𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Grande Prêmio do México de 1989

Predefinição:Info/Corrida automobilística

Resultados do Grande Prêmio do México de Fórmula 1 realizado na Cidade do México em 28 de maio de 1989.[1] Quarta etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, da McLaren-Honda, com Riccardo Patrese em segundo pela Williams-Renault e Michele Alboreto em terceiro pela Tyrrell-Ford.[2]

Resumo

Passado brasileiro no México

Realizado pela primeira vez em 1962, o Grande Prêmio do México integrou-se ao calendário da Fórmula 1 no ano seguinte e nele permaneceu até 1970, quando o comportamento temerário do público suscitou um debate acerca da segurança no Autódromo Magdalena Mixhuca (o nome "Hermanos Rodriguez" surgiria mais tarde) e como resultado o país sofreu um banimento que subsistiu por dezesseis anos.[3][4][5] Emerson Fittipaldi foi o único brasileiro a correr no México ainda nos tempos da Lotus, mas não passou dos primeiros metros devido a uma pane no motor durante a corrida de 1970. O retorno do país ocorreu em 1986, ano marcado pela primeira vitória de Gerhard Berger e da equipe Benetton.[6] Nos anos seguintes os vencedores foram Nigel Mansell, então na Williams, e Alain Prost, da McLaren.[7][8] Nesta "segunda fase" mexicana na Fórmula 1 sempre houve brasileiros no pódio, mas nenhuma vitória.

Senna iguala recorde de Clark

Críticos da etapa mexicana apontam as ondulações e a sujeira na pista como "deméritos", mas correr na altitude torna os carros menos potentes e menos aderentes.[9] Uma solução para isso é correr com menos asa, tornando os bólidos mais leves e ariscos. Graças a essa combinação, Ayrton Senna foi um segundo e três décimos mais rápido em relação a Alain Prost, sacramentando a força da McLaren no primeiro treino classificatório, deixando a Ferrari de Nigel Mansell e a Williams de Thierry Boutsen na fila seguinte, porém os destaques do dia foram o quinto lugar de Jonathan Palmer com a Tyrrell e a sexta posição de Gerhard Berger, recuperado do pavoroso acidente sofrido no Grande Prêmio de San Marino, quando sua Ferrari explodiu em chamas ao bater na curva Tamburello.[10][11] Por falar em acidentes, a sexta-feira viu três pilotos bateremː Derek Warwick (Arrows), Martin Brundle (Brabham) e Andrea de Cesaris (Dallara). Por outro lado, Stefan Johansson resistiu à pré-classificação pela primeira vez no ano, algo hercúleo para a Onyx.[12][13]

A disputa pelo direito a largar na pole position foi resolvida na primeira metade do treino de sábado, quando Ayrton Senna confirmou o melhor tempo quase nove décimos de segundo à frente de Alain Prost, com Nigel Mansell em terceiro lugar, refletindo a ordem exata da classificação do mundial de pilotos. Em quarto lugar, a March de Ivan Capelli tornou-se a surpresa do dia, superando a Williams de Riccardo Patrese e a Ferrari de Gerhard Berger.[11] "Vivo de desafios. Sem desafios não tenho motivação para nada. Tenho memória curta e gosto de ter memória curta. A pole aqui valeu agora, mas já estou pensando na próxima. Isso me mantém forte, a vontade sempre de me superar".[14] Com essas palavras, Senna resumiu o sentimento de igualar as 33 pole positions de Jim Clark e estabelecer o recorde de sete poles consecutivas, marca estabelecida por Niki Lauda em 1974 e igualado anteriormente pelo próprio Ayrton Senna.[2][15][nota 1] Aliás, dos quatro brasileiros presentes no México, Roberto Moreno e Maurício Gugelmin não se classificaram para a corrida, enquanto Nelson Piquet sairá em último com a Lotus após arriscar uma volta rápida com pneus novos no carro reserva antes que chovesse.[16]

Treinos à parte, o dia terminou sem que a Peraltada fizesse mais uma vítima, a exemplo do ocorrido em 1988 quando a Lola de Philippe Alliot sucumbiu aos nove graus de inclinação da área mais perigosa do circuito, na qual "Alliot entrou na área de escape da curva, foi direto de encontro ao muro dos boxes, no qual bateu sucessivamente até o carro parar completamente destroçado, mas com o cockpit preservado, o que lhe salvou a vida".[10] Um ano antes foi Ayrton Senna, em sua antepenúltima corrida com a Lotus, quem sofreu um acidente no local em questão.[17]

