Predefinição:Info/Partido político
Partido Social Cristão (PSC) é um partido político brasileiro fundado em 1985 e registrado definitivamente em 1990.[1] Usa o Ichthys como simbologia. Em julho de 2022 possuía 414.199 filiados.[2] Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, o PSC apresentou alinhamento de 93% com o mesmo nas votações da câmara (até abril de 2021).[3] O espectro político do PSC é definido como de direita à extrema-direita.
História
A história do PSC começou em 1970, com a criação do PDR (Partido Democrático Republicano). Em 1985, depois da reabertura política, Vítor Nósseis deu continuidade ao trabalho da sigla, com a fundação do PSC. A denominação "Social Cristão" vem da crença dos partidários de que o Cristianismo, mais do que uma religião, é um estado de espírito que não segrega e não exclui, além de servir de base para que as pessoas tomem decisões de forma racional -- daí, declara-se Pró-Vida e Pró-Família. Abertamente contrário ao marxismo, é historicamente anticomunista.
Em 1994 a legenda lança o militar Hernani Goulart Fortuna como candidato a presidente. Ele logrou 0,38% dos votos e, consequentemente, a última colocação. Em 1998, o partido, que lançara Sérgio Bueno como presidenciável, conseguiu eleger dois deputados federais e 15 estaduais. Sérgio Bueno ficou em penúltimo lugar no pleito, com 124.659 votos.
Em 2014, lançou a candidatura de Pastor Everaldo à presidência da República. O pastor adotou um discurso economicamente liberal de cunho austríaco em economia e conservador em costumes e políticas públicas.
Em março de 2016, filiou-se o deputado Jair Bolsonaro do RJ, para ser candidato a presidência. Em janeiro de 2018, Luciano Bivar anunciou a filiação de Bolsonaro ao PSL. O partido decidiu tirar a candidatura do ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello, à Presidência da República, para indicá-lo como vice[4] na chapa encabeçada pelo senador Alvaro Dias, do Podemos. Em 2018, o partido elegeu os governadores do Amazonas e do Rio de Janero, Wilson Lima e Wilson Witzel, respectivamente.[5]
Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 115 prefeitos (nenhum em capitais) e 1510 vereadores.[6][7] Ao ter recebido apenas 2,09% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PSC ficou entre os partidos que podem tender a atingir os 2,0% de votos válidos para deputados federais em 2022, mas não atingir os 3,0 dos votos em 2026 (ultrapassar com dificuldade a segunda etapa da cláusula de barreira, mas não ultrapassar a terceira).[8]
Organização
Mandatos relevantes atuais
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Número de filiados
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Desempenho eleitoral
Legislatura | Bancada | % | ± |
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Predefinição:Ord49ª (1991–1995) | Predefinição:Ord | 0,99 | Predefinição:OrdPredefinição:Aumento 5 |
Predefinição:Ord50ª (1995–1999) | Predefinição:Ord | 0,58 | Predefinição:OrdPredefinição:Baixa 2 |
Predefinição:Ord51ª (1999–2003) | Predefinição:Ord | 0,38 | Predefinição:OrdPredefinição:Baixa 1 |
Predefinição:Ord52ª (2003–2007) | Predefinição:Ord | 0,19 | Predefinição:OrdPredefinição:Baixa 1 |
Predefinição:Ord53ª (2007–2011) | Predefinição:Ord | 1,75 | Predefinição:OrdPredefinição:Aumento 8 |
Predefinição:Ord54ª (2011–2015) | Predefinição:Ord | 3,31 | Predefinição:OrdPredefinição:Aumento 8 |
Predefinição:Ord55ª (2015–2019) | Predefinição:Ord | 2,53 | Predefinição:OrdPredefinição:Baixa 4 |
Predefinição:Ord56ª (2019–2023) | Predefinição:Ord | 1,55 | Predefinição:OrdPredefinição:Baixa 5 |
Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.
Eleições estaduais
Participação e desempenho do PSC nas eleições estaduais de 2018[5] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos (9 governadores e 13 senadores). Em negrito estão os candidatos filiados ao PSC durante a eleição.Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PSC compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
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Eleições presidenciais
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
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1989 | Fernando Collor (PRN) |
Itamar Franco (PRN) |
Movimento Brasil Novo (PRN, PSC, PST, PTR) |
35.089.998 (53,03%) | 1ª | |
1994 | — | Hernani Fortuna (PSC) |
Vítor Nósseis (PSC) |
Sem coligação | 238.197 (0,38%) | 8ª |
1998 | — | Sérgio Bueno (PSC) |
Ronald Abrahão Azaro (PSC) |
Sem coligação | 124.659 (0,18%) | 11ª |
2010 | Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
Para o Brasil Seguir Mudando (PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN) |
55.752.529 (56,05%) | 1ª | |
2014 | Pastor Everaldo (PSC) |
Leonardo Gadelha (PSC) |
Sem coligação | 780.513 (0,75%) | 5ª | |
2018 | Alvaro Dias (PODE) |
Paulo Rabello de Castro (PSC) |
Mudança de Verdade (PODE, PRP, PSC e PTC) |
859.574 (0,8%) | 9ª |
Referências
- ↑ Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasRegistro
- ↑ 2,0 2,1 Erro de citação: Marca
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasFiliados
- ↑ Congresso em Foco (23 de abril de 2021). «Radar do Congresso». Consultado em 25 de maio de 2021
- ↑ Editorial, Reuters. «PSC retira candidatura e Paulo Rabello será vice na chapa de Alvaro...». BR
- ↑ 5,0 5,1 TSE. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 25 de maio de 2021
- ↑ Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasPrefeitos2020
- ↑ Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasVereadores
- ↑ Carolina Freitas (2 de dezembro de 2020). «Dezesseis partidos podem parar na cláusula de barreira em 2022». Valor Econômico. Consultado em 25 de maio de 2021
- ↑ Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasSenadoAtual
- ↑ Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasCâmaraAtual
- ↑ 11,0 11,1 Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasEleitos2018
- ↑ Câmara dos Deputados. «Bancada na Eleição (1998-2018)». Consultado em 25 de maio de 2021
- ↑ 13,0 13,1 O Povo (8 de agosto de 2018). «Aliança de Camilo vem com mais de 600 candidatos a deputados estaduais e federais no Ceará». Consultado em 25 de maio de 2021
Ligações externas