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Função (matemática): mudanças entre as edições

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{{mais notas|data=Janeiro de 2011}}
{{ver desambiguação|Função}}
[[Imagem:Function color example 3.svg|thumb|Uma função que associa cada uma das formas coloridas à sua cor.]]
Uma '''função''' é uma [[Relação (matemática)|relação]] de um [[conjunto]] <math display="inline">A</math> com um conjunto <math display="inline">B.</math> Usualmente, denotamos uma tal função por <math display="inline">f:A\to B,</math> <math display="inline">y = f(x),</math> onde <math display="inline">f</math> é o nome da função, <math display="inline">A</math> é chamado de domínio, <math display="inline">B</math> é chamado de imagem e <math display="inline">y = f(x)</math> expressa a lei de correspondência (relação) dos elementos <math display="inline">x\in A</math> com os elementos <math display="inline">y\in B.</math> Conforme suas características, as funções são agrupadas em várias categorias, entre as principais temos: [[função trigonométrica]], [[função linear|função afim (ou função polinomial do 1° grau)]], [[função modular]], [[função quadrática]] (ou função polinomial do 2° grau), [[função exponencial]], [[função logarítmica]], [[função polinomial]], dentre inúmeras outras.<ref>STEWART, James. Cálculo Vol. I - 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. Página 12.</ref><ref>FRANK AYRES, Philip A. Schmidt. Matemática para Ensino Superior - 3ª edição. São Paulo: Editora Artmed, 2003. Página 16.</ref><ref name=":0">{{citar livro|titulo=Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos e funções|ultimo=Iezzi|primeiro=Gelson|editora=Atual|ano=1977|local=São Paulo|paginas=73-74A, 179A-180A|acessodata=}}</ref>


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== Conceito ==
A palavra "função" tem vários significados em várias [[Área de conhecimento|áreas]]:
As funções são definidas por certas relações. Por causa de sua generalidade, as funções aparecem em muitos contextos matemáticos e muitas áreas da matemática baseiam-se no estudo de funções. Deve-se notar que as palavras "função", "mapeamento", "mapa" e "transformação" são geralmente usadas como termos equivalentes. Além disso pode-se ocasionalmente se referir a funções como "funções bem definidas" ou "funções totais". O conceito de uma '''função''' é uma generalização da noção comum de [[fórmula|fórmula matemática]]. As funções descrevem [[Relação (matemática)|relações matemáticas]] especiais entre dois elementos. Intuitivamente, uma função é uma maneira de associar a cada valor do argumento <math display="inline">x</math> (às vezes denominado ''variável independente'') um '''único''' valor da função <math display="inline">f(x)</math> (também conhecido como ''variável dependente''). Isto pode ser feito através de uma [[equação]], um relacionamento gráfico, diagramas representando os dois conjuntos, uma regra de associação, uma tabela de correspondência, etc.. Muitas vezes, é útil associar cada par de elementos relacionados pela função com um ponto em um espaço adequado (por exemplo, no [[Espaço matemático|espaço]] <math display="inline">\mathbb{R}^2,</math> geometricamente representado no [[Sistema de coordenadas cartesiano|plano cartesiano]]). Neste caso, a exigência de unicidade da imagem (valor da função) implica um único ponto para cada entrada <math display="inline">x</math> (valor do argumento).<ref name=":0" /><ref name="stewart-02">STEWART, James. Cálculo Vol. I - 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.</ref><ref name="Ayres-03">FRANK AYRES, Philip A. Schmidt. Matemática para Ensino Superior - 3ª edição. São Paulo: Editora Artmed, 2003.</ref>
* Em [[sociologia]], [[função social|funções sociais]] são a base do [[functionalismo]].
* Em [[ciência da computação]], uma '''função''' é um [[subprograma]] ou [[subrotina]]. Veja também em [[Programação funcional]].
* No [[design]] a [[função (design)|função]] é o que define o uso final ou objetivo de um objeto, produto, peça ou abstração.
* Em [[química]] , [[função química]] é um conjunto de substâncias com características semelhantes
* Esta página versa sobre funções [[matemática]]s (a seguir).
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== Introdução ==
Assim como a noção intuitiva de funções não se limita a cálculos usando números individuais, a noção matemática de funções não se limita a cálculos e nem mesmo a situações que envolvam números. De forma geral, uma função liga um domínio (conjunto de valores de entrada) com um segundo conjunto, o [[contradomínio]] ou '''codomínio''' (conjunto de valores de saída), de tal forma que a cada elemento do domínio está associado exatamente um elemento do contradomínio. O conjunto dos elementos <math display="inline">y</math> do contradomínio para os quais existe pelo menos um <math display="inline">x</math> no domínio tal que <math display="inline">y=f(x)</math> (i.e., <math display="inline">x</math> se relaciona com <math display="inline">y</math>), é o [[conjunto imagem]] ou chamado simplesmente de imagem da função.<ref name="Ayres-03" />


O conceito de uma '''função''' é uma generalização de uma noção comum de uma "[[fórmula]] [[matemática]]". Funções descrevem [[relação matemática|relações matemáticas]] especiais entre dois objetos, ''x'' e ''y''=''f''(''x''). O objeto ''x'' é chamado o [[argumento]] da função ''f'' e o objeto ''y'' depende de ''x''.  
== Definição formal ==
Sejam dados os conjuntos <math display="inline">A,</math> <math display="inline">B,</math> uma relação <math display="inline">f:A\to B</math> e o conjunto dos pares ordenados <math display="inline">\mathbb{P} = \{(a,b)\in A\times B; a~\mbox{se relaciona com}~b~\mbox{por}~f\}.</math> Dizemos que <math display="inline">f</math> é uma função se, e somente se, para todos <math display="inline">b_1 \neq b_2\in B</math> com <math display="inline">(a_1, b_1), (a_2, b_2)\in \mathbb{P},</math> temos <math display="inline">a_1\neq a_2
.</math> Ou, em outras palavras, para todo <math display="inline">a\in A</math> existe no máximo um <math display="inline">b\in B
</math> tal que <math display="inline">a</math> se relaciona com <math display="inline">b.</math> <ref name=":0" /> Assim sendo, escrevemos <math display="inline">b = f(a)</math> quando <math display="inline">a</math> se relaciona com <math display="inline">b</math> por <math display="inline">f.</math> O conjunto <math display="inline">A</math> é chamado de conjunto de partida e <math display="inline">B</math> é chamado de contradomínio da função <math display="inline">f.</math>


Intuitivamente, uma função é uma maneira de assumir para cada valor do argumento ''x'' um único valor da função ''f''(''x''). Isto pode ser especificado através de uma [[fórmula]], um [[relacionamento]], e/ou uma [[regra]]. Este conceito é [[determinismo|determinístico]], sempre produz o mesmo resultado a partir de uma mesma entrada (a generalização aos valores aleatórios é chamada de [[função estocástica]]). Uma função pode ser vista como uma "[[máquina]]" ou "[[caixa preta]]" que converte [[entrada]]s válidas em [[saída]]s de forma unívoca.
Outra maneira de dizer isto é afirmar que <math display="inline">f</math> é uma [[relação binária]] entre os dois conjuntos tal que <math display="inline">f</math> é '''unívoca,''' i.e. se <math display="inline">b = f(a)</math> e <math display="inline">c = f(a),</math> então <math display="inline">b = c.</math> Algumas vezes, na definição de função, impõe-se que todo o elemento do conjunto <math display="inline">A</math> se relaciona com algum elemento de <math display="inline">B.</math>