Brasil vence em Indianápolis

Classificado em terceiro no grid num carro da Patrick Racing, Emerson Fittipaldi liderou a maior parte das 500 Milhas de Indianápolis de 1989, mas a vitória só foi sacramentada após um duelo ferrenho contra Al Unser, Jr., cujo bólido mais leve após o derradeiro pit stop permitiu sua ultrapassagem sobre o brasileiro, mas este, valendo-se da experiência, aproveitou o tráfego dos retardatários e emparelhou com o adversário a duas voltas para o fim. Ao chegarem na curva três, houve um toque entre eles e o norte-americano estampou o muto do circuito enquanto Emerson Fittipaldi seguiu adiante, sendo o primeiro brasileiro e o quarto campeão de Fórmula 1 a vencer as 500 Milhas de Indianápolis.[2][nota 2] Ao saber do feito histórico de seu compatriota, Ayrton Senna declarouː "Ser duas vezes campeão mundial de Fórmula 1 e ganhar em Indianápolis é o máximo para qualquer piloto, e Emerson merece. Ele passou por uma época dificílima pelo descrédito geral das pessoas e voltou por cima. Hoje é um grande dia para o Brasil, para ele e para mim".[18]

Uma questão de escolha

Quando as luzes foram apagadas, Ayrton Senna manteve a liderança com Nigel Mansell em segundo lugar enquanto Alain Prost tinha Gerhard Berger atrás de si, contudo a primeira volta terminou envolta em poeira na hora em que a Brabham de Stefano Modena rodou e causou um acidente que atingiu a Ligier de Olivier Grouillard, a Dallara de Alex Caffi e a March de Ivan Capelli, pouco depois da Lotus de Satoru Nakajima ter saído da pista. Surpresa, a direção de prova acionou a bandeira vermelha e cancelou a largada.[11] Somente após quase meia hora autorizaram uma nova largada e nela Senna confirmou o primeiro lugar com Prost em seu encalço enquanto Berger deixou Mansell em quarto na briga interna da Ferrari.[19]

Conforme o tempo passava, Ayrton Senna colhia os frutos de uma tática incomumː antes da largada, ele colocou pneus macios no lado esquerdo do carro e mais duros no lado direito, enquanto Alain Prost pôs quatro pneus macios. Tal ardil explica-se pelo maior número de curvas à esquerda no traçado do circuito e pela necessidade de compensar a inclinação da Peraltada.[20] Para que a tática funcionasse, contudo, o brasileiro deveria manter-se na liderança, suportando a maior velocidade de Prost no começo da prova. Alheio a isso, Nigel Mansell tomou o terceiro lugar de Gerhard Berger no sétimo giro e ao notar o desgaste dos calços de Prost, acelerou e ficou a meio segundo do rival na volta doze, mas o francês resistiu ao ataque,[19] garantindo a dobradinha da McLaren até a volta dezenove.[21]

Antes que a prova atingisse um terço do percurso, dois pilotos graúdos ficaram pelo caminhoː Thierry Boutsen sofreu uma pane elétrica em sua Williams enquanto a Ferrari de Gerhard Berger parou por falhas no câmbio. Na vigésima volta Alain Prost foi aos boxes trocar os pneus, voltando à pista em sexto lugar, entregando a vice-liderança a Nigel Mansell, seis segundos atrás de Senna.[22] Fiel ao seu estilo, o britânico da Ferrari acelerou o quanto pôde, mas a atenção de todos foi desviada para um novo pit stop de Alain Prost na volta trinta e cinco, pois a McLaren trocara seus pneus macios por compostos do mesmo calibre, erro que expôs o bicampeão a um desgaste prematuro, deixando-o também fora da zona de pontuação. Nigel Mansell parou na volta trinta e oito e marcou a volta mais rápida na quadragésima primeira passagem, todavia seu motor estourou dois giros depois.[11]

Inteirado a respeito do que acontecia, Ayrton Senna diminuiu o ritmo e chegou a perder a concentração, tamanha era a distância entre ele e Riccardo Patrese, o novo segundo colocado (40 segundos), mas logo acelerou para manter o prumo.[23] O seleto grupo dos seis primeiros, inclusive, conservou-se inalterado nas vinte e seis voltas entre o abandono de Mansell e o final da prova.[22][21] Graças a esse fator, Ayrton Senna venceu mais uma corrida pela McLaren e subiu ao pódio junto com Riccardo Patrese, defendendo a Williams, e Michele Alboreto, este vivenciando seu primeiro pódio com a Tyrrell desde o triunfo no Grande Prêmio de Detroit de 1983, paradoxalmente o vigésimo terceiro e último de sua carreira.[24][25] Em quarto lugar, cruzou a Benetton de Alessandro Nanini deixando Alain Prost em quinto. Uma volta depois do vencedor cruzou Gabriele Tarquini, da AGS, marcando o único ponto de sua carreira como piloto.[11][26] Em décimo primeiro, o tricampeão Nelson Piquet não pontuou, mas teve como consolo a marca de 400 Grandes Prêmios disputados por sua equipe, a Lotus.[27]

