica baiana]], uma vez que o setor é responsável por 7,5% do [[produto interno bruto]] (PIB) estadual e emprega uma cadeia gigantesca que engloba os estabelecimentos do setor do turismo, como hotéis, bares, restaurantes e [[agência de viagem|agências de viagem]].<ref name="dados turismo">{{citar web|último=ROTEIROS INCRÍVEIS|título=Bahia representa 13,2% do PIB turístico do pais, diz estudo|url=http://roteirosincriveis.uol.com.br/noticias/bahia-representa-132-do-pib-turistico-do-pais-diz-estudo/|acessodata=1 de Setembro de 2014}}</ref> No cenário nacional, o turismo baiano tem a fatia de 13,2% do PIB turístico nacional, a segunda maior porcentagem.<ref name="dados turismo" /><ref>{{citar web|url=http://www.secom.ba.gov.br/2016/12/136301/Setur-discute-aplicacao-do-programa-Primeiro-Emprego-por-estabelecimentos-do-setor.html|título=Setur discute aplicação do programa Primeiro Emprego por estabelecimentos do setor|publicado=Secretária de Governo do Estado da Bahia|data=01-12-2016|acessodata=1 de dezembro de 2016}}</ref> Foram 5,29 milhões de turistas brasileiros e 558 mil turistas estrangeiros que visitaram o estado em 2011.<ref name="dados turismo" />
[[Imagem:Morro de São Paulo - Tirolesa.jpg|miniatura|esquerda|[[Morro de São Paulo]], atração da [[Costa do Dendê]]]]
[[Imagem:Morro de São Paulo - Tirolesa.jpg|miniatura|esquerda|[[Morro de São Paulo]], atração da [[Costa do Dendê]]]]
[[Imagem:Entardecer elevedor lacerda.jpg|miniatura|esquerda|[[Elevador Lacerda]], em [[Salvador]]]]
[[Imagem:Entardecer elevedor lacerda.jpg|miniatura|esquerda|[[Elevador Lacerda]], em [[Salvador]]]]


O estado é um dos principais destinos turísticos do Brasil, sendo o estado que mais recebe turistas na [[Nordeste do Brasil|região Nordeste]], com um fluxo de 11 milhões de visitantes em 2011, segundo estudo realizado pela [[Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas]] (Fipe).<ref>{{Citar web|url=http://www.salao.turismo.ba.gov.br/noticias/bahia-e-o-estado-que-mais-atrai-turistas-no-ne-aponta-fipe/|título=Bahia é o estado que mais atrai turistas no NE, aponta Fipe|publicado=Salão Baiano do Turismo|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508025756/http://www.salao.turismo.ba.gov.br/noticias/bahia-e-o-estado-que-mais-atrai-turistas-no-ne-aponta-fipe/}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.salvadorconvention.com.br/upload/Pesquisa-Fipe-2011.pdf|título=Pesquisa Fipe 2011|publicado=Salvador Convention|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508061407/http://www.salvadorconvention.com.br/upload/Pesquisa-Fipe-2011.pdf}}</ref><ref>{{citar web|url=http://observatorio.turismo.ba.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/Relat%C3%B3rio-Final-Bahia-2011.pdf|titulo=Relatório Final Bahia 2011|publicado=Observatório do Turismo da Bahia|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508030313/http://observatorio.turismo.ba.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/Relat%C3%B3rio-Final-Bahia-2011.pdf}}</ref> Além da [[ilha de Itaparica]] e [[Morro de São Paulo]], há um grande número de [[praia]]s entre [[Ilhéus]] e [[Porto Seguro]], na costa sul. O litoral norte, na área de [[Salvador (Bahia)|Salvador]], esticando para a beira com [[Sergipe]], transformou-se num destino turístico importante, o qual ficou conhecido como [[Linha Verde (Bahia)|Linha Verde]]. A [[Costa do Sauípe]] se destaca como o maior complexo de [[hotel|hotéis]]-''[[resort]]s'' do [[Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20131125-1.html|titulo=Baianos de Salvador desejam conhecer o próprio estado |publicado=Ministério do Turismo|data=25 de novembro de 2013|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref> No [[ecoturismo]], se destaca a [[Chapada Diamantina]].<ref name="chapada"/> Na região, está o melhor roteiro turístico do país, localizado no Vale do Pati ([[Lençóis]]), segundo apontou o [[Ministério do Turismo (Brasil)|Ministério do Turismo]] em 2010.<ref name="chapada"/> Nele, cerca de 500 mil turistas, brasileiros e estrangeiros, passam anualmente.
O estado é um dos principais destinos turísticos do Brasil, sendo o estado que mais recebe turistas na [[Nordeste do Brasil|região Nordeste]], com um fluxo de 11 milhões de visitantes em 2011, segundo estudo realizado pela [[Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas]] (Fipe).<ref>{{Citar web|url=http://www.salao.turismo.ba.gov.br/noticias/bahia-e-o-estado-que-mais-atrai-turistas-no-ne-aponta-fipe/|título=Bahia é o estado que mais atrai turistas no NE, aponta Fipe|publicado=Salão Baiano do Turismo|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508025756/http://www.salao.turismo.ba.gov.br/noticias/bahia-e-o-estado-que-mais-atrai-turistas-no-ne-aponta-fipe/}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.salvadorconvention.com.br/upload/Pesquisa-Fipe-2011.pdf|título=Pesquisa Fipe 2011|publicado=Salvador Convention|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508061407/http://www.salvadorconvention.com.br/upload/Pesquisa-Fipe-2011.pdf}}</ref><ref>{{citar web|url=http://observatorio.turismo.ba.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/Relat%C3%B3rio-Final-Bahia-2011.pdf|titulo=Relatório Final Bahia 2011|publicado=Observatório do Turismo da Bahia|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508030313/http://observatorio.turismo.ba.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/Relat%C3%B3rio-Final-Bahia-2011.pdf}}</ref> Além da [[ilha de Itaparica]] e [[Morro de São Paulo]], há um grande número de [[praia]]s entre [[Ilhéus]] e [[Porto Seguro]], na costa sul. O litoral norte, na área de [[Salvador]], esticando para a beira com [[Sergipe]], transformou-se num destino turístico importante, o qual ficou conhecido como [[Linha Verde (Bahia)|Linha Verde]]. A [[Costa do Sauípe]] se destaca como o maior complexo de [[hotel|hotéis]]-''[[resort]]s'' do [[Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20131125-1.html|titulo=Baianos de Salvador desejam conhecer o próprio estado |publicado=Ministério do Turismo|data=25 de novembro de 2013|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref> No [[ecoturismo]], se destaca a [[Chapada Diamantina]].<ref name="chapada"/> Na região, está o melhor roteiro turístico do país, localizado no Vale do Pati ([[Lençóis]]), segundo apontou o [[Ministério do Turismo (Brasil)|Ministério do Turismo]] em 2010.<ref name="chapada"/> Nele, cerca de 500 mil turistas, brasileiros e estrangeiros, passam anualmente.


Segundo a pesquisa Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009, realizada pelo [[Vox Populi]] em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros,<ref>{{citar web|título=Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros|url=http://homologa.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2009/11/04/bahia-e-o-destino-turistico-preferido-dos-brasileiros|data=4 de novembro de 2009|publicado=Comunicação do Governo da Bahia|acessodata=23 de janeiro de 2010|datali=julho de 2021}}</ref> já que 21,4% dos turistas que pretendiam viajar nos dois anos seguintes optariam pelo estado. A vantagem é grande em relação aos concorrentes: [[Pernambuco]], com 11,9%, e [[São Paulo (estado)|São Paulo]], com 10,9%, estavam, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas. Já em 2010, foi escolhida pelo jornal americano ''[[The New York Times]]'' como um dos 31 destinos que mereciam ser visitados em 2010.<ref>{{citar web|url=http://viagem.uol.com.br/ultnot/2010/01/11/ult4466u809.jhtm|titulo=Bahia entra no ranking de destinos que merecem visita em 2010 do New York Times|obra=UOL Viagem|data=11 de janeiro de 2010|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2010/01/10/travel/10places.html?pagewanted=all&_r=0|titulo=The 31 Places to Go in 2010|publicado=NYTimes.com|data=7 de janeiro de 2010|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref> O estado foi o único do Brasil a integrar o ''[[ranking]]''.
Segundo a pesquisa Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009, realizada pelo [[Vox Populi]] em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros,<ref>{{citar web|título=Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros|url=http://homologa.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2009/11/04/bahia-e-o-destino-turistico-preferido-dos-brasileiros|data=4 de novembro de 2009|publicado=Comunicação do Governo da Bahia|acessodata=23 de janeiro de 2010|datali=julho de 2021}}</ref> já que 21,4% dos turistas que pretendiam viajar nos dois anos seguintes optariam pelo estado. A vantagem é grande em relação aos concorrentes: [[Pernambuco]], com 11,9%, e [[São Paulo (estado)|São Paulo]], com 10,9%, estavam, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas. Já em 2010, foi escolhida pelo jornal americano ''[[The New York Times]]'' como um dos 31 destinos que mereciam ser visitados em 2010.<ref>{{citar web|url=http://viagem.uol.com.br/ultnot/2010/01/11/ult4466u809.jhtm|titulo=Bahia entra no ranking de destinos que merecem visita em 2010 do New York Times|obra=UOL Viagem|data=11 de janeiro de 2010|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2010/01/10/travel/10places.html?pagewanted=all&_r=0|titulo=The 31 Places to Go in 2010|publicado=NYTimes.com|data=7 de janeiro de 2010|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref> O estado foi o único do Brasil a integrar o ''[[ranking]]''.
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[[Imagem:Aeroporto de Salvador.jpg|thumb|esquerda|[[Aeroporto Internacional de Salvador]]]]
[[Imagem:Aeroporto de Salvador.jpg|thumb|esquerda|[[Aeroporto Internacional de Salvador]]]]


[[Feira de Santana]] é o eixo polarizador do sistema rodoviário estadual e é por onde passam as vias principais: a [[BR-242]], que liga [[Salvador (Bahia)|Salvador]] ao [[Mesorregião do Extremo Oeste Baiano|oeste baiano]] e à [[Brasília|capital federal]]; a [[BR-101]], de sentido [[norte]]/[[sul]], com traçado paralelo ao [[litoral da Bahia|litoral]]; a [[BR-116]], que liga a [[Região Metropolitana de Salvador|metrópole]] ao [[Mesorregião do Centro-Sul Baiano|sudoeste]]; além da [[BR-324]], que liga Feira de Santana a Salvador. Outras [[rodovia]]s estaduais e federais atendem ao tráfego de longa distância ou atendem às sedes dos municípios, fazendo parte de um sistema combinado que se complementa a exemplo da [[BR-110]], [[BR-415]], [[BR-407]], [[BA-052]], [[BA-099]] e [[BA-001]] (essas duas últimas são rodovias estaduais litorâneas).<ref name="Bahia em Números" />
[[Feira de Santana]] é o eixo polarizador do sistema rodoviário estadual e é por onde passam as vias principais: a [[BR-242]], que liga [[Salvador]] ao [[Mesorregião do Extremo Oeste Baiano|oeste baiano]] e à [[Brasília|capital federal]]; a [[BR-101]], de sentido [[norte]]/[[sul]], com traçado paralelo ao [[litoral da Bahia|litoral]]; a [[BR-116]], que liga a [[Região Metropolitana de Salvador|metrópole]] ao [[Mesorregião do Centro-Sul Baiano|sudoeste]]; além da [[BR-324]], que liga Feira de Santana a Salvador. Outras [[rodovia]]s estaduais e federais atendem ao tráfego de longa distância ou atendem às sedes dos municípios, fazendo parte de um sistema combinado que se complementa a exemplo da [[BR-110]], [[BR-415]], [[BR-407]], [[BA-052]], [[BA-099]] e [[BA-001]] (essas duas últimas são rodovias estaduais litorâneas).<ref name="Bahia em Números" />