O tipo de função mais comum é aquele onde o argumento e o valor da função são ambos numéricos, o relacionamento entre os dois é expresso por uma fórmula e o valor da função é obtido através da substituição direta dos argumentos. Considere o exemplo
=== Exemplos ===
:<math>f(x)=x^2</math>
Vejamos as seguintes relações <math display="inline">f:X\to Y:</math>
Que resulta em qualquer valor de ''x'' ao quadrado.
{|
|-
| [[Imagem:Naofuncao1.png|230px]]
| Esta  não é uma função, pois o elemento <math display="inline">3\in X</math> é associado (se relaciona) com dois elementos <math display="inline">Y,</math> a saber com <math display="inline">c,d\in Y.</math> Esta é, entretanto, um exemplo das chamadas [[função multivalorada|funções multivaloradas]].
|-
| [[Imagem:Naofuncao2.png|230px]]
| Este é um exemplo de uma função dita parcial ([[função parcial]]), pois há pelo menos um elemento no conjunto de partida, a saber <math display="inline">1\in X,</math> que não se relaciona com nenhum elemento do contradomínio (conjunto <math display="inline">Y</math>).
|-
| [[Imagem:Funcao venn.svg|230px]]
| Este é um exemplo de uma função dita discreta (veja, [[função discreta]]). Sua lei de correspondência pode ser escrita da seguinte forma:
<math display="block">f(x)=\left\{\begin{matrix} a, & \mbox{se }x=1 \\ c, & \mbox{se }x=2 \\ d, & \mbox{se }x=3. \end{matrix}\right.</math>
|}


Uma generalização direta é permitir que funções dependam não de um único valor, mas de vários. Por exemplo,
== Exemplo de aplicação ==
:<math>g(x,y)=xy</math>  
Podemos usar uma função para modelar o número de indivíduos em uma população de acordo com o tempo ([[Crescimento demográfico (equação diferencial)|modelos de crescimento demográfico]]). Por exemplo, denotando o tempo por <math>t</math> e o número de indivíduos em um dado tempo <math display="inline">t</math> por <math display="inline">y,</math> escrevemos <math display="inline">N:\mathbb{R}^+\to \mathbb{N},</math> <math display="inline">y = N(t).</math> Assim, temos abstratamente modelado o número de indivíduos (variável dependente) em função do tempo (variável independente). Aqui, o nome da função foi arbitrariamente escolhido como <math display="inline">N,</math> o conjunto de partida é o conjunto dos [[Número real|números reais]] não negativos (assumindo que o tempo é contínuo e não negativo) e o contradomínio é o conjunto dos [[números naturais]] (assumindo que o número de indivíduos é sempre um [[número inteiro]] não negativo).
recebe dois números ''x'' e ''y'' e resulta no produto deles, ''xy''.  
== Elementos de uma função ==
Da definição, temos que uma função tem um nome, um conjunto de partida, um contradomínio (conjunto de chegada) e uma lei de correspondência. Por exemplo, denotamos <math display="inline">f:X\to Y,</math> <math display="inline">y = f(x),</math> onde <math display="inline">f</math> é o nome da função, <math display="inline">X</math> é seu conjunto de partida, <math display="inline">Y</math> é seu contradomínio e <math display="inline">y = f(x)</math> denota sua lei de correspondência.


De acordo como uma função é especificada, ela pode ser chamada de '''função explícita''' (como no exemplo acima) ou '''função implícita''', como em
Em muitos casos, nem todos os elementos do conjunto de partida se relacionam com algum elemento do contradomínio. Aqueles que se relacionam são elementos do chamado [[Domínio (matemática)|domínio da função]]. Mais precisamente, o domínio de uma função <math display="inline">f:X\to Y,</math> <math display="inline">y = f(x),</math> é o conjunto:<math display="block">Dom(f) := \{x\in X; \exists y\in Y ~ \mbox{com} ~ y = f(x)\}\subset X</math>Também, geralmente, nem todos os elementos do contradomínio se relacionam com algum elemento do conjunto de partida. Aqueles que se relacionam são elementos da chamada [[Imagem (matemática)|imagem da função]]. A imagem de uma função <math display="inline">f:X\to Y,</math> <math display="inline">y = f(x),</math> é o conjunto:<math display="block">Im(f) := \{y\in Y; \exists x\in X ~\mbox{com} ~ y = f(x)\}\subset Y</math>
:<math>xf(x)=1</math>
que implicitamente especifica a função
:<math>f(x)=1/x</math>
Veja também [[Como especificar uma função]].


Vimos que a noção intuitiva de funções não se limita a computações usando apenas números e nem mesmo se limita a computações; a noção matemática de funções é mais geral e não se limita a situações envolvendo números. Em vez disso, uma função liga um "domínio" (conjunto de valores de entrada) de tal forma que a cada elemento do domínio está associado exactamente um elemento do codomínio. As funções são definidas abstractamente com certas relações, como veremos adiante. Por causa de sua generalização, funções aparecem em muitos contextos matemáticos, e muitos campos da matemática baseiam-se no estudo de funções.
=== Exemplo ===
Seja <math display="inline">f:C\to CD,</math> <math display="inline">y = x^2,</math> onde o conjunto de partida é dada por <math display="inline">C = \{-3,-2,-1,0\}</math> e o contradomínio por<math display="inline">CD = \{0,1,2,\dotsc,9\}.</math> Pela lei de correspondência, vemos que, neste caso, <math display="inline">Dom(f) = C</math> e <math display="inline">Im(f) = \{0,1,4,9\}.</math> Veja a ilustração.
[[Imagem:funcoes x2.svg|thumb|250px|Representação em diagrama de Venn da função <math display="inline">f:C\to CD,</math> <math display="inline">y = x^2.</math> A imagem de <math display="inline">f</math> está delineada por uma linha tracejada.]]


Pode notar-se que as palavras  "''função''", "''mapeamento''", "''mapear''" e "''transformar''" são geralmente usadas como sinônimos.  Além disso, funções podem ocasionalmente ser referidas como ''funções bem definidas'' ou ''função total'' (Veja a seção "Definição Formal").
== Gráfico de uma função ==
[[Ficheiro:Graph of a function.svg|miniaturadaimagem|Esboço do gráfico de uma função arbitrária de uma variável com representação do par ordenado <math display="inline">(a,f(a)).</math>]]
{{Artigo principal|[[Gráfico#Gráficos de função|Gráficos de função]]}}
O gráfico de uma função <math display="inline">f:X\to Y,</math> <math display="inline">y = f(x),</math> é o conjunto:<math display="block">Graf(f) := \{(x,y)\in X\times Y; y = f(x)\}</math>i.e, é o conjunto dos [[Par ordenado|pares ordenados]] <math display="inline">(x,y)</math> tal que <math display="inline">y = f(x).</math>


== História ==
Quando possível, usualmente fazemos uma representação geométrica do gráfico da função. Tal representação é usualmente chamada de esboço do gráfico da função (ou, simplesmente gráfico, quando subentendido).


