Predefinição:Info/Equipe de F1 Predefinição:Info/Equipe de automobilismo A McLaren Racing Limited, competindo como McLaren F1 Team, é uma equipe de automobilismo, mais conhecida por competir na Fórmula 1, com sede na cidade de Woking, Reino Unido. É uma das equipes de maior sucesso na categoria, tendo conquistado 8 títulos mundiais de construtores e 12 títulos mundiais de pilotos. O Brasil é o país que mais vezes teve campeões pela McLaren, com Emerson Fittipaldi em 1974 e Ayrton Senna nos anos de 1988, 1990 e 1991. Além da Fórmula 1, destaca-se a sua participação nas 500 Milhas de Indianápolis durante um período histórico, onde o time atravessou o Atlântico para competir e vencer a famosa corrida, mais o campeonato da Can-Am.
Hoje é uma organização que vai muito além da equipe de Fórmula 1. Produziu o esportivo de rua McLaren F1, com motor BMW, até hoje um dos carros de série mais rápidos já feito. Produziu também em sua sede em Woking o esportivo Mercedes-Benz SLR McLaren, em parceria com a Daimler-Chrysler. Construiu um esportivo totalmente independente da Mercedes-Benz: a McLaren MP4-12C, lançada em 2011. O prédio de sua sede, o Mclaren Technology Center, é uma construção de última geração, que foi finalista num prêmio de arquitetura.
História
Fórmula 1 (1966-presente)
Foi criada em 1963 pelo piloto neozelandês Bruce McLaren, mas sua estreia foi apenas no Grande Prêmio de Mônaco de 1966.
A McLaren permaneceu por ter uma boa estrutura de mecânicos, técnicos, pilotos. Teddy Mayer dirigiu a equipe por uma década, após a morte de Bruce. Ron Dennis então assumiu a direção da McLaren, onde esteve por quase 30 anos, retirando-se em 2009 e voltando em 2013.
1984-1993 Tempos de ouro
Entre 1984 e 1993 ocorreram os tempos de ouro na McLaren pelos ótimos resultados obtidos. Porém, durante 1994-1997 a equipe não rendeu o esperado, somente voltando a ser competitiva ao seu verdadeiro nível em 1998, vencendo também o campeonato de 1999.
Década de 2000
No período de domínio da Ferrari, de 2000 a 2004, a equipe inglesa foi a que chegou mais perto de superar a rival, com a excelente performance de Kimi Raikkonen, chegando muito próximo do título mundial em 2003.
O modelo MP4/21 teve alguns problemas em 2006, acabando a temporada em terceiro lugar com 110 pontos.
Em 2007, a equipe se viu envolvida num caso de espionagem industrial envolvendo Mike Coughlan (projetista chefe da McLaren, afastado) e Nigel Stepney (ex-chefe dos mecânicos da Ferrari). Devido às evidências, a McLaren foi punida com a perda de todos os pontos conquistados no Mundial de Construtores de 2007, o que resultou na perda do título de construtores e uma multa de $ 100 milhões de dólares. Os pilotos, porém, não sofreram nenhuma punição.
Em 2008, Lewis Hamilton foi campeão da temporada com o modelo MP4-23, e a equipe ficou em segundo lugar no Campeonato de Construtores.
Em 16 de novembro de 2009, a montadora alemã Mercedes-Benz anunciou a venda da sua parte da equipe e a compra da Brawn GP, passando a ter sua própria equipe a partir de 2010: a Mercedes GP.[1][2] Apesar da venda das ações que detinha da McLaren, a Mercedes continuou a fornecer motores para a equipe por mais seis anos.[3]
A era Honda (2015-2017)
Em 16 de maio de 2013, a McLaren confirmou oficialmente a reedição da parceria com a japonesa Honda, marcando o retorno da montadora à Formula 1, ausente desde 2009, quando vendeu sua equipe à Ross Brawn, que prosseguiu o projeto sob o nome Brawn GP. A escuderia inglesa passou a usar os motores Honda a partir da temporada 2015 na esperança de retomar o sucesso que a parceria rendeu entre 1988 e 1992, período em que acumularam 44 vitórias, 91 pódios e 53 poles na categoria.[4]
A temporada 2015, porém começou com dificuldades para a equipe, tendo enfrentado diversos problemas na implantação dos motores japoneses no novo modelo MP4-30.[5][6]
Após três anos de parceria, um longo histórico de falhas, abandonos e nenhum sinal de evolução na confiabilidade dos motores Honda, a McLaren decide não renovar seu contrato e assina com a Renault como nova fornecedora de motores.[7]
A era Renault (2018-2020)
Para a temporada 2018, a equipe decide manter Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne,[8][9] porém mesmo com a nova unidade de potencia da Renault, a equipe faz uma péssima temporada e continuou a andar nas ultimas posições lutando por 1 ou 2 pontos a cada corrida.
