𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Grande Prêmio de Mônaco de 1989

Predefinição:Info/Corrida automobilística

Resultados do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 realizado em Montecarlo em 7 de maio de 1989. Terceira etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, que subiu ao pódio junto a Alain Prost numa dobradinha da McLaren-Honda, com Stefano Modena em terceiro pela Brabham-Judd.[1][2]

Resumo

Prost reclama, Senna balbucia

Duas semanas não foram suficientes para serenar os ânimos dentro da McLaren após o rumoroso Grande Prêmio de San Marino, prova que cindiu o time de Wokingː de um lado estava o bicampeão Alain Prost, há sete anos correndo ao volante das máquinas alvirrubras, e do outro o campeão Ayrton Senna, fomentado pela Honda há três anos, dois deles guiando para a equipe dirigida por Ron Dennis.[3] "Senna não cumpriu sua palavra", afirmou o título de um artigo de Alain Prost no L'Auto-Journal. "Ayrton e eu tínhamos um acordo de cavalheiros, uma espécie de pacto de não agressão. Ora, o que aconteceu? Desde a primeira curva ele me atacou e tive de deixá-lo passar. Vocês me conhecem, nada me deixa com tanta raiva como isto. Deixei Ímola absolutamente furioso. Talvez com o tempo eu consiga esquecer".[4]

Ao contrário do que sugere a última frase de seu texto, Alain Prost manteve o assunto em evidência, mesmo após os testes no Autódromo de Pembrey (País de Gales). "Nunca houve, nem nunca haverá, ordens de equipe para privilegiar este ou aquele piloto. O que acontecem em Imola foi que Prost e Senna fizeram seus próprios acordos, por questões de segurança, estabelecendo que quem fizesse a melhor largada deveria tomar a primeira curva sem ser atacado",[5] afirmou Ron Dennis. "No futuro, eu tomarei parte de qualquer acordo que os pilotos venham a fazer",[5] proclamou o dirigente britânico em meio a garantias de equidade no tratamento dispensado aos seus pilotos no decorrer do ano.

Responsável pela atitude que gerou tanta celeuma, Ayrton Senna admitiu a existência de um acerto com o rival, no entanto foi evasivo quanto a intenção de rompê-lo. "Acordos entre nós aconteceram várias vezes ano passado, sem problemas. O que houve desta vez foi uma má interpretação, da minha parte e da parte dele, sobre o que foi tratado".[5] Sobre a convívio com Prost, Senna foi taxativoː "Nosso relacionamento é mais profissional e menos tenso do que no ano passado".[6]

Algo mudou nos últimos dias

Que os pilotos da McLaren firmaram um acordo, não há dúvida, assim como não há quem conteste o direito de Alain Prost ao esperneio após a "interpretação casuística" feita por Ayrton Senna, todavia o incidente de Ímola parecia sob controle, guardadas as devidas proporções. Entre as sessões de treinos em Montecarlo, contudo, algo mudouː o francês foi visto conversando com um amigo, o jornalista Johnny Rives,[6] e logo depois o L'Équipe publicou uma entrevista onde o bicampeão mundial expôs os bastidores de Pembrey.[2] "Diante de John Hogan, da Marlboro, decidimos que quem estivesse atrás não arriscaria a ultrapassagem antes da primeira curva. Ele não respeitou o acordo, nem pode alegar má interpretação. John Hogan estava lá".[7] Divulgadas antes do classificatório de sábado, as declarações de Prost vieram a público depois de Senna dar o caso de Ímola como encerrado, mas o ressurgimento do assunto deu-se de forma crua, pois o brasileiro foi descrito como "desonesto" em razão de sua ultrapassagem na corrida anterior.[7] "Só depois de muita insistência por parte de Ron Dennis, ele cedeu. Ayrton liberou sua culpa e chegou a chorar. Incrível, não?",[8] arrematou Prost ao confirmar seu rompimento com Senna.