Como um termo matemático, "'''função'''" foi introduzido por [[Gottfried Wilhelm Leibniz|Leibniz]] em [[1694]], para descrever  [[quantidades]] [[relacionadas] a uma [[curva]]; tais como a inclinação da curva ou um [[ponto]] específico da dita curva. Funções relacionadas à curvas são atualmente chamadas [[diferenciação|funções diferenciáveis]] e são ainda o tipo de funções mais encontrado por não-matemáticos. Para este tipo de funções , pode-se falar em [[limites]] e [[derivadas]];ambos sendo medida da mudança nos valores de saída associados à variação dos valores de entrada, formando a base do [[cálculo infinitesimal]].
Popularmente, temos os gráficos de funções de uma variável, para as quais seu esboço é dado pelo conjunto de pontos <math display="inline">(x,f(x))</math> no plano cartesiano (veja a ilustração). Neste caso, usualmente as variáveis independentes são chamadas de [[Abscissa|abcissas]] e marcadas sobre o eixo horizontal (chamado de eixo das abcissas). As variáveis dependentes são chamadas de [[ordenada]]s e marcadas sobre o eixo vertical (chamado de eixo das ordenadas).
== Classificação quando a imagem ==
Funções são usualmente classificadas quanto a sua imagem como: [[Função injectiva|funções injetoras]], [[Função sobrejectiva|funções sobrejetoras]] e [[Função bijectiva|funções bijetoras]].
Seja dada a função <math display="inline">f:X\to Y,</math> <math display="inline">y = f(x).</math> Por definição, <math display="inline">f</math> é injetora (ou injetiva) se, e somente se, para todos <math display="inline">x_1\neq x_2 \in Dom(f)</math> temos <math display="inline">f(x_1)\neq f(x_2).</math> A função <math display="inline">f</math> é dita sobrejetora (ou sobrejetiva) quando <math display="inline">Im(f) = Y.</math> Por fim, uma função injetora e sobrejetora é dita ser bijetora (ou bijetiva). Veja a seguinte tabela.
{| class="wikitable"
|-
! style="width: 70px;" | Tipo de função
! style="width: 250px;" | Característica da função
! style="width: 140px;" | Conjunto imagem
! Explicação visual
! style="width: 180px;" |Exemplo
! Admite [[função inversa]]? É inversível?
|-
| '''Injetora ou injetiva'''
| Cada elemento da imagem está associado a apenas um elemento do domínio, isto é, quando ''<math>x</math> ≠ <math>y</math>'' no domínio tem-se ''<math>f(x)</math> ≠ <math>f(y)</math>'' no contradomínio.
| Pode haver elementos do contradomínio que não pertençam à imagem da função.
| [[Imagem:Funcao venn.svg|180px|center]]
| A função <math>f:</math> <math>N</math> <math>\rightarrow</math> <math>N</math> dada por ''<math>f(x)=2x</math>'', é injetiva porque números distintos possuem dobros distintos.
| Nem sempre, mas sempre admite inversa à esquerda.
|-
| '''Sobrejetora ou sobrejetiva'''
| Todos os elementos do contradomínio estão associados a algum elemento do domínio.
| O conjunto imagem é igual ao conjunto contradomínio
| [[Imagem:Surjection.svg|150px|center]]
| A função <math>f:\mathbb{R}\to\mathbb{R},</math> ''<math display="inline">f(x)=x</math>'', é sobrejetiva.
| Nem sempre, mas sempre admite inversa à direita.
|-
| '''Bijetora ou bijetiva'''
| São ao mesmo tempo sobrejetoras e injetoras, isto é, cada elemento do domínio está associado a um único elemento do contradomínio e vice-versa.
| O conjunto imagem é igual ao conjunto contradomínio
| [[Imagem:Bijection.svg|150px|center]]
|  A função <math display="inline">f:\mathbb{N}\to\mathbb{N},</math> ''<math>f(x)=x</math>'', é bijetiva.
| Sim.
|}


A palavra função foi posterioirmente usada por[[Leonhard Euler|Euler]] em meados do [[século XVIII]] para descrever uma [[expressão]] envolvendo vários [[argumentos]];i.e:''y'' = F(''x'').  
== Funções implícitas e explicitas ==
Ampliando a definição de funções, os matemáticos foram capazes de estudar " estranhos" objetos matemáticos tais como funções que não são diferenciáveis em qualquer de seus pontos. Tais funções, inicialmente tidas como puramente imaginárias e chamadas genericamente de "monstros" ,foram já no final do século XX,  identificadas como importantes para a construção de modelos físicos de fenômenos tais como o [[movimento Browniano]] .
Dizemos que uma função <math display="inline">f:X\to Y</math> é definida de forma explícita (função explícita) quando seus valores <math display="inline">y</math> podem ser expressados pela variável independente <math display="inline">x,</math> i.e., quando temos uma relação da forma <math display="inline">y = f(x).</math> Por outro lado, dizemos que uma tal função é definida de forma implícita (função implícita) quando a relação entre as variáveis dependente e independente é dada como <math display="inline">F(x,y) = 0,</math> onde <math display="inline">F(x,y)</math> denota uma expressão envolvendo <math display="inline">x
</math> e <math display="inline">y.</math> <ref>{{citar livro|titulo=Handbook of Mathematics|ultimo=Bronshtein|primeiro=I.N.|editora=Springer|ano=2007|local=Berlin|paginas=120|acessodata=}}</ref>


Durante o [[Século XIX]], os matemáticos começaram a formalizar todos os diferentes ramos da matemática. Weierstrass defendia que se construisse  o cálculo infinitesimal sobre a Aritmética ao invés de sobre a Geometria, o que favorecia a definição de Euler em relação à de Leibniz (veja [[aritmetização da análise]]). Mais para o final do século, os matemáticos começaram a tentar formalizar toda a Matemática usando [[Teoria de Conjuntos]],e eles conseguiram obter definições de todos os objetos matemáticos em termos do conceito de  [[conjunto]].
==== Exemplo ====
Foi [[Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet|Dirichlet]] quem criou a definição "formal" de função moderna.
Seja <math display="inline">G:\mathbb{R}^2\to\mathbb{R}</math> dada por <math display="inline">G(x,y) = xy.</math> Isto é, a função que toma dois valores reais e os associa ao produto entre eles. Trata-se de uma função explícita. Agora, a equação <math display="inline">xy - 1 = 0,</math> define implicitamente a função <math display="inline">f:\mathbb{R^*}\to\mathbb{R}</math> que associa um número real não nulo <math display="inline">x</math> ao seu inverso. Ou seja, tal função <math display="inline">f</math> está, aqui, definida implicitamente por <math display="inline">F(x,y) := xy - 1 = 0.</math> Notamos que neste caso em particular, podemos definir a função <math display="inline">f</math> de forma explícita, escrevendo <math display="inline">f(x) = \frac{1}{x}.</math>


