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João Lustosa da Cunha Paranaguá

Disambig grey.svg Nota: Se procura o primeiro visconde e marquês de Paranaguá, veja Francisco Vilela Barbosa.
Marquês de Paranaguá
Ministro das Relações Exteriores
Período 6 de maio de 1885
a 20 de agosto de 1885
Antecessor(a) Sousa Dantas
Sucessor(a) O Barão de Cotejipe
Período 9 de dezembro de 1867
a 14 de abril de 1868
Antecessor(a) Antônio Coelho de Sá e Albuquerque
Sucessor(a) João Silveira de Sousa
Presidente do Conselho de Ministros
e Ministro da Fazenda
Período 3 de julho de 1882
a 24 de maio de 1883
Monarca Pedro II
Antecessor(a) Martinho Álvares da Silva Campos
Sucessor(a) Lafayette Rodrigues Pereira
Ministro da Marinha
Período 9 de dezembro de 1879
a 24 de janeiro de 1880
Antecessor(a) João Ferreira de Moura
Sucessor(a) João Ferreira de Moura
Ministro da Guerra
Período 7 de outubro de 1866
a 16 de julho de 1868
Antecessor(a) O Barão de Uruguaiana
Sucessor(a) Manuel Vieira Tosta
Ministro da Justiça
Período 3 de agosto de 1866
a 27 de outubro de 1866
Antecessor(a) José Tomás Nabuco de Araújo Filho
Sucessor(a) Martim Francisco Ribeiro de Andrada
Período 10 de agosto de 1859
a 3 de março de 1861
Antecessor(a) Manuel Vieira Tosta
Sucessor(a) Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato
Dados pessoais
Nome completo João Lustosa da Cunha Paranaguá
Nascimento 21 de agosto de 1821[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Nossa Senhora do Livramento de Parnaguá, Piauí
Morte 9 de fevereiro de 1912 (90 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Alma mater Faculdade de Direito de Olinda
Partido Liberal
Profissão juiz
Assinatura Assinatura de João Lustosa da Cunha Paranaguá
Títulos nobiliárquicos
Visconde de Paranaguá 18 de janeiro de 1882
Marquês de Paranaguá 1888

João Lustosa da Cunha Paranaguá, 2.º Marquês de Paranaguá (Nossa Senhora do Livramento de Parnaguá, 21 de agosto de 1821Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1912) foi um magistrado e político brasileiro.

Governou as províncias do Maranhão (19 de outubro de 1858 a 20 de maio de 1859), Pernambuco (2 de agosto de 1865 a 6 de março de 1866) e Bahia (25 de março de 1881 a 5 de janeiro de 1882). Foi ministro em diversos gabinetes (ver Gabinete Ferraz, Gabinete Sinimbu e Zacarias de 1866) e presidente do Conselho de Ministros (Gabinete Paranaguá).

Biografia

Nasceu na Fazenda Brejo do Mocambo, na antiga freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Parnaguá (atual município de Parnaguá), Piauí. Filho do coronel José da Cunha Lustosa e de D. Ignácia Antônia dos Reis Lustosa, e neto do capitão-mor José da Cunha Lustosa e da paulista Helena Camargo de Sousa.[1] Eram seus irmãos o Barão de Paraim e o Barão de Santa Filomena.

Formado pela Faculdade de Direito de Olinda em 1846, casou-se no ano seguinte, em Salvador, com Maria Amanda Pinheiro de Vasconcelos (Salvador, 3 de setembro de 1829Nova Friburgo, 20 de novembro de 1873), filha do Visconde de Monserrate, com quem teve seis filhos:

Desde cedo ocupou os cargos de juiz distrital, delegado de polícia em Salvador, secretário da Província da Bahia, juiz do Distrito de Petrópolis, juiz da 3ª Vara Cível da Corte, fazendo a sua carreira na magistratura até atingir o cargo de conselheiro (atual desembargador), em sua província natal, aposentando-se em 1878 com honras de Desembargador.

Foi deputado provincial pela província da Bahia (1848-1849). Foi deputado geral, representando a província do Piauí entre 1850 a 1864, nas 8ª e 13ª legislaturas, tomando posse em 21 de dezembro de 1849. Foi nomeado senador vitalício por Carta Imperial de 16 de janeiro de 1865, em diversas legislaturas entre 1865 a 1889, quando houve a queda do Império no Brasil. Tendo iniciado a vida política nas fileiras do Partido Conservador, tornou-se posteriormente um dos líderes do Partido Liberal.

