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[[Imagem:ter08.jpg|thumb|250px|[[Teresina]], capital do Estado do [[Piauí]]. Primeira cidade Brasileira, FUNDADA para ser capital de um estado. A capital tem um belo por do Sol.]]
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[[Imagem:Saopaulo_copan.jpg|thumb|250px|[[São Paulo (cidade)|São Paulo]], a maior cidade e o centro financeiro do Brasil.]]
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[[Imagem:Belo_Horizonte_Panorâmica.jpg|thumb|250px|[[Belo Horizonte]], a terceira maior cidade do país.]]
[[Imagem:Belo_Horizonte_Panorâmica.jpg|thumb|250px|[[Belo Horizonte]], a primeira cidade PLANEJADA do Brasil. Construída por uma comissão de engenheiros chefiada por Aarão Reis. Atualmente, é a terceira maior metrópole do país.]]
[[Imagem:Curitiba - 2.jpg|thumb|250px|[[Curitiba]], capital do estado do [[Paraná]].]]
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Edição das 14h48min de 4 de junho de 2006

República Federativa do Brasil
Bandeira do Brasil Armas Nacionais
(Em detalhe) (Em detalhe)
Lema nacional: Ordem e Progresso
LocationBrazil.png
Língua oficial Português
Capital Brasília
Maior cidade São Paulo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Área
 • Total
 • % água
5º maior
8.514.876,599 km²
0,65%
População
 • Total (2005)
 • Densidade
5º mais populoso
185.843.253
21,6/km²
Independência
 • Declarada
 • Reconhecida
De Portugal
7 de Setembro de 1822
29 de Agosto de 1825
PIB (base PPC)
 • Total
 • Per capita
10º maior
R$ 1,93 trilhões
US$ 8.578
Moeda Real
Fuso horário UTC -2 a -5, horário oficial de Brasília:-3
Hino nacional Hino Nacional Brasileiro
Código Internet .BR
Código telefônico 55
Gentílico Brasileiro

Predefinição:Portal-Br A República Federativa do Brasil é o maior e mais populoso país da América Latina e o quinto maior em área e população do mundo. Sua área total é de 8.514.876,599 km², localiza-se na parte central e nordeste da América do Sul. Suas fronteiras ao Norte são com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e com o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; tem, Leste e Sudeste no Oceano Atlântico. Ao Sul, faz fronteira com o Uruguai; a Sudoeste, com a Argentina e o Paraguai; a Oeste, com a Bolívia e o Peru, e a Noroeste, com a Colômbia. Os únicos países sul-americanos que não fazem fronteira com o Brasil são o Chile e o Equador. Bem além do território continental, o Brasil também possui alguns pequenos grupos de ilhas no Oceano Atlântico: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, e Trindade e Martim Vaz. Há também um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas.

História

Para obter mais detalhes, veja História do Brasil

Palmas, capital do Estado do Tocantins. Atualmente, é a capital mais nova do país, tendo sido fundada em 1989, e instalada como capital em 1990.

Originalmente habitado por ameríndios (aproximadamente de 3 a 5 milhões), o território que hoje pertence ao Brasil, além do restante da América do Sul, já estava dividido entre duas potências européias, Portugal e Espanha antes mesmo de seu descobrimento oficial. O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, foi um importante acordo para a definição da futura fronteira do Brasil, que dividia o continente de norte a sul, desde o atual estado do Pará até a cidade de Laguna (Santa Catarina), sendo muito alterada posteriormente, com a expansão portuguesa para o oeste.