A Bahia conta com quatro [[Porto (transporte)|portos]], sendo o de [[Porto de Aratu|Aratu]], o de [[Porto de Ilhéus|Ilhéus]] e o de [[Porto de Salvador|Salvador]] marítimos e o [[Porto de Juazeiro|de Juazeiro]] fluvial. O de [[Ilhéus]] é o maior [[exportação|exportador]] de [[cacau]] do [[Brasil]] e também grande [[importação|importador]]. Na cidade, também está em processo de construção o [[Porto Sul]], com a expectativa de ser um dos maiores portos do Brasil em movimentação de cargas.<ref>{{citar web|url=http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/138693/Rui-Costa-recebe-sugest%C3%B5es-da-popula%C3%A7%C3%A3o-em-Ilh%C3%A9us.htm|titulo=Rui Costa recebe sugestões da população em Ilhéus|publicado=Brasil 24/7|obra=Bahia 24/7|data=4 de maio de 2014|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref>
A Bahia conta com quatro [[Porto (transporte)|portos]], sendo o de [[Porto de Aratu|Aratu]], o de [[Porto de Ilhéus|Ilhéus]] e o de [[Porto de Salvador|Salvador]] marítimos e o [[Porto de Juazeiro|de Juazeiro]] fluvial. O de [[Ilhéus]] é o maior [[exportação|exportador]] de [[cacau]] do [[Brasil]] e também grande [[importação|importador]]. Na cidade, também está em processo de construção o [[Porto Sul]], com a expectativa de ser um dos maiores portos do Brasil em movimentação de cargas.<ref>{{citar web|url=http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/138693/Rui-Costa-recebe-sugest%C3%B5es-da-popula%C3%A7%C3%A3o-em-Ilh%C3%A9us.htm|titulo=Rui Costa recebe sugestões da população em Ilhéus|publicado=Brasil 24/7|obra=Bahia 24/7|data=4 de maio de 2014|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref>
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Atualmente, está sendo construída a [[Ferrovia de Integração Oeste-Leste]] (FIOL), com extensão de 1 527 quilômetros, que servirá de importante ponto de escoamento da produção de [[minério]]s e grãos do estado através do [[Porto Sul]], no sul do estado. Ela também se conectará com a [[Ferrovia Norte-Sul]] em [[Tocantins]], formando um grande corredor [[logística|logístico]].<ref>{{citar web|url=http://valec.gov.br/FerroviasFiol.php|titulo=Ferrovia de Integração Oeste – Leste|publicado=VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508061609/http://valec.gov.br/FerroviasFiol.php}}</ref> Durante a [[Governo Dilma Rousseff|primeira gestão de Dilma Rousseff]], foram planejadas mais duas ferrovias cortando a Bahia: a [[Ferrovia Salvador-Recife]], com extensão de 893 quilômetros e que atravessa municípios dos estados de [[Sergipe]], [[Alagoas]] e [[Pernambuco]], onde fazia conexão com a [[Ferrovia Transnordestina]];<ref>{{citar web|url=http://www.logisticabrasil.gov.br/antt-recebe-propostas-para-estudos-preliminares-de-ferrovia-entre-feira-de-santanaba-e-ipojucape|titulo=ANTT recebe propostas para estudos preliminares de ferrovia entre Feira de Santana (BA) e Ipojuca (PE)|publicado=Logística Brasil|data=3 de junho de 2013|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=9 de outubro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141009194106/http://www.logisticabrasil.gov.br/antt-recebe-propostas-para-estudos-preliminares-de-ferrovia-entre-feira-de-santanaba-e-ipojucape}}</ref> e a Ferrovia Belo Horizonte-Salvador, com extensão de 1 350 quilômetros e que atravessa 52 municípios da Bahia e [[Minas Gerais]], estabelecendo uma conexão com o [[Porto de Aratu]], na [[Região Metropolitana de Salvador]].<ref>{{citar web|url=http://www.epl.gov.br/reuniao-da-antt-em-feira-de-santana-ba-recebe-contribuicoes-para-ferrovia-mg-ba|titulo=Reunião da ANTT em Feira de Santana (BA) recebe contribuições para ferrovia MG-BA|publicado=Logística Brasil|data=23 de julho de 2013|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref>
Atualmente, está sendo construída a [[Ferrovia de Integração Oeste-Leste]] (FIOL), com extensão de 1 527 quilômetros, que servirá de importante ponto de escoamento da produção de [[minério]]s e grãos do estado através do [[Porto Sul]], no sul do estado. Ela também se conectará com a [[Ferrovia Norte-Sul]] em [[Tocantins]], formando um grande corredor [[logística|logístico]].<ref>{{citar web|url=http://valec.gov.br/FerroviasFiol.php|titulo=Ferrovia de Integração Oeste – Leste|publicado=VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=8 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140508061609/http://valec.gov.br/FerroviasFiol.php}}</ref> Durante a [[Governo Dilma Rousseff|primeira gestão de Dilma Rousseff]], foram planejadas mais duas ferrovias cortando a Bahia: a [[Ferrovia Salvador-Recife]], com extensão de 893 quilômetros e que atravessa municípios dos estados de [[Sergipe]], [[Alagoas]] e [[Pernambuco]], onde fazia conexão com a [[Ferrovia Transnordestina]];<ref>{{citar web|url=http://www.logisticabrasil.gov.br/antt-recebe-propostas-para-estudos-preliminares-de-ferrovia-entre-feira-de-santanaba-e-ipojucape|titulo=ANTT recebe propostas para estudos preliminares de ferrovia entre Feira de Santana (BA) e Ipojuca (PE)|publicado=Logística Brasil|data=3 de junho de 2013|acessodata=7 de maio de 2014|arquivodata=9 de outubro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141009194106/http://www.logisticabrasil.gov.br/antt-recebe-propostas-para-estudos-preliminares-de-ferrovia-entre-feira-de-santanaba-e-ipojucape}}</ref> e a Ferrovia Belo Horizonte-Salvador, com extensão de 1 350 quilômetros e que atravessa 52 municípios da Bahia e [[Minas Gerais]], estabelecendo uma conexão com o [[Porto de Aratu]], na [[Região Metropolitana de Salvador]].<ref>{{citar web|url=http://www.epl.gov.br/reuniao-da-antt-em-feira-de-santana-ba-recebe-contribuicoes-para-ferrovia-mg-ba|titulo=Reunião da ANTT em Feira de Santana (BA) recebe contribuições para ferrovia MG-BA|publicado=Logística Brasil|data=23 de julho de 2013|acessodata=7 de maio de 2014}}</ref>


O transporte de alta capacidade de passageiros por trilhos foi implantado no estado com o [[Metrô de Salvador]], após 14 anos de construção e indícios de [[superfaturamento]].<ref>{{citar web | url=http://www.politicalivre.com.br/2008/10/tcu-identifica-superfaturamento-em-obras-do-metro-de-salvador/ | título=TCU identifica superfaturamento em obras do metrô de Salvador }}</ref> O funcionamento foi iniciado em junho de 2014 e a conclusão das duas linhas licitadas está determinada pelo edital para acontecer em 2017.<ref>{{citar web|último=Vagner Magalhães|título=Depois de 14 anos, metrô de Salvador "começa a andar" na véspera da Copa|url=http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/11/depois-de-14-anos-metro-de-salvador-comeca-a-andar-na-vespera-da-copa.htm|publicado=UOL|acessodata=1 de Setembro de 2014|data=11/06/2014}}</ref><ref>{{citar web|último=Henrique Mendes|título=Metrô de Salvador é inaugurado com viagem da presidente Dilma Rousseff|url=http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/06/metro-de-salvador-e-inaugurado-com-viagem-da-presidente-dilma-rousseff.html|publicado=G1 BA|acessodata=1 de Setembro de 2014|data=11/06/2014}}</ref>
O transporte de alta capacidade de passageiros por trilhos foi implantado no estado com o [[Metrô de Salvador]], após 14 anos de construção e indícios de [[superfaturamento]].<ref>{{citar web | url=http://www.politicalivre.com.br/2008/10/tcu-identifica-superfaturamento-em-obras-do-metro-de-salvador/ | título=TCU identifica superfaturamento em obras do metrô de Salvador }}</ref> O funcionamento foi iniciado em junho de 2014 e a conclusão das duas linhas licitadas está determinada pelo edital para acontecer em 2017.<ref>{{citar web|último=Vagner Magalhães|título=Depois de 14 anos, metrô de Salvador "começa a andar" na véspera da Copa|url=http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/11/depois-de-14-anos-metro-de-salvador-comeca-a-andar-na-vespera-da-copa.htm|publicado=UOL|acessodata=1 de Setembro de 2014|data=11-06-2014}}</ref><ref>{{citar web|último=Henrique Mendes|título=Metrô de Salvador é inaugurado com viagem da presidente Dilma Rousseff|url=http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/06/metro-de-salvador-e-inaugurado-com-viagem-da-presidente-dilma-rousseff.html|publicado=G1 BA|acessodata=1 de Setembro de 2014|data=11-06-2014}}</ref>


=== Saúde ===
=== Saúde ===
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O estado da Bahia é o quarto do Brasil em quantidade de [[Dispositivo móvel|dispositivos móveis]] ativos (17 033 298), após [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Minas Gerais]] e [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. A cidade de Salvador tem a maior teledensidade (número de acessos por 100 habitantes), com 198,44 acessos para cada 100 pessoas.<ref>Anatel, Estatísticas dispositivos moveis, Novembro 2012 [http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNoticias.do?acao=carregaNoticia&codigo=27268 Câncer de Mama pode ter detecção prematura]. Acessado em 25 de dezembro de 2012.</ref> Os códigos de [[discagem direta a distância]], DDD, para realizações para números do estado são 71, 73, 74, 75 e 77.<ref>DDD Bahia BA: [http://www.ddi-ddd.com.br/Codigos-Telefone-Brasil/Regiao-Bahia/ DDD Bahia BA estado]. Acessado em 25 de dezembro de 2012.</ref>
O estado da Bahia é o quarto do Brasil em quantidade de [[Dispositivo móvel|dispositivos móveis]] ativos (17 033 298), após [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Minas Gerais]] e [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. A cidade de Salvador tem a maior teledensidade (número de acessos por 100 habitantes), com 198,44 acessos para cada 100 pessoas.<ref>Anatel, Estatísticas dispositivos moveis, Novembro 2012 [http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNoticias.do?acao=carregaNoticia&codigo=27268 Câncer de Mama pode ter detecção prematura]. Acessado em 25 de dezembro de 2012.</ref> Os códigos de [[discagem direta a distância]], DDD, para realizações para números do estado são 71, 73, 74, 75 e 77.<ref>DDD Bahia BA: [http://www.ddi-ddd.com.br/Codigos-Telefone-Brasil/Regiao-Bahia/ DDD Bahia BA estado]. Acessado em 25 de dezembro de 2012.</ref>


Os principais veículos da [[imprensa]] baiana são: o tradicional jornal ''[[A Tarde]]'', que também possui uma emissora de rádio ([[A Tarde FM]]); jornal ''[[Jornal Correio|Correio]]'', [[TV Bahia]] e outras emissoras que retransmitem a [[Rede Globo]] no interior do estado, todas elas empresas da [[Rede Bahia]]; o jornal ''[[Tribuna da Bahia]]''; a emissora de TV [[Band Bahia]], e a emissora de rádio [[BandNews FM Salvador|BandNews FM]] em [[Salvador (Bahia)|Salvador]]; e as emissoras de televisão [[TV Aratu]] (afiliada do [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]]), [[TV Educativa da Bahia]] (esta mantida pelo governo estadual através da [[Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia|IRDEB]]), [[TV Itapoan]] e a [[TV Cabrália]] (ambas filiadas da [[Rede Record]]). Destacam-se os grupos de [[mídia]] baianos: a Rede Bahia, o Grupo Aratu, o [[Grupo A Tarde]] e o [[Grupo Metrópole]], que mantém o ''[[Jornal da Metrópole]]'' e a [[Rádio Metrópole (Salvador)|emissora de rádio]].
Os principais veículos da [[imprensa]] baiana são: o tradicional jornal ''[[A Tarde]]'', que também possui uma emissora de rádio ([[A Tarde FM]]); jornal ''[[Jornal Correio|Correio]]'', [[TV Bahia]] e outras emissoras que retransmitem a [[Rede Globo]] no interior do estado, todas elas empresas da [[Rede Bahia]]; o jornal ''[[Tribuna da Bahia]]''; a emissora de TV [[Band Bahia]], e a emissora de rádio [[BandNews FM Salvador|BandNews FM]] em [[Salvador]]; e as emissoras de televisão [[TV Aratu]] (afiliada do [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]]), [[TV Educativa da Bahia]] (esta mantida pelo governo estadual através da [[Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia|IRDEB]]), [[TV Itapoan]] e a [[TV Cabrália]] (ambas filiadas da [[Rede Record]]). Destacam-se os grupos de [[mídia]] baianos: a Rede Bahia, o Grupo Aratu, o [[Grupo A Tarde]] e o [[Grupo Metrópole]], que mantém o ''[[Jornal da Metrópole]]'' e a [[Rádio Metrópole (Salvador)|emissora de rádio]].


== Cultura ==
== Cultura ==
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Do [[candomblé]] ou do tabuleiro da [[baiana do acarajé]], da [[Culinária da Bahia|culinária baiana]] brotam o [[acarajé]], o [[abará]], o [[vatapá]] e tantos pratos temperados pelo [[azeite de dendê]], festejando os [[orixá|santos]], como o [[Caruru (prato)|caruru]], ou festejando a vida, como a [[moqueca]] e o [[mingau]].<ref>{{citar web|último=Bahia!|título=Gastronomia|url=http://bahia.com.br/viverbahia/gastronomia/|acessodata=1 de Setembro de 2014}}</ref>
Do [[candomblé]] ou do tabuleiro da [[baiana do acarajé]], da [[Culinária da Bahia|culinária baiana]] brotam o [[acarajé]], o [[abará]], o [[vatapá]] e tantos pratos temperados pelo [[azeite de dendê]], festejando os [[orixá|santos]], como o [[Caruru (prato)|caruru]], ou festejando a vida, como a [[moqueca]] e o [[mingau]].<ref>{{citar web|último=Bahia!|título=Gastronomia|url=http://bahia.com.br/viverbahia/gastronomia/|acessodata=1 de Setembro de 2014}}</ref>


Já no [[Sertão]] do estado, existe a tradicional cultura do [[vaqueiro]], a cultura dos pecuaristas mais antigos em solo brasileiro, essa figura foi muito importante para o processo de interiorização do país, durante as boiadas emprendidas pelos d'Ávila a partir de 1550 no sertão da Bahia. a partir dessas entradas com o mugido dos bois, no estalido dos espinhos e serrapilheira, entre cipós e pontas de paus e envolto no lirismo mavioso e  
Já no [[Sertão]] do estado, existe a tradicional cultura do [[vaqueiro]], a cultura dos pecuaristas mais antigos em solo brasileiro, essa figura foi muito importante para o processo de interiorização do país, durante as boiadas emprendidas pelos d'Ávila a partir de 1550 no sertão da Bahia. a partir dessas entradas com o mugido dos bois, no estalido dos espinhos e serrapilheira, entre cipós e pontas de paus e envolto no lirismo mavioso e
lamuriento do aboio no sertão baiano, que surgiu essa cultura tão diferente do litoral, onde o vaqueiro trocou a roupa de algodão pela roupa de couro, onde hoje se veste da cabeça aos pés, e foi a partir daí que deu início a "Civilização do Couro" como denomina o historiador [[Capistrano de Abreu]] e a Cultura do Vaqueiro, que hoje não atinge só a [[Bahia]], mas todo [[sertão Nordestino]].<ref>{{citar web|titulo=Vaqueiro|url=http://www.ipatrimonio.org/bahia-oficio-de-vaqueiros/#!/map=38329&loc=-12.806628999999996,-38.310235,17|publicado=ipatrimonio.org|acessodata=13/06/21}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Bahia e vaqueiros: um débito|autor=Washington Queiroz|acessodata=5 de fevereiro de 2022 |editor=[[Universidade Federal da Bahia]] |data=2010|url=https://periodicos.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/4872/3809}}</ref>
lamuriento do aboio no sertão baiano, que surgiu essa cultura tão diferente do litoral, onde o vaqueiro trocou a roupa de algodão pela roupa de couro, onde hoje se veste da cabeça aos pés, e foi a partir daí que deu início a "Civilização do Couro" como denomina o historiador [[Capistrano de Abreu]] e a Cultura do Vaqueiro, que hoje não atinge só a [[Bahia]], mas todo [[sertão Nordestino]].<ref>{{citar web|titulo=Vaqueiro|url=http://www.ipatrimonio.org/bahia-oficio-de-vaqueiros/#!/map=38329&loc=-12.806628999999996,-38.310235,17|publicado=ipatrimonio.org|acessodata=13/06/21}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Bahia e vaqueiros: um débito|autor=Washington Queiroz|acessodata=5 de fevereiro de 2022 |editor=[[Universidade Federal da Bahia]] |data=2010|url=https://periodicos.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/4872/3809}}</ref>


