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Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque

Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Visconde de Cavalcanti
Nascimento 9 de novembro de 1829[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Pilar
Morte 14 de junho de 1899 (69 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Juiz de Fora
Ocupação advogado

Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, Visconde de Cavalcanti GCCGCNSC (Pilar, 9 de novembro de 1829Juiz de Fora, 14 de junho de 1899) foi um advogado e político brasileiro.

Biografia

Filho do senhor de engenho Diogo Cavalcanti de Albuquerque e de Ângela Sofia Cavalcanti Pessoa, cursou o ensino primário em Pilar e o secundário no Liceu Paraibano, formando-se em direito pela Escola do Recife em 1852.

Foi promotor público em Areia e diretor da Instrução Pública da província da Paraíba (cargo que corresponde hoje ao de Secretário da Educação). Assumiu também o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (ver Gabinete Itaboraí de 1868) e o Ministério da Justiça (ver Gabinete Caxias de 1875), além de dirigir o Ministério dos Estrangeiros.

Foi presidente das províncias do Piauí, de 5 de novembro de 1859 a 1 de maio de 1860, do Ceará, de 27 de agosto de 1868 a 24 de abril de 1869, e de Pernambuco, de 10 de novembro de 1870 a ? de 1871.

Foi responsável pela construção da Estrada de Ferro Conde d'Eu na Paraíba, que ligava Cabedelo a Alagoa Grande, e pela extensão da linha telegráfica de Recife a João Pessoa.

Além de elaborar relatórios e pareceres para o império, foi o autor de uma monografia que apresentava os primeiros anos da república brasileira intitulado "Notice generale sur les principales lois promulgués au Brésil de 1891 a 1894".

Marcou o primeiro registro fonográfico do Brasil em 1889, após uma amostra de sua voz ser gravada em um disco cilíndrico.

Foi Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal e da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.[1]

Foi casado com Amélia Machado de Coelho e Castro (1852 - 1946), futura Viscondessa de Cavalcanti, que se destacava por sua beleza e inteligência. Foi a sexta mulher a ingressar no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e autora do "Catálogo Brasileiras e das Estrangeiras referentes ao Brasil", testemunho de seu interesse pela numismática. O Museu Mariano Procópio possui sala dedicada a ela, onde estão expostas a sua coleção de moedas e objetos pessoais.

Academia Paraibana de Letras

É patrono da cadeira 13 da Academia Paraibana de Letras, que tem como fundador João Ribeiro da Veiga Pessoa Júnior. Atualmente é ocupada por José Gláucio Veiga.

Prêmios

  • Grã-Cruz da Ordem de Cristo
  • Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa

Referências

  1. Almanak Laemmert de 1880, Rio de Janeiro, pg. 80.

Ligações externas

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
José Mariano Lustosa do Amaral
Presidente da província do Piauí
1859 — 1860
Sucedido por
Ernesto José Batista
Precedido por
Gonçalo Batista Vieira
Presidente da província do Ceará
1868 — 1869
Sucedido por
Joaquim da Cunha Freire
Precedido por
Joaquim Antão Fernandes Leão
Ministro dos Transportes do Brasil
e
Ministro da Agricultura do Brasil

1870
Sucedido por
Jerônimo José Teixeira Júnior
Precedido por
Francisco de Assis Pereira Rocha
Presidente da província de Pernambuco
1870 — 1871
Sucedido por
Manuel do Nascimento Machado Portela
Precedido por
João José de Oliveira Junqueira
Ministro da Justiça do Brasil
1875 — 1877
Sucedido por
Francisco Januário da Gama Cerqueira
Precedido por
João Maurício Wanderley
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1877 — 1878
Sucedido por
Domingos de Sousa Leão

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Predefinição:NF

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