A colonização não esteve jamais nos propósitos da empresa mercantil que impulsionou as navegações, montada especificamente para a troca, ela operava sempre na pressuposição da existência de produção local, nas áreas com que mantinha a troca. O problema da colonização apresenta, assim, grandes dificuldades, uma vez que a estrutura econômica portuguesa não estava preparada para enfrentá-lo. A exploração da América devia aparecer, no quadro do tempo, como uma empresa extraordinariamente difícil, em primeiro lugar tinha que atrair pessoas para povoar o continente americano. Os obstáculos, nesse sentido, foram tão importantes, que no século XVI, que parece ter-se refletido no controvertido problema dos degredados: tornar o Brasil destino destes parece ter sido uma das formas de vencer as naturais resistências à transplantação para uma terra que não oferecia tão poucas perspectivas. Também havia como obstáculo, penosas condições de trabalho na colônia ao lado das fraquissímas possibilidades de enriquecimento, mas poderia ser vencido por uma retribuição alta do trabalho, no caso de se deslocarem trabalhadores assalariados.

Arquivo:Goias
Cristalina, (GO).251 km de Brasilía

Oficialmente, o descobridor foi Pedro Álvares Cabral, tendo avistado terra em 21 de abril e chegado à atual Porto Seguro (BA) em 22 de Abril de 1500. A ocupação efetiva se deu a partir de 1532, com a fundação de vila de São Vicente, por Martim Afonso de Sousa, donatário de duas capitanias, mas apenas a de São Vicente prosperara, e mesmo assim, menos que a capitania da Nova Lusitânia (Pernambuco). Todas as demais capitanias não prosperaram. Insatisfeito, Dom João III decide criar um governo centralizado para corrigir os problemas sem abolir as capitanias. É então enviado Tomé de Sousa, como primeiro governador-geral, que em 29 de março de 1549 funda a cidade de Salvador como capital de todo o Brasil colonial. Ao longo do século XVI, foi-se ensaiando a escravidão, inicialmente a dos indígenas, e só a partir das últimas décadas a do africano. Ainda nesse século deve-se ressaltar as primeiras tentativas de exploração do interior, bem como as disputas com os franceses, que procuravam aumentar sua influência na América, através da pirataria e do comércio do Pau-Brasil, gerando uma guerra luso-francesa na recente colônia, culminando com a expulsão dos franceses do forte de Coligny e o estabelecimento definitivo da hegemonia da coroa portuguesa.

O século XVII vê um grande desenvolvimento da agricultura, que usa a mão-de-obra escrava de Negros africanos, com culturas de tabaco e especialmente da cana-de-açúcar na Bahia, Pernambuco, e mais tardiamente no Rio de Janeiro. As expedições chamadas de Entradas e Bandeiras dos paulistas descobriram o ouro, pedras preciosas em Minas Gerais e ervas no sertão. As colônias nordestinas foram ocupadas pelos neerlandeses/holandeses em 1624, e entre 1630 e 1654, principalmente sob o comando de Maurício de Nassau, sendo ao final expulsos na batalha de Guararapes. Nessa época foi fundado o Quilombo dos Palmares, por Zumbi, líder guerreiro, e que congregava milhares de negros fugidos dos engenhos de cana do nordeste brasileiro e alguns índios e brancos pobres ou indesejáveis. Este sub-mundo foi finalmente destruído, não sem uma resistência heróica e violenta, pelos bandeirantes portugueses comandados por Domingos Jorge Velho, tendo seu líder sido morto e decapitado (segundo a tradição não-oficial, Zumbi teria conseguido fugir).

No século XVIII, ainda que a produção do açúcar não tenha perdido sua importância, as atenções da Coroa se concentravam na região das Minas Gerais onde se tinha descoberto ouro. Este, entretanto, esgota-se antes do final do século.

Quadro Independência ou Morte mais conhecido com "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo (óleo sobre tela - 1888)

Após a separação de Portugal, que tem como data simbólica 7 de setembro de 1822, o Brasil se torna uma monarquia constitucional, mantendo a base de sua economia na agricultura com mão-de-obra escrava. Além de desumana, esta é pouco eficiente e gradualmente substituída por braços vindos com a imigração portuguesa, alemã, italiana e espanhola.

O surto de modernização continua com o fim da escravidão (1888), à época quase dispensável, e da Monarquia, no ano seguinte. A República que então se instaura em 15 de novembro de 1889, foi proclamada provisoriamente, com a promessa de um plebiscito dentro de um ano, o que só ocorreu, praticamente, cem anos depois. Dominada por oligarquias estaduais que se sustentavam através de eleições "fraudadas", esta República dura até 1930. Nesse ano, Getúlio Vargas comanda uma revolução que o coloca no poder até 1945, incluindo uma ditadura de inspirações fascistas desde 1937.

