Predefinição:DadosMunicípioBrasil
Cuiabá é a capital do estado brasileiro de Mato Grosso. O município está situado às margens do rio de mesmo nome, na sua margem esquerda, e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada em 2008 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 544.737 habitantes[1], enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 780 mil habitantes.
Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.
Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu, acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções político-administrativas, é o pólo industrial, comercial e de serviços do estado. É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.
Toponímia
Há várias versões para a origem do nome "Cuiabá". Uma delas diz que o nome tem origem na palavra Bororo ikuiapá, que significa "lugar da ikuia" (ikuia: flecha-arpão, flecha para pescar, feita de uma espécie de cana brava; pá: lugar). O nome designa uma localidade onde os bororos costumavam caçar e pescar com essa flecha, no córrego da Prainha, afluente da esquerda do rio Cuiabá [2] [3]. Outra explicação possível é a de que Cuiabá seria uma aglutinação de kyyaverá (que em guarani significa "rio da lontra brilhante") em cuyaverá, depois cuiavá e finalmente cuiabá. [3]
Uma terceira hipótese diz que a origem da palavra está no fato de existirem árvores produtoras de cuia à beira do rio, e que "Cuiabá" seria "rio criador de vasilha" (cuia: vasilha e abá: criador)[3]. Martius traduz o vocábulo como "fabricante ou fazedor de cuias". Teodoro Sampaio interpreta, duvidando da origem tupi, como "homem da farinha", o farinheiro. De cuy: farinha e abá: homem. Há ainda outras versões menos embasadas historicamente, que mais se aproximam de lenda do que de fatos. O certo é que até hoje não se sabe com certeza a origem do nome.
História
Os primeiros indícios de bandeirantes paulistas na região onde hoje fica cidade datam de entre 1673 e 1682, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo.
Em 1718, chega ao local, já abandonado, a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral. Em busca de indígenas, Moreira Cabral sobe pelo Coxipó, onde trava uma batalha, perdida, com os índios coxiponés. Com o ocorrido, voltam e, no caminho, encontram ouro. Deixam, então, a captura de índios para se dedicar ao garimpo. Pascoal Moreira foi eleito, em uma eleição direta, em plena selva, em 1719, comandante da região de Cuiabá.
Em 8 de abril de 1719, Pascoal assina a ata da fundação de Cuiabá no local conhecido como Forquilha, às margens do Coxipó, de forma a garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. A notícia da descoberta se espalha e a imigração para a região torna-se intensa.
Em outubro de 1722, índios escravos de Miguel Sutil, também bandeirante sorocabano, descobrem às margens do córrego da Prainha grande quantidade de ouro, maior que a encontrada anteriormente na Forquilha. O afluxo de pessoas torna-se grande e até a população da Forquilha muda-se para perto desse novo achado. Em 1723, já está erguida a igreja matriz dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde hoje é a basílica.
Já em 1726, chega o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Estado português na cobrança de imposto. Em 1º de janeiro de 1727, Cuiabá é elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
Tem-se muito confundido a fundação do arraial da Forquilha por questões ideológicas. Estudos historiográficos há muito já traçam a diferença entre uma e outra fundação, alegando-se que 1° de janeiro seria a data de elevação do arraial da Forquilha à categoria de vila, o que é um dissenso, pois não se pode fundar um município num lugar que só viria a ser descoberto anos depois. Porém, a data de 8 de abril se firmou enquanto data do município, desejosa de ser a primeira do oeste brasileiro. Logo, contudo, as lavras mostraram-se menores que o esperado, o que acarretou um abandono de parte da população.
