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Pará

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Pará (desambiguação).
Estado do Pará
[[Ficheiro:|140px|Bandeira do Pará]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão do Pará]]
Bandeira Brasão
Hino: Hino do Pará
Arquivo:Hino do Estado do Pará.ogg
Gentílico: paraense

Localização do Pará no Brasil

Localização
 - Região Norte
 - Estados limítrofes Amazonas (O), Mato Grosso (S), Tocantins (SO), Maranhão (L), Amapá, Roraima,Guiana e Suriname (N).
 - Regiões geográficas
   intermediárias
7
 - Regiões geográficas
   imediatas
21
 - Municípios 144
Capital Brasão de Belém do Pará.png Belém
Governo
 - Governador(a) Helder Barbalho (MDB)
 - Vice-governador(a) Lúcio Vale (PL)
 - Deputados federais 17
 - Deputados estaduais 41
 - Senadores Jader Barbalho (MDB)
Paulo Rocha (PT)
Zequinha Marinho (PSC)
Área
 - Total 1 247 954,666 km² () [1]
População 2018
 - Estimativa 8 578 051 hab. ()[2]
 - Densidade Predefinição:Divide hab./km² (21º)
Economia 2017[3]
 - PIB R$ 155,195 bilhões (13º)
 - PIB per capita R$ 18 549,33 (18º)
Indicadores 2010/2015[4][5]
 - Esperança de vida (2015) 71,9 anos (21º)
 - Mortalidade infantil (2015) 17,1‰ nasc. (11º)
 - Alfabetização (2010) 88,8% (16º)
 - IDH (2017) 0,698 (24º) – Predefinição:Médio (IDHM) [6]
Fuso horário
Clima equatorial Af
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa do Pará

Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Norte, sendo o segundo maior estado do país em extensão territorial, com uma área de 1 247 954,666 km², constituindo-se na décima-terceira maior subdivisão mundial. É maior que a área da Região Sudeste brasileira, com seus quatro estados, e um pouco menor que o estado norte-americano do Alasca. É dividido em 144 municípios, que possuem área média de 8 664,50 km². O maior deles é Altamira com 159 696 km², o quinto município mais extenso do mundo, e o menor é Marituba, com 103,279 km². Sua capital é o município de Belém e seu atual governador é Helder Barbalho.

Com 8,5 milhões de habitantes, é o estado mais populoso da Região Norte e o nono mais populoso do Brasil. Dois de seus municípios possuem população acima de 500 mil habitantes: Belém, a capital e sua maior cidade com 1,4 milhão de habitantes em 2018 e Ananindeua, com 525,5 mil habitantes.[7] O estado é ainda, subdividido em 7 regiões geográficas intermediárias e 21 regiões geográficas imediatas. Seus limites são com o estado do Amapá a norte, Roraima a noroeste, Amazonas a oeste, Mato Grosso a sul, Tocantins a sudeste, Maranhão a leste; além do Suriname e Guiana ao extremo norte.[8] O Pará possui uma densidade demográfica considerada baixa, sendo superado apenas por Rondônia em sua macrorregião. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2018 a densidade demográfica equivalia a 6,70 habitantes por quilômetro quadrado.[8] Existem três regiões metropolitanas no estado: a Região Metropolitana de Belém, com 2,5 milhões de habitantes, a Região Metropolitana de Marabá, com 350 mil habitantes, e a Região Metropolitana de Santarém, com 335 mil habitantes.

A região que hoje forma o estado do Pará foi explorada, inicialmente, pelo espanhol Francisco de Orellana. Orellana iniciou sua viagem partindo da foz do rio Amazonas, percorrendo todo o interior amazônico, enquanto descrevia em cartas as belezas e possíveis riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. A partir do século XVII a região passou a integrar a capitania do Maranhão, e em 1616 foi criada a Capitania do Grão-Pará. Os portugueses decidiram expandir seus domínios para o oeste, criando o Estado do Grão-Pará e Rio Negro, que englobava tanto o atual estado do Pará como a Capitania de São José do Rio Negro, hoje o estado do Amazonas.

O território paraense é coberto pela maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontram abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas seguintes serras: Serra dos Carajás, Serra do Cachimbo e Serra do Acari. Nos últimos anos, o estado experimentou um notável crescimento econômico, registrando um Produto interno bruto (PIB) considerado alto e uma urbanização maciça em suas maiores cidades. No entanto, o Pará ainda registra vários problemas sociais e ambientais, especialmente em seu interior. Vem do Pará o maior índice de desmatamento no Brasil, mesmo em áreas de preservação ambiental, alinhado a outras anomalias sociais.[9] Problemas como a pobreza e criminalidade são encontrados demasiadamente e o estado possui a segunda pior educação pública do Brasil, conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Brasil), além do quarto menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da nação, com 0,698 (2017) e o município com a pior qualidade de vida em todo o país, Melgaço, situado na Ilha de Marajó.[10][11]

Etimologia

O topônimo (τόποςὄνομα) Pará vem do nome do rio Pará, derivado do termo pa’ra, que na língua tupi-guaraní significa "rio-mar" ou "rio do tamanho do mar".[12]