Após a derrubada de Getúlio Vargas e a promulgação de uma Constituição em 1946, o país vive a fase mais democrática que já experimentara, embora abalada por fatos como o suicídio de Vargas em 1954, presidente eleito desde 1951.

Em janeiro de 1956, tomou posse o novo presidente Juscelino Kubitschek, ex-governador de Minas Gerais, que inicia um período de intensa industrialização do país e a construção da nova capital nacional Brasília. Em 1961 assume a presidência da república o udenista Jânio Quadros, tendo como vice-presidente o petebista João Goulart (havia eleições para presidente e para vice-presidente em duas chapas distintas). Com a renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961 e após um período de instabilidade política e da campanha que ficou conhecida como "campanha da legalidade" patrocinada pelo cunhado de João Goulart, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, o primeiro assume a presidência e propõe um conjunto de reformas que ficaram conhecidas como as "reformas de base", que incluíam distribuição de renda, reforma agrária e outras medidas de cunho socialista. Inicia-se um período de instabilidade política e atritos entre os diversos interesses de direita e de esquerda que planejavam a tomada do poder.

O golpe militar de 31 de Março de 1964 derruba Goulart, esfria as ambições pessoais e partidárias de ambos os lados e instaura um regime de exceção que teve cinco presidentes que, embora civis no momento em que exerciam a magistratura, eram oficiais-generais da reserva (em ordem cronológica): Marechal Castelo Branco, e Generais Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo. Sob a influência ou coordenação de técnicos como Eugenio Gudin, Roberto Campos e Delfim Netto, a Revolução levou a cabo reformas econômicas, fiscais e estruturais, curiosamente adotando bandeiras semelhantes às de João Goulart, como a Reforma Agrária (cujo projeto, de Roberto Campos, foi combatido pela UDN) e a nacionalização das empresas de infraestrutura.

Passeata no centro de São Paulo, em 16 de abril de 1984.

Inicialmente seu entusiasta em conseqüência do evidente progresso, nos meados da década de 70, a sociedade começou a rejeitar o regime autoritário. Os exageros do sistema de policiamento político, epitomizados pela morte do jornalista Vladimir Herzog levaram o próprio presidente Geisel a adotar posição enérgica contra a "linha dura". Nas eleições de 1976 a oposição teve expressiva votação, o que levou a uma gradual abertura, com a volta de vários exilados políticos, o fim da censura prévia à imprensa, a anistia (dita "ampla, geral e irrestrita") e o movimento, na prática inútil porém de grande significado, das Diretas-Já que reuniu literalmente milhões de pessoas em comícios no ano de 1984. Comícios que foram levados ao ar, ao vivo, pelas emissoras de TV do país. Curiosamente, a maior emissora de TV do Brasil, a Rede Globo de Televisão, foi a única a ignorar completamente o movimento, sem fazer qualquer referência aos comícios em seus noticiários. Somente vindo a fazê-lo após o então presidente do Brasil, General João Figueiredo tratar publicamente do assunto.

Em 1985, concorrendo com o candidato situacionista Paulo Maluf, o oposicionista Tancredo Neves ganha uma eleição indireta no Colégio Eleitoral. Tancredo não chega a tomar posse, vindo a falecer vítima de infecção hospitalar contraída na ocasião de uma cirurgia. Seu vice-presidente, José Sarney assume a presidência da república. Sob seu governo promulga-se a Constituição de 1988, que institui uma república presidencialista, confirmada em plebiscito em 21 de Abril de 1993.