Cuiabá foi elevada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 (antes a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade). Mas, mesmo a mudança da capital para o município não é suficiente para impulsionar o desenvolvimento. Com a Guerra do Paraguai, Mato Grosso é invadido. Várias cidades são atacadas, mas as batalhas não chegam à capital. A maior baixa se dá com uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. Metade dos cerca de 12 mil habitantes morre infectada. [4]
Somente após a Guerra do Paraguai e o retorno da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município se desenvolve economicamente. A economia esteve nesse período baseada na cana-de-açúcar e no extrativismo. Esse momento produtivo não duraria muito e o município volta a ficar estagnado, desta vez até 1930. A partir dessa data, o isolamento é quebrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial. A explosão no crescimento se dá depois da década de 1950, com a transferência de Capital Federal e o programa de povoamento do interior do país.
Nas décadas de 1970 e 1980, o município cresce muito, mas os serviços e a infra-estrutura não se expandem com a mesma rapidez. O agronegócio se expande pelo estado e o município começa a se modernizar e se industrializar. Depois de 1990, a taxa de crescimento populacional diminui e o turismo começa a ser visto como fonte de renda. Com quase 530 mil habitantes, o município convive com o trânsito tumultuado, a violência crescente, a falta de saneamento básico e a desigualdade social. [5]
Geografia
Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento rodoviário-aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, nas coordenadas 15°35'56",80 de latitude sul e 56°06'05",55 de longitude oeste[6]. Situado na atual praça Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon). [6]
Vegetação
O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos cursos d'água.
Hidrografia
Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca, Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene, Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.
Clima
O clima é tropical quente e úmido. As chuvas se concentram de setembro à abril, enquanto que no resto do ano as massas de ar seco sobre o centro do Brasil inibem as formações chuvosas. Nesses meses são comuns a chegada de frentes frias vindas do sul do país, deixando o clima Frio e úmido. Quando essas frentes se dissipam, o calor, associado à fumaça produzida pelas constantes queimadas nessa época, faz a umidade relativa do ar cair a níveis baixos, às vezes abaixo dos 15%, aumentando os casos de doenças respiratórias. A precipitação média anual de 1.469,4 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março[7]. A temperatura máxima média chega a 34,1ºC, mas as máximas absolutas chegam a mais de 40ºC[7]. A mínima média em julho, o mês mais frio, é de 16,0ºC.[7].E segundo o INMET(1961-1990) a menor temperatura registrada foi de 3,3ºC em 18 de julho de 1975 e a maior de 42,1ºC em 16 de outubro de 2008.
Relevo
O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade[8].
Economia
A economia de Cuiabá, hoje, está centralizada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.
O município, com um PIB de 6,67 bilhões de reais em 2005, de acordo com o IBGE, respondeu por 21,99% do total do PIB estadual, ocupando a primeira posição no ranking. No mesmo ano o [[PIB per capita|PIB esteve acima dos 10.000 reais,superando o PIB per capita de outras capitais como Campo Grande e Goiânia.
Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próxima ao Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia, ela tem potência instalada de 480 MW, respondendo, em 2005, por 23,13%[9], do total da potência instalada do estado.
Demografia
Sua população estimada em 2008 foi de 544.737 habitantes.[1] O número de eleitores em maio de 2008 era de 368.751, representando 18,596% do total de eleitores do estado.
O município viveu tranqüilamente até a década de 1960, quando um fluxo de imigrantes começou a vir para o estado, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. Nesse período, a população passou de 57.860 habitantes em 1960 para 100.865 em 1970, 213.151 em 1980, 402.813 em 1991 e 483.346 em 2000, perfazendo 19,3% da população total do estado.
Atualmente já existe um projeto para a criação da região metropolitana de Cuiabá,com o objetivo de desenvolver integradamente os municípios do vale do rio Cuiabá,que,com exceção da capital e de Várzea Grande,permaneceram estagnados econômicamente devido a proximidade com o maior centro urbano do estado.
Comunicação
Os principais meios de comunicação são a internet, as rádios, os jornais impressos, a televisão e as companhias de telefonia fixa e móvel.