"Procurei o equilíbrio entre a maior velocidade oferecida pelos pneus macios e o menor desgaste dos mais duros. Mas realmente não tinha certeza se daria certo. Não sou muito de jogo, mas desta vez joguei e me dei bem", declarou Senna ao explicar o acerto de sua escolha de pneus, algo crucial para a sua vitória.[20] Em outro momento de sua fala o campeão revelou que, desde o início, não faria nenhum pit stop, estratégia adotada em comum acordo com seu engenheiro, Steve Nichols. Quanto ao mundial de pilotos, nele Ayrton Senna continuava na liderança com 27 pontos, contra os 20 de Alain Prost. Aliás, 47 pontos são a soma que garante o primeiro lugar da McLaren no mundial de construtores.[28]

Classificação

Pré-classificação

Pos. N.º Piloto Construtor Tempo Dif.
1 7 Predefinição:Country data UK Martin Brundle Brabham-Judd 1:21.770
2 8 Predefinição:Country data ITA Stefano Modena Brabham-Judd 1:22.211 + 0.441
3 21 Predefinição:Country data ITA Alex Caffi Dallara-Ford 1:22.876 + 1.106
4 36 Predefinição:Country data SWE Stefan Johansson Onyx-Ford 1:23.288 + 1.518
5 37 Predefinição:Country data BEL Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:23.752 + 1.982
6 33 Predefinição:Country data CHE Gregor Foitek EuroBrun-Judd 1.24.351 + 2.581
7 17 Predefinição:Country data ITA Nicola Larini Osella-Ford 1:24.392 + 2.622
8 39 Predefinição:Country data GER Volker Weidler Rial-Ford 1:24.966 + 3.196
9 34 Predefinição:Country data GER Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 1:25.418 + 3.648
10 35 Predefinição:Country data JPN Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 1:25.658 + 3.888
11 18 Predefinição:Country data ITA Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:26.065 + 4.295
12 41 Predefinição:Country data GER Joachim Winkelhock AGS-Ford 1:26.754 + 4.984
13 32 Predefinição:Country data FRA Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 1:34.357 + 12.587

Treinos classificatórios

Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:19.112 1:17.876
2 2 Predefinição:Country data FRA Alain Prost McLaren-Honda 1:20.401 1:18.773 + 0.897
3 27 Predefinição:Country data UK Nigel Mansell Ferrari 1:21.170 1:19.137 + 1.261
4 16 Predefinição:Country data ITA Ivan Capelli March-Judd 1:24.720 1:19.337 + 1.461
5 6 Predefinição:Country data ITA Riccardo Patrese Williams-Renault 1:21.763 1:19.656 + 1.780
6 28 Predefinição:Country data AUT Gerhard Berger Ferrari 1:21.564 1:19.835 + 1.959
7 4 Predefinição:Country data ITA Michele Alboreto Tyrrell-Ford 1:22.150 1:20.066 + 2.190
8 5 Predefinição:Country data BEL Thierry Boutsen Williams-Renault 1:21.456 1:20.234 + 2.358
9 8 Predefinição:Country data ITA Stefano Modena Brabham-Judd 1:22.640 1:20.505 + 2.629
10 9 Predefinição:Country data UK Derek Warwick Arrows-Ford 1:23.245 1:20.601 + 2.725
11 26 Predefinição:Country data FRA Olivier Grouillard Ligier-Ford 1:23.053 1:20.859 + 2.983
12 22 Predefinição:Country data ITA Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:23.066 1:20.873 + 2.997
13 19 Predefinição:Country data ITA Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:21.791 1:20.888 + 3.012
14 3 Predefinição:Country data UK Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:21.561 1:20.888 + 3.012
15 12 Predefinição:Country data JPN Satoru Nakajima Lotus-Judd 1:22.438 1:20.943 + 3.067
16 30 Predefinição:Country data FRA Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:22.014 1:21.031 + 3.155
17 40 Predefinição:Country data ITA Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:23.004 1:21.031 + 3.155
18 20 Predefinição:Country data UK Johnny Herbert Benetton-Ford 1:22.553 1:21.105 + 3.229
19 21 Predefinição:Country data ITA Alex Caffi Dallara-Ford 1:22.705 1:21.139 + 3.263
20 7 Predefinição:Country data UK Martin Brundle Brabham-Judd 1:23.375 1:21.217 + 3.341
21 36 Predefinição:Country data SWE Stefan Johansson Onyx-Ford 1:23.746 1:21.358 + 3.482
22 23 Predefinição:Country data ITA Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:24.181 1:21.471 + 3.595
23 38 Predefinição:Country data GER Christian Danner Rial-Ford 1:22.931 1:21.696 + 3.820
24 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 1:23.427 1:21.716 + 3.840
25 25 Predefinição:Country data FRA René Arnoux Ligier-Ford 1:24.890 1:21.830 + 3.954
26 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 1:23.090 1:21.831 + 3.955
27 24 Predefinição:Country data ESP Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:26.567 1:21.935 + 4.059
28 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:22.712 1:22.081 + 4.205
29 29 Predefinição:Country data FRA Yannick Dalmas Lola-Lamborghini 1:25.651 9:27.789 + 7.775
30 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford s/tempo 3:34.095 + 2:16.219
Fonte:[1]

