Predefinição:Info/IndyCar/GP As 500 Milhas de Indianápolis, também chamado de Indianapolis 500 ou simplesmente Indy 500, é uma das três mais tradicionais corridas automobilísticas do mundo e a principal prova do campeonato da IndyCar (br: Fórmula Indy), no Indianapolis Motor Speedway, nos Estados Unidos. É apontada como uma das maiores corridas do planeta. Este evento clássico automobilístico, promocionalmente tido como The Greatest Spectacle in Racing (o maior espetáculo do automobilismo, na tradução livre), é considerado parte da Tríplice Coroa do Automobilismo, que é composto por três dos mais prestigiados eventos do esporte a motor no mundo (o Grande Prêmio de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans completam a lista). O circuito oval do Indianapolis Motor Speedway que começou a ser construído em 1909, pouco tempo depois ocorre a primeira edição das 500 Milhas de Indianápolis de 1911, foi uma dos pioneiras nos circuitos ovais.
A capacidade oficial não é divulgada pela gerência de Speedway, mas a capacidade de lugares permanentes é mais de 250 000 espectadores, todavia os patronos do infield, ampliam o atendimento para 300 000 espectadores (durante as míticas 500 Milhas de Indianápolis de 2016 elevaram o atendimento ao público para cerca de 350 000 espectadores, na 100º edição da corrida no ano de 2016 e para prestar tributo a História e a cronologia das corridas iniciada na década de 1900 americana).[1] Este evento no esporte a motor geralmente é marcado nas proximidades do Memorial Day que é um feriado norte-americano que acontece anualmente na última segunda-feira de maio.[2]
Entre 1950 e 1960, a corrida fez parte do calendário da Fórmula 1. Naquela década, para ser chancelada pela Federação Internacional de Automobilismo, uma corrida obrigatoriamente tinha de constar no calendário da Fórmula 1.[3]
Circuito
Considerado relativamente plana para os padrões americanos, a pista possui Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A, é um retângulo com os vértices arredondados, com dimensões que permaneceram essencialmente inalteradas desde a sua criação o circuito oval é feito em sentido anti-horário: quatro curvas de Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/Aon, duas retas longas de Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/Aon entre a quarta e primeira curvas e a segunda e terceira curvas e duas retas curtas de Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/Aon, denominados em inglês de "curtos pára-quedas", entre a primeira e a segunda curvas mais a terceira e a quarta curvas (e consideravelmente menores do que os ovais de Brooklands, Monza e Daytona) com a largura da pista estando Predefinição:Convert/ftPredefinição:Convert/test/A com o banking (inclinação) a 9° 12' com raio de Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A, chegando a um total de Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A
Os pilotos correm 200 voltas, no sentido anti-horário em torno do circuito, para uma distância de Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/Aon. Em 1909, um grupo de empresários de Indianápolis, em um novo projeto,[4] investiu no que seria o Indianapolis Motor Speedway, que agora está rodeado pela cidade de Indianápolis. Desde a sua criação em 1911, a corrida sempre foi agendada domingo em torno do Memorial Day. Os treinos livres e classificação são realizados nas duas semanas que antecedem a corrida.
Durante a primeira metade dos anos 90 - quando o superoval começou a receber eventos de esporte a motor de outras disciplinas - os muros foram substituídos (o SAFER barrier, chamado também de soft wall, começou a ser utilizado nas 500 Milhas de Indianápolis de 2002). Além disso, a área de escape foi expandida e construiu-se uma rota paralela do aquecimento para o circuito oval.
O Indianapolis Motor Speedway (IMS) é um dos mais antigos circuitos dos Estados Unidos e do mundo, construído em 1909 com um custo de US$ 3 milhões (cabe ressaltar que são as cifras da época da década de 1900 americana) com o objetivo de promover a indústria de automóvel de Indianápolis. Abriu em 1909 e aas corridas com automobilismo e motociclismo e as míticas 500 Milhas de Indianápolis começaram a ser praticadas em 1911. Originalmente era feita de 3,2 milhões de tijolos.[5] Pouco a pouco, devido aos inúmeros acidentes envolvendo pilotos e espectadores, a superfície de tijolos foi substituída por asfalto para completar a mudança em 1961, deixando intacto uma faixa de tijolos na linha de chegada, que lhe rendeu o apelido de "The Brickyard" ("terreno de tijolos") até os dias atuais.
Assim na década de 1960 o IMS ganhou uma camada de asfalto, mas mantendo no ponto de largada e chegada uma faixa de 1 metro de tijolos que é sua marca registrada.
Por tradição, o grid têm 33 carros, alinhadas em onze filas de três carros para cada um e é preenchido com pilotos que disputam toda a temporada somados com as inscrições de pilotos apenas para este evento, como veteranos da categoria e rookies (pilotos que estão largando pela primeira vez). O evento é disputado num monoposto, cockpit e com carros de corrida construídos especialmente para aquele tipo de oval. A partir da temporada de 2012 da IndyCar, todos os participantes utilizam motores turbo V6 com 2.2 litros, ajustados para produzir uma gama de 500 até 700 cv com cerca de 12.000 rpm. Chevrolet e Honda são os fabricantes de motores atuais envolvido no esporte. A Firestone, que tem uma história profunda no esporte a motor, de onde datam as primeiras corridas em circuito oval de Indianápolis, é o conjunto de pneu exclusivo.
Oficialmente o holandês Arie Luyendyk alcançou voltas com velocidades médias de mais de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon na classificação da corrida de 1996. Tom Sneva, foi o primeiro a superar a barreira das voltas com médias horárias no circuito oval com média de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon em classificações na corrida de 1977 para uma média de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon. Oficialmente o recorde de Indy 500 mais rápida de 1990 de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon registrada por Luyendyk perdurou até as 500 Milhas de Indianápolis de 2013 quando Tony Kanaan registrou Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon e posteriormente nas 2021 por Hélio Castroneves com a velocidade registrada de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon; e Eddie Cheever detém o recorde da volta mais veloz da corrida em Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon.
A corrida inaugural foi vencida por Ray Harroun (com o inventivo espelho retrovisor) em 1911. A corrida comemorou seu centenário nas 500 Milhas de Indianápolis de 2011. Os pilotos mais bem sucedidos na corrida são A. J. Foyt, Al Unser, Rick Mears e Hélio Castroneves[6] cada um dos quais venceram quatro vezes a Indy 500. Rick Mears detém o recorde de carreira de pole positions, com seis. O dono de equipe mais bem sucedido é Roger Penske, dono da equipe Penske Racing, que tem 17 vitórias e 17 poles no total (Até a Indy 500 de 2018).
Devido a questões de segurança como a aquaplanagem, a corrida não é realizada em condições úmidas. No caso de um atraso devido à chuva, a corrida será adiada até que a chuva cesse para a secagem do Indianapolis Motor Speedway. Se a chuva cair durante a corrida, os oficiais podem encerrar a corrida e declarar os resultados oficiais se mais da metade da distância programada (ou seja, 101 voltas) foi concluída.