Fez parte de vários gabinetes da Coroa:

Obs: Quando ocupou a Pasta da Guerra o país estava mergulhado no conflito com o Paraguai.

Além das atividades políticas teve intensa vida cultural, tendo presidido a "Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro" desde 1883 e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que presidiu de 1906 a 1907, além de ter sido membro efetivo e honorário de entidades similares.

Algumas de suas correspondências com o imperador D. Pedro II, de grande valor histórico, estão preservadas no Museu Imperial de Petrópolis.

Títulos nobiliárquicos

Foi o segundo visconde (com grandeza), título concedido por decreto imperial em 18 de janeiro de 1882 e segundo marquês de Paranaguá. Grande do Império, veador de Sua Majestade a Imperatriz, comendador da Ordem de São Gregório Magno, dentre outras.

Foi agraciado com o título de marquês em 1888. Com a proclamação da República abandonou a atividade política.

Governo da Bahia

Por menos de um ano esteve à frente do Governo da província, nomeado por carta imperial de 26 de fevereiro de 1881. Assumiu o governo a 23 de março daquele ano, ocupando-o até início do ano seguinte, quando assume o cargo de Primeiro-Ministro.

Presidência do ministério

Foi primeiro-ministro no 26º gabinete, em 1882. Como ministro da Fazenda reduziu a emissão de papel-moeda e diminuiu os juros da dívida pública, pois quando ocupou o cargo de ministro da Guerra, o país se encontrava em guerra contra o Paraguai, obrigando o governo imperial emitir títulos da dívida pública para compensar os gastos com o conflito.

Referências

  1. «Historiador encontra túmulos da família do Marquês de Paranaguá». CidadeVerde.com (em English) 
  2. «DocPro». memoria.bn.br. Consultado em 1 de maio de 2018 
  3. Zioli, Miguel (2006). «POLÍTICA COM CAFÉ NO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO: Bento de Abreu Sampaio Vidal (1872-1948)» (PDF). Repositório Institucional UNESP. Consultado em 11 de agosto de 2021  line feed character character in |titulo= at position 30 (ajuda)
  4. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «VIDAL, RAFAEL SAMPAIO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (em português). Consultado em 11 de agosto de 2021 

Ligações externas

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
João Pedro Dias Vieira
Presidente da província do Maranhão
1858 — 1859
Sucedido por
José Maria Barreto Júnior
Precedido por
Manuel Vieira Tosta
Ministro da Justiça do Brasil
1859 — 1861
Sucedido por
Francisco de Paula de Negreiros Saião Lobato
Precedido por
Antônio Borges Leal Castelo Branco
Presidente da província de Pernambuco
1865 — 1866
Sucedido por
Manuel Clementino Carneiro da Cunha
Precedido por
José Tomás Nabuco de Araújo
Ministro da Justiça do Brasil
1866
Sucedido por
Martim Francisco Ribeiro de Andrada
Precedido por
Ângelo Moniz da Silva Ferraz
Ministro da Guerra do Brasil
1866 — 1868
Sucedido por
Manuel Vieira Tosta
Precedido por
Antônio Coelho de Sá e Albuquerque
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1867 — 1868
Sucedido por
João Silveira de Sousa
Precedido por
João Ferreira de Moura
Ministro da Marinha do Brasil
1879 — 1880
Sucedido por
João Ferreira de Moura
Precedido por
Antônio de Araújo Aragão Bulcão
Presidente da província da Bahia
1881 — 1882
Sucedido por
Pedro Luís Pereira de Sousa
Precedido por
Martinho Álvares da Silva Campos
Presidente do Conselho de Ministros
e Ministro da Fazenda do Brasil

3 de julho de 1882 — 24 de maio de 1883
Sucedido por
Lafayette Rodrigues Pereira
Precedido por
Sousa Dantas
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1885
Sucedido por
João Maurício Wanderley

Predefinição:Primeiro-ministro do Brasil

Predefinição:Gabinete Paranaguá Predefinição:Gabinete Saraiva (1885)

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