Rompido o frágil armistício vigente na McLaren, Ayrton Senna sentiu-se livre para responder ao seu novo inimigo figadal e o fez ao conquistar sua sexta pole position em sequência ao final do treino classificatório de sábado. "Não há mais acordo com ele. Agora, cada um para si. Que vença o melhor".[9]

Na pista, tudo continuou igual

Quando foi à pista na quinta-feira, Alain Prost foi o mais rápido no treino livre realizado pela manhã e manteve-se em primeiro no treino classificatório disputado à tarde até que Ayrton Senna usou um jogo novo de pneus e o superou.[10] O terceiro lugar de Nigel Mansell não surpreendeu ninguém, mas a decisão da Ferrari de correr com apenas um carro, sim.[11] Ainda convalescendo do acidente sofrido em Ímola, Gerhard Berger esteve no paddock e comentará o Grande Prêmio de Mônaco para a televisão austríaca. De volta ao treino, o quarto lugar de Thierry Boutsen deixou o piloto da Williams à frente de duas surpresasː a quinta posição da AGS de Gabriele Tarquini e a sexta marca da Arrows de Derek Warwick.

No dia seguinte, Ayrton Senna bateu o recorde da pista e confirmou a pole position deixando Alain Prost ao seu lado numa fila exclusiva da McLaren. Aproveitando a força do motor Renault V10, Thierry Boutsen subiu para terceiro com a Williams, mas nada foi capaz de igualar a proeza de Martin Brundle que, oriundo da pré-classificação, ficou em quarto lugar com a Brabham, superando a Ferrari do "leão" Nigel Mansell e a Arrows do não menos resiliente, Derek Warwick. Melhor italiano no grid, Riccardo Patrese sairá em sétimo com a Williams próximo da Brabham de Stefano Modena, enquanto a Dallara colocou Alex Caffi e Andrea de Cesaris na quinta fila.[11] Completando a "festa dos pequenos", a Coloni festejava a classificação de Pierre-Henri Raphanel e Roberto Moreno, embora o câmbio tenha alijado ambos da prova no domingo. "Vai ser quase impossível ultrapassar um McLaren com Senna no volante",[12] declarou Prost aos repórteres. "O piloto não pode perder a concentração em nenhum momento. Eu mesmo aprendi isso no ano passado",[12] respondeu o brasileiro ao rememorar seu fiasco no Grande Prêmio de Mônaco de 1988.[13]

As luzes de largada demoraram a acender e com isso Derek Warwick deixou sua Arrows "morrer" no grid enquanto Maurício Gugelmin sofreu um destino ainda pior, afinal sua March quebrou o câmbio obrigando-o a largar dos boxes com um carro reserva não ajustado para as ruas do principado, enquanto Riccardo Patrese também viu seu carro falhar, obrigando o italiano da Williams a largar na última posição. Quando os bólidos partiram, Senna manteve a liderança tendo Prost atrás de si, sendo que nas primeiras quatorze voltas a diferença entre eles girava em torno de meio segundo, contudo o líder da prova exigiu demais de seus pneus e viu-se forçado a diminuir o ritmo para não sucumbir a um ataque de seu colega de equipe por desgaste prematuro de seus compostos, enquanto a Williams de Thierry Boutsen figurava em terceiro lugar, com Nigel Mansell, Martin Brundle e Andrea de Cesaris (que ultrapassara Derek Warwick no terceiro giro da prova) fechando o grupo dos melhores colocados.[14][15]

Estreito, o Circuito de Mônaco não permitia ultrapassagens, razão pela qual outros fatores mudaram o rumo das coisasː sofrendo com problemas na asa traseira, Boutsen quase saiu da pista na curva da Tabacaria[16] e foi obrigado a parar nos boxes suspeitando de um pneu furado. Inabaláveis à frente, os pilotos da McLaren viram a diferença aumentar entre eles dado o maior arrojo de Senna ao ultrapassar os retardatários a partir da vigésima primeira volta.[17] Neste ínterim, o carro do brasileiro perdeu a primeira marcha e também a segunda, obrigando-o a desgastar a embreagem devido à necessidade de frear com mais força, torcendo, ainda, para que o câmbio resistisse.[14] Prost, contudo, não teve oportunidade de perceber as vulnerabilidades do rival graças aos dez segundos perdidos quando tentava ultrapassar a Ligier de René Arnoux, seu compatriota e rival desde os tempos da extinta equipe Renault.[18][19]