O termo rio-mar era como os índios denominavam o Rio Pará, braço direito do rio Amazonas que corre ao sul da ilha de Marajó, que unido com as águas do rio Tocantins[13] (no furo de Santa Maria) o torna tão largo ao ponto de não avistar a outra margem, mais parecendo um mar do que um rio.[12]

Cujo gentílico é paraense,[14] ou parauara, do tupi para'wara "o que nasceu no rio-mar".[15]

História

Ver artigo principal: História do Pará

Tradicionalmente considera-se que a história do Pará tenha origem no estabelecimento dos primeiros europeus a partir de 1616, na fundação das terras de "Conquista do Pará", pertencente a Capitania do Maranhão, subordinado ao "Governo do Norte".[16]

Em 1621 o território torna-se Capitania do Grão-Pará, integrante do Estado do Maranhão.[16], tornando-se no século XVIII o Estado do Grão-Pará e Maranhão.[16] Em 1850 seu nome torna-se Província do Grão-Pará e Rio Negro, quando, em 1889, fica apenas como Estado do Pará.[16]

Ocupação pré-colonial

Urna funerária produzida por uma antiga sociedade complexa que vivia no Arquipélago do Marajó.

A região da bacia amazônica já era habitada por grupos caçadores-colectores desde aproximadamente 12.000 A.C.[17] Por volta do ano 1000 a.C. a 1000 d.C. floresceram sociedades complexas, como as que habitavam a região de Santarém e do Arquipélago do Marajó. Estes povos se destacavam pelo alto nível de hierarquia social, produção de cerâmica, e a agricultura (particularmente a plantação de mandioca).

Primórdios

A região do vale amazônico, pelo Tratado de Tordesilhas (1494), era de posse da Coroa espanhola.[18] Assim sendo, a foz do rio Amazonas foi descoberta por Vicente Yáñez Pinzón, um navegador espanhol que a alcançou em fevereiro de 1500. Seu primo, Diego de Lepe, também alcançou a foz do rio Amazonas, em abril do mesmo ano.[19] Os portugueses, com a finalidade de consolidar a região como território português, fundaram o Forte do Presépio, na então chamada Santa Maria de Belém do Grão-Pará. A construção foi a primeira do modelo na Amazônia, e também a mais significativa no território amazônico até 1660.[20] Apesar da construção do Forte, a ocupação do território foi desde cedo marcada por incursões de Neerlandeses e Ingleses em busca de especiarias. Daí a necessidade dos portugueses de fortificar a área.[21]

Em 1541, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, também espanhóis, partiram de Quito, no atual Equador, e atravessaram a cordilheira dos Andes, explorando o curso do rio até o Oceano Atlântico, onde atualmente encontra-se Belém. A viagem durou de 1540 a 1542 e seus relatos foram concebidos pelo frei dominicano Gaspar de Carvajal.[22][23] Ainda no século XVI, os espanhóis realizaram outra expedição similar à de Orellana. Pedro de Ursua também navegou o Amazonas, partindo do Peru, em busca do lendário Eldorado (1559-1561). O navegador foi assassinado durante a viagem, e a expedição passou a ser comandada por Lopo de Aguirre, que chegou ao oceano em 1561. Como resultado dessa jornada, a colonização espanhola na região acabou sendo adiada, pois os espanhóis mostraram-se cientes das dificuldades de conquistar tão vasto espaço.[20][23]

As expedições de Orellana e Pedro Teixeira percorreram todo o rio Amazonas, desde a foz (à direita) até o Equador (à esquerda).

No século XVII, a região, integrada à capitania do Maranhão, conheceu a prosperidade com a lavoura e a pecuária. No ano de 1616 é criada a Capitania do Grão-Pará, pertencente ao Estado Colonial Português do Maranhão. Em 1751, com a expansão para o oeste, cria-se o Estado Colonial Português do Grão-Pará, que além da Capitania do Grão Pará abrigará também a Capitania de São José do Rio Negro (hoje o estado do Amazonas).

Em 1821, a Revolução Constitucionalista do Porto (Portugal) foi apoiada pelos paraenses, mas o levante acabou reprimido. Em 1823, o Pará decidiu unir-se ao Brasil independente, do qual estivera separado no período colonial, reportando-se diretamente a Lisboa.[24] No entanto, as lutas políticas continuaram. A mais importante delas, a Cabanagem (1835), chegou a decretar a independência da província do Pará.[25] Este foi, juntamente com a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, o único levante do período regencial onde o poder foi tomado, sendo que a Cabanagem foi a única revolta liderada pelas camadas populares.

A economia cresceu rapidamente no século XIX e início do século XX com a exploração da borracha, pela extração do látex, época esta que ficou conhecida como Belle Époque, marcada pelos traços artísticos da Art Nouveau. Nesse período a Amazônia experimentou dois ciclos econômicos distintos com a exploração da mesma borracha.

Belém, anos 1910. Arquivo Nacional.

Estes dois ciclos (principalmente o primeiro) deram não só a Belém, mas também a Manaus (Amazonas), um momento áureo no que diz respeito à urbanização e embelezamento destas cidades. A construção do Teatro da Paz (Belém) e do Teatro Amazonas (Manaus) são exemplos da riqueza que esse período marcou na história da Amazônia.