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=== Esportes ===
=== Esportes ===
Entre os principais esportistas já surgidos no estado, encontram-se: [[Acelino Popó Freitas]]<ref>{{citar web | URL = https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/popo-5351|título= Quem fim levou Popó| autor = Terceiro Tempo | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref>, [[Robson Conceição]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/robson-donato-conceicao/|título= Robson Conceição| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref>, [[Hebert Conceição]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/hebert-conceicao/|título= Robson Conceição| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref>, [[Beatriz Ferreira]] <ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/beatriz-ferreira/|título= Beatriz Ferreira| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Adriana Araújo (pugilista)|Adriana Araújo]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/adriana-dos-santos-araujo/|título= Adriana Araújo| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> no boxe, [[Isaquias Queiroz]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/isaquias-queiroz-dos-santos|título= Isaquias Queiroz| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Erlon Silva]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/erlon-de-souza-silva/|título= Erlon Silva| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> no canoísmo, [[Ana Marcela Cunha]] <ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/ana-marcela-cunha|título= Ana Marcela Cunha| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Allan do Carmo]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/allan-lopes-mamedio-do-carmo/|título= Allan do Carmo| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> na maratona aquática, [[Edvaldo Valério]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/edvaldo-valerio-silva-filho/|título= Edvaldo Valério| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Breno Correia]]<ref>{{citar web | URL = https://www.ecp.org.br/esportes-e-atividades/natacao/equipes/sem-categoria/breno-martins-correia/| título= Breno Correia| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> na natação, [[Eronilde Araújo]] no atletismo <ref>{{citar web | URL = http://ge.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/olimpiadas/tocha/noticia/2016/05/ex-atleta-desabafa-em-rede-social-por-ter-que-implorar-para-conduzir-tocha.html|título= Ex-atleta desabafa em rede social por ter que "implorar" para conduzir tocha| autor = Globoesporte | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref>, [[Nilton Pacheco de Oliveira|Nilton Oliveira]]<ref>{{citar web | URL = http://ge.globo.com/basquete/noticia/2013/06/ex-flu-medalhista-olimpico-pela-selecao-morre-aos-92-anos-no-rio.html|título= Ex-Flu, medalhista olímpico pela seleção morre aos 92 anos, no Rio| autor = Globoesporte | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Israel Machado Campelo Andrade|Israel]] <ref>{{citar web | URL = http://esportes.terra.com.br/basquete/ouro-no-pan-87-israel-confia-no-momento-da-selecao-de-basquete,0f0c1aae7c7ba310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|título= Ouro no Pan-87, Israel confia no momento da Seleção de basquete| autor = Terra | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> no basquete, [[Ricardo Alex Santos|Ricardo]] no vôlei de praia<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/ricardo-alex-costa-santos/|título= Ricardo| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref>, [[Tony Kanaan]] no automobilismo <ref>{{citar web | URL = https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tony-kanaan-5705|título= Que fim levou| autor = Tereiro Tempo | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Lyoto Machida]], [[Antônio Rodrigo Nogueira|Minotauro]], [[Rogério Minotouro]] e [[Amanda Nunes]] no MMA.
No estado nasceram os medalhistas olímpicos [[Robson Conceição]],<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/robson-donato-conceicao/|título= Robson Conceição| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> [[Hebert Conceição]],<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/hebert-conceicao/|título= Robson Conceição| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> [[Beatriz Ferreira]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/beatriz-ferreira/|título= Beatriz Ferreira| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Adriana Araújo (pugilista)|Adriana Araújo]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/adriana-dos-santos-araujo/|título= Adriana Araújo| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> no boxe; [[Isaquias Queiroz]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/isaquias-queiroz-dos-santos|título= Isaquias Queiroz| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> e [[Erlon Silva]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/erlon-de-souza-silva/|título= Erlon Silva| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> no canoísmo; [[Ana Marcela Cunha]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/ana-marcela-cunha|título= Ana Marcela Cunha| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> na maratona aquática; [[Edvaldo Valério]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/edvaldo-valerio-silva-filho/|título= Edvaldo Valério| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> na natação,; [[Nilton Pacheco de Oliveira|Nilton Oliveira]]<ref>{{citar web | URL = http://ge.globo.com/basquete/noticia/2013/06/ex-flu-medalhista-olimpico-pela-selecao-morre-aos-92-anos-no-rio.html|título= Ex-Flu, medalhista olímpico pela seleção morre aos 92 anos, no Rio| autor = Globoesporte | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> no basquete; e [[Ricardo Alex Santos|Ricardo]] no vôlei de praia.<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/ricardo-alex-costa-santos/|título= Ricardo| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> Também são oriundos do estado: o campeão mundial de boxe [[Acelino Popó Freitas]],<ref>{{citar web | URL = https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/popo-5351|título= Quem fim levou Popó| autor = Terceiro Tempo | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> medalhistas em Mundiais como [[Allan do Carmo]]<ref>{{citar web | URL = https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/atletas/allan-lopes-mamedio-do-carmo/|título= Allan do Carmo| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> na maratona aquática; [[Breno Correia]]<ref>{{citar web | URL = https://www.ecp.org.br/esportes-e-atividades/natacao/equipes/sem-categoria/breno-martins-correia/| título= Breno Correia| autor = COB | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref> na natação; e o campeão da Indy [[Tony Kanaan]] no automobilismo.<ref>{{citar web | URL = https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tony-kanaan-5705|título= Que fim levou| autor = Tereiro Tempo | acessodata = 19 de fevereiro de 2022}}</ref>


;Futebol  
;Futebol
{{Artigo principal|Futebol da Bahia}}
{{Artigo principal|Futebol da Bahia}}
{{Veja|Lista de estádios de futebol da Bahia|Federação Bahiana de Futebol|Federação Bahiana de Basketball|Federação Bahiana de Futsal}}
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[[Imagem:Itaipava_Arena_-_March_2013.jpg|thumb|[[Arena Fonte Nova]], em [[Salvador]]]]
[[Imagem:Itaipava_Arena_-_March_2013.jpg|thumb|[[Arena Fonte Nova]], em [[Salvador]]]]


As [[Competições esportivas|competições]] de [[futebol na Bahia]] são regidas pela [[Federação Bahiana de Futebol]] (FBF), fundada em 1903. A sua principal competição profissional é o [[Campeonato Baiano de Futebol]], o mais antigo do Nordeste e segundo mais antigo do [[Brasil]], disputado desde 1905. Além disso, a Federação patrocina anualmente o [[Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol]], entre as diversas associações de [[futebol]] dos municípios baianos. Os maiores clubes de futebol da Bahia e reconhecidos nacionalmente são o [[Esporte Clube Bahia|Bahia]] e o [[Esporte Clube Vitória|Vitória]], ambos de [[Salvador (Bahia)|Salvador]]. O Bahia, maior vencedor da história do Campeonato Baiano, campeão brasileiro em [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959|1959]] e [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988|1988]], um dos fundadores do [[Clube dos 13]], e atualmente, disputa a [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A|Série A do Campeonato Brasileiro]]. No cenário nacional, há muito tempo está restrito aos dois clubes da capital. Nas séries do [[Campeonato Brasileiro de Futebol]], ultimamente, os outros clubes baianos só participam devido a vagas asseguradas ao estado pelo regulamento da competição.<ref>{{citar periódico|título=Só tem Ba-Vi? Pequenos clubes baianos ‘somem’ da cena nacional|jornal=globoesporte.com|data=13/12/2012|url=http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2012/12/so-tem-ba-vi-pequenos-clubes-baianos-somem-da-cena-nacional.html|acessadoem=29 de maio de 2015|autor=Eric Luis Carvalho|local=Salvador}}</ref>
As [[Competições esportivas|competições]] de [[futebol na Bahia]] são regidas pela [[Federação Bahiana de Futebol]] (FBF), fundada em 1903. A sua principal competição profissional é o [[Campeonato Baiano de Futebol]], o mais antigo do Nordeste e segundo mais antigo do [[Brasil]], disputado desde 1905. Além disso, a Federação patrocina anualmente o [[Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol]], entre as diversas associações de [[futebol]] dos municípios baianos. Os maiores clubes de futebol da Bahia e reconhecidos nacionalmente são o [[Esporte Clube Bahia|Bahia]] e o [[Esporte Clube Vitória|Vitória]], ambos de [[Salvador]]. O Bahia, maior vencedor da história do Campeonato Baiano, campeão brasileiro em [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959|1959]] e [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988|1988]], um dos fundadores do [[Clube dos 13]], e atualmente, disputa a [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A|Série A do Campeonato Brasileiro]]. No cenário nacional, há muito tempo está restrito aos dois clubes da capital. Nas séries do [[Campeonato Brasileiro de Futebol]], ultimamente, os outros clubes baianos só participam devido a vagas asseguradas ao estado pelo regulamento da competição.<ref>{{citar periódico|título=Só tem Ba-Vi? Pequenos clubes baianos ‘somem’ da cena nacional|jornal=globoesporte.com|data=13-12-2012|url=http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2012/12/so-tem-ba-vi-pequenos-clubes-baianos-somem-da-cena-nacional.html|acessadoem=29 de maio de 2015|autor=Eric Luis Carvalho|local=Salvador}}</ref>


;Tiro esportivo
;Tiro esportivo
O estado da Bahia exportou para o estado do Paraná uma atleta destaque no [[tiro esportivo]]. A pianista<ref>Revista ÚNICA. Ano XX, N. 3. Nov-1948. Salvador/BA.</ref> Maria Nelly Padilha Amaral (1931-2016) nascida no município de Ferradas-BA, casou-se com o atleta atirador curitibano Leonel Davi Santos Amaral em 1956 e tornou-se atiradora em 1977, quando foi campeã de tiro Fogo central em Curitiba.<ref>{{citar livro|título=Atletas Olímpicos Brasileiros|ultimo=RUBIO|primeiro=Katia|editora=SESI-Serviço Social da Indústria.|ano=2015|local=São Paulo|isbn=8550412805}}</ref> Foi campeã de tiro Pistola de ar em 1978 e 1980, de tiro Pistola Standard e Fogo central em 1980, Vice-campeã no Campeonato das Américas de 1981, campeã Sul brasileira de tiro Fogo central em 1981, campeã de tiro Pistola Standard e Pistola de ar em 1982, campeã de tiro Revólver, Pistola de ar, Tiro rápido, Carabina e Fogo central em 1983, campeã de tiro Fogo central, Pistola Standard e Precisão em 1985, campeã de tiro Fogo central e Revólver em 1986, campeã de Tiro rápido em 1987 e de Fogo central em 1989, Vice-campeã e 3o lugar nos Torneios Benito Juarez no México nos anos de 1982 e 1989 respectivamente. 3o lugar de tiro Pistola de ar no Campeonato Pan Americano de Indianápolis-USA em 1987.<ref>{{citar web|url=https://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/tiro-esportivo/pistola-de-ar-10m-feminino/|titulo=Pistola de ar 10m feminino|data=2020|website=Olimpíada todo dia|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books?id=Btn1Ktgd2xMC&pg=PA13&lpg=PA13&dq=maria+nelly+amaral&source=bl&ots=8i7TqPti-2&sig=ACfU3U1p4qiUmUfSV7tgTJMjzyY0E1gsow&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwja6t_2yef1AhWXppUCHbAaCYM4ChDoAXoECB4QAw#v=onepage&q=maria%20nelly%20amaral&f=false|titulo=O Brasil nos Jogos|data=26/08/1988|acessodata=05/02/2022|website=Placar Magazine|urlmorta=no}}</ref> Campeã paranaense de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1990, campeã de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1991, campeã de tiro Pistola de ar em 1992, campeã de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1993, campeã de tiro Fogo central, Pistola Standard e Pistola sport em 1994, campeã Sul brasileira de tiro Pistola de ar em 1995, campeã de tiro Pistola Standard e Pistola sport em 1996, campeã de tiro Pistola Standard, Pistola de ar e Pistola sport em 1997 e em 1998, campeã de tiro Pistola de ar em 1999, campeã de Pistola de ar e Fogo central em 2001. Participou dos Jogos Pan-americanos em Havana-Cuba em 1991. Integrou a equipe brasileira de tiro e participou dos Jogos Olímpicos de Verão de Seoul de 1988.<ref>{{citar web|url=http://www.tiroflu.com/noticias/026_noticia.htm|titulo=PARTICIPAÇÃO FEMININA NOS JOGOS OLÍMPICOS|data=2007|acessodata=05/02/2022|website=Tiro Flu.com|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.fmte.com.br/arquivos/participacao_feminina_jogos_olimpicos.pdf|titulo=Participação feminina Jogos Olímpicos|acessodata=05/02/2022|website=Federação Maranhense de Tiro Esportivo|urlmorta=no}}</ref>
O estado da Bahia exportou para o estado do Paraná uma atleta destaque no [[tiro esportivo]]. A pianista<ref>Revista ÚNICA. Ano XX, N. 3. Nov-1948. Salvador/BA.</ref> Maria Nelly Padilha Amaral (1931-2016) nascida no município de Ferradas-BA, casou-se com o atleta atirador curitibano Leonel Davi Santos Amaral em 1956 e tornou-se atiradora em 1977, quando foi campeã de tiro Fogo central em Curitiba.<ref>{{citar livro|título=Atletas Olímpicos Brasileiros|ultimo=RUBIO|primeiro=Katia|editora=SESI-Serviço Social da Indústria.|ano=2015|local=São Paulo|isbn=8550412805}}</ref> Foi campeã de tiro Pistola de ar em 1978 e 1980, de tiro Pistola Standard e Fogo central em 1980, Vice-campeã no Campeonato das Américas de 1981, campeã Sul brasileira de tiro Fogo central em 1981, campeã de tiro Pistola Standard e Pistola de ar em 1982, campeã de tiro Revólver, Pistola de ar, Tiro rápido, Carabina e Fogo central em 1983, campeã de tiro Fogo central, Pistola Standard e Precisão em 1985, campeã de tiro Fogo central e Revólver em 1986, campeã de Tiro rápido em 1987 e de Fogo central em 1989, Vice-campeã e 3o lugar nos Torneios Benito Juarez no México nos anos de 1982 e 1989 respectivamente. 3o lugar de tiro Pistola de ar no Campeonato Pan Americano de Indianápolis-USA em 1987.<ref>{{citar web|url=https://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/tiro-esportivo/pistola-de-ar-10m-feminino/|titulo=Pistola de ar 10m feminino|data=2020|website=Olimpíada todo dia|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books?id=Btn1Ktgd2xMC&pg=PA13&lpg=PA13&dq=maria+nelly+amaral&source=bl&ots=8i7TqPti-2&sig=ACfU3U1p4qiUmUfSV7tgTJMjzyY0E1gsow&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwja6t_2yef1AhWXppUCHbAaCYM4ChDoAXoECB4QAw#v=onepage&q=maria%20nelly%20amaral&f=false|titulo=O Brasil nos Jogos|data=26-08-1988|acessodata=05-02-2022|website=Placar Magazine|urlmorta=no}}</ref> Campeã paranaense de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1990, campeã de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1991, campeã de tiro Pistola de ar em 1992, campeã de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1993, campeã de tiro Fogo central, Pistola Standard e Pistola sport em 1994, campeã Sul brasileira de tiro Pistola de ar em 1995, campeã de tiro Pistola Standard e Pistola sport em 1996, campeã de tiro Pistola Standard, Pistola de ar e Pistola sport em 1997 e em 1998, campeã de tiro Pistola de ar em 1999, campeã de Pistola de ar e Fogo central em 2001. Participou dos Jogos Pan-americanos em Havana-Cuba em 1991. Integrou a equipe brasileira de tiro e participou dos Jogos Olímpicos de Verão de Seoul de 1988.<ref>{{citar web|url=http://www.tiroflu.com/noticias/026_noticia.htm|titulo=PARTICIPAÇÃO FEMININA NOS JOGOS OLÍMPICOS|data=2007|acessodata=05-02-2022|website=Tiro Flu.com|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.fmte.com.br/arquivos/participacao_feminina_jogos_olimpicos.pdf|titulo=Participação feminina Jogos Olímpicos|acessodata=05-02-2022|website=Federação Maranhense de Tiro Esportivo|urlmorta=no}}</ref>


