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Espigão Mestre

Espigão Mestre, também chamada de Geral de Goiás,[1][2] é uma formação do relevo brasileiro, localizada na divisa dos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins e Piauí[3] e das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.[4]

A grande "serra" do chamado Espigão Mestre, que no passado se julgava a espinha dorsal do relevo brasileiro, é, na verdade, um extenso chapadão, divisor de águas, entre as bacias do Tocantins e do São Francisco onde nascem vários de seus afluentes, onde predominam grandes áreas de solos estéreis. O lado franciscano oriental é claramente menos antigo que o lado ocidental, bem mais acidentado e abrupto ou desgastado há maior tempo seguido pela bacia vizinha (em estágio mais avançado ainda de desgaste que o Tocantins está o Araguaia, que parece escavar o planalto Central há mais tempo ainda — nos mapas topográficos detalhados e outros fica claro tais padrões). Isso explica por exemplo por que o platô do alto São Francisco é da zonas mais altas do país na média e menos antigas ou desgastadas em contraste com o resto, o padrão de bacia menos antiga persiste mesmo em latitudes mais antigas comparadas a bacias vizinhas. O pico amazonense tem padrão morfológico andino residual, razão pela qual foge tanto do que se vê no platô Oriental quanto nos demais.[5]

Referências

  1. «ESPIGÃO MESTRE». Klick Educação - Enciclopédia. Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  2. «Distrito baiano em terra goiana». Jornal Opção. Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  3. «Goiás». Rubens Otoni 
  4. «Região Centro-Oeste». Brasil Geográfico 
  5. «S.O.S São Francisco». Fundaj 
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