Na definição de Dirichlet, uma função é um caso especial de uma [[relação matemática|relação]], que é um [[conjunto]].  Na maioria dos casos de interesse prático, entretanto, as diferenças entre as definições moderna e de Euler são desprezáveis.
== Composição de funções ==
{{Artigo principal|[[Composição de funções]]}}
Dadas uma função <math display="inline">f:A\to B,</math> <math display="inline">y = f(x)</math> e uma função <math display="inline">g:C\to D,</math> <math display="inline">y = g(x)</math> com <math display="inline">Im(g)\subset Dom(f),</math> definimos a função composta de <math display="inline">f
</math> com <math display="inline">g</math> por <math display="inline">(f\circ g):C\to B,</math> <math display="inline">(f\circ g)(x) = f(g(x)).</math> Analogamente, quando <math display="inline">Im(f)\subset Dom(g)</math> também podemos definir a função composta de <math display="inline">g</math> com <math display="inline">f</math> dada por <math display="inline">(g\circ f):A\to D,</math> <math display="inline">(g\circ f)(x) = g(f(x)).</math> <ref name=":0" />


== Definição Formal ==
==== Exemplo ====
Considere as seguintes funções <math display="inline">f:\mathbb{R}\to \mathbb{R}</math> e <math display="inline">g:\mathbb{R}\to\mathbb{R}</math> dada por:


Considere dois [[conjunto]]s ''X'' e ''Y''. Uma função ''f'' de ''X'' em ''Y'':
<math>f(x) = 2x + 3</math> e <math>g(x) = x - 1.</math>
<center><math>f:X\rightarrow Y</math></center>
relaciona com cada elemento ''x'' em ''X'', um único elemento ''y''=''f''(''x'') em ''Y''.


Outra maneira de dizer isto é afirmar que ''f'' é uma [[relação binária]] entre os dois conjuntos tal que:
Notamos que <math display="inline">Im(f)\subset Dom(g)</math> e, portanto, podemos definir a função composta <math display="inline">(g\circ f):\mathbb{R}\to\mathbb{R}</math>por:
#''f'' é ''funcional'': se ''y = f''(''x'') e ''z = f''(''x''), então ''y'' = ''z''.
<math display="block">(g\circ f)(x) = g(f(x)) = (2x + 3) - 1 = 2x + 2.</math>
#''f'' é ''total'': para todos ''x'' em ''X'', existe um ''y'' em ''Y'' tal que ''y = f''(''x'').
Também, como <math display="inline">Im(g)\subset Dom(f),</math> temos a composição <math display="inline">(f\circ g):\mathbb{R}\to\mathbb{R}</math> dada por:


Se a segunda condição é atendida, mas a primeira não, temos uma [[função multivaluada]].
<math>(f\circ g)(x) = f(g(x)) = 2(x-1) + 3 = 2x + 1.</math>


Se a primeira condição é atendida, mas a segunda não, temos uma [[função parcial]].
== Outras classificações ==
{{Anexo|Lista de funções matemáticas}}
Função são classificadas quanto a uma séries de propriedades (características) além das já mencionadas. Alguns desses tipos de funções são listados a seguir.
{{div col|3}}
* [[Função algébrica]]
* [[Função computável]]
* [[função côncava]]
* [[Função convexa]]
* [[Função contínua]]
* [[Função diferenciável]]
* [[Função holomorfa]]
* [[Função ímpar]]
* [[Função inteira]]
* [[Função integrável]]
* [[Função inversa]]
* [[Função linear]]
* [[Função modular]]
* [[Função meromorfa]]
* [[Função monótona]]
* [[Função par]]
* [[Função polinomial]]
* [[Função quadrática]]
* [[Função racional]]
* [[Função transcendental]]
* [[Função trigonométrica]]
* [[Função vetorial]]
{{div col end}}


Considere as três funções seguintes:
== História ==
 
O conceito matemático de função emergiu no século XVII em conexão com o desenvolvimento do [[Cálculo Diferencial e Integral|Cálculo]].<ref>"The emergence of a notion of function as an individualized mathematical entity can be traced to the beginnings of infinitesimal calculus". ({{harvnb|Ponte |1992}})</ref><ref name="Kleiner 20092">{{citar livro||último =Kleiner|primeiro =Israel|capítulo=Evolution of the Function Concept: A Brief Survey|editor1=Marlow Anderson|editor2=Victor Katz|editor3=Robin Wilson|título=Who Gave You the Epsilon?: And Other Tales of Mathematical History|url=http://books.google.com/books?id=WwFMjsym9JwC&pg=PA15|ano=2009|publicado=MAA|isbn=978-0-88385-569-0|páginas=14–26}}</ref> O termo "função" foi introduzido por [[Gottfried Leibniz]] em uma de suas cartas, datada de 1673, na qual ele descreve a [[declividade]] de uma curva em um ponto específico.<ref name=":02">Eves dates Leibniz's first use to the year 1694 and also similarly relates the usage to "as a term to denote any quantity connected with a curve, such as the coordinates of a point on the curve, the slope of the curve, and so on" ({{harvnb|Eves |1990 |p=234}}).</ref> Na antiguidade, embora não se conheça o uso explícito de funções, tal conceito pode ser observado em alguns trabalhos percursores de filósofos e matemáticos medievais, como [[Nicole d'Oresme|Oresme]].<ref>"...although we do not find in [the mathematicians of Ancient Greece] the idea of functional dependence distinguished in explicit form as a comparatively independent object of study, nevertheless one cannot help noticing the large stock of functional correspondences they studied." ({{harvnb|Medvedev|1991|pages=29–30}})</ref>
<table>
<tr><td>[[image:notMap1.png]]</td><td> Esta não é uma função, pois o elemento 3 em ''X'' é associado com dois elementos (''b'' e ''c'') em ''Y'' (a função não é funcional). Este é um exemplo de [[função multivaluada]].</td></tr>
 
<tr><td>[[image:notMap2.png]]</td><td> Esta não é uma função, pois o elemento 1 em ''X'' não é associado com ao menos um elemento em ''Y''. Este é um exemplo de [[função parcial]]'''.</td></tr>
 
<tr><td>[[image:mathmap.png]]</td><td> Esta é uma função (no caso, uma função discreta). Ela pode ser definida explicitamente pela expressão:
:<math>f(x)=\left\{\begin{matrix} a, & \mbox{se }x=1 \\ d, & \mbox{se }x=2 \\ c, & \mbox{se }x=3. \end{matrix}\right.</math>
</td></tr>
</table>
 
== Domínios, Contra-domínios e Imagens ==
 
''X'', the set of input values, is called the [[Function domain|domain]] of ''f'' and ''Y'', the set of '''possible''' output values, is called the [[codomain]].  The [[function range|range]] of ''f'' is the set of all '''actual''' outputs {''f''(''x'') : ''x'' in the domain}.  Beware that sometimes the codomain is wrongly called the range because of a failure to distinguish  between possible and actual values.
 
''In computer science, specifying the [[datatype]]s of the arguments and return values sets the domain and codomain (respectively) of a [[function|subprogram]]. So the domain and codomain are constraints imposed initially on a function; on the other hand the range has to do with how things turn out in practice.''
 