=== Feriados ===
=== Feriados ===

Edição atual tal como às 16h35min de 20 de agosto de 2022

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Bahia (desambiguação).
Estado da Bahia
[[Ficheiro:|140px|Bandeira da Bahia]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão da Bahia]]
Bandeira Brasão
Lema: Per Ardua Surgo
"Pela dificuldade, venço" [1][2]
Hino: Hino da Bahia
Gentílico: baiano(a)

Localização da Bahia no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Minas Gerais (S, SO, e SE), Goiás (O e SO), Tocantins (O e NO), Piauí (N e NO), Pernambuco (N), Alagoas (NE), Sergipe (NE) e Espírito Santo (SE)
 - Regiões geográficas
   intermediárias
10
 - Regiões geográficas
   imediatas
34
 - Municípios 417
Capital Salvador[1]
Governo
 - Governador(a) Rui Costa (PT)
 - Vice-governador(a) João Leão (PP)
 - Deputados federais 39
 - Deputados estaduais 63
 - Senadores Angelo Coronel (PSD)
Jaques Wagner (PT)
Otto Alencar (PSD)
Área
 - Total 564 733,177 km² () [3]
População 2021
 - Estimativa 14 985 284 hab. ()[4]
 - Densidade Predefinição:Divide hab./km² (15º)
Economia 2019[5]
 - PIB R$ 293 240 503,59 ()
 - PIB per capita R$ 19 716,21 (20º)
Indicadores 2016/2017[6][7]
 - Esperança de vida (2017) 73,7 anos (17º)
 - Mortalidade infantil (2017) 16,6‰ nasc. ()
 - Alfabetização (2016) 87% (19º)
 - IDH (2017) 0,714 (22º) – Predefinição:Alto (IDHM) [8]
Fuso horário
Clima Equatorial, tropical com estação seca e semiárido[9] Af, As, Aw, BSh
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa da Bahia

A Bahia (Predefinição:IPA-pt) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada no sul da Região Nordeste, fazendo limite com outros oito estados brasileiros - é o estado brasileiro que mais faz divisas:[10] com Minas Gerais a sul, sudoeste e sudeste; com o Espírito Santo a sul; com Goiás a oeste e sudoeste; com Tocantins a oeste e noroeste; com o Piauí a norte e noroeste; com Pernambuco a norte; e com Alagoas e Sergipe a nordeste. A leste, é banhada pelo Oceano Atlântico e tem, com novecentos quilômetros, a mais extensa costa de todos os estados do Brasil, com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 564 733,177 km²,[3] sendo pouco maior que a França. Dentre os estados nordestinos, a Bahia representa a maior extensão territorial, a maior população, o maior produto interno bruto e o maior número de municípios. A capital estadual é Salvador, terceiro município mais populoso do Brasil. Além dela, há outros municípios influentes na rede urbana baiana, como as capitais regionais Feira de Santana, Vitória da Conquista, Barreiras, o bipolo Itabuna-Ilhéus e o bipolo Juazeiro-Petrolina, da RIDE Polo Petrolina e Juazeiro.[11]

Um dos primeiros núcleos de riqueza açucareira do Brasil, a Bahia recebeu um imenso contingente e enorme influência de africanos escravizados, trazidos pelos colonizadores europeus para comercialização, visando a suprir os engenhos e as minas de ouro da colônia.[12] Esses indivíduos escravizados procediam em especial do Golfo da Guiné, das antigamente chamadas costas dos escravos, da pimenta, do marfim e do ouro, no oeste africano, com destaque para o Império de Oió, fundado e habitado pelo povo iorubá, e o antigo Reino de Daomé. Em contraposição, o Rio de Janeiro viria a receber, posteriormente, escravos procedentes principalmente de Angola e Moçambique.[13] Assim, a influência da cultura africana na Bahia permaneceu alta na música, na culinária, na religião, no modo de vida de sua população, não só ao redor de Salvador e Recôncavo baiano, mas, principalmente, em toda a costa baiana. Um dos símbolos mais importantes do estado é a da negra com o tabuleiro de acarajé, vestida de turbante, colares e brincos dourados, pulseira, saias compridas e armadas, blusa de renda e adereços de pano da costa, a típica baiana.

A Bahia é considerada a parte mais antiga da América Portuguesa, pois foi na região de Porto Seguro, litoral sul da Bahia, que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou, em 22 de abril de 1500,[14] marcando o descobrimento do Brasil pelos portugueses e a celebração da primeira missa, na praia da Coroa Vermelha, presidida pelo frei Henrique Soares de Coimbra.[12][15] É de se destacar também o decreto de abertura dos portos às nações amigas, promulgada em 28 de janeiro de 1808 por meio de uma Carta Régia pelo príncipe regente dom João VI de Portugal, na Capitania da Bahia, acabando com o monopólio comercial e abrindo a economia brasileira para o comércio exterior.[16][17][18][19] Em 1 de novembro de 1501, o navegante florentino Américo Vespúcio, a serviço da Coroa portuguesa, descobriu e batizou a Baía de Todos-os-Santos, maior reentrância de mar no litoral desde a foz do Rio Amazonas até o estuário do Rio da Prata. O local foi escolhido para abrigar a sede do governo-geral em março de 1549 com a chegada do fidalgo Tomé de Sousa, a mando do rei Dom João III de Portugal para fundar a que seria, pelos próximos 214 anos, a cidade-capital do Brasil Colônia, Salvador.

O estado possui um alto potencial turístico, que vem sendo muito explorado através de seu litoral (o maior do Brasil), da Chapada Diamantina, do Recôncavo e de outras belezas naturais e de valor histórico e cultural. Possui a sétima maior economia do Brasil, com produto interno bruto superior a 290 bilhões de reais, representando quase 20 mil reais de PIB per capita. A sua renda, no entanto, não é bem distribuída, se refletindo num índice de desenvolvimento humano de 0,714 em 2017[20] Na Bandeira do Brasil, o estado da Bahia é representado pela estrela Gamma Crucis (? Crucis) da constelação do Cruzeiro do Sul (Crux).[21]

Topônimo

O topônimo "Bahia" é uma referência à Baía de Todos os Santos, a qual deu o nome, originalmente, à Capitania da Baía de Todos os Santos. A capitania foi transformada, em 1821, em província. Em 1889, a Província da Bahia tornou-se o atual Estado da Bahia.

"Bahia" é a grafia antiga para "baía", a qual se conservou, no Brasil, por uma questão de tradição. No entanto, na variante europeia da língua portuguesa (destacando aí Portugal), a grafia também correta e usual é "Baía"; os dicionários portugueses como o da Porto Editora,[22][23][24] o da Texto Editores e o da Academia de Ciências de Lisboa, que é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, definem a palavra baiano como alguém que é originário do estado brasileiro da Baía, utilizando essa grafia.

O gentílico "baiano", já supracitado, não conserva a ortografia antiga. Embora a grafia Bahia siga as regras gerais da atual ortografia da língua portuguesa, está registrada na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia já estava consagrada como exceção no ponto 42 do Formulário Ortográfico de 1943: Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.

"Os topônimos de tradição histórica secular não sofrem alteração alguma na sua grafia, quando já esteja consagrada pelo consenso diuturno dos brasileiros. Sirva de exemplo o topônimo Bahia, que conservará esta forma quando se aplicar em referência ao Estado e à cidade que têm esse nome. Observação. — Os compostos e derivados desses topônimos obedecerão às normas gerais do vocabulário comum".
— Formulário Ortográfico de 1943[25]

Ainda que a grafia Bahia seja universalmente adotada pela população brasileira, tal grafia suscita dúvidas a gramáticos e lexicógrafos como o ortógrafo e lexicógrafo brasileiro Evanildo Bechara, que considera a grafia Bahia "um capricho imposto à nação",[26] e Napoleão Mendes de Almeida, que qualifica tal grafia como "espúria".[27]

História

Ver artigo principal: História da Bahia

Colonização portuguesa

Local de chegada dos primeiros portugueses ao Brasil no ano de 1500, a região do que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada por portugueses em 1534. Até então, a região era habitada por indígenas como os tupinambás, os aimorés e os tupiniquins.[28] No território correspondente ao atual estado da Bahia, foram formadas cinco capitanias hereditárias entre 1534 e 1566, conservadas até a segunda metade do século XVIII. Foram elas: a Capitania da Bahia, doada a Francisco Pereira Coutinho em 5 de março de 1534; a Capitania de Porto Seguro, doada a Pero do Campo Tourinho em 27 de maio de 1534; a Capitania de Ilhéus, doada a Jorge de Figueiredo Correia em 26 de julho de 1534; a Capitania das Ilhas de Itaparica e Tamarandiva, doada a dom António de Ataíde em 15 de março de 1598; e a Capitania do Paraguaçu ou do Recôncavo da Bahia, doada a Álvaro da Costa em 29 de março de 1566.[29]

Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, fundou Salvador, que se tornou a primeira capital do país em 1549 devido à necessidade de se criar um centro político e administrativo capaz de congregar todas as capitanias. Foi, por muitos anos, a maior cidade das Américas. Em 1572, o governo colonial dividiu o país em dois governos: um sediado em Salvador, e o outro no Rio de Janeiro. A situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser, novamente, apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763 pelo rei dom João V devido à descoberta do ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, de modo que a nova capital tivesse mais fácil acesso às regiões mineradoras.[30] Desde então, o eixo Sul-Sudeste se consolidou como o novo centro econômico-político-administrativo do Brasil.

Em Salvador, concentrou-se uma grande população de europeus, índios, negros e mestiços - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de engenhos instalados na vasta região do Recôncavo.[31][32]

O território original da Bahia compreendia a margem direita do Rio São Francisco (a esquerda pertencia a Pernambuco). Estava, basicamente, dividido entre dois grandes feudos: a Casa da Ponte e a Casa da Torre, dos senhores Guedes de Brito e Garcia d'Ávila, respectivamente - promotores da ocupação de seu território.[carece de fontes?]

Invasões neerlandesas

Planta da restituição da Bahia (de 1631 por João Teixeira Albernaz, o Velho): em primeiro plano, a Armada Espanhola

No século XVII, a grande produção de pau-brasil e de açúcar, mercadorias valorizadas na época, no Nordeste do Brasil, fez essa região se integrar ao comércio internacional, atraindo também corsários europeus.[33] Assim, Salvador, a sede colonial do Império Português na América Portuguesa, foi visada e atacada por outras potências europeias da época, em especial Inglaterra e Países Baixos, até que, em 1624, foi conquistada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (CIO).

