José Lustosa da Cunha Paranaguá | |
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Nascimento | 28 de julho de 1855[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro |
Morte | 6 de janeiro de 1945 (89 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]Predefinição:Sem local |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Política |
José Lustosa da Cunha Paranaguá (Rio de Janeiro, 28 de julho de 1855 — 6 de janeiro de 1945) foi um político e abolicionista brasileiro.
Filho do segundo Marquês de Paranaguá.
Nomeado presidente da província do Amazonas por carta imperial de 28 de janeiro de 1882, e após demorada viagem, no dia 17 de março do mesmo ano, assumiu a administração da província, ficando até o ano de 1884, quando retorna ao Rio de Janeiro.[1] Foi na sua administração que começou a construção do suntuoso Teatro Amazonas, um dos mais importantes teatros brasileiros, com projeto de construção apresentado pelo deputado J. Fernandes Júnior e iniciado a construção com a aprovação da lei n°593, de 29 de maio de 1882, sancionada por José Paranaguá, que dispunha de 30 contos de reis para o início das obras, finalizada as obras com gastos totais no valor de 250 contos de reis. Em março de 1883, Paranaguá convoca uma comissão administrativa numa sala do segundo andar do prédio da prefeitura de Manaus, composta por Leovegildo Coelho, João Antony e Charles Brisbin, para a construção do Teatro Amazonas.
Além de político, José Paranaguá era um ávido explorador. Em 1882 seguiu em comitiva a Amatari à procura de cemitério dos índios Miracanguera. Em 12 de julho do mesmo ano subiu o Rio Negro. Explorou o Rio Cuieires à procura dos índios Arauquis, dizimados em 1669 pelo Capitão Favela. Explorou o rio Purus, e o Baixo Amazonas, acompanhado por comitiva do qual fazia parte José Veríssimo.
Foi também nomeado presidente da província de Santa Catarina, por carta imperial de 9 de agosto de 1884, governando o estado de 9 de setembro de 1884 a 22 de junho de 1885, passando o cargo ao vice-presidente Manuel Pinto de Lemos, que completou o mandato em 28 de junho do mesmo ano.[1]
Recebeu da Santa Sé o título de Conde de Paranaguá.
Casou-se com Mathilde Simonard em 17 de março de 1888 e tiveram um único filho, Pedro Paranaguá. Mathilde, que veio a ser condessa de Paranaguá, nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de novembro de 1862 e morreu em 6 de outubro de 1921. Filha de Pedro Simonard e Carolina Resse, sendo esta, filha do barão de São Vitor.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Galvão, Miguel Archanjo (1894). Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brazil no periodo de março de 1808 a 15 de novembre de 1889. Rio de Janeiro: Imprensa nacional. pp. 49, 137
Ligações externas
- Assinatura
- Artigo sobre a extinção da escravatura em Manaus
- Lista dos presidentes da província do Amazonas
- Fala apresentada à Assembléia Legislativa Provincial do Amazonas na abertura da 1ª sessão da 16ª legislatura em 25 de março de 1882 pelo presidente, José Lustosa da Cunha Paranaguá
- Relatório apresentado à Assembléia Legislativa Provincial do Amazonas na abertura da 2ª sessão da 16ª legislatura em 25 de março de 1883 pelo presidente, José Lustosa da Cunha Paranaguá
- Relatório com que o presidente da província do Amazonas, dr. José Lustosa da Cunha Paranaguá, entregou a administração da mesma província ao 1º vice-presidente coronel Guilherme José Moreira em 16 de fevereiro de 1884
- Relatório com que ao exmo. sr. coronel Manuel Pinto de Lemos, 1º vice-presidente, passou a administração da província de Santa Catarina o dr. José Lustosa da Cunha Paranaguá, em 22 de junho de 1885
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Precedido por Romualdo de Sousa Pais de Andrade |
Presidente da província do Amazonas 1882 — 1883 |
Sucedido por Guilherme José Moreira |
Precedido por Francisco Luís da Gama Rosa |
Presidente da província de Santa Catarina 1884 — 1885 |
Sucedido por Manuel Pinto de Lemos |