MarabáPredefinição:Info/topo/imagem | ||||
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Aeroporto João Correa da Rocha | ||||
Aeroporto de Marabá | ||||
IATA: MAB - ICAO: SBMA | ||||
Características | ||||
Tipo | Público | |||
Administração | Infraero | |||
Serve | Região de Marabá | |||
Localização | Marabá, PA | |||
Inauguração | 17 de novembro de 1935 (88 anos) | |||
Coordenadas | ||||
Altitude | 109 m (358 ft) | |||
Movimento de 2015 | ||||
Passageiros | 188 723 passageiros | |||
Carga | 639 417 Kg | |||
Aéreo | 3 332 decolagens | |||
Mapa | ||||
Localização do aeroporto no Brasil | ||||
Pistas | ||||
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|-
!colspan="2" style="text-align:center; background:#9DD7FB; padding-top:6px; padding-bottom:2px;" | Notas |-
| colspan="2" style="text-align:center; text-align:left;" | Dados do DECEA[1] e da ANAC[2]
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| colspan="2" style="text-align:right; background-color: #" |
|- |} O Aeroporto João Correa da Rocha (IATA: MAB, ICAO: SBMA) é um aeroporto que serve a cidade de Marabá no Brasil. Embora opere somente voos domésticos, é um dos aeroportos mais movimentados da região Norte do Brasil, e também um dos que mais crescem em número de passageiros.
Está situado às margens da Rodovia Transamazônica no 3,5 km — sentido ponte sobre o rio Itacaiúnas à Itupiranga — no bairro Quindangues, no núcleo urbano da Cidade Nova[3].
História
A história do aeroporto em Marabá remonta á década de 1930, quando o brigadeiro Lysias Augusto Rodrigues e o engenheiro Américo Barbosa de Oliveira, capitanearam a abertura e construção de uma pista de pousos e decolagens na futura área da Nova Marabá.[4]. A inauguração é marcada pela chegada do primeiro avião, um monomotor Waco CSO C-27, do Correio Aéreo Nacional, pilotado pelo brigadeiro Rodrigues, em 17 de novembro de 1935.
Em 1940 e em 1946 a pista é ampliada e passa a ser gerida pela Força Aérea Brasileira (FAB), servindo de base aérea auxiliar durante a Segunda Guerra Mundial. O asfalto viria somente em 1966/1967.[5]
Com a iminência do aproveitamento da área da Nova Marabá para construção da futura cidade de Marabá, a pista de pousos foi transferida em 1973, pela FAB e pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), para a Cidade Nova, aos fundos do tradicional bairro do Amapá.[5]
Até 1978, o Aeroporto João Correa da Rocha contava com uma pista de pouso e decolagem precária, sendo o seu movimento realizado pela aeronaves Douglas DC-3 e táxis aéreos[6].
A ligação com o centro da cidade era deficiente, face sua localização ser além do Rio Itacaiúnas, que separa o aeroporto do centro histórico da cidade. Àquela época não existia a ponte rodoviária sobre esse rio e o tráfego de pessoas e veículos dava-se por barcas e balsas, o que dificultava sobremaneira a sua utilização e desenvolvimento[6].
O contrato de doação da Prefeitura de Marabá para a União Federal foi definido em 14 de setembro de 1977 (Processo protocolado no Ministério da Fazenda sob o nº MF 0768-81.479/69)[6]. A nova estrutura aeroportuária foi construída pelo Ministério da Aeronáutica, através da Comissão de Aeroportos da Amazônia (COMARA). Foi inaugurado em 20 de maio de 1978[6].
Em 3 de novembro de 1980 a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) assume o aeroporto, montando na mesma década uma das mais valiosas pontes aéreas brasileiras naquele período, ligando Marabá à zona do garimpo de ouro da Serra Pelada, com voos regulares.
Em 2010, em homenagem ao jornalista João Corrêa da Rocha, fundador do periódico Notícias de Marabá, o aeroporto de Marabá recebeu o seu nome.[5]
Acidentes
O incidente do Voo Varig 254 em 3 de setembro de 1989, que ia de Marabá para Belém, foi o mais trágico acidente aéreo que já ocorreu em um avião que decolou do aeroporto João Correa da Rocha. Um Boeing 737-200 prefixo PP-VMK da companhia aérea brasileira Varig - voo Varig RG-254 - após cometer um erro de navegação ao decolar de Marabá, o comandante voou durante mais de três horas sem saber onde estava[7]. Ao acabar o combustível, o piloto teve que realizar um pouso forçado, em plena floresta amazônica, próximo a São José do Xingu, no Mato Grosso. Na aterrissagem, o impacto do avião contra as árvores causou a morte de 12 ocupantes e ferimentos em outros 42[8].
Complexo aeroportuário
- Sítio aeroportuário
- Área: 3.350.767,05 m²
- Pátio das aeronaves
- Área: 19.217 m²
- Pista
- Dimensões(m): 2000 x 45
- Piso: A
- Sinalização: S
- Terminal de passageiros
- Área: 603 m²
- Estacionamento
- Capacidade: 60 vagas
- Estacionamento de aeronaves
- Número de posições: 15[9]
Destinos
O aeroporto opera voos diariamente para o Aeroporto Internacional de Brasília pelas companhias Latam Airlines Group (com os Airbus A319 e Airbus A320) e Gol (com o Boeing 737-700).
Já para o Aeroporto Internacional de Belém e para o Aeroporto de Carajás-Parauapebas a operação é feita pela Azul Linhas Aereas (Com o Embraer 195) diariamente, com a Gol operando somente para Belém.
A partir do Correa da Rocha também saem voos irregulares para os aeroportos regionais de Conceição do Araguaia, Ourilândia do Norte, Redenção, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Tucuruí.
Dado as extremas distâncias do município de Marabá, existem ainda dois outros aeródromos municipais, o Aeródromo das Pedras, a 135 km do centro de Marabá, que atende o extremo sudoeste do município (vila Garimpo das Pedras), e; o Aeródromo da Serra da Buritirama, a cerca de 120 km do centro de Marabá, atendendo ao noroeste do município (região do Rio Preto e vila União). Ambos têm o aeroporto Correa da Rocha como seus destinos principais.
Ver também
Referências
- ↑ «Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER)» (PDF) (em português). Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). 2016. Consultado em 1 de outubro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 1 de outubro de 2016
- ↑ «Dados Estatísticos» (XLSB) (em português). Agência Nacional de Aviação Civil. 2015. Consultado em 2 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2016
- ↑ «João Correa da Rocha - PA: Acessibilidade». Infraero. Consultado em 9 de maio de 2018
- ↑ Almeida, José Jonas (4 de maio de 2008). A cidade de Marabá sob o impacto dos projetos governamentais (1970-2000). Dourados/MS: Universidade Federal da Grande Dourados. Consultado em 7 de março de 2018. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ 5,0 5,1 5,2 «João Correa da Rocha - PA: Histórico». Infraero. 2018
- ↑ 6,0 6,1 6,2 6,3 «Histórico». Infraero. Consultado em 7 de agosto de 2011. Arquivado do original em 10 de junho de 2012
- ↑ «Livro conta a história de três acidentes aéreos que comoveram o Brasil». Folha Uol. Consultado em 7 de agosto de 2011
- ↑ «Os piores acidentes aéreos na história da aviação brasileira». Ultimo Segundo. Consultado em 7 de agosto de 2011
- ↑ «Complexo aeroportuário». Infraero. Consultado em 7 de agosto de 2011. Arquivado do original em 10 de junho de 2012