==Gráfico de uma Função==
 
The [[graph of a function]] ''f'' is the collection of all [[point]]s(''x'', ''f''(''x'')), for all ''x'' in set ''X''. In the example of the discrete function, the graph of ''f'' is {(1,a),(2,d),(3,c)}.  There are theorems formulated or proved most easily in terms of the graph, such as the [[closed graph theorem]].
 
If ''X'' and ''Y'' are real lines, then this definition coincides with the familiar sense of graph. Below is the graph of a cubic function, which is a [[curve]]:
 
[[Image::cubicpoly.png]]
 
Note that since a relation on the two sets ''X'' and ''Y'' is usually formalized as a subset of ''X''&times;''Y'', the formal definition of function actually identifies the function ''f'' with its graph.
 
== Imagens and preimages ==
 
The ''image'' of an element ''x''&isin;''X'' under ''f'' is the output ''f''(''x'').
 
The image (or ''direct image'') of <var>A</var>&sub;''X'' under ''f'' is the subset of ''Y'' defined by
:''f''(<var>A</var>)&nbsp;:= {''f''(<var>x</var>)&nbsp;: <var>x</var> in <var>A</var>}.
Notice that the range of ''f'' is the image ''f''(''X'') of its domain. In our example of discrete function, the image of {2,3} under ''f'' is ''f''({2,3})={c,d} and the range of ''f'' is {a,c,d}.
 
The ''preimage'' of ''y''&isin;''Y'' is the set ''f''<sup>&minus;1</sup>(''y'')={<var>x</var>&isin;''X'' : ''f''(<var>x</var>)=''y''}.  If the set is a [[singleton]] {''x''}, then we simply say that ''x''=''f''<sup>&minus;1</sup>(''y'') is the preimage of ''y''.
 
The preimage (or ''inverse image'') of <var>B</var> &sub; <var>Y</var> under  ''f'' is the subset of <var>X</var> defined by
:''f''<sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var>)&nbsp;:= {<var>x</var> in ''X''&nbsp;: ''f''(<var>x</var>)&isin;<var>B</var>}.
In our example of discrete function, the preimage of {a,b} is ''f''<sup>&nbsp;&minus;1</sup>({a,b})={1}.
 
Note that with this definiton, ''f''<sup>&nbsp;-1</sup> becomes a function whose domain is the set of all subsets of ''Y'' (also known as the [[power set]] of ''Y'') and whose codomain is the power set of ''X'''.
 
Some consequences that follow immediately from these definitions are:
*<var>f</var>(<var>A</var><sub>1</sub>&nbsp;&cup;&nbsp;<var>A</var><sub>2</sub>)&nbsp;= <var>f</var>(<var>A</var><sub>1</sub>)&nbsp;&cup;&nbsp;<var>f</var>(<var>A</var><sub>2</sub>).
*<var>f</var>(<var>A</var><sub>1</sub>&nbsp;&cap;&nbsp;<var>A</var><sub>2</sub>)&nbsp;&sube; <var>f</var>(<var>A</var><sub>1</sub>)&nbsp;&cap;&nbsp;<var>f</var>(<var>A</var><sub>2</sub>).
*<var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var><sub>1</sub>&nbsp;&cup;&nbsp;<var>B</var><sub>2</sub>)&nbsp;= <var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var><sub>1</sub>)&nbsp;&cup;&nbsp;<var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var><sub>2</sub>).
*<var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var><sub>1</sub>&nbsp;&cap;&nbsp;<var>B</var><sub>2</sub>)&nbsp;= <var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var><sub>1</sub>)&nbsp;&cap;&nbsp;<var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var><sub>2</sub>).
*<var>f</var>(<var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>B</var>))&nbsp;&sube;&nbsp;<var>B</var>.
*<var>f</var><sup>&nbsp;&minus;1</sup>(<var>f</var>(<var>A</var>))&nbsp;&supe;&nbsp;<var>A</var>.
 
The results relating images and preimages to the algebra of [[set theoretic intersection|intersection]] and [[set theoretic union|union]] work for any number of sets, not just for 2.
 
== Funções Injectores, Sobrejetoras e Bijetoras ==
 
Several types of functions are very useful, deserve special names:
*[[injective]] (one-to-one) functions send different arguments to different values; in other words, if ''x'' and ''y'' are members of the domain of ''f'', then ''f''(''x'') = ''f''(''y'') if and only if ''x'' = ''y''.  Our example is an injective function.
*[[surjective]] (onto) functions have their range equal to their codomain; in other words, if ''y'' is any member of the codomain of ''f'', then there exists at least one ''x'' such that ''f''(''x'') = ''y''.
*[[bijective function]]s are both injective and surjective; they are often used to show that the sets ''X'' and ''Y'' are "the same" in some sense.
 
== Exemplos de Funções ==
 
(More can be found at [[List of functions]].)
 
* The relation ''wght'' between persons in the United States and their weights.
* The relation between nations and their capitals.
* The relation ''sqr'' between [[natural number]]s <var>n</var> and their squares <var>n</var><sup>2</sup>.
* The relation ''nlog'' between  ''positive'' [[real number]]s <var>x</var> and their [[natural logarithm]]s ln(<var>x</var>). Note that the relation between real numbers and their natural logarithms is not a function because not every real number has a natural logarithm; that is, this relation is not total and is therefore only a partial function.
* The relation ''dist'' between points in the plane <b>R</b><sup>2</sup> and their distances from the origin (0,0).
* The relation ''grav'' between a point in the punctured plane <b>R</b><sup>2</sup>&nbsp;\ {(0,0)} and the vector describing the [[gravitational force]] that a certain mass at that point would experience from a certain other mass at the origin (0,0).
 
Most commonly used types of mathematical functions involving [[addition]], [[division]], [[exponent]]s, [[logarithm]]s, [[multiplication]], [[polynomial]]s, [[radical]]s, [[rational]]s, [[subtraction]], and [[trigonometric functions|trigonometric expressions]]. They are sometimes collectively referred as '''Elementary functions''' -- but the meaning of this term varies among different branches of mathematics.  Example of non-elementary functions are [[Bessel function]]s and [[gamma function]]s.
 
== <var>n</var>-ary function: function of several variables==
 
Functions in applications are often '''functions of several variables''': the values they take depend on a number of different factors. From a mathematical point of view all the variables must be made explicit in order to have a functional relationship - no 'hidden' factors are allowed. Then, again from the mathematical point of view, there is no qualitative difference between functions of one and of several variables. A function of three real variables is just a function that applies to triples of real numbers. The following paragraph says this in more formal language.
 
If the domain of a function is a subset of the [[Cartesian product]] of <var>n</var> sets then the function is called an ''<var>n</var>-ary function''.
For example, the relation ''dist'' has the domain <b>R</b>&nbsp;&times;&nbsp;<b>R</b> and is therefore a [[binary function]].
In that case ''dist''((<var>x</var>,<var>y</var>)) is simply written as ''dist''(<var>x</var>,<var>y</var>).
 
Another name applied to some types of functions of several variables is [[operation]]. In [[abstract algebra]], operators such as "*" are defined as binary functions; when we write a formula such as ''x''*''y'' in this context, we are implicitly invoking the function *(''x'',''y''), but writing it in a convenient [[infix]] notation.
 