Depois de um 2018 muito difícil, Stoffel Vandoorne é dispensado e Alonso deixa a equipe, que passa por uma reestruturação, aposta na dupla Carlos Sainz Jr. e Lando Norris para a temporada seguinte,[10][11] além das chegadas de Andreas Seidl e James Key, com isso, a equipe consegue dar a volta por cima na temporada 2019 e se impõe como 4° força do campeonato e conquista um pódio no Grande Prêmio do Brasil, algo que não acontecia desde o Grande Prêmio da Austrália de 2014.[12]
Em 13 de dezembro de 2020, a McLaren confirmou oficialmente a venda de 15% das ações de sua unidade de Fórmula 1 para o consórcio estadunidense MSP Sports Capital, que deve aumentar sua participação na equipe para 33% até 2022.[13][14]
A nova era Mercedes (2021-presente)
Em setembro de 2019, a McLaren confirmou que voltaria a usar motores Mercedes a partir da temporada de 2021, após o término do acordo com a Renault.[15][16] A McLaren já havia tido anteriormente uma parceria com a Mercedes-Benz de 1995 a 2014.[17] Com Daniel Ricciardo se transferindo da Renault para a equipe de Woking para disputar, ao lado de Lando Norris, a temporada de 2021, em um contrato de vários anos.[18] Ricciardo substituiu Carlos Sainz Jr., que se mudou para a Scuderia Ferrari.[19]
500 Milhas de Indianápolis (1970-1979, 2017, 2019-2022)
A McLaren na primeira vez desde que compete como equipe decide investir nas 500 Milhas de Indianápolis pela competição conhecida como USAC, em 1970,[20] a chegada da McLaren nessa corrida foi incentivada pela Goodyear, pois esta não queria que a rival Firestone tivesse influência nas corridas da competição norte-americana.
Durante tal tempo a equipe inglesa conseguiu vencer em 1974 e 1976, em 1977 em diante a equipe não conseguiu resultados bons, e no fim de 1979 a McLaren termina o seus serviços na corrida.
Em 2017, o espanhol Fernando Alonso decide não participar do Grande Prêmio de Mônaco para competir na corrida,[21] a McLaren então, contrata a Andretti, a fim de que o piloto espanhol corresse, porém apesar de Fernando liderar a corrida por algumas voltas o motor falha e ele abandona a corrida.
A McLaren confirma sua participação como equipe independente nas 500 Milhas de Indianápolis de 2019, porém falha na classificação, por tanto não pôde disputar as 500 milhas.[22]
Em 2020 Patricio O'Ward classificou em 15º terminou em 6º e Fernando Alonso classificou em 26º terminou em 21º e Oliver Askew classificou em 21º terminou em 30º.[23]
Em 2021 Patricio O'Ward classificou em 12º terminou em 4º e Juan Pablo Montoya classificou em 24º terminou em 9º e Oliver Askew classificou em 14º terminou em 27º.[24]
Motores
Durante os anos a McLaren apresentou motores diferentes.
Usou motores Ford-Cosworth, Alfa Romeo, e permaneceu por toda a década de 1970 e início de 1980 com motores Ford-Cosworth.
- Em 1984 muda para motores TAG (motores Porsche rebatizados) turbo V6.
- Em 1988 troca os motores TAG pelo motor Honda Turbo V6. Ano que coincide com a chegada de Ayrton Senna.
- Em 1989 usa os motores 3,5 L Honda V10.
- Em 1991 passa a adotar os motores 3,5 L Honda V12
- Em 1993 usa 3,5 L Ford-Cosworth V8.
- Em 1994 usa motores 3,5 L Peugeot V10.
- Em 1995 passa a usar motores 3,0 L Mercedes V10. Permanecendo até 2014 com os motores Mercedes.