Dimensões do circuito oval
Região | Número | Distância | Largura | Banking(Inclinação) |
---|---|---|---|---|
Retas longas | 2 | Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A | Predefinição:Convert/ftPredefinição:Convert/test/A | 0° |
Retas curtas | 2 | Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A | Predefinição:Convert/ftPredefinição:Convert/test/A | 0° |
Curvas | 4 | Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A | Predefinição:Convert/ftPredefinição:Convert/test/A | 9°12' |
Total/Média | - | Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A | Predefinição:Convert/ftPredefinição:Convert/test/A | 3°3' |
Histórico das médias horárias das corridas nas 500 Milhas de Indianápolis
Recordes de velocidade das 500 Milhas de Indianápolis
Recordes da Indy 500 de todos os tempos | |||||||||
Tipo | Distância | Gênero | Piloto | Tempo | Média de velocidade | Data | |||
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Voltas | Mi | km | mph | km/h | |||||
Treinos livres (não-oficiais) | 1 | 2,5 | 4.0 | Homens | Predefinição:Country data NED Arie Luyendyk | 00:37,616 | 239,260 | 385,052 | 10 de maio de 1996 |
Mulheres | Predefinição:Country data GBR Pippa Mann | 00:39,1443 | 229,918 | 370,017 | 20 de maio de 2016 | ||||
Classificação | 1 | 2,5 | 4,0 | Homens | Predefinição:Country data NED Arie Luyendyk | 00:37,895 | 237,498 | 382,216 | 12 de maio de 1996 |
Mulheres | Sarah Fisher | 00:39,1858 | 229,675 | 369,626 | 11 de maio de 2002 | ||||
4 | 10,0 | 16,1 | Homens | Predefinição:Country data NED Arie Luyendyk | 02:31,908 | 236,986 | 381,392 | 12 de maio de 1996 | |
Mulheres | Sarah Fisher | 02:36,9046 | 229,439 | 369,246 | 11 de maio de 2002 | ||||
Volta mais rápida | 1 | 2,5 | 4,0 | Homens | Eddie Cheever | 00:38,119 | 236,103 | 379,971 | 26 de maio de 1996 |
Mulheres | |||||||||
Indy 500 mais rápida | 200 | 500 | 800 | Homens | Hélio Castroneves | 2:37:19,3846 | 190,690 | 306,886 | 30 de maio de 2021 |
Mulheres | |||||||||
Tomadas oficiais de tempo e velocidade registrada apenas em concorrência direta de treinos, classificação ou corrida |
Classificação dos pilotos para as 500 Milhas de Indianápolis
Ao longo dos anos, os promotores da corrida têm alterado de forma cíclica os procedimentos e fórmulas de classificação utilizadas para definir o grid de largada. A atual distância classificatória de quatro voltas — com Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A — foi introduzida pela primeira vez em 1920 e tem sido usada anualmente desde 1939.[7]
Em 2014, o procedimento de classificação foi refinado, tal que o vencedor de posição da pole position e o grid de largada seria determinado em dois dias. Atualmente, a classificação ocorre em mais de dois dias. No primeiro dia, os pilotos posicionados em 13º lugar até 30º lugar (ou 13º lugar até 33º lugar se houver apenas 33 inscrições) têm a sua posição definida com todas as outras posições definidas no dia seguinte. Após o treino de Fast Friday, todos os carros são inscritos num sorteio às cegas para a ordem de classificação.
- Sábado: Todas as inscritos estão garantidos para fazer pelo menos uma tentativa de classificação e podem fazer tentativas adicionais se o tempo o permitir. No final da sessão, os doze pilotos mais rápidos avançam para uma sessão realizada no dia seguinte para determinar a pole position e as primeiras quatro filas da grid de largada. Como mencionado acima, os pilotos que se classificarem em 10º lugar até 30º lugar têm os seus lugares definidos e não se classificarão de novo. Os pilotos que se classificam em 31º e em posições inferiores avançam para uma sessão separada também realizada no dia seguinte para determinar os três últimos lugares da última fila, conhecida como Bump Day.
- Domingo: Os pilotos que se classificaram no 31º lugar e em posições inferiores a partir de sábado têm os seus tempos originais apagados. Há uma sessão de 1 hora e 15 minutos. Cada piloto recebe uma tentativa garantida e pode fazer tentativas adicionais se o tempo o permitir. Os pilotos que se classificarem na 31ª lugar até 33ª lugar têm as suas posições definidas. Os pilotos que terminarem em 34º e posições inferiores não se classificam. Os doze pilotos mais rápidos de sábado participam numa segunda sessão de classificação, com os seis primeiros a avançarem para o Fast Six. A ordem de classificação baseia-se nos tempos da sessão de sábado, dos mais lentos aos mais rápidos. Mais uma vez, os tempos de sábado são apagados e a cada piloto é dada apenas uma tentativa, definida entre o 7ª lugar até a 12ª lugar. Os pilotos terão uma saída de quatro voltas. Essa sessão fechará as posições das filas três e quatro, ou seja, de 7º a 12º lugar, determinando quais seis pilotos disputarão a pole e recebem uma tentativa final. O piloto mais rápido ganha a tão cobiçada pole position e os restantes cinco pilotos têm as suas posições definidas com base nos seus tempos.
Para cada tentativa, são permitidas duas voltas de aquecimento aos carros. Nesse momento, um membro da equipe está posicionado na extremidade norte do autódromo. Ele ou ela deve agitar uma bandeira verde, sinalizando uma tentativa, caso contrário, será cancelada. A tentativa pode ser cancelada durante qualquer uma das quatro voltas pela equipe, piloto, ou oficiais da corrida(a categoria vai acenar para fora da corrida se for óbvio que a corrida não será suficientemente rápida para se classificar e que ficar tarde no dia). Se uma tentativa for desviada após o início da corrida, a tentativa conta e a hora anterior continua a ser perdida, a menos que os oficiais da corrida desviem a tentativa por causa do tempo. O tempo pode e muitas vezes afeta a classificação e pode resultar em mudanças de formato de última hora.
Histórico das médias horárias das poles position
- Durante treinos, Bill Vukovich II fez sua primeira volta a Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon, para definir o recorde da pista de uma volta e foi o primeiro piloto a quebrar a barreira de 180 km/h (290 km/h). Ele, no entanto, teve problemas na sua segunda volta e não foi concluída as quatro voltas. Posteriormente, Joe Leonard classificou-se numa média horária de quatro voltas de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon com média horária das quatro voltas de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/A. Mais na frente, no entanto, Bobby Unser classificou-se ainda mais rápido, consegue média horária de mais de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon e tornou-se o pole position para quebrar a barreira de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon e Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/Aon na média horária das quatro voltas.
Galeria do circuito oval das 500 Milhas de Indianápolis e do Indianapolis Motor Speedway
Traçado do circuito oval, sem as reformas para abrigar um circuito/layout misto a partir de 2000 e iniciar mais um circuito/layout misto em 2008 com o intuito de abrigar eventos para motovelocidade e a própria IndyCar.