An important theoretical paradigm, [[functional programming]], takes the function concept as central. In that setting, the handling of '''functions of several variables''' becomes an operational matter, for which the [[lambda calculus]] provides the basic [[syntax]]. The composition of functions (see under '''composing functions''' immediately below) becomes a question of explicit forms of [[substitution]], as used in the [[substitution rule]] of [[calculus]]. In particular, a formalism called [[currying]] can be used to reduce ''n''-ary functions to functions of a single variable.
 
== Funções Compostas ==
 
The functions <var>f</var>:&nbsp;<var>X</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<var>Y</var> and <var>g</var>:&nbsp;<var>Y</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<var>Z</var> can be ''composed'' by first applying <var>f</var> to an argument <var>x</var> and then applying <var>g</var> to the result.
Thus one obtains a function <var>g</var>&nbsp;<small>o</small>&nbsp;<var>f</var>: <var>X</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<var>Z</var> defined by (<var>g</var>&nbsp;<small>o</small>&nbsp;<var>f</var>)(<var>x</var>)&nbsp;:= <var>g</var>(<var>f</var>(<var>x</var>)) for all <var>x</var> in <var>X</var>.
As an example, suppose that an airplane's height at time <var>t</var> is given by the function <var>h</var>(<var>t</var>) and that the oxygen concentration at height <var>x</var> is given by the function <var>c</var>(<var>x</var>).
Then (<var>c</var>&nbsp;<small>o</small>&nbsp;<var>h</var>)(<var>t</var>) describes the oxygen concentration around the plane at time <var>t</var>.
 
If
<var>Y</var>&sub;<var>X</var>
then
<var>f</var> may compose with itself; this
is sometimes denoted <var>f</var><sup>&nbsp;2</sup>. (Do not confuse it with the notation
commonly seen in  
[[trigonometric identity|trigonometry]].)
The '''functional powers'''
<var>f</var> <small>o</small><var>f<sup>&nbsp;n</sup></var>
=&nbsp;<var>f<sup>&nbsp;n</sup></var> <small>o</small> <var>f</var>
=&nbsp;<var>f</var><sup>&nbsp;<var>n</var>+1</sup>
for
[[natural number|natural]]
<var>n</var>
follow immediately. On their heels comes the idea of '''functional root''';
given <var>f</var> and <var>n</var>, find a <var>g</var> such that
<var>g<sup>n</sup>=f</var>.
([[Richard Feynman|Feynman]]
illustrated practical use of functional roots in one of his anecdotal books.
&lt;which?&gt;
Tasked with building an
[[analog computer|analogue]]
[[Trigonometric_function|arctan]]
computer and finding its parts overstressed, he instead designed a machine for a functional root &lt;fifth?&gt; of arctan and chained enough copies to make the arctan machine.)
 
=== Função inversa ===
If a function ''f'':''X''&rarr;''Y'' is [[bijective]] then preimages of any element ''y'' in the codomain ''Y'' is a singleton.  A function taking ''y''&isin;''Y'' to its preimage ''f''<sup>&minus;1</sup>(''y'') is a well-defined function called the '''[[Inverse function|inverse]]''' of ''f'' and is denoted by ''f''<sup>&minus;1</sup>.
 
An example of an inverse function, for ''f''(''x'') = ''x''<sup>2</sup>, is ''f''(''x'')<sup>&minus;1</sup> = &radic;''x''. Likewise, the inverse of 2''x'' is ''x''/2. The inverse function is the function that "undoes" its original.
 
=== Pointwise operations ===


If <var>f</var>:&nbsp;<var>X</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<b>R</b> and <var>g</var>:&nbsp;<var>X</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<b>R</b> are functions with common domain <var>X</var> and codomain is a [[ring (mathematics)|ring]] <b>R</b>, then one can define the sum function <var>f</var>&nbsp;+&nbsp;<var>g</var>: <var>X</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<b>R</b> and the product function <var>f</var>&nbsp;&times;&nbsp;<var>g</var>: <var>X</var>&nbsp;&rarr;&nbsp;<b>R</b> as follows:
Matemáticos do século XVII tratavam por funções aquelas definidas por [[Expressão matemática|expressões analíticas]].<ref name="Bourbaki20032">{{citar livro|autor =N. Bourbaki|título=Elements of Mathematics Functions of a Real Variable: Elementary Theory|url=http://books.google.com/books?id=dtYLvM02cRYC&pg=PA154|data=18 de setembro de 2003|publicado=Springer Science & Business Media|isbn=978-3-540-65340-0|páginas=154–}}</ref> Foi durante os desenvolvimentos rigorosos da [[Análise matemática|Análise Matemática]] por [[Karl Weierstrass|Weierstrass]] e outros, a reformulação da [[Geometria]] em termos da análise e a invenção da [[Teoria dos conjuntos|Teoria dos Conjuntos]] por Cantor, que se chegou ao conceito moderno e geral de uma função como um mapeamento unívoco de um conjunto em outro. Não há consenso sobre a quem se deva os créditos da noção moderna de função, sendo cotada os matemáticos [[Nikolai Lobachevsky]], [[Peter Gustav Lejeune Dirichlet]] e [[Dedekind]].<ref name=":12">"On the vanishing of trigonometric series," 1834 ({{harvnb| Lobachevsky |1951 |pages=31–80}}).</ref><ref name=":22">Über die Darstellung ganz willkürlicher Funktionen durch Sinus- und Cosinusreihen," 1837 ({{harvnb|Dirichlet|1889|pages=135–160}}).</ref><ref name=":32">"By a mapping φ of a set ''S'' we understand a law that assigns to each element ''s'' of ''S'' a uniquely determined object called the ''image'' of ''s'', denoted as φ(''s''). {{harvnb| Dedekind  |1995|page=9}}</ref>
:(<var>f</var>&nbsp;+&nbsp;<var>g</var>)(<var>x</var>)&nbsp;:= <var>f</var>(<var>x</var>)&nbsp;+&nbsp;<var>g</var>(<var>x</var>);
:(<var>f</var>&nbsp;&times;&nbsp;<var>g</var>)(<var>x</var>)&nbsp;:= <var>f</var>(<var>x</var>)&nbsp;&times;&nbsp;<var>g</var>(<var>x</var>);
for all <var>x</var> in <var>X</var>.


This turns the set of all such functions into a ring. The binary operations in that ring have as domain ordered pairs of functions, and as codomain functions. This is an example of climbing up in abstraction, to functions of more complex types.
== Ver também ==
*[[Cálculo Diferencial e Integral|Cálculo diferencial e integral]]
*[[Funcional]]
*[[Função se então (informática)]]
*[[Função generalizada]]
*[[Funtor]]


By taking some other [[abstract algebra|algebraic structure]] <var>A</var> in the place of <b>R</b>, we can turn the set of all functions from <var>X</var> to <var>A</var> into an algebraic structure of the same type in an analogous way.
{{Referências}}


=== Bibliografia ===
*Ávila, Geraldo Severo de Souza. (2005). ''[[Análise matemática]] para licenciatura''. São Paulo. Edgard Blücher. ISBN 85-212-0371-3.
*Barboni, Ayrton; Paulette, Walter. (2007). ''Fundamentos de Matemática: Cálculo e Análise''. Editora LTC. ISBN 978-85-216-1546-0.
*Iezzi, G; Murakami, C.. (2013). ''Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções''. vol. 1, 9. ed., Atual Editora:São Paulo. ISBN 9788535716801.


