Peter Revson | |
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Informações pessoais | |
Nome completo | Peter Jeffrey Revlon Revson |
Nacionalidade | norte-americano |
Nascimento | 27 de fevereiro de 1939[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Nova Iorque, Estados Unidos |
Morte | 22 de março de 1974 (35 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Kyalami, África do Sul |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 1964, 1971–1974 |
Equipes | (Revson, Reg Parnell, Tyrrell, McLaren e Shadow) |
GPs disputados | 33 (30 largadas) |
Títulos | 0 (5º em 1972 e 1973) |
Vitórias | 2 |
Pódios | 8 |
Pontos | 61 |
Pole positions | 1 |
Voltas mais rápidas | 0 |
Primeiro GP | GP da Bélgica de 1964 |
Primeira vitória | GP da Grã-Bretanha de 1973 |
Última vitória | GP do Canadá de 1973 |
Último GP | GP do Brasil de 1974 |
Peter Jeffrey Revlon Revson (Nova Iorque, 27 de fevereiro de 1939 – Kyalami, África do Sul, 22 de março de 1974) foi um piloto de automobilismo norte-americano.
Nasceu numa abastada família judia, fundadora dos Cosméticos Revlon. A fortuna da família estava, na altura da sua morte, avaliada em 1 bilhão de dólares.[carece de fontes] Atuou na Can-Am, 500 Milhas de Indianápolis e principalmente na Fórmula 1.
A sua paixão pelas corridas começou enquanto estudava na Universidade de Cornell. Estávamos no final dos anos 50, e um dos seus colegas era Teddy Mayer, o homem que mais tarde iria tomar conta da McLaren. Em 1963 decide correr na Europa, onde obtêm bons resultados na Fórmula 3 e Fórmula 2. Mas quando tenta a sua sorte na Fórmula 1 em 1964, os seus esforços são em vão: a bordo de um Lotus 24 e Lotus 25, não consegue pontuar. No ano seguinte, volta aos Estados Unidos para correr em Esporte-Protótipos, especialmente numa nova categoria: a Can–Am, uma série de corridas disputadas em pistas da América do Norte.
Mas vai ser em 1971 que a sua carreira ganha novo impulso. Seu amigo Teddy Mayer chega à McLaren, para ajudar Denny Hulme a dirigir a equipe, após a morte do fundador, Bruce McLaren. Nessa altura, corre nas 500 Milhas de Indianápolis, onde faz a “pole-position” e conclui a prova em 2º lugar. No final do ano, participa do Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1971, pela Tyrrell. Também venceria a temporada de 1971 da Can-Am.
Em 1972, corre a tempo inteiro na Fórmula 1, sendo o companheiro do neozelandês Denny Hulme na McLaren. Nessa temporada, Revson é terceiro na Grande Prêmio da África do Sul, Grande Prêmio da Grã-Bretanha e Grande Prêmio da Áustria, e acaba em segundo no Grande Prêmio do Canadá, depois de ter feito a única pole-position da sua carreira. Termina o campeonato em 5º lugar na classificação geral com 23 pontos.
No ano seguinte, as coisas correm-lhe melhor. Os McLarens M19 e M23 são máquinas fiáveis e ganhadoras, e depois de um segundo lugar na Africa do Sul, Revson ganha o seu primeiro GP em Silverstone, na Grã-Bretanha, aos 34 anos. Repete a façanha em Mosport, no Canadá, numa corrida em que se vê pela primeira vez um "carro e segurança". No final da época, repete o quinto lugar final, mas as duas vitórias e os cinco pódios fazem com que cabe a temporada com 38 pontos. Participa também das 500 Milhas de Indianápolis, que não completou.
Em 1974, muda de vida e vai para a Shadow. Apesar de boas performances, não consegue pontuar na Argentina e no Brasil.
Em 22 de março de 1974, uma semana antes do GP da África do Sul, em Kyalami, Revson testava o seu Shadow quando um braço da suspensão quebrou, matando-o. Foi um golpe profundo na equipa e na família, pois o seu irmão Douglas Revson tinha morrido num acidente semelhante cinco anos antes. Na altura, Peter era o único herdeiro do império Revlon.
Peter Revson foi substituído por Tom Pryce, que veio a falecer três anos depois no mesmo Grand Prix.
Fórmula 1[1]
(Legenda) (corridas em negrito indica pole position)
Ano | Equipe | Chassis | Motor | Pneus | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | Pontos | Posição |
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1964 | Revson Racing | Lotus 24 | BRM P56 V8 | D | MON NQ |
HOL |
GBR Ret |
ALE 14º |
AUT | ITA 13º |
EUA | MEX |
0 | NC (27º) | |||||||
Reg Parnell Racing | BEL DSQ |
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Lotus 25 | FRA DNS |
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1971 | Elf Tyrrell | Tyrrell 001 | Ford Cosworth DFV V8 | G | AFS | ESP | MON | HOL | FRA | GBR | ALE | AUT | ITA | CAN | EUA Ret |
0 | NC | ||||
1972 | Yardley Team McLaren | McLaren M19A | Ford Cosworth DFV V8 | G | ARG Ret |
AFS 3º |
ESP 5º |
MON | BEL 7º |
FRA | GBR 3º |
ALE |
23 | 5º | |||||||
McLaren M19C | AUT 3º |
ITA 4º |
CAN 2º |
EUA 18º |
|||||||||||||||||
1973 | Yardley Team McLaren | McLaren M19C | Ford Cosworth DFV V8 | G | ARG 8º |
BRA Ret |
AFS 2º |
FRA |
38 | 5º | |||||||||||
McLaren M23 | ESP 4º |
BEL Ret |
MON 5º |
SUE 7º |
GBR 1º |
HOL 4º |
ALE 9º |
AUT Ret |
ITA 3º |
CAN 1º |
EUA 5º | ||||||||||
1974 | UOP Shadow Racing Team | Shadow DN3 | Ford Cosworth DFV V8 | G | ARG Ret |
BRA Ret |
AFS | ESP | BEL | MON | SUE | HOL | FRA | GBR | ALE | AUT | ITA | CAN | EUA | 0 | NC (50º) |
500 Milhas de Indianápolis[2]
Ano | Equipe | Chassi | Motor | Pneus | Final |
---|---|---|---|---|---|
1969 | Repco-Brabham | Brabham BT25 | Repco | G | 5º |
1970 | McLaren Cars | McLaren M15A | Offenhauser | G | 22º |
1971 | McLaren Cars | McLaren M16A | Offenhauser | G | 2º |
1972 | Gulf McLaren | McLaren M16B | Offenhauser | G | 31º |
1973 | Gulf McLaren | McLaren M16C | Offenhauser | G | 31º |
Referências
- ↑ «Peter Revson - Involvement». STATS F1
- ↑ Indianapolis 500 Race-Database.com