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Angola: mudanças entre as edições

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A [[guerra civil]] de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As [[Nações Unidas]] estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em [[Luanda]] (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.
A [[guerra civil]] de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As [[Nações Unidas]] estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em [[Luanda]] (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.


Em [[5 de setembro|5]] e [[6 de Setembro]] de [[2008]] foram realizadas eleições legislativas,  as primeiras eleições desde [[1992]]. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA poderá portanto governar com uma esmagadora maioria. Para [[2009]] estavam previstas eleições presidenciais, mas nos ultimos meses o actual presidente condicionou a realização das a aprovação de uma nova constituição.
Em [[5 de setembro|5]] e [[6 de Setembro]] de [[2008]] foram realizadas eleições legislativas,  as primeiras eleições desde [[1992]]. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA poderá portanto governar com uma esmagadora maioria. Para [[2009]] estavam previstas eleições presidenciais, mas nos ultimos meses o actual presidente condicionou a realização das mesmas a aprovação de uma nova constituição.


== Subdivisões ==
== Subdivisões ==

Edição das 17h39min de 4 de novembro de 2009

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Angola (desambiguação).

República de Angola
stylePredefinição:="width:50%; text-align:center; vertical-align:middle" | Bandeira de Angola stylePredefinição:="width:50%; text-align:center; text-align:center; vertical-align:middle;text-align:center;" |
Brasão de Angola
stylePredefinição:="border:0; text-align:center"| Bandeira stylePredefinição:="border:0; text-align:center"| Brasão de armas
Lema: Virtus Unita Fortior
(em Latim: A unidade dá força)
Hino nacional: Angola Avante! Arquivo:Angola Avante instrumental.ogg
Gentílico: Angolano
Angolense[1]

Localização de Angola

Capital Luanda
8° 49' S 13° 14' E
Cidade mais populosa Luanda
Língua oficial Português
Governo República
• Presidente José E. dos Santos
• Primeiro-ministro Paulo Kassoma
Independência de Portugal 
• Data 11 de novembro de 1975 
Área  
 • Total 1.246.700 km² (23.º)
• Água (%) desprezível
População  
 • Estimativa para 2007 16.900.000 hab. (70.º)
• Censo 1970 5.646.166 hab. 
• Densidade 13,56 hab./km² (199.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007 (FMI)
• Total US$ 91,286 bilhões (62.º)
• Per capita US$ 5.590 (96.º)
IDH (2007) 0,564 (143.º) – médio
Moeda Kwanza (AOA)
Fuso horário WAT (UTC+1)
• Verão (DST) n/a
Cód. Internet .ao
Cód. telef. +244
Website governamental http://www.angola-portal.ao/

Angola é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Uma antiga colónia de Portugal, foi colonizada no século XV, e permaneceu como sua colónia até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Sua capital e maior cidade é Luanda.

Apesar da maior parte da população viver em pobreza, o país é o segundo maior produtor de petróleo[2] e exportador de diamante da África Subsaariana. Segundo o Fundo Monetário Internacional, mais de US$ 4 bilhões teriam sumido da tesouraria de Angola na década de 2000. Em 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma guerrilha que luta pela libertação de Cabinda e que ainda está ativa.[3] Daquela região sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.

História

Ver artigo principal: História de Angola
Ilustração da rainha Nzinga em negociações de Paz com o governador português em Luanda em 1657.

O nome Angola deriva da palavra bantu N'gola, título dos governantes de uma região situada a leste da hoje capital Luanda, no século XVI, época na qual começou a o estabelecimento de entrepostos comerciais da região pelos portugueses[carece de fontes?]. A ocupação efectiva deu-se após o Ultimato Britânico. Visou açambarcar a maior quantidade de território possível[carece de fontes?].

Foi uma colónia portuguesa até 1975, ano em que o país ganhou sua independência. Durante a ocupação filipina de Portugal, os holandeses procuraram desapossar os portugueses desta região, ocupando Luanda e outros pontos estratégicos do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648, o luso-brasileiro Salvador Correia de Sá reuniu no Rio de Janeiro uma grande expedição, com uma frota de quinze navios e cerca de dois mil homens, que expulsou os holandeses para contentamento tanto dos portugueses como dos colonos do Brasil. No século XX Angola não conheceu a paz desde 1961 até 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação. O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado parte do território até ao fim da última guerra civil.

Política

Ver artigo principal: Política de Angola
Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Actualmente, o poder político em Angola está concentrado na Presidência. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (atualmente José Eduardo dos Santos), pelo primeiro-ministro (actualmente Paulo Kassoma) e pelo Conselho de Ministros. O Conselho de Ministros, composto por todos os ministros e vice-ministros do governo, reúne-se regularmente para discutir os assuntos políticos do país. Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelação. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional, teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n.° 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeira tarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008.

A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.

Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiras eleições desde 1992. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA poderá portanto governar com uma esmagadora maioria. Para 2009 estavam previstas eleições presidenciais, mas nos ultimos meses o actual presidente condicionou a realização das mesmas a aprovação de uma nova constituição.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Angola
O centro da capital de Angola, Luanda.

Angola tem a sua divisão administrativa composta por 18 províncias (listadas abaixo). A divisão administrativa do território mais pequena é o Bairro na cidade, enquanto que nos meios rurais é a povoação.

  1. Bengo
  2. Benguela
  3. Bié
  4. Cabinda
  5. Kuando-Kubango
  6. Kwanza-Norte
  7. Kwanza-Sul
  8. Cunene
  9. Huambo
  10. Huíla
  11. Luanda
  12. Lunda-Norte
  13. Lunda-Sul
  14. Malanje
  15. Moxico
  16. Namibe
  17. Uíge
  18. Zaire
Mapa das subdivisões de Angola.

As províncias estão divididas em municípios, que por sua vez se subdividem em Comunas.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Angola
Vista da cidade de Lubango.

Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente. O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril. Os verões são quentes e secos, os invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1.000 e os 2.000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano.

A maioria dos rios de Angola nasce no planalto do Bié, os principais são: rio Cuanza, rio Cuango, rio Cuando, rio Cubango e rio Cunene.

Pontos extremos

Clima

Pôr-do-sol numa praia da província de Namibe.

Angola, apesar de se localizar numa zona tropical tem um clima que não é caracterizado por aquela condição, devido à confluência de três factores:

  • A corrente fria de Benguela ao longo da parte sul da costa.
  • O relevo no interior.
  • Influência do deserto do Namibe, a sudeste.

Em consequência, o clima de Angola é caracterizado por duas estações, a das Chuvas, de Outubro a Abril e a do Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas. Por outro lado, enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade, que vão decrescendo de Norte para Sul, e dos 800 mm para os 50 mm, com temperaturas médias anuais acima dos 23 °C, a zona do interior, pode ser dividida em 3 áreas:

  • Norte, com grande pluviosidade e temperaturas altas.
  • Planalto Central, com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19 °C.
  • Sul com amplitudes térmicas bastante acentuadas devido à proximidade do deserto do Kalahari e à influência de massas de ar tropical.

Economia

Ver artigo principal: Economia de Angola
Cenário da Avenida dos Combatentes, Luanda.

A economia de Angola caracterizava-se, até à década de 1970, por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura. Seguiam-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacavam-se o algodão, o tabaco e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana era relativamente importante. Os maiores rebanhos eram de gado bovino, caprino e suíno.

Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, no distrito de Lunda. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, e mais tarde ao largo da costa até Luanda, tornando Angola num dos importantes países produtores de petróleo, com um desenvolvimento económico possibilitado e dominado por esta actividade. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.

As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Merece destaque, também, a produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroelétricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo.

O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. A mais importante delas é a estrada de ferro de Benguela, que faz a conexão com as linhas de Catanga, na fronteira com o Zaire. A rede rodoviária, em sua maioria constituida de estradas de segunda classe, liga as principais cidades. Os portos mais movimentados são os de Luanda, Lobito, Benguela, Namibe e Cabinda. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contato com outras cidades africanas, europeias e americanas.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia de Angola
Trabalhadora angolana carregando filho e ananases.

Os habitantes de Angola são de diferentes etnias, com as seguintes percentagens:[4]

Ovimbundos (37%), Quimbundos (25%), Bakongos (13%) e outros grupos nativos.

Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são Lobito, Benguela, Huambo (antiga Nova Lisboa) e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país em matérias-primas, a maioria da sua população vive em condições de pobreza.

Indicadores Demográficos

Sociedade

Saúde

Ver artigo principal: Saúde em Angola

Uma pesquisa em 2007 concluiu que ter uma quantidade pequena ou deficiente de Niacina era comum em Angola.[5]

Educação

Ver artigo principal: Educação em Angola
Crianças estudando em uma sala de aula em Bié, Angola

Apesar de, na lei, a educação em Angola seja compulsória e gratuita até os oito anos, o governo reporta que uma certa percentagem de estudantes não está matriculada em escolas por causa da falta de estabelecimentos escolares e professores.[6] Estudantes são normalmente responsáveis por pagar despesas adicionais relacionadas a escola, incluindo taxas para livros e alimentação.[6] Ainda continua a ser significante as disparidades na matrícula de jovens entre as áreas rural e urbana. Em 1995, 71,2% das crianças com idade entre 7 e 14 anos estavam matriculadas na escola.[6] É reportado que uma porcentagem maior de garotos está matriculada na escola em relação às garotas.[6] Durante a Guerra Civil Angolana (1975-2002), aproximadamente metade de todas as escolas foi saqueada e destruída, levando o país aos atuais problemas com falta de escolas.[6] O Ministro da Educação contratou 20 mil novos professores em 2005, e continua a implementar treinamento de professores.[6] Professores tendem a receber um salário baixo, inadequadamente treinados, e sobrecarregados no trabalho (as vezes ensinando por dois ou três turnos por dia).[6] Professores também reportaram subordo diretamente de seus estudantes.[6] Outros fatores, como a presença de minas terrestres, falta de recursos e papéis de identidade, e a pobre saúde também afastam as crianças de atender regularmente às escolas.[6] Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário.[6] A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português. 82,9% dos homens e 54,2% das mulheres são alfabetizados, em 2001.[carece de fontes?] Desde a independência em relação à Portugal em 1975, uma quantidade consideráveis de estudantes angolanos continuaram a ir todos os anos para escolas portuguesas, instituições politécnicas, e universidades, através de acordos bilaterais entre os governos de Portugal e da Angola.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Angola