== Ligações externas ==
*[http://penta.ufrgs.br/edu/telelab/mundo_mat/cfuncao/fun_graf.htm Funções e Gráficos: um curso introdutório da UFRGS]
*[http://www.matematica.pucminas.br/profs/web_walter/oficinas/Oficina022005.pdf Relações e Funções]
*[http://math.tecnico.ulisboa.pt/textos/ppgmutlfuncoes.pdf Explicação de funções em 19 páginas pelo Grupo de Matemática da Universidade Técnica de Lisboa]


==References==
{{Funções}}
*[http://archives.math.utk.edu/visual.calculus/ Visual Calculus] by [[Lawrence S. Husch]], [[University of Tennessee]] ([[2001]])
{{Análise}}


[[da:Funktion (matematik)]]
{{Portal3|Matemática}}
[[de:Funktion (Mathematik)]]
{{authority control}}
[[el:Συνάρτηση]]
[[Categoria:Teoria dos conjuntos]]
[[en:Function (mathematics)]]
[[Categoria:Funções matemáticas]]
[[eo:Funkcio]]
[[es:Función matemática]]
[[et:Funktsioon (matemaatika)]]
[[fr:Fonction]]
[[he:פונקציה]]
[[id:Fungsi]]
[[it:Funzione (matematica)]]
[[ja:関数 (数学)]]
[[nl:Functie (wiskunde)]]
[[pl:Funkcja matematyczna]]
[[sv:Funktion]]
[[zh:函数 (数学)]]

Edição atual tal como às 15h37min de 15 de dezembro de 2021

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de Função, veja Função (desambiguação).
Uma função que associa cada uma das formas coloridas à sua cor.

Uma função é uma relação de um conjunto com um conjunto Usualmente, denotamos uma tal função por onde é o nome da função, é chamado de domínio, é chamado de imagem e expressa a lei de correspondência (relação) dos elementos com os elementos Conforme suas características, as funções são agrupadas em várias categorias, entre as principais temos: função trigonométrica, função afim (ou função polinomial do 1° grau), função modular, função quadrática (ou função polinomial do 2° grau), função exponencial, função logarítmica, função polinomial, dentre inúmeras outras.[1][2][3]

Conceito

As funções são definidas por certas relações. Por causa de sua generalidade, as funções aparecem em muitos contextos matemáticos e muitas áreas da matemática baseiam-se no estudo de funções. Deve-se notar que as palavras "função", "mapeamento", "mapa" e "transformação" são geralmente usadas como termos equivalentes. Além disso pode-se ocasionalmente se referir a funções como "funções bem definidas" ou "funções totais". O conceito de uma função é uma generalização da noção comum de fórmula matemática. As funções descrevem relações matemáticas especiais entre dois elementos. Intuitivamente, uma função é uma maneira de associar a cada valor do argumento (às vezes denominado variável independente) um único valor da função (também conhecido como variável dependente). Isto pode ser feito através de uma equação, um relacionamento gráfico, diagramas representando os dois conjuntos, uma regra de associação, uma tabela de correspondência, etc.. Muitas vezes, é útil associar cada par de elementos relacionados pela função com um ponto em um espaço adequado (por exemplo, no espaço geometricamente representado no plano cartesiano). Neste caso, a exigência de unicidade da imagem (valor da função) implica um único ponto para cada entrada (valor do argumento).[3][4][5]

Assim como a noção intuitiva de funções não se limita a cálculos usando números individuais, a noção matemática de funções não se limita a cálculos e nem mesmo a situações que envolvam números. De forma geral, uma função liga um domínio (conjunto de valores de entrada) com um segundo conjunto, o contradomínio ou codomínio (conjunto de valores de saída), de tal forma que a cada elemento do domínio está associado exatamente um elemento do contradomínio. O conjunto dos elementos do contradomínio para os quais existe pelo menos um no domínio tal que (i.e., se relaciona com ), é o conjunto imagem ou chamado simplesmente de imagem da função.[5]

Definição formal

Sejam dados os conjuntos uma relação e o conjunto dos pares ordenados Dizemos que é uma função se, e somente se, para todos com temos Ou, em outras palavras, para todo existe no máximo um tal que se relaciona com [3] Assim sendo, escrevemos quando se relaciona com por O conjunto é chamado de conjunto de partida e é chamado de contradomínio da função

Outra maneira de dizer isto é afirmar que é uma relação binária entre os dois conjuntos tal que é unívoca, i.e. se e então Algumas vezes, na definição de função, impõe-se que todo o elemento do conjunto se relaciona com algum elemento de

Exemplos

Vejamos as seguintes relações

Naofuncao1.png Esta não é uma função, pois o elemento é associado (se relaciona) com dois elementos a saber com Esta é, entretanto, um exemplo das chamadas funções multivaloradas.
Naofuncao2.png Este é um exemplo de uma função dita parcial (função parcial), pois há pelo menos um elemento no conjunto de partida, a saber que não se relaciona com nenhum elemento do contradomínio (conjunto ).
Funcao venn.svg Este é um exemplo de uma função dita discreta (veja, função discreta). Sua lei de correspondência pode ser escrita da seguinte forma:

Exemplo de aplicação

Podemos usar uma função para modelar o número de indivíduos em uma população de acordo com o tempo (modelos de crescimento demográfico). Por exemplo, denotando o tempo por e o número de indivíduos em um dado tempo por escrevemos Assim, temos abstratamente modelado o número de indivíduos (variável dependente) em função do tempo (variável independente). Aqui, o nome da função foi arbitrariamente escolhido como o conjunto de partida é o conjunto dos números reais não negativos (assumindo que o tempo é contínuo e não negativo) e o contradomínio é o conjunto dos números naturais (assumindo que o número de indivíduos é sempre um número inteiro não negativo).

Elementos de uma função

Da definição, temos que uma função tem um nome, um conjunto de partida, um contradomínio (conjunto de chegada) e uma lei de correspondência. Por exemplo, denotamos onde é o nome da função, é seu conjunto de partida, é seu contradomínio e denota sua lei de correspondência.

Em muitos casos, nem todos os elementos do conjunto de partida se relacionam com algum elemento do contradomínio. Aqueles que se relacionam são elementos do chamado domínio da função. Mais precisamente, o domínio de uma função é o conjunto:

Também, geralmente, nem todos os elementos do contradomínio se relacionam com algum elemento do conjunto de partida. Aqueles que se relacionam são elementos da chamada imagem da função. A imagem de uma função é o conjunto:

Exemplo

Seja onde o conjunto de partida é dada por e o contradomínio por Pela lei de correspondência, vemos que, neste caso, e Veja a ilustração.

Representação em diagrama de Venn da função A imagem de está delineada por uma linha tracejada.

Gráfico de uma função

Esboço do gráfico de uma função arbitrária de uma variável com representação do par ordenado
Ver artigo principal: Gráficos de função

O gráfico de uma função é o conjunto:

i.e, é o conjunto dos pares ordenados tal que

Quando possível, usualmente fazemos uma representação geométrica do gráfico da função. Tal representação é usualmente chamada de esboço do gráfico da função (ou, simplesmente gráfico, quando subentendido).