Em 1989, o ex-governador do Estado de Alagoas Fernando Collor, praticamente desconhecido no resto do país, por força de uma campanha agressiva baseada na promessa de combate à corrupção, da construção de uma imagem de líder jovem e dinâmico (seu partido era o inexpressivo Partido da Juventude) e com apoio dos setores que temiam a vitória do candidato do PT, Luiz Inácio da Silva, é eleito presidente, nas primeiras eleições diretas para o cargo desde 1960. Entretanto, após dois anos, o próprio irmão do presidente, Pedro Collor de Mello, faz denúncias públicas de corrupção através de um sistema de favorecimento montado pelo tesoureiro da campanha eleitoral, PC Farias. Sem qualquer resistência do Executivo, o Congresso Nacional instaura um CPI cujas conclusões levam ao pedido de afastamento do presidente (impeachment). Durante o processo, a Rede Globo de Televisão produz e transmite uma série dramática ambientada nas manifestações de 1968, a qual serve de inspiração para o movimento dos cara-pintadas, manifestações de estudantes e intelectuais que, do alto de carros-de-som, clamavam por justiça e por um Brasil melhor. Collor de Mello renunciou antes de ter seu impedimento aprovado pelo Congresso mas mesmo assim teve seu direitos políticos suspensos por dez anos, embora a lei em vigor na época previsse a suspensão do processo no caso de renúncia antes de sua conclusão. Collor mudou-se em seguida para Miami. A Justiça o absolveu de todos os processos movidos contra ele por sua gestão. PC Farias evadiu-se do país durante alguns anos e, após enviuvar, retornou a Alagoas mas, em 1996, foi encontrado em seu quarto de dormir, morto por ferimento de arma de fogo.

Collor de Mello foi sucedido na presidência pelo vice-presidente Itamar Franco em cuja administração é adotado o Plano Real, um plano econômico inédito no mundo executado pela equipe do então ministro da fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Percebendo que a hiperinflação brasileira era um fenômeno emocional de separação da unidade monetária de troca da unidade monetária de contas, o plano concentrou todos os índices de reajuste de preços existentes em um único índice, a Unidade Real de Valor, ou URV, a qual posteriormente foi transformada em moeda corrente, o real, acabando assim com o maior problema econômico do Brasil.

Com o sucesso do Plano Real, Cardoso, centro-esquerda, concorre e é eleito presidente em 1994, conseguindo a reeleição em 1998, em aliança com partidos em franca encruzilhada ideológica ou populistas sem precedentes de um lugar estável no espectro político.

Após os oito anos do governo considerado neoliberal pela porção maior da mídia e dos intelectuais brasileiros, em 2002 elege-se presidente da República o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, do tradicionalmente esquerdista Partido dos Trabalhadores (PT). A ortodoxia econômica neo-liberal de Fernando Henrique continua sendo executado por este governo, que se vê envolto em vários escândalos de corrupção, dentre eles o chamado escândalo do mensalão.

O saldo da República no Brasil é o seguinte: 12 estados de sítio, 17 atos institucionais, 6 dissoluções do Congresso, 19 rebeliões militares, 2 renúncias presidenciais, 3 presidentes impedidos de tomar posse, 5 presidentes depostos (1 impeachement), 6 constituições diferentes, 2 longos períodos ditatoriais, 9 governos autoritários, um sem-número de cassações, banimentos, exílios, intervenções nos sindicatos e universidades, censura à imprensa, etc.

Geografia

Mapa do Brasil com as principais cidades

Para mais detalhes, veja Geografia do Brasil e Relevo brasileiro

A geografia é diversificada, com paisagens semi-áridas, montanhosas, de planície tropical, subtropical, com climas variando do seco sertão nordestino ao chuvoso clima tropical equatorial, ao frio da região sul, com clima subtropical e geadas.

Seu povo é o resultado da miscigenação de diferentes raças e culturas, com influências tanto dos ameríndios, moradores originais do continente, como dos europeus, e dos africanos que foram trazidos como escravos. Além destes, participam também os povos asiáticos, mas de influência mais limitada. A imigração foi incentivada pelo governo no final do século XIX, após a abolição da escravatura, para compor a mão-de-obra que iria trabalhar nas lavouras de café e nas nascentes indústrias. Houve forte fluxo de imigrantes para a região Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis) e para a região Sul (alemães, poloneses, eslavos). Outros surtos imigratórios, causados por fatores externos, trouxeram judeus, japoneses e sul-americanos em geral.