Os neerlandeses, liderados por Jacob Willekems e Johan van Dorf[34] e com a participação de Piet Hein,[33] chegaram à capital baiana com inúmeras embarcações e mais de 3 600 soldados, enquanto, no outro lado, sem receber reforços, havia apenas oitenta militares que debandaram com a maioria da população na iminência do ataque. Os neerlandeses chegaram à praça deserta, exceto pelo governador, que segurava a espada em riste prometendo defender a cidade até a morte. Foi detido.

Salvador chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625),[33] mas foi retomada por tropas pernambucanas na chamada Jornada dos Vassalos, com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por Fadrique de Toledo Osório, mas maioritariamente portuguesa, cujo general era Dom Manuel de Meneses, capitão-mor da Armada da Costa de Portugal. No Recôncavo, organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, bispo da Bahia.[34]

Nova invasão ocorreu em 1638, período em que João Maurício de Nassau dominava boa parte do Nordeste, mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With, junto a outros que tentaram tomar Salvador, novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.[33][34]

Conjuração Baiana

Ver artigo principal: Conjuração Baiana
Bandeira da República Baiense. As cores (azul, branco e vermelho) do movimento são as mesmas da atual bandeira do estado

Em 1798, a Bahia foi cenário da Conjuração Baiana, que propunha a formação da República Baiense - movimento pouco difundido, mas com repressão superior àquela da Inconfidência Mineira: seus líderes eram negros instruídos (os alfaiates João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos Lira e os soldados Lucas Dantas do Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens) associados a uma elite liberal (Cipriano Barata, Moniz Barreto e Aguilar Pantoja), mas só os populares foram executados, mais precisamente no Largo da Piedade a 8 de novembro de 1799.[carece de fontes?]

Independência

Ver artigo principal: Independência da Bahia

As lutas pela emancipação tiveram início na Bahia, ainda em 1821 e, mesmo após a declaração de independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o estado continuou em luta contra as tropas portuguesas até a rendição destas, ocorrida no dia 2 de julho de 1823, após diversas batalhas. A data, feriado estadual, é comemorada pelos baianos como o Dia da Independência da Bahia.[35]

Outras revoltas

Com a independência do Brasil, os baianos exigiram maior autonomia e destaque. Como a resposta foi negativa, organizaram levantes armados que foram sufocados pelo governo central. Foi o caso da Federação do Guanais, levante de 1832.[carece de fontes?]

Em 1834, a Bahia foi palco da Revolta dos Malês (como eram conhecidos os escravos africanos islamizados), tida como a maior revolta escrava da história do Brasil. Com a República, ocorreram outros incidentes políticos importantes, como a Guerra de Canudos e o bombardeio de Salvador, em 1912. A Bahia contribuiu ativamente para a história brasileira e muitos expoentes baianos constituem nomes de proa na política, cultura e ciência do país.[carece de fontes?]

Geografia

Vista do morro Pai Inácio, na Chapada Diamantina

Em termos de extensão territorial, a Bahia é o quinto estado e possui 36,334% da área total da Região Nordeste do Brasil e 6,632% do território nacional. Da área de 564.733,177 quilômetros quadrados, cerca de 70 por cento situam-se na região do semiárido.[36] O estado encontra-se com 57,19% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).[37] O seu litoral é o maior entre os estados brasileiros, com 1 183 quilômetros.[36]

Ao norte, o limite é o Rio São Francisco, no município de Curaçá, divisa com Pernambuco, sendo a latitude de 8 graus 32 minutos e 00 segundo e a longitude de 39 graus 22 minutos e 49 segundos. Ao sul, o limite extremo é a barra do Riacho Doce, no município de Mucuri, na divisa com o Espírito Santo, sendo a latitude de 18 graus 20 minutos e 07 segundos e a longitude de 39 graus 39 minutos e 48 segundos. No leste, o ponto extremo é a barra do Rio Real, no município de Jandaíra, na divisa com o Oceano Atlântico, sendo a latitude de 11 graus 27 minutos e 07 segundos e a longitude de 37 graus 20 minutos e 37 segundos. O ponto extremo do oeste é o divisor de águas, no município de Formosa do Rio Preto, divisa com o Tocantins, sendo a latitude de 11 graus 17 minutos e 21 segundos e a longitude de 46 graus 36 minutos e 59 segundos. O centro geográfico do estado fica na cidade de Seabra, na Praça Luiz Acosta, defronte ao prédio dos Correios, nas coordenadas 12 graus e 25,098 minutos na latitude sul e 41 graus e 48,105 na longitude oeste (informação Google Earth).[carece de fontes?]

Hidrografia

Poço Encantado, um lago subterrâneo no Parque Nacional da Chapada Diamantina
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT

O principal rio é o São Francisco, que corta o estado na direção sul-norte. Com importância análoga, os rios Paraguaçu - maior rio inteiramente baiano - e o de Contas - maior bacia situada apenas no estado -, que se somam aos rios Jequitinhonha, Itapicuru, Capivari, Rio Grande, entre outros, compõem um total de dezesseis bacias hidrográficas.[36]

Em março de 2009, através da resolução número 43 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), o estado foi dividido em 26 regiões, chamadas de Regiões de Planejamento e Gestão das Águas (RPGA). Essas regiões hidrográficas organizam as bacias hidrográficas no território baiano para fins de planejamento público, muitas vezes em volta de um curso de água principal ou um grupo deles. A resolução instituiu RPGA's para o Riacho Doce (I), Rio Mucuri (II), Rios Peruíbe, Itanhém e Jucuruçu (III), Rios dos Frades, Buranhém e Santo Antônio (IV), Rio Jequitinhonha (V), Rio Pardo (VI),[38] Leste (VII), Rio de Contas (VIII), Recôncavo Sul (IX), Rio Paraguaçu (X), Recôncavo Norte (XI), Rio Itapicuru (XII), Rio Real (XIII), Rio Vaza-Barris (XIV), Riacho do Tara (XV), Rios Macururé e Curaçá (XVI), Rio Salitre (XVII), Rios Verde e Jacaré (XVIII), Lago de Sobradinho (XIX), Rios Paramirim e Santo Onofre (XX), Riachos da Serra Dourada e do Brejo Velho (XXI), Rio Carnaíba de Dentro (XXII; Rio Grande (XXIII), Rio Corrente (XXIV), Rio Carinhanha (XXV), Rio Verde Grande (XXVI).[39]

Relevo e geologia

  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT

Seu território está situado na fachada atlântica do Brasil. O relevo é caracterizado pela presença de planícies, planaltos, e depressões e as formas tabulares e planas (chapadas, chapadões, tabuleiros). As altitudes da Bahia são modestas, de modo geral: o território baiano possui uma elevação relativa, já que 90% de sua área está acima de duzentos metros em relação ao nível do mar.[40]

Os pontos mais elevados na Bahia são o Pico do Barbado, com 2 033 metros, localizado na Serra dos Barbados, entre os municípios de Abaíra e Rio do Pires e o Pico das Almas, com 1 954 metros, localizado entre os municípios de Érico Cardoso, Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, na Serra das Almas.[41][42]

O planalto e a baixada são as suas duas grandes unidades geomorfológicas. Os chapadões e as chapadas presentes no relevo mostram que a erosão trabalhou em busca de formas tabulares.[40] Um conjunto de chapadões situados a oeste recebe o nome de Espigão Mestre. Os planaltos ocupam quase todo o estado, apresentando uma série de patamares, por onde cruzam rios vindos da Chapada Diamantina, da serra do Espinhaço, que nasce no centro de Minas Gerais, indo até o norte do estado, e a própria Chapada Diamantina, de formato tabular, marcando seus limites a norte e a leste. O planalto semiárido, localizado no sertão nordestino, caracteriza-se por baixas altitudes.[40]

O relevo que predomina o estado baiano é a depressão.[40] As planícies estão situadas na região litorânea, onde a altitude não ultrapassa os 200 metros. Ali, surgem praias, dunas, restingas e até pântanos. Quanto mais se anda rumo ao interior da Bahia, mais surgem terrenos com solos relativamente férteis, onde aparecem colinas que se estendem até o oceano. As planícies aluviais se formam a partir dos rios Paraguaçu, Jequitinhonha, Itapicuru, de Contas, e Mucuri, que descem da região de planalto, enquanto o rio São Francisco atua na formação do vale do São Francisco, onde o solo apresenta formação calcária.[carece de fontes?]

Um único recorte no litoral baiano determina o surgimento do Recôncavo baiano, cuja superfície apresenta solo variado, sendo muito pouco fértil em algumas áreas, enquanto em outras a fertilidade é favorecida pela presença do solo massapê, formado por terras de origem argilosa.[carece de fontes?]

Clima

Devido à sua latitude, o clima tropical predomina em toda a Bahia, apresentando temperaturas elevadas, em que as médias de temperatura anuais, em geral ultrapassam os 30 °C, entretanto na serra do Espinhaço as temperaturas são mais amenas e agradáveis. Também se encontra o clima tropical de altitude em cidades da Chapada Diamantina (Piatã a 1268 metros do nível do mar) e no sudoeste do estado (Vitória da Conquista está entre 923 metros e 1 100 metros de altitude). Contudo, no sertão, o clima é o semiárido, em que os índices pluviométricos são bastantes baixos, sendo comuns os longos períodos de seca.

Há distinções apenas quanto aos índices de precipitação em cada uma das diferentes regiões. Enquanto que no litoral e na região de Ilhéus, a umidade é maior, e os índices de chuvas podem ultrapassar os 1 500 milímetros anuais, no sertão pode não chegar aos quinhentos milímetros anuais.[40] A estação das chuvas é irregular, consequentemente podendo falhar totalmente em certos anos, desencadeando a seca, que é mais marcante no interior, com exceção para região do vale do rio São Francisco.

Vegetação

Em relação à fitogeografia, possui três grandes formações vegetais: a caatinga, que é a vegetação predominante, a floresta tropical úmida e cerrado. A caatinga se localiza em toda a região norte, na área da depressão do São Francisco, também conhecida como Depressão Pernambucana, e na serra do Espinhaço. Resta para o cerrado a porção ocidental e para a floresta tropical úmida, o sudeste.[40]

A floresta tropical úmida sofreu forte impacto da exploração antrópica, devido à abundância de madeiras de lei. Os plantios de cacau foram feitos nessa vegetação. Nesses locais vem ocorrendo o reflorestamento com o eucalipto, especialmente na região do extremo sul do estado.[carece de fontes?]

Conservação ambiental

Segundo dados de 2002, existiam 128 unidades de conservação (UC) cadastradas no estado, que são instituídas por legislações federais, estaduais ou municipais. Dessas, destaca-se a quantidade de áreas de proteção ambiental (APA), 36 ao todo, por ser uma categoria de UC em que a adequação e orientação às atividades humanas são mais flexíveis. Há, ainda, a categoria de reserva particular do patrimônio natural (RPPN), que aparece como opção de preservação em propriedade privada e totaliza 46 unidades. As áreas preservadas baianas cobrem os diferentes biomas presentes no estado: cerrado, caatinga e floresta (Mata Atlântica). Esta última conta com maior percentual de unidades de conservação, devido ao divulgado estado de fragmentação e degradação.[36]

Além dessas formas de estabelecer áreas protegidas, há os parques estaduais e nacionais, também protegidas por lei. São sete nacionais (Marinho dos Abrolhos, Chapada Diamantina, Descobrimento, Grande Sertão Veredas - também localizado em Minas Gerais -, Monte Pascoal e Nascentes do Rio Parnaíba - também localizado no Piauí, Maranhão e Tocantins - e Pau Brasil) e três estaduais (Serra do Conduru, Morro do Chapéu e Sete Passagens).

Entretanto, nem sempre o meio ambiente está livre de poluição na Bahia. Acidentes e crimes ambientais como queimadas, contaminação por metais pesados e derramamento de petróleo e de outros derivados de combustíveis fósseis são alguns dos principais problemas ambientais baianos. O caso mais recente ocorreu na Praia de Caípe, no município de São Francisco do Conde, onde cerca de 2,5 metros cúbicos de óleo provenientes da Refinaria Landulpho Alves vazaram, provocando não só impactos ambientais como econômicos.[43]

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Bahia

Predefinição:Crescimento populacional da Bahia Segundo o censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, a Bahia é o quarto estado brasileiro mais populoso e o 15.º mais povoado, com uma população de 14 016 906 habitantes distribuída em 564 733,1 quilômetros quadrados resultando em 24,82 habitantes por quilômetro quadrado nos seus 417 municípios. Segundo o mesmo censo, 6 880 368 habitantes eram homens e 7 141 064 habitantes eram mulheres.[44] Ainda segundo o mesmo censo, 10 105 218 habitantes viviam na zona urbana e 3 916 214 viviam na zona rural.[44] Se fosse um país, a Bahia seria o 65.º em população, entre o Camboja (64.º: 14 132 398 habitantes) e o Equador (65.º: 13 752 593 habitantes), 149.º em densidade demográfica, entre a República Democrática do Congo (148.º: 25 habitantes por quilômetro quadrado) e o Moçambique (149.º: 24 habitantes por quilômetro quadrado) e à frente do Brasil (150.º: 21 habitantes por quilômetro quadrado) e 7.º mais rico da América Latina.