Vítima do câmbio, Nigel Mansell abandonou na trigésima volta, algum tempo depois de ser ultrapassado pela Brabham de Martin Brundle, mas pior que a sina do "leão" da Ferrari foi a de Nelson Piquetː retardatário devido ao péssimo rendimento da Lotus, o tricampeão foi atingido pela Dallara de Andrea de Cesaris na volta trinta e dois. Quarto colocado naquele momento, o italiano contornou a curva Loews e queria fazer ali a ultrapassagem, contudo o brasileiro não esperava tal manobra naquele local e assim eles bateram, obrigando quem vinha atrás a desviar do ferro-velho, manobra que custou vinte segundos a Alain Prost.[2] Neste momento, a diferença em favor de Ayrton Senna passava dos trinta e seis segundos, mas a falta de aceleração nas saídas de curva preocupava o líder da prova e por isso Senna acelerava nos trechos de alta velocidade apesar do mau estado de seu carro, tudo para ludibriar Prost e impedi-lo de atacar e assumir a liderança, embora o francês tenha marcado a volta mais rápida da corrida nesse meio-tempo.[14] A equipe de Ron Dennis manteve suas posições ao longo da porfia, mas o terceiro lugar mudaria de mãos pela quarta vez no dia quando Martin Brundle foi obrigado a parar nos boxes para trocar uma bateria defeituosa, apesar disso quem herdou a posição foi Stefano Modena, o outro piloto da Brabham.

Em certo momento da prova, a diferença de Ayrton Senna sobre Alain Prost era superior a um minuto, contudo o brasileiro reduziu o seu ritmo e venceu com cinquenta e dois segundos de vantagem sobre o rival ao cabo de quase duas horas de pilotagem. Como o clima entre ele e Alain Prost não era cordial, a cerimônia de premiação foi fria e protocolar, sem sorrisos. Houve alguma descontração apenas quando o brasileiro derramou grande quantidade de champanhe sobre seu mais poderoso rival.[17] Enquanto isso, Stefano Modena, vivenciava o primeiro pódio de sua carreira e também o último dos 124 conquistados pela Brabham.[20] [nota 1] Atrás dele terminaram Alex Caffi, guiando uma Dallara e Michele Alboreto com o novo chassis da Tyrrell, cabendo a Martin Brundle a proeza de um sexto lugar com a outra Brabham quando Ivan Capelli quebrou o motor Judd da March a quatro voltas para o final da corrida.[11][15]

Inspeção confirma o resultado

Conhecidos os resultados na pista, restava o veredicto dos comissários da FISA, desconfiados das medidas do aerofólio traseiro nos carros de Senna e Prost. Felizmente não impuseram qualquer sanção ao time de Woking, embora tenham atrasado por quatro horas a certificação da prova. "Não eram os carros que estavam fora do regulamento, e sim um pequeno problema de depressão no piso do local onde estavam sendo medidos. Logo que mudaram de local, os técnicos constataram que tudo estava certo",[21] afirmou Senna em um comunicado distribuído à imprensa pelo empresário Armando Botelho.