Esta miscigenação é responsável, em parte, pelo fato do Brasil ser reconhecido como um dos países mais abertos e tolerantes às diferenças culturais. Pessoas das mais diferentes origens, raças e credos convivem lado a lado, sem tensões sociais, contribuindo para uma cultura rica e diversificada.

Clima

Em conseqüência de fatores variados, a diversidade climática do território brasileiro é muito grande. Dentre eles, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.

O Brasil apresenta o clima super-úmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), no norte do Paraná e sul de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas.

O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido subquente (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba.

O clima semi-úmido quente (tropical), corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional.

O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia e interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia.

O clima mesotérmico, tipo temperado, domina praticamente toda a Região Sul do Brasil.

Geologia

Litoral Nordestino, Maceió

Para obter mais detalhes, veja Geomorfologia do Brasil

O Brasil possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do Mesozóico, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Eis a razão pela qual a modéstia de altitudes é uma das características principais da geomorfologia brasileira. Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas. Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica.

São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis). As áreas de coberturas sedimentares estão representadas por três grandes bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba, todas apresentando rochas de idade paleozóica.

Meio Ambiente

O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta. Foi o primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), e é considerado megabiodiverso – país que reúne ao menos 70% das espécies vegetais e animais do planeta –, pela Conservation International (CI).

A biodiversidade pode ser qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies biológicas, em endemismos e em patrimônio genético.

Devido a sua dimensão continental e à grande variação geomorfológica e climática, o Brasil abriga sete biomas, 49 ecorregiões, já classificadas, e incalculáveis ecossistemas.

A biota terrestre possui a flora mais rica do mundo, com até 56000 espécies de plantas superiores, já descritas; mais de 3000 espécies de peixes de água doce; 517 espécies de anfíbios; 1677 espécies de aves; e 518 espécies de mamíferos; pode ter até 10 milhões de insetos.

É preciso lembrar que abriga, também, a maior rede hidrográfica existente e uma riquíssima diversidade sociocultural.

Tópicos gerais e hinos

TÓPICOS SOBRE O BRASIL

Política

Para mais detalhes, veja Política do Brasil

Predefinição:Menu lateral ocultável De acordo com a Constituição de 1988, o Brasil é uma República Federativa Presidencialista, de inspiração estadunidense quanto à forma do Estado. No entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente, eleito quadrienalmente. Concomitantemente às eleições presidenciais, vota-se para o Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo, dividido em duas casas parlamentares: a Câmara dos Deputados, que têm mandato de quatro anos, e o Senado Federal, cujos membros possuem mandatos de oito anos e elegem-se em um terço e dois terços alternadamente a cada quatro anos.

Embora o peso de cada voto individual seja o mesmo no sufrágio para o Executivo, o mesmo não ocorre com o Legislativo. Por um lado, há três Senadores representando cada Unidade da Federação (atualmente 27). Por outro, a se considerar o modelo federativo clássico, a representação do povo pelos deputados deveria ser consoante à população de cada UF; seu número é, entretanto, limitado a no mínimo 8 e no máximo 70. De qualquer forma, adota-se o sistema majoritário para a eleição dos senadores e o proporcional para os deputados.

Finalmente, há o Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, responsável por interpretar a Constituição Federal e composto de onze Ministros indicados pelo Presidente sob referendo do Senado, dentre indíviduos de renomado saber jurídico. A composição dos ministros do STF não é completamente renovada a cada mandato presidencial: o presidente somente indica um novo ministro quando um deles se aposenta ou vem a falecer.

Divisões políticas

Atual divisão política do Brasil

As 27 unidades da federação são agrupadas, para fins estatísticos e, em alguns casos, de orientação da atuação federal, em cinco grandes regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Cada estado, bem como o Distrito Federal, tem seus próprios órgãos executivos (na figura do governador), legislativos (Assembléia Legislativa unicameral) e judiciários (tribunais estaduais).