Línguas

Ver artigo principal: Línguas de Angola

O português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui mais de vinte línguas nacionais. A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolanos.[7]

O quimbundo (ou kimbundu) é a terceira língua nacional mais falada (20%),[7] com incidência particular na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa. O quicongo (ou kikongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Têm-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola. Desde a Lunda Norte ao Cuando Cubango. Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola. No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas pelos san, também chamados bosquímanos.

Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da população angolana[carece de fontes?] — proporção que se apresenta muito superior na capital do país —, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua[carece de fontes?].

Dança

Em Angola, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.

Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes no Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro e a Kizomba.

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Ver também

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Ligações externas

  1. Redirecionamento Predefinição:Tópicos de Angola

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af:Angola als:Angola am:አንጎላ an:Angola ar:أنغولا arz:انجولا ast:Angola az:Anqola bat-smg:Anguola bcl:Angola be:Ангола be-x-old:Ангола bg:Ангола bm:Angola bn:অ্যাঙ্গোলা bpy:এঙ্গোলা br:Angola bs:Angola ca:Angola ceb:Angola co:Angola crh:Angola cs:Angola cv:Ангола cy:Angola da:Angola de:Angola diq:Angola dsb:Angola el:Αγκόλα en:Angola eo:Angolo es:Angola et:Angola eu:Angola fa:آنگولا fi:Angola fiu-vro:Angola fo:Angola fr:Angola frp:Angola fy:Angoala ga:Angóla gd:Angola gl:Angola gv:Angoley ha:Angola hak:Ôn-kô-lâ he:אנגולה hi:अंगोला hif:Angola hr:Angola ht:Angola hu:Angola ia:Angola id:Angola ie:Angola ilo:Angola io:Angola is:Angóla it:Angola ja:アンゴラ jbo:angol jv:Angola ka:ანგოლა kg:Ngola kk:Ангола kn:ಅಂಗೋಲ ko:앙골라 ksh:Angjola ku:Angola kw:Angola la:Angolia lb:Angola li:Angola lij:Angòla lmo:Angola ln:Angola lt:Angola lv:Angola mg:Angola mk:Ангола ml:അംഗോള mn:Ангол mr:अँगोला ms:Angola mzn:آنگولا na:Angola nah:Angola nds:Angola nds-nl:Angola new:एङ्गोला nl:Angola nn:Angola no:Angola nov:Angola nv:Angóola oc:Angòla os:Анголæ pam:Angola pap:Angola pdc:Angola pih:Angola pl:Angola pms:Angòla pnb:انگولا ps:آنګولا qu:Angula rm:Angola ro:Angola roa-rup:Angola ru:Ангола sa:अंगोला sah:Ангола sc:Angola scn:Angola se:Angola sh:Angola simple:Angola sk:Angola sl:Angola so:Angola sq:Angola sr:Ангола stq:Angola sv:Angola sw:Angola szl:Angola ta:அங்கோலா te:అంగోలా tet:Angola tg:Ангола th:ประเทศแองโกลา ti:ኣንጎላ tl:Angola tr:Angola ts:Angola tt:Ангола udm:Ангола ug:ئانگولا uk:Ангола ur:انگولا vec:Angoła vi:Angola vo:Langolän war:Angola wo:Angolaa wuu:安哥拉 yo:Angola zea:Anhola zh:安哥拉 zh-classical:安哥拉 zh-min-nan:Angola zh-yue:安哥拉

  1. «Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos» 
  2. «Angola Energy Profile». Energy Information Administration (em Inglês). 17 de dezembro de 2008. Consultado em 8 de janeiro de 2009 
  3. «Angola mantém presença militar reforçada em Cabinda» 
  4. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  5. Seal AJ, Creeke PI, Dibari F; et al. (2007). «Low and deficient niacin status and pellagra are endemic in postwar Angola». Am. J. Clin. Nutr. 85 (1): 218–24. PMID 17209199 
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6 6,7 6,8 6,9 "Botswana". 2005 Findings on the Worst Forms of Child Labor. Bureau of International Labor Affairs, U.S. Department of Labor (2006). This article incorporates text from this source, which is in the public domain.
  7. 7,0 7,1 «Angola. Ethnologue.com» 

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