Scott Dixon, vencedor da Indy 500 de 2008 fez sua classificação para a pole.
Imagem aérea do Indianapolis Motor Speedway, o nome oficial do circuito oval de Indianápolis.
Prédio do Indianapolis Motor Speedway Hall of Fame Museum, no interior do Indianapolis Motor Speedway.
Organização da corrida
De 1911 até 1955, o evento fazia parte do Campeonato Nacional da Associação Automobilística Americana[8] (em Predefinição:Língua com nome), mais conhecida por AAA. No rastro das consequências da tragédia de Le Mans em 1955, a AAA deixou de promover corridas. Tony Hulman, proprietário do circuito oval de Indianápolis, criou a United States Auto Club (USAC) e a Indy 500 tornou-se uma prova do campeonato nacional da USAC. A corrida também contava pontos - até 1960 - para a Fórmula 1, embora raramente pilotos do Campeonato Mundial da Fórmula 1 disputassem (exceto Alberto Ascari).
Em 1979, os donos de equipes fundaram a Championship Auto Racing Teams (CART), que começou a promover seu próprio campeonato de monopostos. Anos mais tarde, a USAC deixou de promover corridas de monopostos americanos, apesar de continuar supervisionando as 500 milhas de Indianápolis (1956-1997), que rapidamente se juntou ao calendário de corridas da CART.
Tony George, presidente do oval de Indianápolis no início da década de 1990, anuncia planos de fundar um novo campeonato chamado Indy Racing League (IRL), alegando zelar pela tradição dos circuitos ovais americanos e as especificações dos monopostos, e, em seguida, teve seu nome alterado para IndyCar Series no início da década de 2000. A IndyCar Series e a já renomeada Champ Car, se unificaram em 2008 em um único campeonato e se tornariam posteriormente IndyCar.
História
Os primeiros anos e a invenção do espelho retrovisor
As primeiras 500 milhas foram realizadas no dia 30 de maio de 1911, dia do Memorial Day,[9] e foram vencidas pelo americano Ray Harroun pilotando um Marmon 32 Wasp, que possuía um espelho retrovisor, o que possibilitava Harroun a olhar os pilotos que vinham atrás dele sem desviar a atenção da corrida.[10] Harroun foi declarado o vencedor, embora Ralph Mulford protestasse contra o resultado oficial. 80.000 espectadores estiveram presentes na sua primeira edição. Muitos consideraram a atitude de Harroun, em correr sem um mecânico a bordo, muito perigosa (na época, os carros corriam com duas pessoas a bordo).[11]
Em 1912, o valor pago para o vencedor era de US$ 50 000.[12] O grid de largada foi limitado para 33 carros (que permanece até hoje)[12] e a inclusão de um mecânico a bordo tornou-se obrigatória. A segunda edição foi vencida por Joe Dawson depois que o Mercedes de Ralph de Palma quebrou.[12] Embora a primeira corrida fosse ganha por um piloto americano ao volante de um carro americano, os fabricantes europeus, como a italiana Fiat ou a francesa Peugeot logo desenvolveram seus próprios veículos para tentar ganhar o evento, o que fizeram de 1912 a 1919. Após a Primeira Guerra Mundial, os pilotos nativos e os fabricantes americanos recuperaram seu domínio na corrida. O engenheiro Harry Miller estabeleceu-se como o mais competitivo dos construtores do pós-guerra. Seus progressos técnicos permitiram-lhe ser indiretamente ligados a uma história de sucesso que iria durar até meados dos anos com a marca até 1970.[13]
Em 1946 o cantor de ópera e entusiasta do automobilismo James Melton cantou pela primeira vez "(Back Home Again in) Indiana" a pedido do presidente do IMS na época, Tony Hulman. Essa tradição continua até hoje e desde 1972 foi cantada na voz do ator e cantor Jim Nabors até as 500 Milhas de Indianápolis de 2014.[14]
Miller e Offenhauser
Seguindo o regulamento europeu, as cilindradas limitavam-se a 3 000 cc durante o período de 1920-1922, 2 000 cc de 1923 a 1925, e 1 490 cc em 1926-1929.[12] A corrida de 1920 foi vencida por Gaston Chevrolet em um Frontenac, preparado por seus irmãos, alimentados pelo motor de oito cilindros para ganhar as 500 Milhas de Indianápolis de 1920.[12] Para a edição de 1923 as regras mudaram: a presença de um co-piloto, que fazia a função de mecânico a bordo não eram mais necessárias.[15] Primeiro, um carro com supercompressor, venceu a corrida em 1924.[15] Em 1925, Pete DePaolo foi o primeiro a ganhar uma corrida com uma média de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/A, com uma velocidade de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/A.[12]
No início da década de 1920, Harry Miller construiu seu próprio motor de 3.0 litros(183 in³), inspirado no motor de um Peugeot Grand Prix, que tinha sido atendido em sua loja por Fred Offenhauser em 1914, o colocou no Duesenberg de James Anthony Murphy e permitindo-lhe ganhar a edição de 1922 da Indianapolis 500.[16] Miller então criou seus próprio automóveis, que compartilhou a designação 'Miller', que, por sua vez, foram alimentados por sobrealimentação versões de seus 1.5 e 2.0 litros (122 e 91 in ³) de motor único, vencendo quatro corridas mais para o motor Miller até 1929 (dois deles, 1926 e 1928, em chassis de Miller). Os motores Miller impulsionaram outros sete vencedores até 1938 (dois deles, 1930 e 1932, em chassis de Miller), então foi quem primeiro cuidou com estoque esse tipo de motores antes mais tarde sendo ajustada à fórmula internacional de 3,0 litros.[17]
Após a compra do circuito oval em 1927, Eddie Rickenbacker proibiu supercompressores e exceder o limite de deslocamento para 6 000 cc, enquanto também reintrodução do cavalo mecânico.[15]
Em 1935, ex-funcionários do Miller, Fred Offenhauser e Leo Goosen, já tinham alcançado a primeira vitória com o brevemente famoso Offenhauser de 4 cilindros famosos ou o motor Offy. Este motor foi para sempre conectado com a história do Brickyard com um total de registro até a data de 27 vitórias(2015), em forma naturalmente aspirada com supercompressor e ganhando da mesma forma um recorde de 18 anos consecutivos, entre 1947 e 1964.[18]
Incursão europeia e suas conexões com a Fórmula 1
Depois de duas décadas ausente, os fabricantes europeus retornaram a Indianápolis após quase 2 décadas, pouco antes da Segunda Guerra Mundial fez um breve retorno antes de Segunda Guerra Mundial, com a concorrência Maserati 8CTF permitindo Wilbur Shaw para se tornar o primeiro piloto a vencer consecutivamente em Indianápolis em 1939-1940.[19] Com a Indianapolis 500, tendo sido uma parte do calendário da Fórmula 1 entre 1950 e 1960,[20][21] a Ferrari fez uma aparição discreta no evento em 1952 com Alberto Ascari, um dos poucos europeus a participar da prova nesse período,[22] mas inscrições vindas de europeus foram escassas durante esses dias. Entre os pilotos de Fórmula 1 que correram em Indianápolis foi o lendário automobilista argentino Juan Manuel Fangio, porém ele não conseguiu se classificar para a corrida de 1958.