Apenas aos estados cabe subdividir-se em Municípios, que variam em número, entre 15 (Roraima) e 853 (Minas Gerais). As menores unidades autônomas da Federação dispõem apenas do poder Executivo, exercido pelo prefeito, e Legislativo, sediado na Câmara Municipal. Esta última é uma entidade com uma história secular na Península Ibérica e áreas por ela colonizadas.


Abaixo, os Estados que compõem cada região:

Arquivo:Ter08.jpg
Teresina, capital do Estado do Piauí. Primeira cidade Brasileira, FUNDADA para ser capital de um Estado. A capital tem um belo por do Sol.
São Paulo, a maior cidade e o centro financeiro do Brasil.
Belo Horizonte, a primeira cidade PLANEJADA do Brasil. Construída por uma comissão de engenheiros chefiada por Aarão Reis. Atualmente, é a terceira maior metrópole do país.

Principais centros urbanos

  1. São Paulo
  2. Rio de Janeiro
  3. Belo Horizonte
  4. Salvador
  5. Fortaleza
  6. Brasilia
  7. Curitiba
  8. Manaus
  9. Recife
  10. Porto Alegre
  11. Belém
  12. Guarulhos

Maiores aglomerações urbanas em milhões de habitantes

  1. Região Metropolitana de São Paulo - São Paulo - 20,5
  2. Região Metropolitana do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - 11,6
  3. Região Metropolitana de Belo Horizonte - Minas Gerais - 5,1
  4. Região Metropolitana de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - 3,9
  5. Região Metropolitana do Recife - Pernambuco - 3,5
  6. Região Metropolitana de Salvador - Bahia - 3,3
  7. Região Metropolitana de Fortaleza - Ceará - 3,35
  8. Região Metropolitana de Curitiba - Paraná - 3,1

Cidades mais populosas

  • Nota: em milhões de habitantes
  1. São Paulo - 10,83
  2. Rio de Janeiro - 6,09
  3. Salvador - 2,63
  4. Belo Horizonte - 2,35
  5. Fortaleza - 2,33
  6. Brasília - 2,28
  7. Curitiba - 1,73
  8. Manaus - 1,59
  9. Recife - 1,49
  10. Porto Alegre - 1,42

Economia

Ver artigo principal: Economia do Brasil

A economia do Brasil é a maior da América Latina, com um PIB da ordem de 795 bilhões (milhares de milhões) de dólares (2005). O Brasil está na 11ª posição na economia mundial. A economia do país é bastante diversificada e abrange diversos tipos de atividade econômica e industrial, dentre as principais encontram-se:

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Brasil

A população do Brasil é muito diversa, tendo participado de sua formação diversos povos e etnias.

A base do povo brasileiro é o elemento português, que colonizou o país após 1500. Até a independência, em 1822, Portugal foi a única nação européia que se estabeleceu com sucesso no Brasil, e grande parte da cultura brasileira tem sua raiz naquela de Portugal. Neerlandeses (ver Invasões holandesas do Brasil) e franceses (ver França Antártica) também tentaram colonizar o Brasil no século XVII, mas sua presença durou apenas algumas décadas.

Indígenas brasileiros, tribo Kaiapó

A população indígena original do Brasil (entre 3-5 milhões) foi em grande parte exterminada ou assimilada pela população portuguesa. Desde o início da colonização, a mistura entre portugueses e nativos foi comum.

O Brasil tem uma grande população negra, descendente dos escravos africanos trazidos para o país do século XVI ao século XIX. Mais de 3 milhões de africanos foram levados para o Brasil até o fim do tráfico de escravos, em 1850. Eram principalmente da Angola, Nigéria, Benin, Togo, Gana, Costa do Marfim e São Tomé e Príncipe. A população africana no Brasil misturou-se em larga escala com os portugueses, criando uma grande população mestiça no país.