Composição étnica

Um estudo genético realizado no Recôncavo baiano confirmou o alto grau de ancestralidade africana na região. Foram analisadas pessoas da área urbana dos municípios de Cachoeira e Maragojipe, além de quilombolas da área rural de Cachoeira. A ancestralidade africana foi de 80,4%, a europeia 10,8% e a indígena 8,8%.[45] Segundo dados da Funasa, 25,8 mil indígenas viviam no estado em 2006.[46] Predefinição:Grupos étnicos na Bahia

Um estudo genético realizado na população de Salvador confirmou que a maior contribuição genética da cidade é a africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%).[47] Outro estudo ainda revela que, em relação aos ciganos, a Bahia é o estado brasileiro onde há a maior quantidade de grupos vivendo, segundo pesquisa inédita do IBGE.[48]

Um estudo genético autossômico de 2015 encontrou a seguinte composição para Salvador: 50,5% de ancestralidade africana, 42,4% de ancestralidade europeia e 5,8% de ancestralidade indígena.[49][50] Os pesquisadores explicaram que eles coletaram mais amostras de indivíduos que vivem em ambientes mais pobres.[49]

Outro estudo do mesmo ano (2015) encontrou níveis semelhantes em Salvador: 50,8% de ancestralidade africana, 42,9% de ancestralidade europeia e 6,4% de ancestralidade indígena.[51] Um outro estudo genético, também de 2015, encontrou a seguinte composição em Salvador: 50,8% de contribuição europeia, 40,5% de contribuição africana e 8,7% de contribuição indígena.[52]

Em Ilhéus, um estudo genético de 2011 encontrou a seguinte composição: 60,6% de contribuição europeia, 30,3% de contribuição africana e 9,1% de contribuição indígena.[53] Outro estudo recente demostra a crescente importância de conceitos de herança Africana, do reconhecimento de ligações genealógicas e a ancestralidade, da memória coletiva, e do patrimônio cultural às políticas raciais baianas.[54]

Religião

Predefinição:Gráfico circular O catolicismo é a religião dominante no estado. Em Salvador, foi erguida a primeira igreja católica em solo brasileiro, graças a Catarina Paraguaçu, onde hoje é o bairro da Graça. A capital baiana possui centenas de templos católicos, sendo, a cidade, a sede do governo católico no país, morada do Arcebispo Primaz. A padroeira do estado é Nossa Senhora da Conceição da Praia, cujo templo é alvo de culto. Apesar disso, o mais famoso culto no estado é o culto ao Senhor do Bonfim, que é considerado popularmente como padroeiro.[55] Possui, ainda, o centro de peregrinação de Bom Jesus da Lapa, alvo de romarias anuais, além das igrejas seculares do Recôncavo, com suas novenas. Possui a Arquidiocese de São Salvador da Bahia,[56][57][58] a Arquidiocese de Vitória da Conquista, Arquidiocese de Feira de Santana.[59] Dentro do catolicismo baiano, as figuras das freiras Joana Angélica,[60] Irmã Dulce .[61][62] e Irmã Lindalva.[63]

O sincretismo com as religiões de origem africana, que na Bahia mais que em qualquer outra parte do país se mantiveram vivas, veio a misturar o candomblé com o catolicismo (como nos casos da Irmandade da Boa Morte e da Irmandade dos Homens Pretos) e outras variantes cristãs. Surgiram, então, religiões mistas, como a cabula e a umbanda. Sobressaem, neste campo, a figura cultuada de Mãe Menininha do Gantois, e terreiros como o Ilê Axé Opô Afonjá, além de toda uma cultura que permeia as crenças do povo baiano.[64]

Desde o início do século XX, a Bahia é palco de missões evangélicas protestantes, que redundaram na capital na fundação do Colégio Dois de Julho [carece de fontes?] e na presença de missionários como Henry John McCall (especificamente em Cachoeira).[65]

Municípios mais populosos

  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT

O município mais populoso da Bahia é Salvador (capital do estado, com quase três milhões de habitantes), que também é o terceiro mais populoso do Brasil, sendo seguida por Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Ilhéus, Jequié, Teixeira de Freitas, Barreiras e Alagoinhas. A região metropolitana da capital conta com cerca de quatro milhões habitantes, sendo a mais populosa da região Nordeste e a sexta mais populosa do Brasil.[66][67]

Segundo o estudo do IBGE Regiões de influência das cidades 2007 (REGIC 2007), na hierarquia urbana do Brasil, 54 municípios baianos estão em algum nível hierárquico definido, ou seja, não são um centro local, atribuição aos que não exercem influência. O município a ocupar o mais alto nível hierárquico é Salvador, como metrópole regional. Em seguida, vêm as capitais regionais B Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista; e Juazeiro e Barreiras como capitais regionais C, não havendo capitais regionais A no território baiano.[68] Predefinição:Municípios mais populosos da Bahia

Política

Ver artigo principal: Política da Bahia

Integrante da federação brasileira, é uma unidade federativa autônoma, sob os limites da constituição federal, com os três poderes próprios (executivo, judiciário e legislativo), além do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), eleições diretas periódicas para cargos do executivo e legislativo, símbolos oficiais e data magna estabelecidas na Constituição estadual de 1989.[69] A capital estadual é o município de Salvador,[69] e Cachoeira é a segunda capital do estado, de acordo com a Lei Estadual 10.695 de 2007, que estabeleceu que todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, em reconhecimento histórico pelas lutas na Independência da Bahia.

A história da política no estado brasileiro da Bahia confunde-se, muitas vezes, com a política do país - e boa parte dela equivale à mesma, uma vez que Salvador, por muitos anos, foi a capital da Colônia. Contando sempre com expoentes no cenário político nacional, a Bahia é um dos mais representativos estados da federação. Durante o período imperial, contou com diversos primeiros-ministros; na fase republicana, estiveram à frente de vários movimentos nacionais baianos como Rui Barbosa, Cezar Zama, Aristides Spínola e outros.

Na República Velha, dominou o cenário estadual José Joaquim Seabra; durante a Era Vargas surgiu a figura de Juracy Magalhães e em contraposição, com a redemocratização do pós-guerra, o socialista Octávio Mangabeira. Durante o regime militar, surgiu a figura de Antônio Carlos Magalhães, que dominou o cenário político estadual por três décadas, com breve derrota para Waldir Pires, na década de 1980, ocupando o cargo de senador, quando de sua morte. Tal fenômeno político ganhou a denominação de "Carlismo".[carece de fontes?]

Governo

Predefinição:Imagem múltipla

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O Poder Executivo baiano é exercido pelo governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato. A atual sede é o Palácio de Ondina, situado no bairro de Ondina, desde 1967.[70] Antigamente, a sede do governo baiano era o Palácio Rio Branco, localizado na Praça Municipal, e foi construída em 1549 (ano da fundação da cidade de Salvador, em 1549), tornando-se sede do governo e residência oficial do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa.[71] Em janeiro de 1908, foi transformada em residência oficial dos governadores do estado.[72] Depois do Palácio Rio Branco, a sede do governo baiano foi o Palácio da Aclamação, localizado no bairro do Campo Grande, até ser estabelecida a atual sede.

O Poder Legislativo da Bahia é unicameral, exercido pela Assembleia Legislativa da Bahia, localizado no Palácio Luís Eduardo Magalhães. É constituída pelos representantes do povo (deputados estaduais) eleitos em votação direta para o mandato de quatro anos. Ela possui 63 deputados estaduais. No Congresso Nacional, a representação baiana é de 3 senadores e 39 deputados federais. Cabe, à Assembleia Legislativa, com a sanção (aprovação) do governador do estado, dispor sobre todas as matérias de competência do estado.[73]

O Tribunal de Contas, através de seus conselheiros, auxilia a Assembleia Legislativa na apreciação das contas prestadas anualmente pelo governador do estado, no julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis (fundações, empresas etc.) por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público estadual e as contas que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. Além deste, possui o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que auxilia as Câmaras municipais na apreciação das contas dos respectivos executivos.[74]

A maior corte do Poder Judiciário estadual é o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, localizado em prédio denominado Palácio da Justiça, situado no Centro Administrativo da Bahia. A Justiça do Trabalho está ligada à Quinta região, que compreende todo o estado e possui sede na capital. A Justiça Federal está vinculada à primeira região com sede em Brasília.[75]

Eleições e partidos

Ver artigo principal: Eleições na Bahia

O sistema eleitoral na Bahia repete o nacional. Os mandatos eletivos duram quatro anos, e as eleições estaduais e federais alternam com as municipais a cada dois anos. O eleitorado baiano é composto por 10 110 100 votantes, segundo dados referentes às eleições de 2012, o que representa o quarto maior colégio eleitoral do país. Sua capital, Salvador, é o município com maior número de eleitores (1 881 544), seguido de Feira de Santana (373 753) e Vitória da Conquista (215 299). O município com menor número de eleitores é Lajedinho, com 3 027.[76]

Tratando-se sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado.[77] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com maior número de filiados na Bahia é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 94 518 membros, seguido do Democratas (DEM), com 90 106 membros e do Partido dos Trabalhadores (PT), com 84 525 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido Progressista (PP), com 73 386 membros; e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 64 477 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 24 e 275 filiados, respectivamente.[77]

Subdivisões

  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT

A Bahia, assim como todos os outros estados brasileiros, está politicamente dividida em municípios. Ao total, existem 417 municípios baianos, o que torna a Bahia o quarto maior estado segundo a quantidade de municípios.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide as unidades federativas do Brasil em regiões geográficas intermediárias e regiões geográficas imediatas para fins estatísticos de estudo, agrupando os municípios conforme aspectos socioeconômicos. As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões. A divisão de 2017 teve o objetivo de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas, devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas e estudos do IBGE.[78] Deste modo, há 10 regiões geográficas intermediárias e 35 regiões geográficas imediatas no estado.

Uma outra divisão, desta vez para fins de coordenação de ações de promoção turística, o Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR) subdividiu o território baiano em zonas turísticas, as quais são Baía de Todos os Santos, Costa dos Coqueiros, Costa do Dendê, Costa do Cacau, Costa das Baleias, Costa do Descobrimento, Caminhos do Oeste, Caminhos do Sertão, Caminhos do Sudoeste, Chapada Diamantina, Lagos e cânions do São Francisco, Vale do Jiquiriçá e Vale do São Francisco.[79]

Até meados da década de 2000, o Governo da Bahia agrupava os municípios baianos segundo características econômicas, formando as regiões Metropolitana de Salvador, Extremo Sul, Oeste, Serra Geral, Litoral Norte, Sudoeste, Litoral Sul, Médio São Francisco, Baixo-médio São Francisco, Irecê, Chapada Diamantina, Recôncavo Sul, Piemonte da Diamantina, Paraguaçu e Nordeste. Atualmente, essa divisão foi substituída pelos 27 Territórios de Identidade, a saber: Irecê, Velho Chico, Chapada Diamantina, Sisal, Litoral Sul, Baixo Sul, Extremo Sul, Itapetinga, Vale do Jiquiriçá, Sertão do São Francisco, Oeste Baiano, Bacia do Paramirim, Sertão Produtivo, Piemonte do Paraguaçu, Bacia do Jacuípe, Piemonte da Diamantina, Semiárido Nordeste II, Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte, Portal do Sertão, Vitória da Conquista, Recôncavo, Médio Rio de Contas, Bacia do Rio Corrente, Itaparica, Piemonte Norte do Itapicuru, Metropolitana de Salvador, Costa do Descobrimento.[80]

A Bahia também é repartida em 26 partes pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), que, para gestão das bacias hidrográficas e dos recursos hídricos, criou as 26 regiões hidrográficas, chamadas de Regiões de Planejamento e Gestão das Águas (RPGA).[39]

Predefinição:Imagem múltipla

Economia

Ver artigo principal: Economia da Bahia

Predefinição:Imagem múltipla A Bahia responde por quase trinta por cento do produto interno bruto do Nordeste brasileiro e por mais da metade das exportações da região. É o sétimo estado brasileiro que mais produz riqueza.[81] A economia do estado baseia-se na indústria (química, petroquímica, informática, automobilística e suas peças), agropecuária (mandioca, grãos, algodão, cacau e coco), mineração, turismo e nos serviços.[82] Existe o importante Polo petroquímico de Camaçari, onde funciona, entre outros empreendimentos, a montadora Ford, estando o complexo industrial localizado na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e que foi a primeira indústria automobilística a se instalar na região, em 2001.[83] As atividades agropecuárias ocupam cerca de setenta por cento da população ativa do estado. Um bom indicador de suas atividades econômicas é sua pauta de exportação, composta, no ano de 2012, principalmente por petróleo refinado (18,77%), pastas químicas de madeira à soda ou sulfato (10,82%), soja (8,33%), algodão cru (6,32%) e farelo de soja (4,36%).[84]

Setor primário

No setor primário, a agricultura está dividida em grande lavoura comercial, a pequena lavoura comercial e a agricultura de subsistência. O estado se destaca na produção de algodão, cacau, soja e frutas tropicais como coco, mamão, manga, banana e guaraná, além de também produzir cana-de-açúcar, laranja, feijão e mandioca, entre outros.