De fato, depois da prova das 500 milhas de Indianápolis ser retirada do calendário de Fórmula 1 (em 1960), inscrições europeias fizeram seu retorno, como o bicampeão mundial de Fórmula 1 Jack Brabham que dirigia um ligeiramente modificado Cooper da Fórmula 1 na 500 Milhas de Indianápolis de 1961.[23]
Em 1963, Colin Chapman trouxe a sua Team Lotus para Indianápolis, pela primeira vez, atraídos pelo alto valor dos prêmios, muito maiores do que o habitual em um evento europeu. Correndo com um carro de motor central, o escocês Jim Clark foi o segundo lugar em sua primeira tentativa em 1963, vencido por Parnelli Jones.[24] Na corrida seguinte, Clark estava dominando em 1964, onde Clark foi pole position até sofrer falha de suspensão na volta 47 e completando amplamente a corrida de 1965, uma vitória que também interrompeu o sucesso da Offenhauser, e oferecendo seu primeiro sucesso na corrida ao Ford V8 de 4,2 litros.[25] Nas 500 Milhas de Indianápolis de 1966, viu mais uma vitória britânica, desta vez com Graham Hill em um Lola-Ford.[26]
A Offenhauser também iria unir forças com um fabricante europeu, McLaren, obtendo três vitórias para o chassi, com a Penske em 1972 com o piloto Mark Donohue, e dois para a própria McLaren em 1974 e em 1976 com Johnny Rutherford. Esta foi também a última vez que a Offenhauser venceria a corrida, sua competitividade foi diminuindo progressivamente até a sua última aparição em 1983.[27][28][29][30]
Os pilotos americanos eram majoritários na maioria das entradas no Brickyard para os anos seguintes, mas a tecnologia européia tinha estava presente nas 500 milhas. A partir de 1978, a maioria dos chassis e motores eram europeus, com os únicos chassis baseados nos E.U.A. a vencerem durante a a era CART serem o Wildcat e a Galmer[31] (que era construído em Bicester, Inglaterra) em 1982 e 1992, respectivamente. Os motores Ford e Chevrolet foram construídos no Reino Unido por Cosworth e Ilmor, respectivamente.
Teo Fabi era o último piloto em atividade na Fórmula 1 a correr nas 500 Milhas de Indianápolis no século XX, em 1984. O próximo piloto de Fórmula 1 ativo a competir a Indy 500 seria o espanhol Fernando Alonso, nas 500 Milhas de Indianápolis de 2017.[32]
O troféu Borg Warner
É um dos troféus mais cobiçados do mundo do esporte a motor, que é atribuído ao vencedor de cada 500 milhas de Indianápolis, desde 1936, que o recebe no círculo da vitória(chamado na língua inglesa de Winner's Circle, em tradução livre)/Victory Lane feito para abrigar piloto e a equipe vencedores do evento, em alusão às corridas de cavalos - então sem a cerimônia do pódio. A iniciativa foi feita pela empresa Borg-Warner um ano antes e foi apresentada em um jantar para Eddie Rickenbacker, declarou oficialmente o troféu como um desafio de glória e tradição para o vencedor do evento lendário. É feito em prata e a originalidade desta obra de arte é que sua superfície é gravada todas as faces dos vencedores da mítica corrida e suas respectivas médias horárias desde a primeira edição.
É o mais antigo troféu do esporte a motor, inclusive Louis Meyer (que foi o primeiro a receber o troféu) compará-lo com a medalha olímpica. Juntamente com o Troféu Borg-Warner, o vencedor recebe um cheque de um montante que não é muito comum. Emerson Fittipaldi foi o primeiro a superar a barreira dos US$ 1 milhão em 1989. Nas 500 Milhas de Indianápolis de 2017, o montante chegava aos US$ 2 milhões e 458 mil dólares aproximadamente.[33]
A garrafa de leite
O piloto Louis Meyer foi o primeiro que ganhou em sua estreia (com exceção da primeira edição) e a trilogia, em seu segundo prêmio ao cruzar a linha de chegada requisitou um copo de leite para comemorar o triunfo. Quando ele repetiu, sua terceira vitória em 1936 voltou para pedir um copo de leite, mas em troca, recebeu uma garrafa de leite (muito comum no sul dos Estados Unidos). Um hábil fotógrafo imortalizou o momento onde ele bebeu a garrafa realizada com dois dedos, os outros três mantinha aberto em alusão a suas três vitórias. Um executivo da empresa leiteira local viu a oportunidade de marketing na imagem e este ato foi repetido nos próximos anos; com exceção de um período (1947-1955) aparentemente não era oferecido, mas a prática foi reavivada em 1956 até o presente, com a exceção da corrida de 1993 (Emerson Fittipaldi, vencedor desta edição, pediu que lhe dessem suco de laranja, pois ele estava investindo, na época, em exportação de suco de laranja para os Estados Unidos. O ato de trocar o leite por suco de laranja foi tão malvisto em Indianapolis que seu chefe, Roger Penske, obrigou-o a beber ao menos um gole do tradicional leite).
O início da inscrição de mulheres na Indy 500
As mulheres a se inscreverem nas 500 Milhas de Indianápolis, foram Janet Guthrie (1977-1979, a primeira), Desiré Wilson, Amber Furst, Lyn St. James, Sarah Fisher, Danica Patrick, Milka Duno, Ana Beatriz "Bia" Figueiredo, Pippa Mann, Simona de Silvestro, Katherine Legge.