- Em 2006 os motores sofreram mudanças no regulamento passando a ser utilizado motores 2,4 L V8, que no caso da McLaren foi produzido pela Mercedes-Benz.
- Em 2015 reeditou a parceria com a japonesa Honda, com fornecimento de motores 1,6 L V6 Turbo que foram adotados a partir de 2014.
- Em 2018 depois de 3 anos de fracasso, a McLaren rescindiu com a Honda e assinou um contrato de 3 anos com a Renault até 2020.
- Em 2021 com a não renovação do contrato com a Renault, a McLaren volta a usar os motores Mercedes.
Pilotos
† Pontos contados sem os pontos conquistados no Grande Prêmio da Hungria.
‡ Desclassificada por espionagem.
Galeria
McLaren M2B utilizada na temporada de 1966 em exposição em Donington Park.
Denny Hulme pilotando a McLaren M7A no Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1968.
Bruce McLaren pilotando a McLaren M7C no Grande Prêmio da Alemanha de 1969.
Peter Gethin pilotando a McLaren M19A no Grande Prêmio da Alemanha de 1971.
Emerson Fittipaldi pilotando a McLaren M23 no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1974.
Niki Lauda pilotando a McLaren MP4/2 no Grande Prêmio de Dallas de 1984.
Alain Prost pilotando a McLaren MP4/4 no Grande Prêmio do Canadá de 1988.
Ayrton Senna pilotando a McLaren MP4/6 no Grande Prêmio de Mônaco de 1991.
Mika Hakkinen pilotando a McLaren MP4-13 em um evento.
Mika Hakkinen pilotando a McLaren MP4-14 no Grande Prêmio do Canadá de 1999.
Kimi Räikkönen pilotando a McLaren MP4-17D da temporada de 2003.
David Coulthard nos boxes do Grande Prêmio da Itália de 2004 com a McLaren MP4-19.
Juan Pablo Montoya pilotando a McLaren MP4-21 no Grande Prêmio do Canadá de 2006.
Fernando Alonso pilotando a McLaren MP4-22 no Grande Prêmio da Itália de 2007.
Lewis Hamilton pilotando a McLaren MP4-23 no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 2008.
Jenson Button pilotando a McLaren MP4-26 no Grande Prêmio do Canadá de 2011.
Jenson Button pilotando a McLaren MP4-27 no teste de pré-temporada em Jerez no inicio de 2012.
Fernando Alonso pilotando a McLaren MP4-30 no Grande Prêmio da Espanha de 2015.
Jenson Button pilotando a McLaren MP4-31 no Grande Prêmio do Barém de 2016.
Fernando Alonso pilotando a McLaren MCL32 no Grande Prêmio da Malásia de 2017.
Fernando Alonso pilotando a McLaren MCL33 no Grande Prêmio da Áustria de 2018.
Carlos Sainz pilotando a McLaren MCL34 no Grande Prêmio da Áustria de 2019.
Lando Norris pilotando a McLaren MCL35 nos testes em Barcelona, Espanha em 2020.