Televisão
- Existem emissoras afiliadas. As principais são: TV Universidade - canal 02 TV Brasil, TV Centro América - canal 04 (Rede Globo), TV Rondon - canal 05 - (RedeTV!), TV Brasil Oeste - canal 08 (Rede Bandeirantes), TV Record Cuiabá - canal 10 (Rede Record), TV Cidade Verde - canal 12 (SBT), TV Mais - canal 17 (TV Cultura), TV Gazeta - canal 19 - (Rede Gazeta),TV Pantanal - canal 22 (TV Aparecida), MTV Cuiabá - canal 25 (MTV), TV Mundial - canal 27 (Rede Brasil ), TV Assembléia - canal 30, TV Canção Nova - canal 33, Rede Vida - canal 43, TV Cuiabá - canal 47 - (Record News), RIT TV - canal 53, TV Senado - canal 55.
Rádios
As principais rádios FM de Cuiabá são:
- Rádio Industrial de VG - 93,3 (Joven Pan FM)
- Cidade FM - 94,3
- Mega 95 FM - 95,9 (antiga Cuiabana Fm)
- Rádio 99,1 FM
- Rádio Vila Real de Cuiabá/Gazeta FM - 99,9
- Band FM - 101,1
- Rede Aleluia FM - 101,9
- Senado FM - 102,5
- Rádio Comunitária SERRA FM - 105,9
- Rádio Evangélica Educativa Nazareno FM - 107,9.
Jornais
Os principais jornais, por ordem de cronológica de fundação, são: Diário de Cuiabá, A Gazeta, Folha do Estado e outros de menor circulação como: Correio Várzea-grandense Página Única, Tribuna da Cidade, Correio da Semana, Extra e os jornais on-line Rede Matogrossense de Televisão Última Notícia, Jornal 24 Horas News, Mídia News e Olhar Direto.
Telefonia
Fixa
- As principais empresas responsáveis pela telefonia fixa na capital mato-grossense são a Embratel, GVTe a Brasil Telecom.
Móvel
- As operadoras responsáveis pela cobertura em Cuiabá são a Vivo, a Tim, a Claro e a Brasil Telecom.
Transporte
O transporte público é feito por ônibus coletivo e táxis, além de micro-ônibus e moto-táxi, já regulamentados pela Câmara Municipal.
Aeroporto
Cuiabá conta também com um modernizado aeroporto internacional (Marechal Rondon) que recebeu quase 900.000 passageiros em 2006. Atualmente, o complexo conta com um terminal de passageiros amplo, com dois pisos, praça de alimentação, lojas, juizado de menores, câmbio, terraço panorâmico, Correios, locadoras, lanchonetes, elevadores, escadas rolantes e climatização. Há também o terminal de logística de carga, o TECA, que movimentou mais de 4.000 toneladas em 2005.
Frota
Segundo o Detran do MT, a frota de Cuiabá e Várzea Grande é composta por um total de 211.264 veículos (158.275 e 52.989 respectivamente), sendo que 126.952 são automóveis (99.329 e 27.623 respectivamente) e 53.052 são motocicletas/motonetas (36.091 e 16.961 respectivamente) (est. 2006).
Cultura
Boa parte das tradições cuiabanas se deveu, em parte, ao isolamento sofrido pelo município com a decadência econômica.[10] Outro fator que explica parte das características das manifestações culturais é o convívio de várias culturas desde a fundação de Cuiabá, como os índios que ali viviam, os bandeirantes paulistas e os negros levados para lá como escravos.[11] Todos esses fatores se refletem na gastronomia, nas danças, no modo de falar e nos artesanatos.
Ainda hoje permanecem traços característicos da culinária tradicional, cuja base são os peixes, pescados nos rios da região (pacu, pintado, caxara, dourado e outros) e consumidos de várias maneiras, acompanhados de farinha de mandioca, abóbora e banana, em pratos como a maria isabel, a farofa de banana e o pirão. Talvez o mais típico prato local seja a mujica, prato à base de peixe.