As 500 Milhas de Indianápolis de 2009, três mulheres se classificaram no circuito oval: as americanas Sarah Fisher e Danica Patrick, mais a venezuelana Milka Duno. A famosa frase, o slogan automobílistico Gentlemen, start your engines! ("Senhores: liguem seus motores") foi modificado por Ladies and Gentlemen, start your engines!("Senhoras e Senhores: liguem seus motores").[5]
Maior número de largadas
- 9 largadas: Sarah Fisher (2000–2004, 2007–2010)
- 8 largadas: Danica Patrick (2005–2011, 2018)
- 7 largadas: Lyn St. James (1992–1997, 2000)
Melhor posição de largada
- Danica Patrick largou em 4º lugar (2005) e em 5º lugar (2008)
- Lyn St. James largou em 6º lugar (1994)
- Sarah Fisher largou em 9º lugar (2002)
Melhor resultado
- Danica Patrick (3º lugar em 2009, 4º lugar em 2005, 6º lugar em 2006)
- Janet Guthrie (9º lugar em 1978)
Maior número de inscritas numa corrida
- 4 inscritas, na corrida de 2010 (Danica Patrick, Sarah Fisher, Ana Beatriz, Simona de Silvestro)
- 4 inscritas, na corrida de 2011 (Danica Patrick, Ana Beatriz, Simona de Silvestro, Pippa Mann)
- 4 inscritas, na corrida de 2013 (Simona de Silvestro, Ana Beatriz, Pippa Mann, Katherine Legge)
- 3 inscritas, na corrida de 2009 (Sarah Fisher, Danica Patrick e Milka Duno)
Vencedoras femininas 'Rookie of the Year' das 500 Milhas de Indianápolis
- Lyn St. James (1992)
- Danica Patrick (2005)
- Simona de Silvestro (2010)
Sobre inscrição de pilotos afro-americanos nas 500 Milhas de Indianápolis
A partir da década de 1990 e de 2000, houve inscrições de pilotos afro-americanos competindo na 500 Milhas de Indianápolis. Dois pilotos afro-americanos competiram. O piloto Willy T. Ribbs foi o primeiro (frequentemente citado como o primeiro piloto afro-americano[34] a testar um carro de Fórmula 1), a classificar seu carro nas 500 Milhas de Indianápolis nos anos de 1991 e 1993, na CART. Na década de 2000, o piloto George Mack classificou seu carro na corrida das 500 Milhas de Indianápolis de 2002.[35]
História recente das 500 Milhas de Indianápolis
Até o fim da década de 1980, as 500 milhas de Indianápolis, tanto na AAA, na USAC e na CART, os vencedores majoritários eram pilotos americanos, até que pilotos estrangeiros (em sua maioria europeus ou latino-americanos) passaram a competir nos Estados Unidos, como foi os casos do italiano Teo Fabi e o colombiano Roberto Guerrero.
Na Indy 500 de 1989, sagrou-se vencedor - em uma disputada renhida com Al Unser Jr. — o brasileiro Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de Fórmula 1, depois de obter bons resultados nesta, na corrida seguinte, o holandês Arie Luyendyk (em 1990) vence a corrida e faz a Indy 500 mais rápida até aquela época (que seria superado em 2013) - com a velocidade média de Predefinição:Convert/mphPredefinição:Convert/test/A — e em 1997 (já com a Indy 500 sob os cuidados da IRL).
Campeão da Fórmula 1 em 1992, o britânico Nigel Mansell correu as temporadas da 1993 e 1994 da CART e em 1993 venceu o campeonato, porém, nas Indianápolis 500 de 1993, sua inexperiência na relargada em circuitos ovais o fez perder a liderança da prova para Emerson Fittipaldi, que venceu a corrida pela segunda vez em sua carreira e na corrida de 1994, Mansell abandonou por causa de uma colisão.
No período de 1996 até 2022, treze pilotos europeus, asiáticos, oceânicos ou latino-americanos venceram as 500 Milhas de Indianápolis. Foram eles: o holandês Arie Luyendyk, em 1997, o sueco Kenny Bräck, em 1999, o colombiano Juan Pablo Montoya, em 2000 e 2015, o brasileiro Hélio Castroneves, em 2001, 2002, 2009 e 2021 (este com o recorde das 500 milhas de Indianápolis mais rápidas da história com 306 km/h), o brasileiro Gil de Ferran, em 2003, o inglês Dan Wheldon, em 2005 e 2011, o escocês Dario Franchitti, em 2007, 2010 e 2012, o neozelandês Scott Dixon, em 2008, o brasileiro Tony Kanaan, em 2013 (este que tinha o recorde das 500 milhas de Indianápolis mais rápidas da história, mais de 301 km/h, até ser superado pelo também brasileiro Hélio Castroneves em 2021), o japonês Takuma Sato em 2017 e 2020, o australiano Will Power em 2018, o francês Simon Pagenaud em 2019 e o sueco Marcus Ericsson em 2022.
Adicione-se também que nas primeiras cinco edições das 500 Milhas de Indianápolis, houve 3 automobilistas vencedores da Indy 500 inscritos como não-estadunidenses, o que pressupõe que a presença destes não se deve apenas ao campeonato da CART.
Em 2009, o circuito de Indianapolis Motor Speedway começou uma "Era Centenária" para comemorar o 100º aniversário da abertura do circuito (1909), e o centésimo aniversário das primeiras 500 Milhas de Indianápolis (1911), inclusive com homenagens nostálgicas durante todo o evento.[36] Para homenagear a centésima edição das 500 Milhas de Indianápolis, a sua história e cronologia iniciada no último ano da década de 1900 americana, os patronos do infield elevaram o atendimento ao público até 350.000 espectadores.[37]
Relação entre 500 Milhas de Indianápolis e a NASCAR
Na década de 1960 e início dos anos 1970, as eventos das 500 Milhas de Indianápolis e a Coca-Cola 600 (também referidas como 600 Milhas de Charlotte) na Charlotte Motor Speedway foram realizadas em diferentes dias da semana. Um punhado de pilotos regulares da NASCAR participaram das duas corridas no mesmo ano, incluindo Bobby Allison, Donnie Allison, Cale Yarborough e LeeRoy Yarbrough. Num período a partir de 1974–1992, os dois eventos foram programados para o mesmo dia e mesmo tempo de partida, tornando impossível a participação em ambos. Alguns pilotos de stock car durante esse tempo, ou leia-se Neil Bonnett em 1979, no entanto, ainda tentou se classificar em Indianapolis 500, mesmo que isso significasse ignorando completamente o Charlotte.
Vários pilotos de NASCAR foram capazes de competir nas 500 Milhas de Indianápolis e a Coca-Cola 600 (600 Milhas de Charlotte) em Charlotte no mesmo dia. Desde 1993, a corrida das 600 Milhas de Charlotte — chamada oficialmente de Coca-Cola 600 — foi agendada à noite no mesmo dia que as 500 Milhas de Indianápolis, com tempos de partida distintos, criando assim um intervalo entre as corridas.