O então intendente Antônio Lemos foi o principal personagem da transformação urbanística que Belém sofreu, onde chegou a ser conhecida como Paris n'América (como referência à influência da urbanização que Paris sofrera na época, que serviu de inspiração para Antônio Lemos).[26] Nesse período, por exemplo, o centro da cidade foi intensamente arborizado por mangueiras trazidas da Índia. Daí o apelido que até hoje estas árvores (já centenárias) dão à capital paraense.

Com o declínio dos dois ciclos da borracha, veio uma angustiante estagnação, da qual o Pará só saiu na década de 1960, com o desenvolvimento de atividades agrícolas no sul do Estado. A partir da década de 1960, mas principalmente na década de 1970, o crescimento foi acelerando com a exploração de minérios (principalmente na região sudeste do estado), como o ferro na Serra dos Carajás e do ouro em Serra Pelada.

Divisão do estado

Imagem de um cartaz incentivando a divisão do estado na vila de Ladeira Vermelha, no município de São Félix do Xingu.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 2011, dois Decretos Legislativos (nº 136/2011 e nº137/2011)[27] que autorizavam a realização de um plebiscito que iria decidir pela criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seria uma divisão do estado do Pará. Os decretos, ao todo, destinaram recursos de R$ 10,4 milhões para a realização,[28] sendo promulgados pelo presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP).

Depois de promulgado, o plebiscito foi realizado em dezembro de 2011. No resultado final, 66,6% dos eleitores rejeitaram a criação dos estados de Carajás e do Tapajós, enquanto 33,4% se disseram favoráveis. Houve 1,05% de votos nulos e 0,41% em branco, em um total de 3,6 milhões de votos válidos. Cerca de 4.848.495 eleitores estavam aptos a votar, mas houve 1.246.646 abstenções, o equivalente a 25,71% do total. Os eleitores compareceram a 14.249 seções espalhadas em todo o estado.[29]

Alguns analistas criticaram a cobertura considerada excessivamente parcial dos órgãos de imprensa do Pará. De um lado, veículos declaradamente contrários à criação dos estados de Tapajós e Carajás; do outro, jornais favoráveis à medida.[30]

Estudos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostraram que, em caso de separação do Pará em três estados, no plebiscito realizado no dia 11 de dezembro, todos ficariam deficitários. O Pará registra atualmente um superávit anual de aproximadamente R$ 300 milhões. Subtraindo as despesas da receita orçamentária do estado, Carajás terá déficit de pelo menos R$ 1 bilhão anual, Tapajós, de R$ 864 milhões, e o Pará remanescente, de R$ 850 milhões, totalizando aproximadamente um saldo negativo anual de R$ 2.714 bilhões à União.[31]

Sobrerrepresentação

Politicamente, haveria o nascimento de dois estados com populações comparáveis às dos estados de Tocantins e Rondônia, fazendo proporcionalmente jus a uma bancada de apenas quatro deputados federais e de fração de um senador — uma vez que não atinge a proporção de 8/513 (cerca de 1,56%) da população nacional. Entretanto, por motivos constitucionais, é obrigatório respeitar o piso de oito deputados federais e o fixo de três senadores por unidade federativa: o que produziria uma sobrerrepresentação na Câmara dos Deputados e uma super-representação no Senado Federal, vindo assim a facilitar substancialmente o acesso a cargos eletivos por parte da classe política desses possíveis estados.

O atual território correspondente ao estado do Pará é um dos maiores responsáveis pela pauta exportadora nacional, costumando ficar entre quinto ou sexto maior exportador nos últimos anos — aproximadamente 87% de suas exportações são de minérios diversos, destinados sobretudo à China. Contudo, a legislação brasileira, através da Lei Kandir, isenta de ICMS as empresas exportadoras, justamente as principais responsáveis por maior parte da geração de riquezas no estado paraense. As reservas minerais em exploração estão localizadas quase todas na região do Sudeste Paraense, pretenso Estado de Carajás. Expressa-se assim que os grandes projetos mineroenergéticos pouco colaboram de maneira direta para a arrecadação das esferas públicas no Pará. Neste cenário, de grandes perdas tributárias para a esfera estadual, percebe-se a fragilidade de um modelo assentado nas exportações, no sentido de viabilizar recursos para a administração satisfatória de um estado, independente de seu tamanho ou demografia.

Geografia

Clima

Mapa climático do Pará.

Apesar de o Brasil ser, caracteristicamente, um país de clima tropical, o Pará é dominado pelo clima equatorial (Af na classificação climática de Köppen-Geiger), que é predominante também na Amazônia.[32] O estado possui médias térmicas anuais entre 24 e 26 °C, além de alto índice pluviométrico, que chega a alcançar 2.000 mm nas proximidades do rio Amazonas. A quase totalidade de sua área encontra-se na floresta Amazônica, exceto nas partes onde existem formações de campos - região do baixo rio Trombetas e Arquipélago do Marajó.[33]

Vegetação

O território paraense apresenta basicamente mangues, campos, cerrados e floresta Amazônica, a última predomina no estado. A variedade vegetativa é muito grande, nesse caso as composições principais de cobertura vegetal dão origem a cinco tipos específicos de vegetação, como Mata de terra firme (não sofre inundações), Mata de várzea (margens de rios que sofrem inundações), Mangue (porção litorânea do Estado), Campos e Cerrados.[34]

Hidrografia

A bacia hidrográfica do estado abrange área de 1.253.164 km², sendo 1.049.903 km² pertencentes à bacia Amazônica e 169.003 km² pertencentes à bacia do Tocantins.[35] É formada por mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que corta o estado no sentido oeste/leste e deságua num grande delta marajoara, ou os rios Tocantins e Guamá que formam bacias independentes.