Corrida

Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 69 1:35:21.431 1 9
2 6 Predefinição:Country data ITA Riccardo Patrese Williams-Renault 69 + 15.560 5 6
3 4 Predefinição:Country data ITA Michele Alboreto Tyrrell-Ford 69 + 31.254 7 4
4 19 Predefinição:Country data ITA Alessandro Nannini Benetton-Ford 69 + 45.495 13 3
5 2 Predefinição:Country data FRA Alain Prost McLaren-Honda 69 + 56.113 2 2
6 40 Predefinição:Country data ITA Gabriele Tarquini AGS-Ford 68 + 1 volta 17 1
7 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 68 + 1 volta 24
8 26 Predefinição:Country data FRA Olivier Grouillard Ligier-Ford 68 + 1 volta 11
9 7 Predefinição:Country data UK Martin Brundle Brabham-Judd 68 + 1 volta 20
10 8 Predefinição:Country data ITA Stefano Modena Brabham-Judd 68 + 1 volta 9
11 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 68 + 1 volta 26
12 38 Predefinição:Country data GER Christian Danner Rial-Ford 67 + 2 voltas 23
13 21 Predefinição:Country data ITA Alex Caffi Dallara-Ford 67 + 2 voltas 19
14 25 Predefinição:Country data FRA René Arnoux Ligier-Ford 66 + 3 voltas 25
15 20 Predefinição:Country data UK Johnny Herbert Benetton-Ford 66 + 3 voltas 18
Ret 23 Predefinição:Country data ITA Pierluigi Martini Minardi-Ford 53 Motor 22
Ret 27 Predefinição:Country data UK Nigel Mansell Ferrari 43 Câmbio 3
Ret 9 Predefinição:Country data UK Derek Warwick Arrows-Ford 35 Pane elétrica 10
Ret 12 Predefinição:Country data JPN Satoru Nakajima Lotus-Judd 35 Spun off 15
NC 30 Predefinição:Country data FRA Philippe Alliot Lola-Lamborghini 28 + 41 voltas 16
Ret 22 Predefinição:Country data ITA Andrea de Cesaris Dallara-Ford 20 Suspensão 12
Ret 28 Predefinição:Country data AUT Gerhard Berger Ferrari 16 Câmbio 6
Ret 36 Predefinição:Country data SWE Stefan Johansson Onyx-Ford 16 Transmissão 21
Ret 5 Predefinição:Country data BEL Thierry Boutsen Williams-Renault 15 Pane elétrica 8
Ret 3 Predefinição:Country data UK Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 9 Regulador de pressão 14
Ret 16 Predefinição:Country data ITA Ivan Capelli March-Judd 1 Transmissão 4
DNQ 24 Predefinição:Country data ESP Luis Pérez-Sala Minardi-Ford
DNQ 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd
DNQ 29 Predefinição:Country data FRA Yannick Dalmas Lola-Lamborghini
DNQ 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford
DNPQ 37 Predefinição:Country data BEL Bertrand Gachot Onyx-Ford
DNPQ 33 Predefinição:Country data CHE Gregor Foitek EuroBrun-Judd
DNPQ 17 Predefinição:Country data ITA Nicola Larini Osella-Ford
DNPQ 39 Predefinição:Country data GER Volker Weidler Rial-Ford
DNPQ 34 Predefinição:Country data GER Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha
DNPQ 35 Predefinição:Country data JPN Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
DNPQ 18 Predefinição:Country data ITA Piercarlo Ghinzani Osella-Ford
DNPQ 41 Predefinição:Country data GER Joachim Winkelhock AGS-Ford
DNPQ 32 Predefinição:Country data FRA Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford
Fonte:[1][nota 3]

Tabela do campeonato após a corrida


Erro de citação: Existem marcas <ref> para um grupo chamado "nota", mas nenhuma marca <references group="nota"/> correspondente foi encontrada

talvez você goste