Joaquim Delfino Ribeiro da Luz | |
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Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.jpg | |
Nascimento | 26 de dezembro de 1824[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Cristina, Minas Gerais[1] |
Morte | 4 de junho de 1903 (78 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Cristina, Minas Gerais[2] |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Felicidade Perpétua da Luz Pai: Bento Ribeiro da Silva |
Ocupação | Magistrado, político |
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz (Cristina, Minas Gerais, 26 de dezembro de 1824[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Cristina, Minas Gerais, 4 de junho de 1903[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um magistrado, político e proprietário rural brasileiro.
Biografia
Filho de Bento Ribeiro da Silva e de Felicidade Perpétua da Luz[1], casou-se com Maria Umbelina Santiago, filha do Comendador Francisco Carneiro Santiago e de Maria Generosa de Noronha. Foi tio paterno da Viscondessa de Caldas, Felicidade Gomes Ribeiro da Luz, esposa do Visconde de Caldas, Luís Antônio de Oliveira. Duas filhas do Visconde casaram-se com dois filhos do Coronel Cesário Cecílio de Assis Coimbra: Elvira Augusta com Aristides e Antonieta Augusta com Camilo. Era ainda tio avô paterno de Carlos Luz (neto materno do coronel Cesário Cecílio de Assis Coimbra), que em 1955 viria a ser o 19º Presidente do Brasil.
Foi ministro da Marinha (ver Gabinete Rio Branco), ministro da Guerra[3], ministro dos Negócios da Justiça (ver Gabinete Cotegipe), conselheiro de Estado, deputado geral, presidente de província e senador[1] do Império do Brasil de 1870 a 1889[4].
A cidade de Cristina, fundada em 13 de maio de 1774, que primordialmente era denominada Espirito Santo dos Cumquibus[5], recebeu o novo nome por sugestão do Conselheiro Joaquim Delfino, em homenagem a Dona Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II[6]. Em reconhecimento a esse feito a Princesa Isabel e seu marido o Conde d'Eu visitaram a cidade em 1º de dezembro de 1868 onde foram hospedados no Solar do Conselheiro localizado no principal logradouro da cidade[7].
O Conselheiro foi proprietário da fazenda Amarela, cuja casa sede mantém suas características originais até hoje[8]. Provedor de benfeitorias para sua cidade natal, entre suas contribuições destaca-se o relógio que ornamenta uma das torres da Igreja Matriz de Cristina[9].
Ainda contribuiu para a formação acadêmica do cientista Vital Brazil, ajudando-o a colocar-se como escrivão de polícia[10], podendo, então, com o salário auferido, custear os seus estudos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 «Biografia». Senado Federal. Consultado em 29 de maio de 2015. Arquivado do original em 29 de maio de 2015
- ↑ «Conselheiro Ribeiro da Luz». Rio de Janeiro. Jornal do Brasil (em português) (157). 6 de junho de 1903
- ↑ «II Reinado - Galeria dos Ministros e Comandantes». Exército Brasileiro. Consultado em 29 de maio de 2015
- ↑ Marques Perdigão, Carlos Frederico (1886). Gazeta Jurídica. XXXIV. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. Consultado em 29 de maio de 2015
- ↑ «Histórico» (PDF). IBGE. Consultado em 30 de maio de 2015
- ↑ Teixeira, Luiz Gonzaga (2013). Cristina - História. Belo Horizonte: Limiar. 92 páginas. ISBN 978-85-99024-02-7
- ↑ Tizzani, Aldo (17 de abril de 2014). «Roteiro de moto a Cristina (MG) revela tesouro histórico e café "nota mil"». Uol. Consultado em 30 de maio de 2015
- ↑ «Descobrimos Cristina, no interior de Minas Gerais». K1 Veículos. Consultado em 30 de maio de 2015[ligação inativa]
- ↑ «Túmulo do conselheiro do Império». Prefeitura Municipal de Cristina. Consultado em 30 de maio de 2015
- ↑ Brazil, Lael Vital (1996). Vital Brazil Mineiro da Campanha. Rio de Janeiro: [s.n.] 205 páginas
Ligações externas
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Precedido por Herculano Ferreira Pena |
Presidente da província de Minas Gerais 1857 |
Sucedido por Carlos Carneiro de Campos |
Precedido por Manuel Teixeira de Sousa |
Presidente da província de Minas Gerais 1860 |
Sucedido por Vicente Pires da Mota |
Precedido por Manuel Antônio Duarte de Azevedo |
Ministro da Marinha do Brasil 1872 — 1875 |
Sucedido por Luís Antônio Pereira Franco |
Precedido por Afonso Augusto Moreira Pena |
Ministro da Justiça do Brasil 1885 — 1887 |
Sucedido por João Maurício Wanderley |
Precedido por Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves |
Ministro da Guerra do Brasil 1887 — 1888 |
Sucedido por Tomás José Coelho de Almeida |