Popularmente, temos os gráficos de funções de uma variável, para as quais seu esboço é dado pelo conjunto de pontos no plano cartesiano (veja a ilustração). Neste caso, usualmente as variáveis independentes são chamadas de abcissas e marcadas sobre o eixo horizontal (chamado de eixo das abcissas). As variáveis dependentes são chamadas de ordenadas e marcadas sobre o eixo vertical (chamado de eixo das ordenadas).

Classificação quando a imagem

Funções são usualmente classificadas quanto a sua imagem como: funções injetoras, funções sobrejetoras e funções bijetoras. Seja dada a função Por definição, é injetora (ou injetiva) se, e somente se, para todos temos A função é dita sobrejetora (ou sobrejetiva) quando Por fim, uma função injetora e sobrejetora é dita ser bijetora (ou bijetiva). Veja a seguinte tabela.

Tipo de função Característica da função Conjunto imagem Explicação visual Exemplo Admite função inversa? É inversível?
Injetora ou injetiva Cada elemento da imagem está associado a apenas um elemento do domínio, isto é, quando no domínio tem-se no contradomínio. Pode haver elementos do contradomínio que não pertençam à imagem da função.
Funcao venn.svg
A função dada por , é injetiva porque números distintos possuem dobros distintos. Nem sempre, mas sempre admite inversa à esquerda.
Sobrejetora ou sobrejetiva Todos os elementos do contradomínio estão associados a algum elemento do domínio. O conjunto imagem é igual ao conjunto contradomínio
Surjection.svg
A função , é sobrejetiva. Nem sempre, mas sempre admite inversa à direita.
Bijetora ou bijetiva São ao mesmo tempo sobrejetoras e injetoras, isto é, cada elemento do domínio está associado a um único elemento do contradomínio e vice-versa. O conjunto imagem é igual ao conjunto contradomínio
Bijection.svg
A função , é bijetiva. Sim.

Funções implícitas e explicitas

Dizemos que uma função é definida de forma explícita (função explícita) quando seus valores podem ser expressados pela variável independente i.e., quando temos uma relação da forma Por outro lado, dizemos que uma tal função é definida de forma implícita (função implícita) quando a relação entre as variáveis dependente e independente é dada como onde denota uma expressão envolvendo e [6]

Exemplo

Seja dada por Isto é, a função que toma dois valores reais e os associa ao produto entre eles. Trata-se de uma função explícita. Agora, a equação define implicitamente a função que associa um número real não nulo ao seu inverso. Ou seja, tal função está, aqui, definida implicitamente por Notamos que neste caso em particular, podemos definir a função de forma explícita, escrevendo

Composição de funções

Ver artigo principal: Composição de funções

Dadas uma função e uma função com definimos a função composta de com por Analogamente, quando também podemos definir a função composta de com dada por [3]

Exemplo

Considere as seguintes funções e dada por:

e

Notamos que e, portanto, podemos definir a função composta por:

Também, como temos a composição dada por:

Outras classificações

  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT

Função são classificadas quanto a uma séries de propriedades (características) além das já mencionadas. Alguns desses tipos de funções são listados a seguir.

Predefinição:Div col end

História

O conceito matemático de função emergiu no século XVII em conexão com o desenvolvimento do Cálculo.[7][8] O termo "função" foi introduzido por Gottfried Leibniz em uma de suas cartas, datada de 1673, na qual ele descreve a declividade de uma curva em um ponto específico.[9] Na antiguidade, embora não se conheça o uso explícito de funções, tal conceito pode ser observado em alguns trabalhos percursores de filósofos e matemáticos medievais, como Oresme.[10]

Matemáticos do século XVII tratavam por funções aquelas definidas por expressões analíticas.[11] Foi durante os desenvolvimentos rigorosos da Análise Matemática por Weierstrass e outros, a reformulação da Geometria em termos da análise e a invenção da Teoria dos Conjuntos por Cantor, que se chegou ao conceito moderno e geral de uma função como um mapeamento unívoco de um conjunto em outro. Não há consenso sobre a quem se deva os créditos da noção moderna de função, sendo cotada os matemáticos Nikolai Lobachevsky, Peter Gustav Lejeune Dirichlet e Dedekind.[12][13][14]

Ver também

Referências

  1. STEWART, James. Cálculo Vol. I - 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. Página 12.
  2. FRANK AYRES, Philip A. Schmidt. Matemática para Ensino Superior - 3ª edição. São Paulo: Editora Artmed, 2003. Página 16.
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 Iezzi, Gelson (1977). Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos e funções. São Paulo: Atual. pp. 73–74A, 179A–180A 
  4. STEWART, James. Cálculo Vol. I - 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
  5. 5,0 5,1 FRANK AYRES, Philip A. Schmidt. Matemática para Ensino Superior - 3ª edição. São Paulo: Editora Artmed, 2003.
  6. Bronshtein, I.N. (2007). Handbook of Mathematics. Berlin: Springer. 120 páginas 
  7. "The emergence of a notion of function as an individualized mathematical entity can be traced to the beginnings of infinitesimal calculus". (Predefinição:Harvnb)
  8. Kleiner, Israel (2009). «Evolution of the Function Concept: A Brief Survey». In: Marlow Anderson; Victor Katz; Robin Wilson. Who Gave You the Epsilon?: And Other Tales of Mathematical History. [S.l.]: MAA. pp. 14–26. ISBN 978-0-88385-569-0 
  9. Eves dates Leibniz's first use to the year 1694 and also similarly relates the usage to "as a term to denote any quantity connected with a curve, such as the coordinates of a point on the curve, the slope of the curve, and so on" (Predefinição:Harvnb).
  10. "...although we do not find in [the mathematicians of Ancient Greece] the idea of functional dependence distinguished in explicit form as a comparatively independent object of study, nevertheless one cannot help noticing the large stock of functional correspondences they studied." (Predefinição:Harvnb)
  11. N. Bourbaki (18 de setembro de 2003). Elements of Mathematics Functions of a Real Variable: Elementary Theory. [S.l.]: Springer Science & Business Media. pp. 154–. ISBN 978-3-540-65340-0 
  12. "On the vanishing of trigonometric series," 1834 (Predefinição:Harvnb).
  13. Über die Darstellung ganz willkürlicher Funktionen durch Sinus- und Cosinusreihen," 1837 (Predefinição:Harvnb).
  14. "By a mapping φ of a set S we understand a law that assigns to each element s of S a uniquely determined object called the image of s, denoted as φ(s). Predefinição:Harvnb

Bibliografia

  • Ávila, Geraldo Severo de Souza. (2005). Análise matemática para licenciatura. São Paulo. Edgard Blücher. ISBN 85-212-0371-3.
  • Barboni, Ayrton; Paulette, Walter. (2007). Fundamentos de Matemática: Cálculo e Análise. Editora LTC. ISBN 978-85-216-1546-0.
  • Iezzi, G; Murakami, C.. (2013). Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. vol. 1, 9. ed., Atual Editora:São Paulo. ISBN 9788535716801.

Ligações externas

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