Estão também no Pará alguns dos mais importantes afluentes do Amazonas como Tapajós, Xingu e Curuá, pela margem direita, Trombetas, Nhamundá, Maicuru e Jari pela margem esquerda. Os rios principais são: rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu, rio Jari e rio Pará.

Esta rede hidrográfica garante duas importantes vantagens:

  • Facilidade da navegação fluvial.
  • Potencial hidroenergético avaliado em mais de 25.000 MW.

Demografia

O Pará possui uma população estimada de 8.513.497 habitantes, distribuidos em uma área territorial de 1 247 955 238 km².[14] Dividido em 144 municípios, dentre os quais, importantes para a economia do estado são, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Belém, Canaã dos Carajás, Castanhal, Itaituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Salinópolis, Tucuruí e Santarém.[36] Predefinição:Municípios mais populosos do Pará

Religiões

Etnias

Cor/Raça Porcentagem
Pardos 73,0%
Brancos 23,0%
Negros 3,5%
Amarelos ou Indígenas 0,6%
Fonte: PNAD[37]

De acordo com um estudo genético de 2013, a ancestralidade da população de Belém foi assim descrita: 53,70% de contribuição europeia, 29,50% de contribuição indígena e 16,8% de contribuição africana.[38]

De acordo com um estudo genético de 2011, a ancestralidade da população de Belém seria a seguinte: 69,70% de contribuição europeia, 19,40% de contribuição indígena e 10,9% de contribuição africana.[39]

Imigrantes

Portugueses

A presença dos portugueses no estado teve início no século XVII. Em janeiro de 1616, o capitão português Francisco Caldeira Castelo Branco iniciou a ocupação da terra, fundando o Forte do Presépio, núcleo da futura capital paraense. A fixação portuguesa foi efetivada com as missões religiosas e as bandeiras, que ligavam o Forte do Presépio a São Luís do Maranhão, por terra e subiram o Rio Amazonas. Os portugueses foram os primeiros a chegar no Pará, Deixando contribuições que vão desde a culinária à arquitetura.

Japoneses

Os primeiros imigrantes japoneses que se destinaram à Amazônia saíram do Porto de Kobe, no Japão, no dia 24 de julho de 1926, e só chegaram ao município de Tomé-Açu no dia 22 de setembro do mesmo ano, com paradas no Rio de Janeiro e Belém.

Os japoneses foram responsáveis pela introdução de culturas como a juta e a pimenta-do-reino na década de 1930; de mamão-Havaí e do melão na década de 1970. A terceira maior colônia japonesa no Brasil está no Pará, com cerca de 13 mil habitantes, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Paraná. Eles vivem principalmente nos municípios de Tomé-Açu, Santa Izabel do Pará e Castanhal, sabendo-se que Tomé-Açu foi o primeiro local do Norte do país a receber imigrantes japoneses, por volta de 1929.[40]

Italianos

Os imigrantes italianos que vieram para o Pará são predominantemente da região Sul da Itália, originários da Calábria, Campânia e Basilicata. Eram todos colonos, mas aqui se dedicaram ao comércio. O primeiro comércio italiano de que se tem notícia é de 1888, que ficava em Santarém.

Eles fincaram raízes familiares em Belém, Breves, Abaetetuba, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Alenquer. A presença na região oeste do Pará era tão acentuada, que havia uma representação do consulado da Itália em Óbidos, considerada a cidade mais italiana do Estado. O consulado ficava em Recife, Pernambuco.

Em Belém, os italianos se dividiram entre a atividade comercial e os pequenos serviços. Ao mesmo tempo em que trabalharam, foram importantes no início do processo de industrialização da capital (1895). Segundo o censo de 1920, existia no Pará cerca de mil italianos. Ao final da Segunda Guerra, registrou-se um refluxo causado pela perseguição a alemães, japoneses e italianos. Os italianos, assim como os franceses, não permaneceram em território paraense.[41]

Libaneses

A emigração dos libaneses para o Pará se deu na metade do século XIX, na época do Ciclo da Borracha, e até 1914 desembarcaram em Belém entre 15 mil e 25 mil imigrantes sírio-libaneses, dois quais um terço foram para o Acre. No Pará, além da capital paraense, os libaneses se deslocaram para os municípios de Cametá, Marabá, Altamira, Breves, Prainha, Monte Alegre, Alenquer, Santarém, Óbidos, Soure, Maracanã, Abaetetuba, entre outros.[42]

Franceses

Os primeiros imigrantes franceses chegaram ao Brasil na segunda metade do século XIX e dirigiram-se para a colônia de Benevides, na região metropolitana de Belém do Pará. Os franceses foram atraídos para a região por causa do Ciclo da Borracha e acabaram se instalando em Belém, tornando-a conhecida como Paris n'América.[43]

Maranhenses

São os maiores migrantes nacionais no estado do Pará. Por ser vizinho do estado do Pará, os maranhenses vão em busca de melhores condições materiais. A população de Belém, sul e sudeste do Pará é formada basicamente por imigrantes maranhenses. O Maranhão e o Pará têm uma longa história de ligação que começou desde a criação dos Estados do Grão-Pará e Maranhão. Na parte cultural também há uma reciprocidade entre os dois estados; inclusive, a origem do carimbó (dança de negros) é do Maranhão, que, com o processo de aculturação, tomou a forma paraense. A lambada paraense da década de 1970 também influenciou o maranhão. Na parte da religião de matriz africana, também há uma cumplicidade entre os dois estados, como o tambor de mina. O hino do Círio de Nazaré foi composto por um poeta maranhense chamado Euclides Farias.

