Francisco Gonçalves Martins, único barão e visconde com grandeza de São Lourenço, (Santo Amaro, 13 de março de 1807 – 10 de setembro de 1872) foi um juiz, jornalista e político brasileiro.
Filho do fazendeiro e coronel da Guarda Nacional Raimundo Gonçalves Martins, estudou humanidades em Portugal, no seminário de Sarnache, depois cursou Direito na Universidade de Coimbra.
Ainda em Portugal, se envolveu no movimento a favor da rainha Maria II de Portugal, durante a Guerra Civil Portuguesa, fazendo parte do batalhão acadêmico que lutou a Batalha de Vouga e na de Moroços. Foi por isso obrigado a fugir para a Espanha, atravessando-a a pé e embarcando para a Inglaterra e depois à França, retornando ao Brasil em 1830.
Depois de atuar como advogado e jornalista, entrou para a magistratura, sendo juiz e chefe de polícia na Bahia, desembargador e depois nomeado ministro do Superior Tribunal de Justiça
Foi deputado geral de 1834 a 1850, presidente de província e senador do Império do Brasil de 1851 a 1872. Dirigiu a pasta de negócios do Império (ver Gabinete Itaboraí de 1852), sendo durante sua gestão construída a primeira estrada de ferro do Brasil e iniciada a navegação a vapor do Rio Amazonas.
Bibliografia
- BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario bibliographico brazileiro. Typographia Nacional, Rio de Janeiro, 1893.
Ligações externas
- «Relatório apresentado à Assembléia Geral Legislativa». na 1ª sessão da 9ª legislatura pelo ministro e secretário de Estado dos Negócios do Império Francisco Gonçalves Martins
Francisco Gonçalves Martins | |
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Precedido por João Duarte Lisboa Serra |
Presidente da província da Bahia 1851 — 1852 |
Sucedido por João Maurício Wanderley |
Precedido por José da Costa Carvalho |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil 1852 — 1853 |
Sucedido por Luís Pedreira do Couto Ferraz |
Precedido por José Bonifácio Nascente de Azambuja |
Presidente da província da Bahia 1868 — 1871 |
Sucedido por João Antônio de Araújo Freitas Henriques |