Ayrton Senna e Alain Prost dividiam o primeiro lugar na tabela com 18 pontos cada, mas a liderança do mundial de pilotos cabia ao brasileiro por duas vitórias no campeonato contra nenhuma de seu adversário; entre os construtores, a McLaren liderava com 36 pontos. Nigel Mansell e a Ferrari eram os vice-líderes nas respectivas categorias graças aos nove pontos obtidos com a vitória no Grande Prêmio do Brasil.[22]

Classificação

Pré-classificação

Pos. N.º Piloto Construtor Tempo Dif.
1 8 Predefinição:Country data ITA Stefano Modena Brabham-Judd 1:26.957
2 21 Predefinição:Country data ITA Alex Caffi Dallara-Ford 1:27.098 + 0.141
3 32 Predefinição:Country data FRA Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 1:27.590 + 0.633
4 7 Predefinição:Country data UK Martin Brundle Brabham-Judd 1:27.774 + 0.817
5 18 Predefinição:Country data ITA Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:27.795 + 0.838
6 36 Predefinição:Country data SWE Stefan Johansson Onyx-Ford 1.27.821 + 0.864
7 17 Predefinição:Country data ITA Nicola Larini Osella-Ford 1:28.555 + 1.598
8 34 Predefinição:Country data GER Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 1:28.610 + 1.653
9 37 Predefinição:Country data BEL Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:28.897 + 1.940
10 33 Predefinição:Country data CHE Gregor Foitek EuroBrun-Judd 1:29.423 + 2.466
11 39 Predefinição:Country data GER Volker Weidler Rial-Ford 1:29.498 + 2.541
12 35 Predefinição:Country data JPN Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 1:30.528 + 2.571
13 41 Predefinição:Country data GER Joachim Winkelhock AGS-Ford 1:32.274 + 4.317

Treinos classificatórios

Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:24.126 1:22.308
2 2 Predefinição:Country data FRA Alain Prost McLaren-Honda 1:24.671 1:23.456 + 1.148
3 5 Predefinição:Country data BEL Thierry Boutsen Williams-Renault 1:25.540 1:24.332 + 2.024
4 7 Predefinição:Country data UK Martin Brundle Brabham-Judd 1:26.970 1:24.580 + 2.272
5 27 Predefinição:Country data UK Nigel Mansell Ferrari 1:25.363 1:24.735 + 2.427
6 9 Predefinição:Country data UK Derek Warwick Arrows-Ford 1:26.606 1:24.791 + 2.483
7 6 Predefinição:Country data ITA Riccardo Patrese Williams-Renault 1:27.138 1:25.021 + 2.713
8 8 Predefinição:Country data ITA Stefano Modena Brabham-Judd 1:27.598 1:25.086 + 2.778
9 21 Predefinição:Country data ITA Alex Caffi Dallara-Ford 1:27.894 1:25.481 + 3.173
10 22 Predefinição:Country data ITA Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:26.617 1:25.515 + 3.207
11 23 Predefinição:Country data ITA Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:28.469 1:26.288 + 3.980
12 4 Predefinição:Country data ITA Michele Alboreto Tyrrell-Ford Sem tempo 1:26.388 + 4.080
13 40 Predefinição:Country data ITA Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:26.603 1:26.422 + 4.114
14 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:28.917 1:26.522 + 4.214
15 19 Predefinição:Country data ITA Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:28.608 1:26.599 + 4.291
16 26 Predefinição:Country data FRA Olivier Grouillard Ligier-Ford 1:27.040 1:26.792 + 4.484
17 30 Predefinição:Country data FRA Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:26.975 1:26.857 + 4.549
18 32 Predefinição:Country data FRA Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 1:30.264 1:27.011 + 4.703
19 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 1:29.047 1:27.046 + 4.738
20 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 1:28.461 1:27.117 + 4.809
21 25 Predefinição:Country data FRA René Arnoux Ligier-Ford 1:30.003 1:27.182 + 4.874
22 16 Predefinição:Country data ITA Ivan Capelli March-Judd 1:29.800 1:27.302 + 4.994
23 3 Predefinição:Country data UK Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:29.151 1:27.452 + 5.144
24 20 Predefinição:Country data UK Johnny Herbert Benetton-Ford 1:29.661 1:27.706 + 5.398
25 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 1:30.209 1:27.721 + 5.413
26 24 Predefinição:Country data ESP Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:28.886 1:27.786 + 5.478
27 38 Predefinição:Country data GER Christian Danner Rial-Ford 1:28.737 1:27.910 + 5.602
28 29 Predefinição:Country data FRA Yannick Dalmas Lola-Lamborghini 1:29.794 1:27.946 + 5.638
29 12 Predefinição:Country data JPN Satoru Nakajima Lotus-Judd 1:28.568 1:28.419 + 6.111
Fonte:[1]

