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Brasil

A República Federativa do Brasil, uma ex-colónia portuguesa, é o maior e mais populoso país da América do Sul. Suas fronteiras ao norte são com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e com o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; tem costas ao nordeste, leste e sudeste no Oceano Atlântico. Ao sul, faz fronteira com o Uruguai; a sudoeste, com a Argentina e o Paraguai; a oeste, com a Bolívia e o Peru e a noroeste, com a Colômbia. Os únicos países do subcontinente sul-americano que não fazem fronteira com o Brasil são Chile e Equador. Além do território continental e ilhas próximas à costa, o Brasil também possui alguns pequenos grupos de ilhas e ilhotas no Atlântico: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha e Trindade e Martim Vaz. Há, também, um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas.

República Federativa do Brasil
Bandeira do Brasil Armas Nacionais
(Em detalhe) (Em detalhe)
Lema nacional: Ordem e Progresso
LocationBrazil.png
Gentílico Brasileiro
Língua oficial Português
Capital Brasília
Maior cidade São Paulo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Área
- Total
- % água
5º maior
8.511.965 km²
0.65%
População

- Total (2004)
- Densidade

5º mais populoso
182.552.942
20,5/km²

Independência

- Declarada
- Reconhecida

De Portugal

7 de Setembro de 1822
29 de Agosto de 1825

Moeda Real
Fuso horário UTC -2 a -5
Hino nacional Hino Nacional Brasileiro
Código Internet .BR
Código telefônico 55

História

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Uma parte das Américas povoadas originalmente por ameríndios, sob o ponto de vista do velho continente, o território que hoje corresponde ao Brasil tratava-se apenas de uma estimativa incerta de terras que supostamente teriam sido visitadas pelos navios da coroa portuguesa e que "existentes ou não" na época dos descobrimentos, por mera precaução foram inclusas nos limites do Tratado de Tordesilhas em 1494.

Oficialmente, o descobridor foi Pedro Álvares Cabral, tendo avistado terra a 21 de abril e chegado à atual Porto Seguro (BA) em 22 de Abril de 1500. A ocupação efetiva se deu a partir de 1532, com a fundação da vila de São Vicente, por Martim Afonso de Sousa. Ao longo do século XVI, foi-se ensaiando a escravidão, inicialmente a dos indígenas, e só a partir das últimas décadas a do africano.

O século XVII vê um grande desenvolvimento da agricultura, baseada na escravatura, do tabaco e especialmente cana-de-açúcar. Estas atividades se desenvolvem no Nordeste da colônia, a partir dos núcleos baiano e pernambucano, e mais tardiamente no Rio de Janeiro. As colônias nordestinas foram ocupadas pelos holandeses em 1624 e entre 1630 e 1654.

No século XVIII, ainda que a produção do açúcar não tenha perdido sua importância, as atenções da Coroa se concentravam na região onde se tinha descoberto ouro. Este, entretanto, se esgota antes do final do século.

Após a Independência (7 de setembro de 1822), o Brasil se torna uma monarquia constitucional, mantendo a base de sua economia no trabalho escravo. Este é lentamente substituído pela imigração alemã, italiana e polonesa.

O surto de modernização continua com o fim da escravidão (1888), à época quase dispensável, e da monarquia, no ano seguinte. A República que então se instaura em 15 de novembro de 1889, dominada por oligarquias estaduais que se sustentavam através de eleições fraudadas, dura até 1930. Nesse ano, Getúlio Vargas comanda uma revolução que o coloca no poder até 1945, incluindo uma ditadura de inspirações fascistas desde 1937.

Após a derrubada de Getúlio Vargas e a promulgação de uma Constituição em 1946, o país vive a fase mais democrática que já experimentara, embora abalada por fatos como o suicídio de Vargas em 1954, presidente eleito desde 1951.

Em janeiro de 1956, tomou posse o novo presidente Juscelino Kubitschek, ex-governador de Minas Gerais, que inicia um período de industrialização do país. Em 1961 assume a presidência da república o populista Jânio Quadros, tendo como vice-presidente João Goulart que não era do mesmo partido (havia eleições para presidente e para vice-presidente, não em uma chapa de presidente e vice-presidente). Com a renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961 e após um período de instabilidade política e da campanha que ficou conhecida como "legalidade" patrocinada pelo cunhado de João Goulart, o governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, Goulart assume a presidência e propõe um conjunto de reformas que ficaram conhecidas como as "reformas de base", que incluiam distribuição de renda, reforma agrária e outras medidas de cunho socialista. Inicia-se um período de instabilidade política e atritos entre o governo e os militares conservadores.

O golpe militar de 31 de Março de 1964 derruba Goulart e instaura uma ditadura que coloca no poder Castello Branco. Seu governo é sucedido respectivamente pelos militares Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo.

A volta à democracia se inicia após uma maciça movimentação popular na campanha das Diretas-Já em 1984. Em 1985, concorrendo com Paulo Maluf, Tancredo Neves ganha uma eleição indireta no Colégio Eleitoral. Tancredo não chega a tomar posse vindo a falecer e José Sarney toma posse em 1985. Sob o governo de José Sarney, se promulga a Constituição de 1988, que institui uma república presidencial, confirmada em plebiscito em 21 de Abril de 1993.

Em 1990 é eleito Fernando Collor, candidato praticamente desconhecido no país, nas primeiras eleições democráticas para presidente depois de 29 anos.