Na conclusão da 500 Milhas de Indianápolis, pilotos pegariam um avião diretamente para a corrida da NASCAR. John Andretti, Tony Stewart, e Robby Gordon, tentaram a façanha, com Kurt Busch, sendo o último em 2014. Em 2001, Tony Stewart tornou-se o primeiro piloto a completar a distância de corrida completa Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A em ambas as corridas no mesmo dia.[38]
Para 2005, o início da corrida no superoval de Indianápolis foi adiada para 13:00 EDT para aumentar a audiência de televisão. Isto significativamente fechou a janela para um piloto para poder correr os dois eventos no mesmo dia - o tempo de partida original da corrida tinha sido criado às 11 da manhã EST e meio-dia – porque em 1911, promotores de corrida estimaram que se levaria seis horas para completar o evento, e eles não queriam a corrida para terminar muito próximo à hora do jantar. Hoje em dia a corrida é rotineiramente concluída em menos de três horas e meia. Em 2011, o Indianapolis Motor Speedway mudou o horário do início das Indy 500 para em volta de 12:15 EDT (antes de 2005, os motores foram ligados às 10:52 EST; com a programação moderna, os motores foram ligados em torno de 12:05 para começar em torno de 12:15), e consequentemente que reabriu a janela para a viagem. Estrelas da NASCAR sugeriram que poderiam correm na Indy 500 e em Charlotte Motor Speedway no mesmo dia em 2014.[39]
Dois pilotos, Mario Andretti e A. J. Foyt, venceram as 500 milhas de Indianápolis e as 500 Milhas de Daytona (conhecidas principalmente como Daytona 500). Foyt também ganhou as 24 horas de Daytona e 12 Horas de Sebring, corridas de resistência premier da América, bem como as 24 horas de Le Mans, enquanto Andretti venceu o campeonato mundial de Fórmula 1 de 1978 e é três vezes vencedor de Sebring (ele também ganhou a versão de 6 horas de Daytona). O vencedor de 500 milhas de Indianápolis Johnny Rutherford, certa vez, ganhou um Gatorade Duel. Em 2010, Chip Ganassi tornou-se o primeiro dono de equipe a vencer a Daytona 500 e 500 Milhas de Indianápolis no mesmo ano, com Jamie McMurray vencendo as ’'500 Milhas de Daytona e Dario Franchitti vencendo as 500 milhas de Indianápolis.
No que se refere ao Brickyard 400 (chamada também como 400 Milhas de Brickyard); ocorridas também no oval de Indianapolis Motor Speedway — cujo evento inaugural ocorreu na temporada de 1994 da principal divisão da NASCAR — até o ano de 2014, houve um total de 18 pilotos competindo nas 400 Milhas de Brickyard e 500 milhas de Indianápolis, que soma-se aos doze pilotos que tentaram se classificar para as duas corridas, mas não conseguiram se classificar em um ou outro ou ambas as corridas. Na corrida inaugural de 1994, inscreveram-se dois vencedores das 500 Milhas de Indianápolis: A. J. Foyt e Danny Sullivan. Juan Pablo Montoya e Jacques Villeneuve são os únicos dois pilotos a disputarem a Indy 500, Brickyard 400 (400 Milhas de Brickyard) e o Campeonato Mundial de Fórmula 1 (incluindo o Grande Prêmio dos Estados Unidos). Montoya detém o melhor resultado quando se agrega as duas corridas, com duas vitórias na Indy 500 e um segundo lugar na Brickyard 400 (400 milhas de Brickyard). Larry Foyt foi o primeiro piloto a competir em cada uma das corridas após ter competido nas 400 milhas de Brickyard; todos os outros pilotos exceto A. J. Allmendinger e Kurt Busch tinham competido na Indianapolis 500 priorizando a corrida na Brickyard 400.
Denominações
Originalmente, a prova foi anunciada sob o nome "International 500-Mile Sweepstakes Race".
Entretanto, desde o início ela foi comumente conhecida como "The Indianapolis 500" ou "Indy 500". Em 1919 ela foi rebatizada como "The Liberty Sweepstakes" devido à Primeira Guerra Mundial.
Entre 1920 e 1980 ela foi oficialmente batizada como "International Sweepstakes", às vezes com pequenas variações como "International Sweepstakes Race Distance 500 Miles". Porém, após a Segunda Guerra Mundial ela chegou a ser anunciada extra oficialmente como "Annual Memorial Day race" ou variações similares. A partir de 1981 adotou-se oficialmente o nome "65th Indianapolis 500-Mile Race" (com numeração atualizada ano a ano) encerrando qualquer referência ao "International Sweepstakes".
Por quase um século, a corrida evitaram qualquer tipo de nomeação de direitos ou patrocinadores, um movimento, embora incomum no mundo dos esportes modernos, que foi bem recebido pelos fãs. Esta tradição finalmente terminou em 2016 quando um patrocinador apresentando foi adicionado pela primeira vez. A corrida tornou-se conhecida como o "Indianapolis 500 presented by PennGrade Motor Oil". No século XXI, a facilidade adicionou lentamente também anúncios de patrocínio sobre os muros de arrimo e grama do infield. Na década de 2010 na televisão, a transmissão de corrida tem sido anunciada com um patrocinador.
Estatísticas da 500 Milhas de Indianápolis
Pilotos com mais vitórias
Vitórias | Piloto multivencedor | Corridas vencidas | Observação |
---|---|---|---|
A. J. Foyt | 1961, 1964, 1967, 1977 | Piloto e dono de equipe mais bem sucedido. Venceu em 1967 duas das três corridas da Tríplice Coroa do Automobilismo: a Indianapolis 500 e as 24 Horas de Le Mans (Circuit de la Sarthe). | |
Al Unser | 1970, 1971, 1978, 1987 | ||
Rick Mears | 1979, 1984, 1988, 1991 | Recordista de poles position, em quantidade e em sequência - um dos poucos que possui 2 poles consecutivas. | |
Hélio Castroneves | 2001, 2002, 2009, 2021 | Um dos raros casos de pilotos que venceram 2 Indy 500 nas duas primeiras oportunidades e a defenderam vitória (Castroneves nas três primeiras corridas, obteve duas vitórias e um segundo lugar), além de ser o único piloto de fora dos Estados Unidos a ter conquistado quatro vezes a prova. | |
Dario Franchitti | 2007, 2010, 2012 | ||
Johnny Rutherford | 1974, 1976, 1980 | Multivencedor das 500 milhas de Indianápolis, intercalou carreira com a NASCAR. | |
Bobby Unser | 1968, 1975, 1981 | ||
Wilbur Shaw | 1937, 1939, 1940 | ||
Mauri Rose | 1941, 1947, 1948 | ||
Louis Meyer | 1928, 1933, 1936 | Foi o piloto que registrou a tradição de beber uma garrafa de leite como parte da tradição. | |
Tommy Milton | 1921, 1923 | ||
Bill Vukovich | 1953, 1954 | ||
Rodger Ward | 1959, 1962 | ||
Gordon Johncock | 1973, 1982 | ||
Emerson Fittipaldi | 1989, 1993 | Emerson Fittipaldi, Jim Clark, Graham Hill, Mario Andretti e Jacques Villeneuve são os cinco pilotos que venceram as 500 Milhas de Indianápolis e o Mundial de Fórmula 1. | |
Al Unser Jr. | 1992, 1994 | ||
Arie Luyendyk | 1990, 1997 | ||
Dan Wheldon | 2005, 2011 | ||
Juan Pablo Montoya | 2000, 2015 | Possui duas partes da Tríplice Coroa do Automobilismo: o GP de Mônaco e as 500 milhas de Indianápolis. | |
Takuma Sato | 2017, 2020 |
Maior número de vitórias consecutivas (2)
Nenhum piloto jamais conseguiu 3 triunfos consecutivos nas 500 Milhas de Indianápolis. Apenas 5 pilotos venceram duas provas consecutivamente:
Vitórias | Piloto | Anos |
---|---|---|
2 | Wilbur Shaw | 1939–1940 |
Mauri Rose | 1947–1948 | |
Bill Vukovich | 1953–1954 | |
Al Unser, Sr. | 1970–1971 | |
Hélio Castroneves | 2001–2002 |
Vencedores novatos (incluindo a primeira corrida de 1911)
Pilotos com mais pole positions
Mais pole positions Lista com pilotos com 4 pole positions ou mais | |||||||
Poles | Piloto | Anos | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
6 | Rick Mears | 1979 | 1982 | 1986 | 1988 | 1989 | 1991 |
5 | Predefinição:Country data New Zealand Scott Dixon | 2008 | 2015 | 2017 | 2021 | 2022 | |
4 | Rex Mays | 1935 | 1936 | 1940 | 1948 | ||
A.J. Foyt | 1965 | 1969 | 1974 | 1975 | |||
Hélio Castroneves | 2003 | 2007 | 2009 | 2010 |
Maior domínio das 500 Milhas de Indianápolis até 2015
A lista considera que o amplo domínio da corrida ocorre quando um piloto inscrito consegue liderar três quartos(3/4, 75% ou 150 voltas) das 500 Milhas de Indianápolis.