São também típicas de Mato Grosso e comuns em Cuiabá várias danças, como o cururu e o siriri, dançadas principalmente nas festas religiosas (como as de São Benedito, de São Gonçalo e do Divino Espírito Santo), bem como o rasqueado cuiabano, dançado nos bailes e festas [12].
Símbolos
Cuiabá possui três símbolos oficiais: brasão, bandeira e hino.
O Brasão foi oficializado pela Lei N.º 592, de 13 de Setembro de 1961, assinada pelo prefeito Aecim Tocantins, a partir do original, criado em Lisboa quando da sua fundação em 1º de janeiro de 1727. Segue inscrição extraída da Ata de Fundação do município: "declarou que sejam as Armas, de que usasse, um escudo dentro com campo verde e nele um morro ou monte todo salpicado com folhetos e granetos de ouro; e, por timbre, em cima do escudo, uma fênix...".
A Bandeira foi criada pelo Sr. Nilton Benedito de Santana, que contou com o apoio do jornalista Pedro Rocha Jucá, e oficializada pelo prefeito José Villanova Torres, através do Decreto nº 241, de 29 de Dezembro de 1972, que diz no Artigo 1º: "Fica oficializada a Bandeira Municipal de Cuiabá, com as seguintes características: a) - um retângulo verde e branco; b) - em primeiro plano, com as bordaduras ou círculo na cor amarelo ouro, com a inscrição em letras vermelhas: "VILA REAL DO BOM JESUS DE CUIABÁ - 1719". c) - no centro o marco estereotipado na cor verde, representando o centro geográfico da América do Sul: logo abaixo, geometricamente triangulado, os vértices do marco representando um monte de ouro, símbolo da riqueza mineral de Cuiabá".
O Hino foi oficializado pela Lei N.º 633, de 10 de Abril de 1962. O seu artigo segundo, que nem sempre é cumprido, diz: "Será obrigatório em todas as solenidades da Prefeitura Municipal que houver participação musical, quando o encerramento se der com o toque do Hino de Cuiabá”.
Turismo
Cuiabá tem vários atrativos turísticos por estar situada em uma região de variadas paisagens naturais, como a Chapada dos Guimarães e o Pantanal, e por ser um município muito antigo, com um patrimônio histórico importante. O turismo de eventos também é crescente no município.
A arquitetura da área urbana inicial de Cuiabá, como em outras cidades históricas brasileiras, é tipicamente colonial[13], com modificações e adaptações a outros estilos (como o neoclássico e o eclético) com o tempo. Ela foi bem preservada até meados do século XX, mas, depois dessa época, o crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico afetaram o patrimônio arquitetônico e paisagístico do centro histórico. Vários prédios foram demolidos, entre eles a antiga igreja matriz, demolida em 1968 para dar lugar à atual.
Somente na década de 1980 ações para a preservação desse patrimônio foram tomadas. Em 1987, o centro foi tombado provisoriamente como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN e, em 1992, esse tombamento foi homologado pelo Ministério da Cultura do Brasil. Desde então vários prédios foram restaurados, entre os quais estão as Igrejas do Rosário e São Benedito, do Bom Despacho e do Nosso Senhor dos Passos, o Palácio da Instrução (hoje museu histórico e biblioteca), o antigo Arsenal da Guerra (hoje centro cultural mantido pelo SESC), o mercado de peixes (atualmente Museu do Rio Cuiabá) e um sobrado onde hoje funciona o Museu da Imagem e Som de Cuiabá (o MISC). A área tombada pelo IPHAN é a que mais preserva as feições originais. As antigas ruas de Baixo, do Meio e de Cima (hoje, respectivamente, as ruas Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino) e suas travessas ainda mantém bem preservadas as características arquitetônicas das casas e sobrados.
