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José de Alencar: mudanças entre as edições

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==Vida e Obra==
==Vida e Obra==
Nasceu em [[Messejana bumbumdo lobo (Fortaleza)|Messejana]], na época um município vizinho a [[Fortaleza]]. A família transferiu-se para a capital do [[Império do Brasil]], [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em [[1844]], matriculou-se nos cursos preparatórios à [[Faculdade de Direito de São Paulo]], começando o curso de Direito em [[1846]]. Fundou, na época, a revista ''Ensaios Literários'', onde publicou o artigo ''questões de estilo''. Formou-se em direito, em [[1850]], e, em [[1854]], estreou como folhetinista no ''Correio Mercantil''. Em [[1856]] publica o primeiro romance, [[Cinco Minutos]], seguido de [[A Viuvinha]] em [[1857]]. Mas é com [[O Guarani]] em ([[1857]]) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.
José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: [[Iracema]] ([[1865]]) e [[Ubirajara (livro)|Ubirajara]] ([[1874]]). O primeiro, epopeia sobre a origem do [[Ceará]], tem como personagem principal a índia ''Iracema'', a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da [[Iraúna-grande|graúna]]". O segundo tem por personagem ''Ubirajara'', valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.
Em [[1859]], tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em [[1860]] ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo [[Partido Conservador (Brasil Império)]]. Em [[1868]], tornou-se [[ministro da Justiça]], e, em [[1869]], candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador [[D. Pedro II do Brasil]] não o escolhido por ser muito jovem ainda. Em [[1877]] ocupou um ministério no governo do Imperador, foi [[ministro da Justiça]]. Em [[1872]] se tornou pai de [[Mário de Alencar]], o qual, segundo uma história nunca totalmente confirmada, seria na verdade filho de [[Machado de Assis]], dando respaldo para o romance [[Dom Casmurro]].<ref>[http://veja.abril.com.br/110899/p_138.html Capitu de verdade], ''[[Veja]]''</ref> Viajou para a [[Europa]] em [[1877]], para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.
Produziu também romances urbanos ([[Senhora (livro)|Senhora]], [[1875]]; Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado em 1893), regionalistas ([[O Gaúcho]], [[1870]]; [[O Sertanejo]], 1875) e históricos (''[[Guerra dos Mascates]]'', [[1873]]), além de peças para o [[teatro]]. Uma característica marcante de sua obra é o ''[[nacionalismo]]'', tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da [[Independência do Brasil|Independência]], Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no [[Rio de Janeiro]] e um teatro em [[fortaleza]] chamado "Teatro José de Alencar".


==Características da obra de Alencar==
==Características da obra de Alencar==

Edição das 16h25min de 25 de março de 2010

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja José de Alencar (desambiguação).

Predefinição:Info biografia José Martiniano de Alencar (Fortaleza, 1 de maio de 1829Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.

Formou-se em AGRICULTURA, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.

Vida e Obra

Características da obra de Alencar

A obra de José de Alencar pode ser dividida em dois grupos distintos

Quanto ao espaço geográfico
Quanto à evolução histórica

Obras

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Romances

Teatro

Crônica

  • Ao correr da pena, 1874

Autobiografia

  • Como e por que sou romancista, 1873 (eBook)

Crítica e polêmica

  • Cartas sobre a confederação dos tamoios, 1856
  • Ao imperador:cartas políticas de Erasmo e Novas cartas políticas de Erasmo, 1865
  • Ao povo:cartas políticas de Erasmo, 1866
  • O sistema representativo, 1866

Referências

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  • ALENCAR, José Martiniano de, Perfis Parlamentares 01, Câmara dos Deputados, 1977.

Outras

  • O garatuja, 1873 (Ernst Mahle em 2006 escreveu ópera baseda na novela, O Garatuja)

Lorbeerkranz.pngAcademia Brasileira de Letras

Predefinição:Portal-academia Grande expoente da literatura brasileira do século XIX, não alcançou a fundação do Silogeu Brasileiro. Coube-lhe, entretanto, a homenagem de ser patrono da cadeira 23 da academia.

Nas discussões que antecederam a fundação da academia, seu nome foi defendido por Machado de Assis para ser o primeiro patrono, ou seja, nominar a cadeira 1. Mas não poderia haver hierarquia nessa escolha, e resultou que Adelino Fontoura, um autor quase desconhecido, veio a ser o patrono efetivo. Sobre esta escolha, registrou Afrânio Peixoto:

"Novidade de nossa Academia foi, em falta de antecedentes, criarem-nos, espiritualmente, nos patronos. Machado de Assis, o primeiro da companhia, por vários títulos, quis dar a José de Alencar a primazia que tem, e deve ter, na literatura nacional. A justiça não guiou a vários dos seus companheiros. Luís Murat, por sentimento exclusivamente, entendeu honrar um amigo morto, infeliz poeta, menos poeta que infeliz, Adelino Fontoura."

Ligações externas

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
Martim Francisco Ribeiro de Andrada
Ministro da Justiça do Brasil
18681870
Sucedido por
Joaquim Otávio Nébias
Precedido por
Lorbeerkranz.png ABL - patrono da cadeira 23
Sucedido por
Machado de Assis
(fundador)

Predefinição:Academia Brasileira de Letras

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