Piloto | Corrida | Voltas Lideradas |
---|---|---|
Billy Arnold | 1930 | 99,0% |
Bill Vukovich | 1953 | 97,5% |
Jim Clark | 1965 | 95,0% |
Al Unser | 1970 | |
Dario Resta | 1916 | 85,8% |
Parnelli Jones | 1963 | 83,5% |
Juan Pablo Montoya | 2000 | |
Lee Wallard | 1951 | 79,5% |
Emerson Fittipaldi | 1989 | 79,0% |
Dario Franchitti | 2010 | 77,5% |
Jimmy Murphy | 1922 | 76,5% |
Menor número de voltas lideradas por um vencedor das 500 Milhas de Indianápolis até 2015
A lista considera Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A/Predefinição:Convert/miPredefinição:Convert/test/A de liderança nas 500 Milhas de Indianápolis
Piloto | Corrida | Voltas Lideradas |
---|---|---|
Dan Wheldon | 2011 | 0,5% |
Joe Dawson | 1912 | 1,0% |
Juan Pablo Montoya | 2015 | 4,5% |
Graham Hill | 1966 | 5,0% |
Bobby Unser | 1975 | 6,3% |
Edição da corrida com o maior número de vencedores
Vencedores | Corrida |
---|---|
1992 |
Edição da corrida com maior número de inscrições
Inscritos | Corrida |
---|---|
1984 |
Edição da corrida com mais novatos
Novatos | Corrida |
---|---|
1939, 1979 (sem incluir a primeira corrida) |
Menor número de carros terminando a corrida
Carros | Corrida |
---|---|
1966 |
Piloto que mais correu até a chegada
Número de corridas | Piloto |
---|---|
A.J. Foyt e Al Unser |
Dono de equipe com mais vitórias
Vitórias | Equipe/time multivencedora | Corridas vencidas | Observação |
---|---|---|---|
1972, 1979, 1981, 1984, 1985, 1987, 1988, 1991, 1993, 1994, 2001, 2002, 2003, 2006, 2009, 2015, 2018, 2019 | Intercalou carreira em diversos campeonatos automobilísticos, como a NASCAR, que é o exemplo mais recente. | ||
1995, 2005, 2007, 2014, 2016, 2017 | Venceu em 1995 como Forsythe-Green e na década de 2000 como Andretti-Green, Andretti Autosport e Andretti-Herta. | ||
1938, 1941, 1947, 1948, 1949 | |||
2000, 2008, 2010, 2012, 2022 | Chip Ganassi venceu as 500 Milhas de Indianápolis e a Daytona 500 na NASCAR, Jamie McMurray venceu as ’'500 Milhas de Daytona e Dario Franchitti vencendo as 500 milhas de Indianápolis no ano de 2010. | ||
1964, 1967, 1977, 1999 | A. J. Foyt foi o piloto e dono de sua equipe mais bem-sucedido, com três corridas em 1964, 1967 e 1977. Em 1999 ele era apenas dono de equipe. |
Chassi mais vitorioso
Vitórias | Chassi | Corridas vencidas | Observação |
---|---|---|---|
1972, 1979, 1981, 1984, 1985, 1987, 1988, 1991, 1993, 1994, 2001, 2002, 2003, 2005-atualmente | Provedor exclusivo de chassi desde a década de 2000 na Indy 500. | ||
1979, 1981, 1988, 1989, 1991, 1993, 1994 | A partir da década de 2000, a Penske não utilizou mais chassis próprios. | ||
1923, 1926, 1928, 1929, 1933, 1934 | Ligado à Harry Miller | ||
última em 1964 | |||
última em 1955 | |||
última vitória em 1987 |
Motores mais vitoriosos
Vitórias | Motor | Corridas vencidas | Observação |
---|---|---|---|
1935, 1937, 1941, 1947-1964, 1968, 1972-1976 | Conhecidos como Offy. | ||
2004-2012, 2014, 2016, 2017, 2020, 2021, 2022 | Era provedora exclusiva de motores durante a década de 2000, na IndyCar. | ||
1922, 1923, 1926, 1928-1934, 1936, 1938 | |||
1978-1987 | |||
1988-1993, 2002, 2013, 2015, 2018, 2019 | Uma parcela das vitórias com chassi Penske. | ||
1965-1967, 1969-1971, 1995-1996 | Em 1995 e 1996 eram chamados de Ford-Cosworth, devido a aquisição de direitos na temporada de 1991 da CART | ||
1997-2001 |
Fabricante de pneus mais vitorioso
Vitórias | Fabricante | Corridas vencidas | Observação |
---|---|---|---|
última em 2022 | Têm uma estreita história com a Indy 500. | ||
última em 1999 |
Maior número de troca de liderança
- 68 trocas de lideranças oficiais, 84 trocas de lideranças não-oficiais entre 14 líderes distintos quebrando o recorde de 34 ultrapassagens da corrida de 2013 (16 trocas provisórias).