A grande lavoura está baseada há décadas nas culturas da cana-de-açúcar (onde é integrada com modernas usinas) e cacau, e mais atualmente, na soja e no algodão. Entre as pequenas culturas comerciais, a mandioca, o coco-da-baía, o fumo, o café, o agave, a cebola, dendê (e consequente azeite de dendê) são as produções em destaque. As culturas de subsistência estão em todo o território, sendo que a cultura da mandioca é a mais importante, seguida pelo feijão, o milho, o café e a banana. O estado é conhecido por ter uma baixa qualidade nas condições de trabalho, por usar sistemas arcaicos de produção (extrativistas e semiextrativistas) e por explorar excessivamente a mão de obra.[85]

Cultivo de cacau em Ilhéus

A Bahia é o primeiro produtor nacional de coco,[86] manga,[87] guaraná,[88] sisal e mamona. Também é o segundo maior produtor de cacau,[89] algodão,[90] banana[91] e mamão,[92] o 4º maior produtor de café[93] e laranja,[94] o 6º maior produtor de soja[95] e tem produções relevantes de feijão e mandioca, mais voltados para a subsistência do que para a comercialização. A região de Ilhéus-Itabuna é uma das mais propícias áreas para o cultivo do cacau em toda a Bahia. Além de ser um dos principais produtores de cacau, junto com o Pará, é também o principal exportador de cacau no Brasil, porém a produção declinou nos últimos anos vítima de pragas como a vassoura-de-bruxa.[96][97] Tem bons índices também na produção de milho e cana-de-açúcar. Outra região do estado que merece a devida atenção é aquela compreendida pelo Rio São Francisco, conhecida também como Vale do São Francisco, compreendendo as cidades de Juazeiro, Curaçá, Casa Nova, Sobradinho, dentre outras. A região é a maior produtora de frutas tropicais do país: essa fruticultura é irrigada, tem crescido e exporta para os mercados europeu, asiático e estadunidense. Recentemente, o cultivo da soja, milho, arroz, café e algodão aumentou substancialmente no oeste do estado, principalmente na área do cerrado, que apresenta terreno plano e propício à mecanização, com perfil produtivo intensivo.[98][99]

Também importante elemento da economia baiana, a pecuária bovina ocupa, hoje, o sexto lugar nacional, enquanto a caprina registra, atualmente, os maiores números do setor em todo o Brasil, mas também se destacando os rebanhos de ovinos. Já as atividades extrativas vegetais têm pequena participação na economia baiana. Entretanto, tem reservas consideráveis de minérios e de petróleo. A mineração baseia-se essencialmente na produção de ouro, cobre, magnesita, cromita, sal-gema, barita, manganês, chumbo, urânio, ferro, talco, columbita, prata, cristal de rocha e zinco.[carece de fontes?] As minas de magnesita a céu aberto em Brumado são a terceira maior do mundo e dão condição para ser a maior produção deste minério no Brasil. O mesmo município é, também, o segundo produtor de talco no país.[100][101][102]

Setor secundário

Fábrica de aerogeradores da cadeia eólica situada no Polo Industrial de Camaçari, o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul.[103] O município de Camaçari, sozinho, é responsável por 20% do PIB do estado.[104]

A Bahia tinha em 2018 um PIB industrial de R$ 54,0 bilhões, equivalente a 4,1% da indústria nacional e empregando 364.603 trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (23,3%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (17,5%), Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (16,2%), Químicos (10%) e Alimentos (4,5%). Estes 5 setores concentram 71,8% da indústria do estado.[105]

A indústria é relativamente bem distribuída, abrigando os mais mais variados segmentos desse setor. Representa uma grande força econômica no estado. Está voltado para os setores da química e petroquímica, agroindústria, informática, automobilística e suas peças, alimentos, mineração, borracha e plástico, metalurgia, couro e calçados, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, energia eólica, celulose e papel e bebidas.[106][107][108] Na região Metropolitana de Salvador, estão concentradas a maioria das indústrias no Polo Industrial de Camaçari, maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul e que já nasceu planejado na década de 1970, cujo foco inicial era o setor petroquímico e com o passar dos anos diversificou sua produção.[109] Em relação ao valor de transformação industrial, a Bahia saltou da nona para a sexta posição no ranqueamento nacional em 2005.[110] Há municípios do interior que se destacam por ser um grande polo produtivo, como de bebidas em Alagoinhas; papel e celulose em Eunápolis e Mucuri; calçados em Itapetinga, Serrinha e Amargosa; agroindústria em Juazeiro etc.

O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, no rio São Francisco, é um conjunto das usinas Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales, as quais são operadas pela Eletrobras Chesf

Para fomentar a pesquisa e desenvolvimento tecnológico, foi lançado o projeto de um grande parque tecnológico em Salvador.[111] Chamado de Parque Tecnológico da Bahia, tem, como prioridades, a tecnologia da informação e comunicação (TIC), a robótica e a energia.[112] A primeira área do complexo foi inaugurada em 2012.[113] Outro ponto de desenvolvimento tecnológico, a primeira biofábrica do país se encontra na cidade sertaneja de Juazeiro, no vale do Rio São Francisco.

A indústria, o comércio e os domicílios baianos contam com abundante suprimento de energia elétrica, fornecido principalmente pelo Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso e pelas hidrelétricas de Sobradinho e Itapebi, que, juntas, produzem quase seis mil megawatts de energia. No campo da energia a partir dos hidrocarbonetos, o estado é dos maiores produtores nacionais de petróleo e gás natural. Há um importante polo de refino de petróleo e biocombustíveis em São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador, onde está localizada a Refinaria Landulpho Alves, a primeira construída no Brasil e que foi responsável por manter a Bahia como o maior produtor de petróleo por décadas,[114] e vários oleodutos e terminais em seu entorno para a chegada e escoamento da produção.

Setor terciário

Ver artigo principal: Turismo na Bahia

O turismo é uma destacada atividade econômica baiana, uma vez que o setor é responsável por 7,5% do produto interno bruto (PIB) estadual e emprega uma cadeia gigantesca que engloba os estabelecimentos do setor do turismo, como hotéis, bares, restaurantes e agências de viagem.[115] No cenário nacional, o turismo baiano tem a fatia de 13,2% do PIB turístico nacional, a segunda maior porcentagem.[115][116] Foram 5,29 milhões de turistas brasileiros e 558 mil turistas estrangeiros que visitaram o estado em 2011.[115]

O estado é um dos principais destinos turísticos do Brasil, sendo o estado que mais recebe turistas na região Nordeste, com um fluxo de 11 milhões de visitantes em 2011, segundo estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).[117][118][119] Além da ilha de Itaparica e Morro de São Paulo, há um grande número de praias entre Ilhéus e Porto Seguro, na costa sul. O litoral norte, na área de Salvador, esticando para a beira com Sergipe, transformou-se num destino turístico importante, o qual ficou conhecido como Linha Verde. A Costa do Sauípe se destaca como o maior complexo de hotéis-resorts do Brasil.[120] No ecoturismo, se destaca a Chapada Diamantina.[121] Na região, está o melhor roteiro turístico do país, localizado no Vale do Pati (Lençóis), segundo apontou o Ministério do Turismo em 2010.[121] Nele, cerca de 500 mil turistas, brasileiros e estrangeiros, passam anualmente.

Segundo a pesquisa Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009, realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros,[122] já que 21,4% dos turistas que pretendiam viajar nos dois anos seguintes optariam pelo estado. A vantagem é grande em relação aos concorrentes: Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estavam, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas. Já em 2010, foi escolhida pelo jornal americano The New York Times como um dos 31 destinos que mereciam ser visitados em 2010.[123][124] O estado foi o único do Brasil a integrar o ranking.

A diversidade de atrativos no estado incitou o planejamento governamental, que estabeleceu zonas turísticas para definições necessárias ao desenvolvimento do ramo turístico e para identificação das potencialidades por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR). Em 2002, eram sete zonas: Costa dos Coqueiros, Baía de Todos-os-Santos, Costa do Dendê, Costa do Cacau, Costa do Descobrimento, Costa das Baleias e Chapada Diamantina.[36] Isso mostra o destaque para o turismo no litoral, mas também aponta um importante polo no interior, a Chapada Diamantina. Formação geográfica em que chegam anualmente 500 mil visitantes, que gastam meio bilhão de reais ao conhecer as cidades de Lençóis, Andaraí, Rio de Contas, Mucugê e Palmeiras.[121] Mais tarde, foram criadas novas zonas, interiorizando o planejamento turístico, a saber: Caminhos do Oeste, Caminhos do Sertão, Caminhos do Sudoeste, Lagos e cânions do São Francisco, Vale do Jiquiriçá e Vale do São Francisco.[79]

Infraestrutura

Educação

Ver artigo principal: Educação na Bahia
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT
A UFBA teve início com a fundação da Faculdade de Medicina da Bahia em 1808, a escola de medicina mais antiga do Brasil.[125]

A Bahia possui um longo histórico na área de educação, desde os primeiros jesuítas que já no século XVI instalaram escolas em Salvador, então a capital da Colônia. Educadores de renome como Abílio Cezar Borges, Ernesto Carneiro Ribeiro e Anísio Teixeira capitanearam o proscênio educacional do país. A escola pública na Bahia é basicamente estadual e municipal, sendo que o município tem uma preocupação maior com a ensino fundamental (primeira à quarta série) e o governo estadual com a educação fundamental também, mas só da quinta à oitava série, além do ensino médio. O governo federal tem pouca participação na formação direta da população, porém, muitos recursos utilizados por estas instituições escolares são provenientes dos fundos federais. Atualmente, a Bahia conta com doze universidades, sendo quatro públicas estaduais (UNEB, UEFS, UESB e UESC), seis públicas federais (UFBA, UFRB, UNIVASF, UNILAB, UFSB e UFOB) e duas privadas (UCSal e UNIFACS), além dos institutos federais, o IFBA e o IF-BAIANO.[126][127]

De acordo com um ranking realizado e divulgado pela Folha de S.Paulo, em 2012, a Universidade Federal da Bahia aparece como a segunda melhor pontuação entre as universidades públicas do norte e nordeste, atrás da federal pernambucana, e em 12.º lugar no país inteiro,[128] e na frente da Universidade Estadual do Maranhão. Em outro ranqueamento publicado no mesmo ano, feito pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), a Universidade Estadual de Feira de Santana foi classificada como a melhor universidade das regiões norte e nordeste e a 15.º do país em cursos com a nota cinco.[129][130]

Transportes

Ver artigo principal: Transportes da Bahia
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT
BR-324, a principal ligação entre Feira e Salvador

Feira de Santana é o eixo polarizador do sistema rodoviário estadual e é por onde passam as vias principais: a BR-242, que liga Salvador ao oeste baiano e à capital federal; a BR-101, de sentido norte/sul, com traçado paralelo ao litoral; a BR-116, que liga a metrópole ao sudoeste; além da BR-324, que liga Feira de Santana a Salvador. Outras rodovias estaduais e federais atendem ao tráfego de longa distância ou atendem às sedes dos municípios, fazendo parte de um sistema combinado que se complementa a exemplo da BR-110, BR-415, BR-407, BA-052, BA-099 e BA-001 (essas duas últimas são rodovias estaduais litorâneas).[36]

A Bahia conta com quatro portos, sendo o de Aratu, o de Ilhéus e o de Salvador marítimos e o de Juazeiro fluvial. O de Ilhéus é o maior exportador de cacau do Brasil e também grande importador. Na cidade, também está em processo de construção o Porto Sul, com a expectativa de ser um dos maiores portos do Brasil em movimentação de cargas.[131]

A Bahia conta com dez aeroportos operando com voos regulares, sendo o Internacional Dois de Julho, também conhecido como Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães, o oitavo aeroporto mais movimentado do Brasil, o primeiro do Nordeste e estando entre os 20 maiores da América Latina, respondendo por mais de trinta por cento do movimento de passageiros dessa região do país em 2011.[132] Os outros são Aeroporto de Barreiras, em Barreiras; Aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana; Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus; Aeroporto Horácio de Mattos, em Lençóis; Aeroporto de Paulo Afonso, em Paulo Afonso; Aeroporto de Porto Seguro, em Porto Seguro; Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, em Vitória da Conquista; Aeroporto de Valença, em Valença; e Aeroporto de Teixeira de Freitas, em Teixeira de Freitas. O Aeroporto de Una-Comandatuba recebe muitos voos fretados.[133]

A Bahia é cortada por várias ferrovias.[134] Entre elas, estão: a Estrada de Ferro Bahia-Minas, que vai de Caravelas, na Bahia, ao norte de Minas Gerais;[135] e a Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro, que integrava a Bahia com os estados de Minas Gerais, Sergipe, Pernambuco e Piauí.[136] Além dessas duas interestaduais, existem a Estrada de Ferro de Nazaré e a de Ilhéus. Esta última possuía projetos de expansão para chegar a Vitória da Conquista e para se ligar a outras ferrovias do estado e à E. F. Bahia-Minas.[137] Todas essas linhas férreas já não estão mais em atividade.[135][136][137]

Atualmente, está sendo construída a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), com extensão de 1 527 quilômetros, que servirá de importante ponto de escoamento da produção de minérios e grãos do estado através do Porto Sul, no sul do estado. Ela também se conectará com a Ferrovia Norte-Sul em Tocantins, formando um grande corredor logístico.[138] Durante a primeira gestão de Dilma Rousseff, foram planejadas mais duas ferrovias cortando a Bahia: a Ferrovia Salvador-Recife, com extensão de 893 quilômetros e que atravessa municípios dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco, onde fazia conexão com a Ferrovia Transnordestina;[139] e a Ferrovia Belo Horizonte-Salvador, com extensão de 1 350 quilômetros e que atravessa 52 municípios da Bahia e Minas Gerais, estabelecendo uma conexão com o Porto de Aratu, na Região Metropolitana de Salvador.[140]

O transporte de alta capacidade de passageiros por trilhos foi implantado no estado com o Metrô de Salvador, após 14 anos de construção e indícios de superfaturamento.[141] O funcionamento foi iniciado em junho de 2014 e a conclusão das duas linhas licitadas está determinada pelo edital para acontecer em 2017.[142][143]

Saúde

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A saúde na Bahia não é das melhores do país: problemas típicos da saúde brasileira ocorrem no estado. Algumas doenças têm altos índices de doentes, como o câncer de mama,[144] que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, atinge cerca de dois mil novos casos anualmente.[145] Apesar disso, certas práticas que poderiam salvar muitas vidas não são comuns no estado, a exemplo da doação de órgãos. 60% das famílias baianas se recusam a doar órgãos de parentes, índice bem maior do que a média nacional, que é de 25%.[146]

Hospital da Bahia, hospital particular localizado na capital

Entre as doenças mais comuns, estão a dengue e a meningite, as quais estão alastrando-se por todo o território baiano e não apenas infectam os baianos, mas também provocam a morte.[147][148]

Na parte da estrutura, destacam-se, na capital: o Hospital Geral do Estado (HGE);[149] Hospital Geral Roberto Santos (HGRS);[150] Hospital do Subúrbio, que funciona sob gestão de parceria público-privada, conceito inédito no Brasil;[151] Hospital Santo Antônio (fundado por Irmã Dulce); Hospital Sarah Kubitschek; Hospital Manoel Victorino; Hospital Santa Izabel; Hospital Ana Nery, referência nas áreas de cardiologia, cirurgia vascular, hemodiálise e transplante de órgãos;[152] Hospital Couto Maia, referência em doenças infecciosas e parasitárias,[153] Hospital São Rafael;[154][155] Hospital da Bahia;[156] Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM);[157][158] Hospital Martagão Gesteira, referência no atendimento às mais diversas especialidades pediátricas;[159] Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (COMHUPES, mantido pela Universidade Federal da Bahia através do Sistema Universitário de Saúde);[160] Hospital Aristides Maltez, instituição referência no diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil e que atende, prioritariamente, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS);[161] entre outros. O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, destaca-se por ser o maior hospital público, porta aberta, do interior do estado no atendimento de média e alta complexidade.[162][163][164]

As sociedades científicas Academia de Medicina da Bahia e Academia de Medicina de Feira de Santana desenvolvem e publicam as pesquisas médicas dos especialistas baianos.[carece de fontes?]