Subdivisões

O estado do Pará é formado oficialmente pela união de 144 municípios.[44] A última alteração feita entre seu municípios foi entre 1999 e 2012, com a criação e instalação do município de Mojuí dos Campos, desmembrado de Santarém.[45] Atualmente existem 51 pedidos de emancipação de distritos para formação de novos municípios.[46]

Os estados brasileiros são formados por subdivisões criadas pelo IBGE chamadas de regiões geográficas intermediárias, que congregam municípios com características similares, tais como geográficas e socioeconômicas. As regiões geográficas intermediárias correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões.[47] Essa subdivisão é usada para fins estatísticos, não constituindo uma entidade política ou administrativa.

Oficialmente, o estado do Pará é dividido em sete regiões intermediarias:

O Pará é dividido oficialmente em vinte e uma regiões imediatas: Belém; Cametá; Abaetetuba; Castanhal; Bragança; Capanema; Paragominas; Capitão Poço; Marabá; Parauapebas; Tucuruí; Redenção; Tucumã-São Félix do Xingu; Xinguara; Santarém; Itaituba; Oriximiná; Altamira; Almeirim-Porto de Moz; Breves; Soure-Salvaterra.

Política

Predefinição:VT

O Pará é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[49]

Palácio Lauro Sodré (antigo palácio do governo, atual museu do estado do Pará).

Belém é o município com o maior número de eleitores, com 1,043 milhão destes. Em seguida aparecem Ananindeua, com 291,2 mil eleitores, Santarém (209,4 mil eleitores), Marabá (159 mil eleitores) e Parauapebas, Castanhal e Abaetetuba, com 149,5 mil, 121,2 mil e 104,6 mil eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é Bannach, com 3,1 mil.[50]

Tratando-se sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado.[51] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de outubro de 2016, o partido político com maior número de filiados no Pará é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 68 269 membros, seguido do Partido dos Trabalhadores (PT), com 60 696 membros e do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 41 053 filiados.

Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido Republicano Brasileiro (PRB), com 33 354 membros; e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 31 268 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido da Causa Operária (PCO) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 6 e 11 filiados, respectivamente.[51]

Símbolos estaduais

Ver artigos principais: Bandeira, brasão e hino do Pará

Predefinição:Imagem múltipla Assim como nas outras unidades de federação, os símbolos do estado do Pará são a bandeira, o brasão e o hino.

A bandeira do estado do Pará remonta ao século XIX, especificamente ao ano de 1890. Em 3 de junho daquele ano, foi aprovado o projeto de lei de autoria do deputado estadual Higino Amanajás, instituindo a bandeira paraense tal como nos moldes atuais.[52]

O brasão foi criado em 9 de novembro de 1903, pela lei estadual de nº 912, que estipulou a criação de um Brasão (ou Escudo) de Armas para o estado. Os seus autores são: José Castro Figueiredo (arquiteto) e Henrique Santa Rosa (historiador e geógrafo).[53]

O hino, a letra de Artur Teódulo Santos Porto e a música de Nicolino Milano, foi oficializado em 29 de outubro de 1969, através da emenda constitucional nº 1.[54]

Economia

Ver artigo principal: Economia do Pará

Predefinição:Vertambém

Exportações do Pará - (2012)[55]

A economia é baseada no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho), vegetal (madeira), na agricultura, pecuária, indústria e no turismo.[56]

A mineração é atividade preponderante na região sudeste do estado, sendo Parauapebas a principal cidade que a isso se dedica. Já as atividades agrícolas são mais intensas na região nordeste do estado, onde destaca-se o município de Castanhal; a agricultura também se faz presente, desde a década de 1960, ao longo da malfadada Rodovia Transamazônica (BR-230), mas principalmente ao longo da BR-158, BR-010 e BR-316. O Pará é o maior produtor de açaí[57], abacaxi[58] e cacau[59] do Brasil e está entre os maiores do Brasil na produção de pimenta-do-reino (2º lugar)[60], coco (3º lugar)[61] e banana (6º lugar)[62]. São Félix do Xingu é um dos municípios com maior produção de banana do país.

A pecuária é mais presente no sudeste do estado, que possui um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos. A indústria do estado concentra-se mais na região metropolitana de Belém, com os distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e também vem se consolidando em municípios como Marituba, Barcarena e Marabá através de investimentos na verticalização dos minérios extraídos, como bauxita e ferro, que ao serem beneficiados, agregam valor ao se transformarem em alumínio e aço no próprio Estado.[63] Pela característica natural da região, destacam-se também como fortes ramos da economia as indústrias madeireira e moveleira, tendo um polo moveleiro instalado no município de Paragominas.