Maiores temperaturas nas 500 Milhas de Indianápolis
Temperatura | Corridas | Observação |
---|---|---|
Menores temperaturas nas 500 Milhas de Indianápolis
Menor Temperatura | Corridas |
---|---|
Poles consecutivas
Até a corrida de 2022
Maior número de poles-position nas 500 Milhas de Indianápolis` | Pilotos com duas poles-position consecutivas | Observações |
---|---|---|
Todos os pilotos que dividem o recorde de poles são dos Estados Unidos. As exceções são os pilotos Ralph DePalma (italiano/americano), Hélio Castroneves (brasileiro) e Scott Dixon (neozelandês). |
Menor diferença entre o primeiro e o segundo colocado
Diferença registrada | Pilotos | Edição da corrida |
---|---|---|
Diferença entre o vencedor Al Unser Jr. (largou em 12º lugar) e o segundo lugar Scott Goodyear (largou em 33º lugar) | 1992 |
Maior velocidade média em uma Indy 500
Piloto | Ano da Corrida | Maior Média |
---|---|---|
2021 |
Menor velocidade média em uma Indy 500
Piloto | Ano da corrida | Menor média |
---|---|---|
1911 |
Volta de classificação mais rápida
Piloto | Ano da corrida | Volta mais rápida |
---|---|---|
1996 |
Volta mais rápida na corrida
Piloto | Ano da corrida | Maior média |
---|---|---|
1996 | 379,976 km/h |
Vencedor mais jovem
Piloto | Ano da corrida | Idade |
---|---|---|
1952 | 22 anos e 80 dias |
Vencedor mais velho
Piloto | Ano da corrida | Idade |
---|---|---|
1987 | 47 anos e 360 dias |
Maior número de participações
Piloto | Corridas |
---|---|
35 corridas na Indy 500 (se classificando em todas). |
Pior posição de largada retomando para a vitória (2)
Posição | Piloto | Temporada |
---|---|---|
Ray Harroun | 1911 | |
Louis Meyer | 1936 |
Países com mais vitórias (Excetuando os Estados Unidos, que tem mais de 70 vitórias)
Vitórias | País |
---|---|
8 | Brasil (1989, 1993, 2001, 2002, 2003, 2009, 2013, 2021) |
4 | Inglaterra (1946, 1966, 2005, 2011) |
Escócia (1965, 2007, 2010, 2012) | |
França (1913, 1914, 1920, 2019) | |
2 | Itália (1915, 1916) |
Países Baixos (1990, 1997) | |
Colômbia (2000, 2015) | |
Japão (2017, 2020) | |
Suécia (1999, 2022) | |
1 | Canadá (1995) |
Predefinição:Country data New Zealand Nova Zelândia (2008) | |
Austrália (2018) |
Venceu Tríplice Coroa do Automobilismo (500 milhas de Indianápolis, Grande Prêmio de Mônaco e 24 horas de Le Mans)
Vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, Grande Prêmio de Mônaco e 24 Horas de Le Mans) | Corridas vencidas por evento respectivamente |
---|---|
Venceu as 500 milhas de Indianápolis, Campeonato Mundial de Fórmula 1 e 24 horas de Le Mans
Venceu a Indianapolis 500 e o Mundial de Fórmula 1 e 24 Horas de Le Mans | Ano/Temporada |
---|---|
Venceu as 500 milhas de Indianápolis e o Campeonato Mundial de Fórmula 1
Venceu a Indianapolis 500 e do Campeonato da Fórmula 1 | Ano/Temporada |
---|---|
Venceu 500 milhas de Indianápolis e as 24 horas de Le Mans
Piloto vencedor da Indianapolis 500/24 Horas de Le Mans | Corridas vencidas |
---|---|
Venceu as 500 milhas de Indianápolis e as 24 horas de Daytona
Piloto vencedor da Indianapolis 500/24 Horas de Daytona | Corrida vencidas |
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Venceu as 500 milhas de Indianápolis e o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1
Piloto vencedor da Indianapolis 500/Grande Prêmio de Mônaco | Corridas vencidas |
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Venceu as 500 milhas de Indianápolis e das 12 Horas de Sebring
Venceu a Indianapolis 500 e as 12 Horas de Sebring | Corridas vencidas |
---|---|
Venceu as 500 milhas de Indianápolis e das 500 Milhas de Daytona
Piloto vencedor da Indianapolis 500 e das 500 Milhas de Daytona | Corridas vencidas |
---|---|
Venceu as 500 milhas de Indianápolis, o Campeonato Mundial de Fórmula 1 e Daytona 500
Vencedor da Indianapolis 500/Fórmula 1/Daytona 500 | Corridas vencidas |
---|---|
Venceu as 500 milhas de Indianápolis, as 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Daytona
Piloto vencedor da Indianapolis 500/24 Horas de Le Mans/Daytona 500 | Corridas vencidas |
---|---|
Vencedores
Vencedores anuais da tradicional corrida por nacionalidade, equipe, posição da classificação e as milhas percorridas
* Nos casos em que a prova teve de ser interrompida antes das 500 milhas previstas. Geralmente em função das chuvas.Numerações mais vencedoras
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Ver também
- Grande Prêmio de Indianápolis
- IndyCar Series
- Champ Car
- Fórmula 1
- NASCAR
- Daytona 500
- Brickyard 400
- Tríplice Coroa do Automobilismo
Ligações externas
- «Site oficial da IndyCar» (em English)
- «Indianapolis 500» (em English)
- «Indianapolis 500 history» (em English)
Referências
- ↑ Indy 500: What you need to know, IndyStar, 29 de maio de 2016
- ↑ «36 U.S. Code § 116 - Memorial Day». LII / Legal Information Institute (em English). Consultado em 15 de maio de 2022
- ↑ esporte.uol.com.br/
- ↑ Clymer 1950, p.109.
- ↑ 5,0 5,1 Fontana, Guilherme (Maio de 2016). «100 vezes Indy 500». Quatro Rodas: 20-21
- ↑ «Castroneves vence 500 Milhas de Indianápolis pela quarta vez». motorsport.uol.com.br (em português). Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Mittman, Dick. Indianapolis 500 Qualifying Has Evolved Over The Years, Indy500.com, September 22, 2004]
- ↑ Campolim, Sílvia (fevereiro de 2011). «Trânsito cão». Superinteressante. Consultado em 2 de setembro de 2011
- ↑ «Indianapolis Motor Speedway, IMS Milestones: 1906–1911». Consultado em 27 de março de 2013. Arquivado do original em 10 de maio de 2010
- ↑ «The Marmon Group». Consultado em 8 de novembro de 2012. Arquivado do original em 16 de junho de 2010
- ↑ Leerhsen, Charles, "100 Years of the Indy 500", Sports Illustrated, 30 maio de 2011, pg. 52–56.
- ↑ 12,0 12,1 12,2 12,3 12,4 12,5 Kettlewell, p.1014
- ↑ «The Harry Miller Fred Offenhauser Leo Goossen Race Car Historical Society». www.milleroffy.com. Consultado em 15 de maio de 2022
- ↑ «James Melton Autorama: one of Florida's Lost Tourist Attractions». www.lostparks.com. Consultado em 15 de maio de 2022
- ↑ 15,0 15,1 15,2 Kettlewell, p.1015
- ↑ The Miller/Offenhauser Historical Society http://www.milleroffy.com História da Miller
- ↑ 1926 Miller 91 FWD, http://www.supercars.net/cars/2458.html 1926 Miller 91 FWD
- ↑ INDIANAPOLIS 500 RACE WINNERS
- ↑ Boyle Special
- ↑ Resultados da Indy 500 na Fórmula 1
- ↑ [1] Arquivado em 16 de janeiro de 2010, no Wayback Machine. Indianapolis Motor Speedway (Speedway, Indiana, USA)]
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- ↑ «Indianapolis 500, 1961». Consultado em 28 de Dezembro de 2018. Arquivado do original em 7 de Novembro de 2012
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