Vista de Blumenau, fundada por imigrantes alemães

No século XIX, o governo brasileiro estimulou a imigração de europeus para substituir a mão-de-obra escrava. Os primeiros imigrantes não-lusos a se estabelecerem no Brasil foram os alemães, em 1824. Em 1869, o primeiro grupo de imigrantes poloneses chegou ao Brasil. Entretanto, a imigração em massa de europeus para o Brasil só começou após 1875, quando a imigração vinda da Itália, Portugal e Espanha cresceu. De acordo com o Memorial do Imigrante, entre 1870 e 1953, entraram no Brasil cerca de 5,5 milhões de imigrantes, sendo os italianos (1.550.000), portugueses (1.470.000), espanhóis (650.000), alemães (210.000), japoneses (190.000), poloneses ou russos (120.000) e 650.000 de diversas outras nacionalidades. O Brasil tem a maior população de origem italiana fora da Itália, com 25 milhões de descendentes de italianos. Esses imigrantes estabeleceram-se sobretudo nos estados do Sul e Sudeste.

Começando no início do século XX, o Brasil também recebeu um grande número de imigrantes japoneses, que foram principalmente para São Paulo. Constituem hoje a maior população de origem asiática do país. Os japoneses e descendentes residentes no Brasil (1,5 milhão) são a maior população japonesa fora do Japão. Também ocorreu uma significante imigração vinda do Oriente Médio (Líbano e Síria)

A população brasileira está concentrada sobretudo no litoral, com uma menor densidade demográfica no interior.

Raças e Etnias

De acordo com o censo de 2000 realizado pelo IBGE, o povo brasileiro se auto-classificou como: brancos (53,7%), pardos (38,5%), negros (6,2%), amarelos (0,5%), indígenas (0,4%) e não-especificados (0,7%). A classificação racial no Brasil é baseada sobretudo na cor da pele e na aparência física, e não na ancestralidade. Um recente estudo genético ralizado pelo UFMG[1], revela que a maioria dos brasileiros possuem uma combinação de ancestralidade Indígena (principalmente Tupi e Guarani, entre outros), Européia (principalmente portugueses, italianos, espanhóis e alemães) e Africana (principalmente Bantu e Iorubá), com uma minoria de ascendência Asiática (principalmente japoneses) e Árabe (libaneses e sirios).

De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, racismo é um crime inafiançável e deve ser punido com prisão.

Ver também

Migrações

Idiomas

O Português é a língua oficial e falada por toda a população. O Brasil é o único país de língua portuguesa das Américas, dando-lhe uma distinta identidade cultural em relação aos outros países do continente.

O português é o único idioma oficial do Brasil, podendo existir, entre regiões e estados do país, pequenas variações na linguagem coloquial. É a língua usada nas instituições de ensino, nos meios de comunicação e nos negócios.

O idioma falado no Brasil é em parte diferente daquele falado em Portugal e nos outros países lusófonos. O Português do Brasil e o Português de Portugal não evoluíram de forma uniforme, havendo algumas diferenças na fonética e na ortografia, embora as diferenças entre as duas variantes não comprometam o entendimento mútuo.

Idiomas minoritários são falados no dia-a-dia no vasto território brasileiro. Parte desses idiomas são Línguas Indígenas, faladas sobretudo na Região Norte do Brasil. As línguas mais faladas são: Tupi-guarani, Kaingang, Nadëb, Carajá, Caribe, Tucano , Arára, Terêna, Borôro, Apalaí, Canela e vários outras.

Outras línguas faladas no Brasil são entre as populações de descendentes de imigrantes que preservaram seus costumes principalmente no Sul e Sudeste do Brasil. Essas comunidades falam alemão, italiano, polonês e japonês. A variante alemã mais falada no Brasil é o dialeto Riograndenser Hunsrückisch, que tem sua origem no dialeto alemão Hunsrückisch. A variante italiana mais falada no Brasil é o Talian, um dialeto que tem sua origem no dialeto vêneto, falada no norte da Itália

O alemão é falado como língua materna por 1.500.000 brasileiros; o italiano é falado por 500.000 como língua materna, o japonês por 400.000 e a língua coreana por 37.000. Essas minorias lingüísticas são em sua maior parte bilíngües, ou seja, falam português juntamente com a língua dos antepassados imigrantes.