Mina de Carajás, vista por satélite em julho de 2009 (Parauapebas).

O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma indústria metalúrgica cada vez mais significativa. No município de Barcarena é beneficiada boa parte da bauxita extraída no município de Paragominas e na região do Tapajós em Oriximiná. No momento Barcarena é um grande produtor de alumínio, e sedia uma das maiores fábricas desse produto no mundo, boa parte é exportado, o que contribui para o município desenvolver um dos principais portos do Pará, no distrito de Vila do Conde. Ao longo da Estrada de Ferro Carajás, que vai da região sudeste do Pará até São Luís do Maranhão, é possível atestar a presença crescente de siderúrgicas. O governo federal implementou em Marabá um pólo siderúrgico e metalúrgico, além das companhias já presentes na cidade. O polo siderúrgico de Marabá utilizava intensamente o carvão vegetal para aquecer os fornos que produzem o ferro gusa, contribuindo assim, para a devastação mais rápida das florestas nativas da região. Mas recentemente este cenário vem mudando, as indústrias estão investindo no reflorestamento de áreas devastadas e na produção de carvão do coco da palmeira Babaçu, que não devasta áreas da floresta nativa porque consiste somente na queima do coco e não do coqueiro, este é produzido principalmente no município de Bom Jesus do Tocantins.

No ano de 2017, em termos de produção comercializada, no setor de minério de ferro, o Pará foi o 2º maior produtor nacional, com 169 milhões de toneladas (dos 450 milhões produzidos pelo país), a um valor de R$ 25,5 bilhões. No cobre, o Pará produziu quase 980 mil toneladas (das 1,28 milhões de toneladas do Brasil), a um valor de R$ 6,5 bilhões. No alumínio (bauxita), o Pará realizou quase toda a produção brasileira (34,5 de 36,7 milhões de toneladas) a um valor de R$ 3 bilhões. No manganês, o Pará realizou grande parte da produção brasileira (2,3 de 3,4 milhões de toneladas) a um valor de R$ 1 bilhão. No ouro, o Pará foi o 3º maior produtor brasileiro, com 20 toneladas a um valor de R$ 940 milhões. No níquel, o Pará foi o 2º em produção, tendo obtido 90 mil toneladas a um valor de R$ 750 milhões. Já no estanho, o Pará foi o 3º maior produtor (4,4 mil toneladas, a um valor de R$ 114 milhões). O Pará teve 42,93% do valor da produção mineral comercializada do Brasil, com quase R$ 38 bilhões. [64]

Devido á proximidade das minas de minério de ferro, foi criada a Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras) em Marabá-PA. Em 2018, a empresa produziu 345 mil toneladas de aço bruto, dos 35,4 milhões produzidos no país[65]

Nos últimos anos, com a expansão da cultura da soja por todo o território nacional, e também pela falta de áreas livres a se expandir nas regiões sul, sudeste e até mesmo no centro-oeste (nas quais a soja se faz mais presente), as regiões sudeste e sudoeste do Pará tornaram-se uma nova área para essa atividade agrícola. Pela rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) é escoada boa parte da produção sojeira do Mato Grosso, que segue até o porto de Santarém, aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação do grão como pela franca expansão de seu plantio: a produção local já representa 5% do total de grãos exportados. Na safra 2019, o Pará colheu perto de 1,8 milhão de toneladas de soja, número ainda pequeno perante a produção brasileira de 120 milhões de toneladas neste ano, mas que vem em constante crescimento nos estados do Norte. [66][67][68]

A pauta de exportação do Pará, no ano de 2012, foi baseada em minério de ferro (59,46%), óxido de alumínio (8,19%), minério de cobre (6,06%), alumínio bruto (5,09%) e bovinos (3,60%).[55]

Infraestrutura

Saúde

De acordo com dados de 2009, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existiam, no estado, 2 742 estabelecimentos hospitalares, com 13 720 leitos.[69] Destes estabelecimentos hospitalares, 2 057 eram públicos, sendo 1 932 de caráter municipais, 54 de caráter estadual e 71 de caráter federal.[69] 685 estabelecimentos eram privados, sendo 631 com fins lucrativos e 54 sem fins lucrativos. 271 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 2 312 unidades eram providas de atendimento ambulatorial.[69] No mesmo ano, registrou-se que apenas 47,03% da população paraense tinha acesso à rede de água, enquanto 57,8% tinha acesso à rede de esgoto sanitário.[70] Ainda em 2009, foi verificado que o estado tinha um total de 552,5 leitos hospitalares por habitante e, em 2005, registrou-se 7,1 médicos para cada grupo de 10 mil habitantes.[70]

Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 71,2% da população do estado avalia sua saúde como boa ou muito boa; 61,7% da população realiza consulta médica periodicamente; 30,6% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 8,7% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses.[71] Os dados da pesquisa afirmaram ainda que 23,9% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e apenas 13,7% possuíam plano de saúde. Menos da metade dos domicílios particulares no Pará são cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família: 47,4 destes%.[71]

Tratando da saúde feminina, 23,7% das mulheres residentes no estado com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 32,8% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos; e 79,1% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos três anos.[71]

