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Tucumã

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaTucumã
Astrocaryum aculeatum 008134.jpg
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Astrocaryum
Espécie: Astrocaryum aculeatum
Sinónimos
Astrocaryum tucuma[1]

Tucumã (Astrocaryum aculeatum), acaiúra, acuiuru, coqueiro-tucumã, tucum, tucumã-açu, tucumã-arara, tucum-açu, tucumaí-da-terra-firme, tucumãí-uaçu, tucumã-piririca, tucumã-purupuru, tucum-do-mato ou tucumã-do-amazonas[2] é uma palmeira que chega a medir até 15 metros, geralmente solitária, de estipe com faixas de espinhos negros, folhas ascendentes, inflorescência ereta e frutos amarelos com tons avermelhados.

Etimologia

Astrocaryum aculeatum MHNT

"Tucumã" é procedente do tupi tuku'mã.[3]

Características

É uma palmeira nativa da Colômbia e de Trinidad ao Brasil, especialmente dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, sendo explorada ou cultivada por seu palmito e frutos comestíveis (dos quais se faz uma espécie de vinho), pela sua madeira, usada para fazer brincos, pelo óleo das sementes, utilizado em cozinha, e também pelas folhas, das quais se extrai fibra de tucum para a confecção de redes e cordas que resistem à água salgada.[3]

Óleo

O fruto do tucumã é composto por um caroço lenhoso de cor quase preta, que contém uma amêndoa de massa branca, oleaginosa, bastante dura e recoberta por uma polpa amarelo-alaranjada, de pouca consistência e oleosa.

Principalmente no estado do Amazonas, com destaque à cidade de Manaus, a capital, a polpa do Tucumã é bastante consumida em forma de sanduíches. A procura é tanta que o preço da "massa", polpa, em Quilo grama facilmente ultrapassa aos R$50,00 (2022).

Dois tipos de óleos são produzidos por este fruto: o óleo da polpa externa e o óleo da amêndoa. O óleo encontra-se, no fruto, na seguinte proporção:[4]

Óleo de Tucumã
Parte do fruto R. Bolton (%) Autor (%)
Óleo na polpa externa 47,50 33,00
Óleo na amêndoa 32,50 - 43,50 36,50
Óleo na semente inteira 21,20 20,94

Industria cosmética

O óleo da polpa do tucumã é usado para a fabricação de sabão. Aliem disso, pelas suas propriedades ricas em ômega 3,6 e 9, o óleo é bastante empregado em produtos cosméticos para a hidratação da pele, loções corporais e produtos capilares para cabelos danificados.[5]

Composição acido graxos do óleo de Tucumã (Polpa)

Palmitico 25,7%
Oléico 65,67%
Lonoleico 3,65%
Linolênico 4,97%

Dados fisico-quimico

Indices Unidades Valores de referencia
Acidos graxos livres % 1,4562
Indice de refração - 1,4562
Indice de Iodo gl2/100g 82
Indice de saponificação mg KOH/g 188,4
Materia insaponificavel % 1,4
Ácidez mgKOH/g 2,58
Indice de Peroxido meq/Kg 1,72
Densidade gr/ltr 0,982
Ponto de fusão ºC 27-35

Referências

  1. Tucumã. Portal São Francisco.
  2. RESQUE, Olímpia Reis. 2007. Vocabulário de Frutas Comestíveis na Amazônia. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi – Coordenação de Informação e Documentação.
  3. 3,0 3,1 FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 724, 1 725
  4. PESCE, Celestino. Oleaginosas da Amazônia. –Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, 2009.
  5. Óleo de tucumã (polpa). Amazon Oil industry

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