Corrida

Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 77 1:53:33.251 1 9
2 2 Predefinição:Country data FRA Alain Prost McLaren-Honda 77 + 52.529 2 6
3 8 Predefinição:Country data ITA Stefano Modena Brabham-Judd 76 + 1 volta 8 4
4 21 Predefinição:Country data ITA Alex Caffi Dallara-Ford 75 + 2 voltas 9 3
5 4 Predefinição:Country data ITA Michele Alboreto Tyrrell-Ford 75 + 2 voltas 12 2
6 7 Predefinição:Country data UK Martin Brundle Brabham-Judd 75 + 2 voltas 4 1
7 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 75 + 2 voltas 20
8 19 Predefinição:Country data ITA Alessandro Nannini Benetton-Ford 74 + 3 voltas 15
9 3 Predefinição:Country data UK Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 74 + 3 voltas 23
10 5 Predefinição:Country data BEL Thierry Boutsen Williams-Renault 74 + 3 voltas 3
11 16 Predefinição:Country data ITA Ivan Capelli March-Judd 73 Motor 22
12 25 Predefinição:Country data FRA René Arnoux Ligier-Ford 73 + 4 voltas 21
13 22 Predefinição:Country data ITA Andrea de Cesaris Dallara-Ford 73 + 4 voltas 10
14 20 Predefinição:Country data UK Johnny Herbert Benetton-Ford 73 + 4 voltas 24
15 6 Predefinição:Country data ITA Riccardo Patrese Williams-Renault 73 + 4 voltas 7
Ret 24 Predefinição:Country data ESP Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 48 Superaquecimento 26
Ret 40 Predefinição:Country data ITA Gabriele Tarquini AGS-Ford 46 Pane elétrica 13
Ret 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 44 Câmbio 25
Ret 30 Predefinição:Country data FRA Philippe Alliot Lola-Lamborghini 38 Motor 17
Ret 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 36 Motor 14
Ret 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 32 Colisão 19
Ret 27 Predefinição:Country data UK Nigel Mansell Ferrari 30 Câmbio 5
Ret 32 Predefinição:Country data FRA Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 19 Câmbio 18
Ret 26 Predefinição:Country data FRA Olivier Grouillard Ligier-Ford 4 Câmbio 16
Ret 23 Predefinição:Country data ITA Pierluigi Martini Minardi-Ford 3 Embreagem 11
Ret 9 Predefinição:Country data UK Derek Warwick Arrows-Ford 2 Pane elétrica 6
DNQ 38 Predefinição:Country data GER Christian Danner Rial-Ford
DNQ 29 Predefinição:Country data FRA Yannick Dalmas Lola-Lamborghini
DNQ 12 Predefinição:Country data JPN Satoru Nakajima Lotus-Judd
DNPQ 18 Predefinição:Country data ITA Piercarlo Ghinzani Osella-Ford
DNPQ 36 Predefinição:Country data SWE Stefan Johansson Onyx-Ford
DNPQ 17 Predefinição:Country data ITA Nicola Larini Osella-Ford
DNPQ 34 Predefinição:Country data GER Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha
DNPQ 37 Predefinição:Country data BEL Bertrand Gachot Onyx-Ford
DNPQ 33 Predefinição:Country data CHE Gregor Foitek EuroBrun-Judd
DNPQ 39 Predefinição:Country data GER Volker Weidler Rial-Ford
DNPQ 35 Predefinição:Country data JPN Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
DNPQ 41 Predefinição:Country data GER Joachim Winkelhock AGS-Ford
Fonte:[1][nota 2]

Tabela do campeonato após a corrida


Erro de citação: Existem marcas <ref> para um grupo chamado "nota", mas nenhuma marca <references group="nota"/> correspondente foi encontrada

talvez você goste