Educação

Resultados no ENEM
Ano Português Redação
2006[72]
Média
33,13 (19º)
36,90
49,78 (17º)
52,08
2007[73]
Média
46,02 (19º)
51,52
54,97 (15º)
55,99
2008[74]
Média
36,90 (17º)
41,69
59,20 (8º)
59,35

O Pará possui várias instituições educacionais, sendo as mais renomadas localizadas principalmente na Região Metropolitana de Belém e em outras cidades de médio porte. A educação do estado é tida como a segunda pior do país, comparada à dos demais estados brasileiros. No fator "educação", do Índice de Desenvolvimento Humano de 2010, o estado obteve um patamar de 0,528, ficando à frente apenas da educação de Alagoas em âmbito nacional.[75]

Sobre a questão do analfabetismo, a lista de estados brasileiros por taxa de analfabetismo mostra o Pará com a 16ª menor taxa, com 11,23% de sua população considerada analfabeta.[76] Houve superação na taxa de analfabetismo paraense. Em 2001, o mesmo ocupava a 18ª colocação no mesmo quesito, com 28,5% de sua população tida como analfabeta.[77][78]

O estado possui a quarta maior porcentagem, entre os estados brasileiros, de pessoas entre 7 e 14 anos de idade que não frequentam unidades escolares. Os dados do censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, revelam que 5% dos habitantes do Pará nesta faixa etária encontram-se nesta situação, deixando-o apenas à frente de Roraima, Acre e Amazonas.[79] Entre a população na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, o índice era ainda maior: 18,5% destes não frequentam unidades de ensino, de acordo com o censo de 2010. Isso colocou o Pará na 18ª posição nacional, no ranking que abrangeu todas as 27 divisões administrativas do Brasil. Apenas os estados de Mato Grosso, Espírito Santo, Alagoas, Paraná, Amazonas, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre estão em situação semelhante ou pior.[79] A população paraense em idade escolar alcançava 2 255 030 habitantes em 2010, um total de 29,7%.[80]

Campus II da UNIFESSPA.

Em 2011, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o estado obteve nota de 4,2 nos anos íniciais do ensino fundamental, 3,7 nos anos finais do ensino fundamental, e 2,8 no 3º ano do ensino médio.[81] O patamar atingido pelo estado foi um dos mais baixos do país, principalmente no ensino médio. Os municípios do estado que atingiram as melhores colocações na rede pública de ensino, nos anos iniciais do ensino fundamental foram: Dom Eliseu (5,2); Ourilândia do Norte (5,2); Ulianópolis (5,1); Parauapebas (4,9) e Paragominas e Santarém (4,7). Nos anos finais do ensino fundamental, na rede pública de ensino, os municípios que alcançaram as melhores posições foram: Bannach (4,7); Altamira (4,4); Parauapebas (4,4); Novo Progresso (4,2) e Belterra, Uruará e Santarém Novo (4,1).[81] Nos anos iniciais do ensino fundamental, Santa Maria das Barreiras foi o município com a pior avaliação educacional, segundo o IDEB, atingindo 2,8 pontos. Nos anos finais do ensino médio, o município que alcançou o pior desempenho foi Afuá, também com 2,8 pontos.[81]

Em números absolutos, o estado possuía 246 184 pessoas com nível superior completo em 2010, um percentual de 4,06%, um dos mais baixos índices do país, superando apenas o Maranhão. Há demasiadas instituições de ensino superior no estado. Seis delas são de caráter público: Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Instituto Federal do Pará (IFPA).[82] Entre as principais instituições de ensino superior no Pará, de caráter privado, destacam-se a Universidade da Amazônia (UNAMA), o Centro Universitário do Pará (CESUPA), a Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA), o Instituto Luterano de Ensino Superior de Santarém, o Centro de Ensino Superior do Pará e as Faculdades Integradas do Tapajós (FIT).[83]

Transporte

Por sua localização geográfica na Amazônia, assim como sua maior aproximação com os estados do Nordeste, o Pará possui um meio de transporte predominantemente hidroviário e rodoviário. A parte leste do estado, desde a região de Carajás até a capital estadual, Belém, está mais sujeita tanto ao transporte hidroviário quanto ao rodoviário, com destaque para a Rodovia Belém-Brasília, principal meio de transporte daquela região.

A Estrada de Ferro Carajás, com um ramal em Parauapebas, e outro em Canaã dos Carajás, no estado do Pará, até São Luís, capital do Maranhão, escoa os minerais extraídos na serra dos Carajás até os portos de Itaqui e Ponta da Madeira, além de realizar transporte de passageiros e cargas como soja, celulose e combustível, pela conexão com a Ferrovia Norte-Sul.[84]

A Estrada de Ferro Trombetas, pertencente a VALE, opera no estado do Pará, transportando bauxita. A Estrada de Ferro Juruti, de propriedade da Alcoa, fica junto à mina de bauxita localizada na cidade de Juruti (PA). A Estrada de Ferro Jari, no Pará, transporta celulose e bauxita. A Ferrovia Norte-Sul tem o projeto de interligar o Pará e o Rio Grande do Sul.[85]