Após 2 anos o governo sofre com diversas denúncias e é instaurado um processo de afastamento no congresso. Para não sofrer o afastamento Fernando Collor renuncia e seu vice, Itamar Franco, toma posse.

No governo de Itamar Franco, o então ministro da fazenda, Fernando Henrique Cardoso introduz o Plano Real, um plano econômico inédito no mundo, debelando décadas de inflação.

Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso concorre e é eleito presidente em 1994 conseguindo a reeleição em 1998.

Após os oito anos do governo considerado neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, em 2002 é eleito presidente da República o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, do tradicionalmente esquerdista PT.

Alguns analistas políticos de esquerda acusam o presidente Lula de ter usado de retórica quando estava na oposição, tendo vindo a fazer um governo neoliberal, que consideram semelhante ao de seu antecessor.

Geografia

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Sua geografia é diversificada, com paisagens semi-áridas, montanhosas, de planície tropical, subtropical, com climas variando do seco sertão nordestino ao chuvoso clima tropical equatorial, ao frio da região sul, com clima subtropical e geadas.

Seu povo é o resultado da miscigenação de diferentes raças e culturas, com influências tanto dos ameríndios, moradores originais do continente, como dos europeus invasores e imigrantes, e dos africanos que foram trazidos como escravos. Além destes, participam também os povos asiáticos, mas de influência mais limitada. A imigração foi incentivada pelo governo no final do século XIX, após a abolição da escravatura, para compor a mão-de-obra que iria trabalhar nas lavouras de café e nas nascentes indústrias. Houve forte fluxo de emigrantes para a região Sudeste (Italianos, Espanhóis, Portuguêses) e para a região Sul (Alemães, Poloneses, Eslavos). Outros surtos imigratórios, causados por fatores externos, trouxeram Judeus, Japoneses e Sul-Americanos em geral.

Tópicos gerais e hinos

TÓPICOS SOBRE O BRASIL

 

Política

Para mais detalhes, veja Política do Brasil

De acordo com a Constituição de 1988, o Brasil é uma República Federativa Presidencialista, de inspiração estadunidense quanto à forma do Estado. No entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente, eleito quadrienalmente. Concomitantemente às eleições presidenciais, vota-se para o Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo, dividido em duas Câmaras: a dos Deputados, que têm mandato de quatro anos, e o Senado, que renova um terço e dois terços de seus membros em eleições alternadas.

Embora o peso de cada voto individual seja o mesmo no sufrágio para o Executivo, o mesmo não ocorre com o Legislativo. Por um lado, há três Senadores representando cada Unidade da Federação (atualmente 27). Por outro, a se considerar o modelo federativo clássico, a representação do povo pelos Deputados deveria ser consoante à população de cada UF; seu número é, entretanto, limitado a no mínimo 8 e no máximo 70. De qualquer forma, adota-se o sistema majoritário para a eleição dos Senadores e o proporcional para os Deputados.

Finalmente, há o Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, composto de onze Ministros indicados pelo Presidente sob referendo do Senado. Os ministros do STF não são completamente renovados a cada presidente; o presidente indica um novo ministro quando um deles se aposenta ou morre.

Divisões políticas

Arquivo:Brasil estados1990.gif
Divisão política de 1990 (atual)
Arquivo:Brasil estados1943.gif
Divisão política de 1943

As 27 unidades da federação são agrupadas, para fins estatísticos e, em alguns casos, de orientação da atuação federal, em cinco grandes regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, tem seus próprios órgãos executivos (na figura do Governador), legislativos (Assembléia Legislativa unicameral) e judiciários (tribunais estaduais).

Apenas aos Estados cabe subdividir-se em Municípios, que variam em número, entre 15 (Roraima) e 853 (Minas Gerais). As menores unidades autônomas da Federação dispõem apenas do poder Executivo, exercido pelo Prefeito, e Legislativo, sediado na Câmara Municipal. Esta última é uma entidade com uma história secular na Península Ibérica e áreas por ela colonizadas.

Abaixo, os Estados que compõem cada região:

Economia

Ver artigo principal: Economia do Brasil

A economia do país é bastante diversificada:

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Brasil

Migrações

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Brasil
Feriados
Data Nome Observações
1° de janeiro Confraternização universal
21 de abril Tiradentes Em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira
1° de maio Dia do Trabalho Homenagem à classe operária
7 de setembro Independência Proclamação da Independência de Portugal
12 de outubro Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil
2 de novembro Finados Dia de memória aos mortos
15 de novembro Proclamação da República Transformação de Império em República
25 de dezembro Natal Celebração do nascimento de Cristo
Feriados Móveis (Festas Móveis da Igreja Católica)
Data Observações
Carnaval Tradicional festa popular que precede a Quaresma católica; o carnaval brasileiro é marcado pelo feriado na terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas, porém tradicionalmente não há trabalho na segunda-feira anterior também, formando assim os 4 dias de carnaval.
Páscoa Data em que se celebra a ressurreição de Cristo.
Corpus Christi Data em que a Igreja Católica celebra a Eucaristia.
Outros Feriados Nacionais
Data Observações
Dia de Eleição Geralmente 3 de outubro. As eleições no Brasil ocorrem a cada 4 anos. Para os cargos de vereador e prefeito dos municípios, ocorrem nos anos bissextos. Para os cargos de deputado estadual, governador de estado, deputado federal, senador e presidente da república, ocorrem 2 anos após as eleições municipais.

Veja também:

Referências externas

Principais jornais do país


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