Todavia, o número de descendentes de imigrantes que ainda falam a língua dos antepassados está em declínio, principalmente entre as gerações mais novas, que normalmente aprendem primariamente a língua portuguesa.

Religião

Ver artigo principal: Religião do Brasil

Quase 3 em cada 4 brasileiros, ou 74% da população, são católicos. O número de protestantes tem crescido rapidamente, apresentando 15,4%, ou quase 1 em cada 6. Seguidores do espiritismo compreendem por 1,3%. Seguidores de religiões de origem africana (como candomblé e umbanda) representam em torno de 0,3% da população. A comunidade judaica tem 160 mil membros, e as religiões asiáticas (xintoísmo, budismo, seicho-no-ie, etc) são seguidas por 300 mil pessoas. O Islamismo é seguido por 30 mil pessoas. Cerca de 7% da população não professa nenhuma religião.

O Brasil é o país com a maior população Católica. Também é o país com o maior número de seguidores de religiões Asiáticas fora da Ásia.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Brasil

Predefinição:Cultura por região

Roda de Capoeira

A cultura brasileira reflete os vários povos que constituem a demografia do país: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes etc. Como resultado da intensa miscigenação de povos, surgiu uma realidade cultural peculiar, que sintetiza as várias culturas que formaram o país. Embora seja um país lusófono e tenha herdado a cultura dos colonizadores portugueses, a realidade nas várias regiões do Brasil reflete a imensa diversidade étnica-cultural do país. No nordeste, nomeadamente na Bahia e no Maranhão, são comuns as festas, os ritos e os ritmos da tradição africana; no norte do País, o folclore e a culinária indígenas; no sul, as tradições européias, das quais merecem destaque a alemã e a italiana, havendo, mesmo, algumas delas que, tendo já desaparecido em seus países de origem, só subsistem no Brasil.

Forças Armadas

As forças armadas do Brasil são formadas pelo Exército Brasileiro, pela Força Aérea Brasileira e pela Marinha do Brasil.


Feriados

Feriados fixos
Data Nome Observações
1° de janeiro Confraternização universal
21 de abril Tiradentes Em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira
1° de maio Dia do Trabalho Homenagem à classe operária
7 de setembro Independência Proclamação da Independência de Portugal
12 de outubro Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil
2 de novembro Finados Dia de memória aos mortos
15 de novembro Proclamação da República Transformação de Império em República
25 de dezembro Natal Celebração do nascimento de Cristo


Feriados móveis (Festas móveis da Igreja Católica)
Data Observações
Carnaval Tradicional festa popular que precede a Quaresma católica; o carnaval brasileiro é marcado pelo feriado na terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas, porém tradicionalmente não há trabalho na segunda-feira anterior também, formando assim os 4 dias de carnaval.
Páscoa Data em que se celebra a ressurreição de Cristo.
Corpus Christi Data em que a Igreja Católica comemora com Procissão Solene o Sacramento da Eucaristia, devido à impossibilidade de fazê-lo no dia de sua instituição, a Quinta-Feira Santa, uma vez que na Semana Santa não se recomendam manifestações de júbilo.


Dia de Eleições
Data Observações
Eleições O primeiro turno, desde a edição da Lei nº 9.504/97, ocorre sempre no primeiro domingo do mês de outubro. Caso seja necessário um segundo turno, este ocorrerá no último domingo do mesmo mês. As eleições no Brasil ocorrem a cada 4 anos. Para os cargos de vereador e prefeito dos municípios, ocorrem nos anos bissextos. Para os cargos de deputado estadual, governador de estado, deputado federal, senador e presidente da república, ocorrem 2 anos após as eleições municipais.

Veja também

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Referências externas - oficiais

Imprensa

Agência de notícias oficial

Jornais e Revistas

Ver artigo principal Lista de jornais e revistas brasileiros

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