O estado mantém 108 pontos de infraestrutura portuária, que servem para importação e exportação de mercadorias e transporte de pessoas. A capital do estado, Belém, se destaca entre os municípios portuários. É lá que está instalada a Estação das Docas, cartão postal da cidade. Os principais portos do Pará: Porto de Belém, Porto de Miramar, Porto do Outeiro, Porto de Vila do Conde, Porto de Santarém, Porto de Itaituba, Porto de Óbidos, Porto Altamira, Porto de São Francisco e o Porto de Marabá.[86]

No estado, existem seis aeroportos administrados pelo Infraero. São eles: o Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans - Júlio Cezar Ribeiro (em Belém), Aeroporto Internacional de Santarém - Maestro Wilson Fonseca (em Santarém), Aeroporto de Belém - Brigadeiro Protásio de Oliveira (em Belém), Aeroporto de Marabá/Pará - João Correa da Rocha (em Marabá), Aeroporto de Altamira (em Altamira) e o Aeroporto de Carajás (em Parauapebas).[87] Há também outros aeroportos menores, como os de Araguaia, Itaituba, Monte Dourado, Ourilândia do Norte, Porto Trombetas, Redenção, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Tucuruí, entre outros.

Energia

Um dos maiores geradores de energia do país, com uma matriz energética hidrelétrica, o estado dispõe das usinas de: Tucuruí (8.370 MW, no rio Tocantins), Belo Monte (11 000 MW, no rio Xingu), Pimental (233 MW, no rio Xingu), Teles Pires (1820 MW, no rio Teles Pires), São Manoel (700 MW, no rio Teles Pires), Curuá-Una (30 MW, no rio Curuá-Una) e Santo Antônio do Jari (373 MW, no rio Jari), além de várias usinas projetadas.[88]

Cultura

O Pará é segundo maior estado do Brasil em questão de território, talvez por isto exista uma grande diversidade tanto social quanto natural, podemos observar isso através da cultura regional que é na verdade uma mistura de ritmos e raças convivendo harmoniosamente.

Culinária

Ver artigo principal: Culinária do Pará

A culinária paraense possui grande influência indígena. Os elementos encontrados na região, formam a base de seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena.

Alguns dos pratos típicos da região

O Pará apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas.

Algumas das frutas nativas paraenses

Danças e músicas

Trajes coloridos, sons fortes de instrumentos de percussão e muita expressividade corporal traduzem sonora e visualmente a herança folclórica paraense. Os ritmos do Pará são o calypso, carimbó, brega, marujada, siriá, lambada, lundu marajoara, tecno brega, tecnomelody, guitarrada.

Carimbó

Inicialmente, apenas uma reunião de festejo entre amigos e familiares, o fazer carimbó modificou-se, transformando-se em um autêntico gênero e rítmo amazônida parauara, gerando grupos folclóricos e bandas de baile, com a popularização nas décadas de 1960 e 1970. Tornou-se comum nas rádios e nos bailes. Diversos artistas gravaram discos LP, a exemplo de: Lucindo[89], Pinduca, Arraial do Pavulagem, Cupijó e Verequete.[90]

Tornou-se patrimônio Cultural Imaterial brasileiro em setembro de 2014, aprovado por unanimidade pelo conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[91][92][93]

No dia 26 de agosto, anualmente é celebrado o centenário do Verequete, um dos mais importantes mestres do ritmo no estado, devido sua trajetória na composição de músicas no estilo tradicional “pau e corda”. Em homenagem, a data foi intitulada como o Dia Municipal do Carimbó, instituído em 2004.[94]

Artesanato

O artesanato é marcado por peças inspiradas nas milenares civilizações indígenas e joias produzidas com matérias primas encontradas na própria natureza. Utilizam-se todos os tipos de material retirado da própria região, e representa-se por vários ramos como cerâmica, cestaria, talha, objetos de madeira, de ouriço, de cheiros, de conchas, cuias e outros matérias, criando um segmento importante e criativo da nossa cultura. Quando se fala em cerâmica, dois grupos se destacam: os marajoaras e os tapajônicos. Artesanato regional: Cerâmica, cuia, miriti, balata, entalhe em madeira, palha, patchouli. tururi e artigo em cheiro.[95]

Festas populares

As manifestações culturais são bem diversificadas, no segundo domingo de outubro a cidade de Belém recebe devotos de todo o Brasil na procissão do Círio de Nazaré, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Cerca de milhões de pessoas participam de uma das maiores festas católicas do país.[96]

Entre as manifestações culturais mais apreciadas estão os folguedos populares. São festas, cheias de dramaticidade e alegria, que acontecem, tradicionalmente, em datas marcadas. O Çairé, no município de Santarém, é uma festa que dura oito dias, misturando o profano e o religioso. A Marujada, em Bragança, reúne vários ritmos, dançados, basicamente, por mulheres. Tem ainda a magia do Boi Bumbá, mistura de dança, batuque e drama, e os Cordões de Pássaros, já quase esquecidos, mas ainda encenados na periferia de Belém.[97]

Feriados

No estado do Pará, só há um feriado estadual: o dia 15 de agosto, em homenagem à adesão do Grão-Pará à independência do Brasil. Este feriado foi oficializado através da Lei n.º 9.093, de setembro de 1995, proposta pelo deputado estadual Zeno Veloso.[98]

Ver também

Referências

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