Comunicações

O estado da Bahia é o quarto do Brasil em quantidade de dispositivos móveis ativos (17 033 298), após São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A cidade de Salvador tem a maior teledensidade (número de acessos por 100 habitantes), com 198,44 acessos para cada 100 pessoas.[165] Os códigos de discagem direta a distância, DDD, para realizações para números do estado são 71, 73, 74, 75 e 77.[166]

Os principais veículos da imprensa baiana são: o tradicional jornal A Tarde, que também possui uma emissora de rádio (A Tarde FM); jornal Correio, TV Bahia e outras emissoras que retransmitem a Rede Globo no interior do estado, todas elas empresas da Rede Bahia; o jornal Tribuna da Bahia; a emissora de TV Band Bahia, e a emissora de rádio BandNews FM em Salvador; e as emissoras de televisão TV Aratu (afiliada do SBT), TV Educativa da Bahia (esta mantida pelo governo estadual através da IRDEB), TV Itapoan e a TV Cabrália (ambas filiadas da Rede Record). Destacam-se os grupos de mídia baianos: a Rede Bahia, o Grupo Aratu, o Grupo A Tarde e o Grupo Metrópole, que mantém o Jornal da Metrópole e a emissora de rádio.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Bahia

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Baiana do acarajé e seu tabuleiro

Diferentemente da satirização feita pelos grandes meios de comunicação, o dialeto falado na Bahia, segundo alguns linguistas, seria parte integrante do grupo sulista, sendo, portanto, um dialeto próprio, não fazendo parte dos dialetos do nordeste. Algumas de suas gírias soam estranhas para outras regiões do país, como os famosos oxente, massa (no sentido de coisa boa) e aonde (utilizado para negar uma frase).

No campo do artesanato da Bahia, destacam-se a cerâmica decorativa, marca da influência indígena, a renda de bilros e outros tipos de bordados, bonecas de pano, os santeiros e carrancas, objetos feitos de couro, metal, pedras e os destinados à cozinha, como o pilão e gamela.[167]

Alguns museus da Bahia são: Museu Afro-Brasileiro, Museu de Arte da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Memorial dos Governadores Bahia, Museu Carlos Costa Pinto, Museu Henriqueta Catharino, Fundação Casa de Jorge Amado e Museu Geológico da Bahia. No interior do estado, destacam-se: o Museu Histórico de Jequié, com um importante acervo sobre a história e cultura da região sudoeste; o Museu do Recolhimento dos Humildes em Santo Amaro, de arte sacra; a Fundação Hansen Bahia, em Cachoeira; e o centro cultural Dannemann, em São Félix, com sua Bienal do livro do Recôncavo.[168]

Do candomblé ou do tabuleiro da baiana do acarajé, da culinária baiana brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo azeite de dendê, festejando os santos, como o caruru, ou festejando a vida, como a moqueca e o mingau.[169]

Já no Sertão do estado, existe a tradicional cultura do vaqueiro, a cultura dos pecuaristas mais antigos em solo brasileiro, essa figura foi muito importante para o processo de interiorização do país, durante as boiadas emprendidas pelos d'Ávila a partir de 1550 no sertão da Bahia. a partir dessas entradas com o mugido dos bois, no estalido dos espinhos e serrapilheira, entre cipós e pontas de paus e envolto no lirismo mavioso e lamuriento do aboio no sertão baiano, que surgiu essa cultura tão diferente do litoral, onde o vaqueiro trocou a roupa de algodão pela roupa de couro, onde hoje se veste da cabeça aos pés, e foi a partir daí que deu início a "Civilização do Couro" como denomina o historiador Capistrano de Abreu e a Cultura do Vaqueiro, que hoje não atinge só a Bahia, mas todo sertão Nordestino.[170][171]

Festas

Na Bahia, ocorrem várias festas durante o ano todo. As principais são a Lavagem do Senhor de Bonfim, o Carnaval da Bahia e as diversas micaretas que ocorrem no ano todo sendo este evento momesco fora de época uma criação baiana. Há também a Festa junina São João com destaque para a cidade de Cruz das Almas (onde acontece a tradicional guerra de espadas) e Irecê que todos os anos trazem grandes atrações da música brasileira. Ainda tem a tradicional Vaquejada de Serrinha, que acontece sempre junto ao feriado de 7 de setembro. Em Salvador, acontece sempre, no começo do ano, o Festival de Verão de Salvador. Em Vitória da Conquista, durante o inverno, acontece o Festival de Inverno Bahia.[carece de fontes?]

Tendo como sua principal característica moderna o trio elétrico, o Carnaval da Bahia teve seu incremento a partir desta invenção de Dodô e Osmar. O negro reconquista sua identidade e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum, e blocos como o Ilê Aiyê, que une música ao trabalho social. O Carnaval de Salvador, considerado o maior carnaval de rua do mundo, atrai anualmente 2 milhões de foliões em seis dias de festa.[172] Durante o período do carnaval de Salvador, dezenas dos cantores mais famosos do Brasil desfilam nos trios elétricos, como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e muitos outros. Mas também há as festas de momo no interior, com destaque para Barreiras, Canavieiras, Palmeiras e Porto Seguro.[173]

Literatura

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Escritores baianos possuem relevância histórica ao aparecerem como representantes maiores do Barroco no Brasil: Gregório de Matos, Botelho de Oliveira e Frei Itaparica. Na Bahia, apareceram, também, as primeiras academias literárias no país: a Academia dos Esquecidos (1724-1725) e a Academia Brasílica dos Renascidos (1759). Cabe salientar que, na época, havia os cronistas-mor nomeados pelo rei de Portugal e que as academias eram tidas como seguidoras da moda das academias em Portugal[174] mas também representariam algum tipo de sentimento nativista do meio intelectual, já bastante desenvolvido em território baiano.

No período mais recente, temos uma Bahia pródiga de autores imortais, como Castro Alves, Adonias Filho, Jorge Amado, e João Ubaldo Ribeiro. Os dois últimos são autores excepcionais, de literatura fácil e rica de detalhes sobre a Bahia. São, ao mesmo tempo, radiografias da vida no estado. No entanto, ao se falar em romances, a "produção" está reduzida, restringe-se a pequenos versos e passagens que remontam o estilo medieval e a famosos romances, como o Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, publicado em 1958. A obra é um retorno ao ciclo do cacau, entrando no universo de coronéis, jagunços e prostitutas que desenham o horizonte da sociedade cacaueira da época.[167]

Na década de 1920, na então rica e pacata Ilhéus, ansiando por progressos, com intensa vida noturna litorânea, entre bares e bordéis, desenrola-se o drama, que acaba por tornar-se uma explosão de folia e luz, cor, som, sexo e riso.[167] Paralelamente, a literatura de cordel persiste principalmente no sertão, onde violeiros transmitem a tradição cordelista por meio de sua cantoria.[167]

Música

Ver artigo principal: Música da Bahia
Praia do Farol da Barra cheia de banhistas, um dia antes da abertura do carnaval de 2008

Nas últimas décadas, a Bahia tem sido um verdadeiro celeiro musical. Surgiram muitos artistas (músicos, instrumentistas, cantores, compositores e intérpretes) de grande influência no cenário musical nacional e internacional. Tendo a maior cidade das Américas durante muitos séculos, sua capital foi local dos nascimentos, a partir da influência africana, do samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.[175]

Na Bahia nasceram expoentes brasileiros do samba, do pagode, do tropicalismo, do rock brasileiro, da bossa nova, axé e samba-reggae. Alguns dos principais nomes são Dorival Caymmi, João Gilberto, Astrud Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé, Novos Baianos, Raul Seixas, Marcelo Nova, Pitty, Bira (do Sexteto do Jô), Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, Dinho (do Mamonas Assassinas) etc.[175]

Cinema

O cinema na Bahia é promovido e incentivado pela Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (DIMAS), além da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV / ABD-BA), membro da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas.

Na Bahia, ocorrem vários festivais e encontros de cinema e cineclubismo, entre eles: Bahia Afro Film Festival, em Salvador;[176] Encontro Baiano de Animação, em Salvador.[177] Feira Mostra Filmes, em Feira de Santana;[178] Festival Brasilidades, em Feira de Santana;[179] Festival Nacional de Vídeo - A Imagem em 5 Minutos, em Salvador;[180] FIM! - Festival da Imagem em Movimento, em Salvador;[180] Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em Salvador;[180] Mostra Cinema Conquista, em Vitória da Conquista;[181] Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, em Salvador; e Vale Curtas - Festival Nacional de Curtas-Metragens do Vale do São Francisco, em Juazeiro e Petrolina.[182]

Também há várias produções cinematográficas nacionais que possuem como tema a Bahia ou algo a ela relacionado, a exemplo de Cidade Baixa e Ó Paí, Ó. O estado também é berço de grandes nomes do cinema nacional, como os atores Lázaro Ramos, Wagner Moura, Luís Miranda, Priscila Fantin, João Miguel, Othon Bastos, Antonio Pitanga (pai dos também atores Rocco e Camila Pitanga) e Emanuelle Araújo e os cineastas Glauber Rocha e Roberto Pires. A TVE Bahia exibe às sextas-feiras, a sessão de filmes Sextas Baianas.[183] E a DIMAS exibe a sessão Quartas Baianas, especialmente dedicada ao resgate e à valorização da produção local, com entrada franca, na Sala Walter da Silveira, às quartas-feiras, às 8h da noite.[184]

Esportes

No estado nasceram os medalhistas olímpicos Robson Conceição,[185] Hebert Conceição,[186] Beatriz Ferreira[187] e Adriana Araújo[188] no boxe; Isaquias Queiroz[189] e Erlon Silva[190] no canoísmo; Ana Marcela Cunha[191] na maratona aquática; Edvaldo Valério[192] na natação,; Nilton Oliveira[193] no basquete; e Ricardo no vôlei de praia.[194] Também são oriundos do estado: o campeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas,[195] medalhistas em Mundiais como Allan do Carmo[196] na maratona aquática; Breno Correia[197] na natação; e o campeão da Indy Tony Kanaan no automobilismo.[198]

Futebol
Ver artigo principal: Futebol da Bahia
  1. Redirecionamento Predefinição:VT

As competições de futebol na Bahia são regidas pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), fundada em 1903. A sua principal competição profissional é o Campeonato Baiano de Futebol, o mais antigo do Nordeste e segundo mais antigo do Brasil, disputado desde 1905. Além disso, a Federação patrocina anualmente o Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol, entre as diversas associações de futebol dos municípios baianos. Os maiores clubes de futebol da Bahia e reconhecidos nacionalmente são o Bahia e o Vitória, ambos de Salvador. O Bahia, maior vencedor da história do Campeonato Baiano, campeão brasileiro em 1959 e 1988, um dos fundadores do Clube dos 13, e atualmente, disputa a Série A do Campeonato Brasileiro. No cenário nacional, há muito tempo está restrito aos dois clubes da capital. Nas séries do Campeonato Brasileiro de Futebol, ultimamente, os outros clubes baianos só participam devido a vagas asseguradas ao estado pelo regulamento da competição.[199]

Tiro esportivo

O estado da Bahia exportou para o estado do Paraná uma atleta destaque no tiro esportivo. A pianista[200] Maria Nelly Padilha Amaral (1931-2016) nascida no município de Ferradas-BA, casou-se com o atleta atirador curitibano Leonel Davi Santos Amaral em 1956 e tornou-se atiradora em 1977, quando foi campeã de tiro Fogo central em Curitiba.[201] Foi campeã de tiro Pistola de ar em 1978 e 1980, de tiro Pistola Standard e Fogo central em 1980, Vice-campeã no Campeonato das Américas de 1981, campeã Sul brasileira de tiro Fogo central em 1981, campeã de tiro Pistola Standard e Pistola de ar em 1982, campeã de tiro Revólver, Pistola de ar, Tiro rápido, Carabina e Fogo central em 1983, campeã de tiro Fogo central, Pistola Standard e Precisão em 1985, campeã de tiro Fogo central e Revólver em 1986, campeã de Tiro rápido em 1987 e de Fogo central em 1989, Vice-campeã e 3o lugar nos Torneios Benito Juarez no México nos anos de 1982 e 1989 respectivamente. 3o lugar de tiro Pistola de ar no Campeonato Pan Americano de Indianápolis-USA em 1987.[202][203] Campeã paranaense de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1990, campeã de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1991, campeã de tiro Pistola de ar em 1992, campeã de tiro Fogo central, Pistola de ar e Pistola standard em 1993, campeã de tiro Fogo central, Pistola Standard e Pistola sport em 1994, campeã Sul brasileira de tiro Pistola de ar em 1995, campeã de tiro Pistola Standard e Pistola sport em 1996, campeã de tiro Pistola Standard, Pistola de ar e Pistola sport em 1997 e em 1998, campeã de tiro Pistola de ar em 1999, campeã de Pistola de ar e Fogo central em 2001. Participou dos Jogos Pan-americanos em Havana-Cuba em 1991. Integrou a equipe brasileira de tiro e participou dos Jogos Olímpicos de Verão de Seoul de 1988.[204][205]

Feriados

Data Nome Observações
2 de julho Independência da Bahia Em comemoração ao fato histórico ocorrido nesta data.

Ver também

Predefinição:Notas

Referências

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