Além dos locais já citados, há vários outros para se visitar, como o zoológico, o Museu Rondon (com artefatos indígenas) e o Museu de Arte e Cultura Popular, no campus da Universidade Federal de Mato Grosso, o obelisco e o marco do centro geodésico da América do Sul, a atual Catedral Metropolitana, a Igreja de São Gonçalo no bairro do Porto, a Mesquita de Cuiabá, os parques Mãe Bonifácia e Massairo Okamura, com áreas para exercícios físicos e pistas de caminhada e ciclismo, o horto florestal, na confluência do rio Cuiabá com o Coxipó e o Estádio José Fragelli, conhecido como Verdão.
É possível também visitar as comunidades ribeirinhas, onde se pode conhecer o modo de vida da população local e os artesanatos fabricados por eles, e os rios e baías freqüentados para banho e pesca.
Ensino
Cuiabá é um importante centro educacional de nível médio e superior do estado do Mato Grosso. A cidade é sede do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica), que oferece cursos técnicos e de nível médio, e da Universidade Federal do Mato Grosso.
Ensino superior
- UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso
- Unemat - Universidade do Estado de Mato Grosso
- UNIRONDON - Centro Universitário Cândido Rondon
- UNIC - Universidade de Cuiabá
- FAC - Faculdade Católica Dom Aquino
- FAUC - Faculdade de Cuiabá
- ICEC - Instituto Cuiabano de Ensino e Cultura
- ICE - Instituto Cuiabano de Ensino
- UNIVAG - Universidade de Varzea Grande
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- CONTE, Cláudio Quoos; FREIRE, Marcus Vinícius De Lamônica. Centro histórico de Cuiabá, patrimônio do Brasil. Cuiabá: Entrelinhas, 2005. ISBN 8587226258
- CUIABÁ. Prefeitura. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano. Perfil socioeconômico de Cuiabá. Cuiabá: IPDU, AS&M, Central do Texto, 2004. Vol. 2
- FREIRE, Júlio De Lamônica. Por uma poética popular da arquitetura. Cuiabá: EdUFMT, 1997. ISBN 8532700551
- JUCÁ, Pedro Rocha. Os Símbolos Oficiais de Cuiabá. Cuiabá: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Secretaria Municipal de Educação, 1990.
- MATO GROSSO. SEPLAN. Anuário estatístico de Mato Grosso - 2003. Cuiabá: SEPLAN-MT, Central de Texto, 2004. ISBN 8588696231, ISSN 01003429.
- PIAIA, Ivane Inêz. Geografia de Mato Grosso. 3.ed. rev. e ampl. Cuiabá: EdUNIC, 2003 ISBN 8586914118
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- SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. História de Mato Grosso: da ancestralidade aos dias atuais. Cuiabá: Entrelinhas, 2002. ISBN 8587226142
Ver também
- Corrida de Reis
- Estádio Verdão
- Lista de bairros de Cuiabá
- 13ª Brigada de Infantaria Motorizada
- Aglomeração urbana de Cuiabá e Várzea Grande
Ligações externas
- Página da prefeitura
- Página da câmara
- Página de turismo da prefeitura de Cuiabá
- Cuiabá no Wikitravel
- Sidra - Cuiabá
ar:كويابا bpy:কুয়াবা ca:Cuiabá de:Cuiabá en:Cuiabá eo:Cuiabá es:Cuiabá fi:Cuiabá fr:Cuiabá gl:Cuiabá he:קויאבה id:Cuiabá io:Cuiabá it:Cuiabá ja:クイアバ ko:쿠이아바 lt:Kujaba ms:Cuiabá nl:Cuiabá no:Cuiabá oc:Cuiabá pl:Cuiabá (miasto) ro:Cuiabá ru:Куяба simple:Cuiabá sv:Cuiabá tg:Куяба uk:Куяба vo:Cuiabá zh:库亚巴
- ↑ 1,0 1,1 Erro de citação: Marca
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasIBGE_Pop_2008
- ↑ IBGE. Mato Grosso: Cuiabá - histórico. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/matogrosso/cuiaba.pdf>. Acesso em 28 de outubro de 2006
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