Séries e Filmes
- Série Grand Prix Driver - 2018
Campeões Mundiais
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
3 | Alain Prost | 1985, 1986, 1989 |
Ayrton Senna | 1988, 1990, 1991 | |
2 | Mika Häkkinen | 1998, 1999 |
1 | Emerson Fittipaldi | 1974 |
James Hunt | 1976 | |
Niki Lauda | 1984 | |
Lewis Hamilton | 2008 |
Vitórias por piloto
- Ayrton Senna: 35
- Alain Prost: 30
- Lewis Hamilton: 21
- Mika Häkkinen: 20
- David Coulthard: 12
- James Hunt: 9
- Kimi Räikkönen: 9
- Niki Lauda: 8
- Jenson Button: 8
- Denny Hulme: 6
- Emerson Fittipaldi: 5
- Fernando Alonso: 4
- John Watson: 4
- Gerhard Berger: 3
- Juan Pablo Montoya: 3
- Peter Revson: 2
- Bruce McLaren: 1
- Jochen Mass: 1
- Heikki Kovalainen: 1
- Daniel Ricciardo: 1
Notas
- ↑1 Em 11 de julho de 2006 Juan Pablo Montoya deixou a McLaren para correr na NASCAR nos EUA. Isso só iria acontecer em 2007. Pedro de la Rosa (que era o terceiro piloto da McLaren) fez os testes para correr a partir do Grande Prêmio da França.[27]
Referências
- ↑ «Mercedes anuncia: sai da McLaren e compra Brawn». Arquivado do original em 19 de novembro de 2009
- ↑ «Mercedes compra Brawn GP e vende a sua parte da McLaren». UOL Esporte. Consultado em 12 de abril de 2019
- ↑ «Mercedes vende sua parte na McLaren e compra equipe Brawn GP Folha Online.» 🔗
- ↑ «McLaren anuncia volta de parceria histórica com a Honda»
- ↑ «McLaren volta a sofrer problemas nos testes da F1»
- ↑ «Barcelona, dia 1 - Nasr lidera manhã; Lewis passa mal; Mclaren abandona»
- ↑ «McLaren oficializa saída da Honda e parceria com a Renault». Motorsport.com. 15 de setembro de 2017. Consultado em 15 de setembro de 2017
- ↑ «McLaren confirma renovação de Alonso para 2018». Motorsport.com. 19 de outubro de 2017. Consultado em 19 de outubro de 2017
- ↑ Green, Jonathan (10 de julho de 2017). «Stoffel Vandoorne to keep McLaren drive in 2018, says Zak Brown». Sky Sports. Consultado em 21 de julho de 2017
- ↑ «McLaren confirma Carlos Sainz como substituto de Fernando Alonso em 2019». GloboEsporte.com. 16 de agosto de 2018. Consultado em 16 de agosto de 2018
- ↑ «Lando Norris to drive for McLaren in 2019». McLaren. Consultado em 3 de setembro de 2018
- ↑ «Com Carlos Sainz, McLaren comemora primeiro pódio na Fórmula 1 desde março de 2014». Globoesporte.com. 17 de novembro de 2019. Consultado em 17 de novembro de 2019
- ↑ «F1: McLaren confirma venda de parte das ações da equipe para consórcio americano». motorsport.uol.com.br. 13 de dezembro de 2020. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ «Conheça os novos investidores da McLaren na Fórmula 1». motorsport.uol.com.br. 16 de dezembro de 2020. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ «McLaren confirma mudança para motores Mercedes a partir de 2021». motorsport.uol.com.br. 28 de setembro de 2019. Consultado em 28 de setembro de 2019
- ↑ «McLaren F1 To Be Powered By Mercedes-Benz From 2021». McLaren.com/racing. McLaren Technology Group. 27 de setembro de 2019. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ «Why McLaren and Mercedes have joined forces again for 2021». F1. Formula One World Championship. 29 de setembro de 2019. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ «McLaren swoop for Daniel Ricciardo as Carlos Sainz's replacement for 2021». F1. Formula One World Championship. 15 de maio de 2020. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ «Sainz confirmed as Leclerc's Ferrari team mate for 2021». F1. Formula One World Championship. 14 de maio de 2020. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ Nye, Doug. (1988). McLaren : the Grand Prix, CanAm, and Indy cars 2nd ed ed. Richmond, Surrey: Hazleton Pub. ISBN 0905138546. OCLC 18207616
- ↑ Noble, Edd Straw and Jonathan. «Fernando Alonso to race in 2017 Indianapolis 500». Autosport.com (em English). Consultado em 11 de abril de 2019
- ↑ «Alonso says he will 'definitely' return to the Indy 500». www.motorsport.com (em English). Consultado em 11 de abril de 2019
- ↑ https://motorsport.uol.com.br/indycar/results/2020/500-milhas-de-indianapolis/
- ↑ https://motorsport.uol.com.br/indycar/results/2021/indy-500-490640/
- ↑ «Racing Point also sharing Mercedes reserve drivers with McLaren». Race Fans. 4 de junho de 2020. Consultado em 20 de junho de 2020
- ↑ Portal F1 (13 de setembro de 2007). «McLaren excluída do Campeonato de Construtores 2007.». Consultado em 29 de junho de 2011
- ↑ [1]
- ↑ «ASOS join McLaren sponsors for Australian GP». autoracesponser.co.uk. 29 de setembro de 2016. Consultado em 7 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 29 de setembro de 2016
- ↑ «The History of ASOS». thefactshop.com. 29 de setembro de 2016. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
Ligações externas
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