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Economia da Costa do Marfim

Predefinição:Info/Economia A economia da Costa do Marfim é baseada na agricultura, que emprega 68% da população, principalmente no cultivo do cacau é um dos maiores exportadores do mundo,mas sua dívida externa chega a US$ 14,46 bilhões.[1] O país também é atualmente o maior exportador de óleo de palma - 256 mil toneladas - e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras em 1995). A produção de borracha (83 mil toneladas em 1995) e de copra (43 mil toneladas em 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas em 1995), bananas (211 mil toneladas em 1995) e açúcar (125 mil toneladas em 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.

No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.

A economia também é baseada nas 1.600 industrias do país, no total em todos os setores são 2.283 empresas privadas e 140 em que o estado é acionista majoritário. 74% das empresas se encontram na região de Abidjan, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro, 20% em outras regiões.O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Côte d'Ivoire pertence à “zona franca” , institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (Benim, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Mali, Níger, Senegal e Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias a uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).

Comércio Exterior

Em 2020, o país foi o 82º maior exportador do mundo (US $ 12,7 bilhões, 0,1% do total mundial). Na soma de bens e serviços exportados, chega a US $ 4,7 bilhões, ficando em 120º lugar mundial.[2][3] Já nas importações, em 2019, foi o 90º maior importador do mundo: US $ 13,0 bilhões.[4]

Setor primário

Agricultura

A Costa do Marfim produziu, em 2018[5]:

  • 7,2 milhões de toneladas de inhame (3º maior produtor do mundo, somente atrás de Nigéria e Gana);
  • 5 milhões de toneladas de mandioca (14º maior produtor do mundo);
  • 2,1 milhões de toneladas de óleo de palma;
  • 2,1 milhões de toneladas de arroz;
  • 1,9 milhão de toneladas de cacau (maior produtor do mundo);
  • 1,9 milhão de toneladas de cana de açúcar;
  • 1,8 milhão de toneladas de plantain, ou banana-da-terra (8º maior produtor do mundo);
  • 1 milhão de toneladas de milho;
  • 688 mil toneladas de castanha de caju (3º maior produtor do mundo, somente atrás de Vietnã e Índia);
  • 461 mil toneladas de borracha natural;
  • 397 mil toneladas de banana;
  • 316 mil toneladas de algodão;
  • 170 mil toneladas de amendoim;
  • 108 mil toneladas de coco;
  • 98 mil toneladas de manga;
  • 60 mil toneladas de noz de cola;
  • 47 mil toneladas de abacaxi;
  • 41 mil toneladas de laranja;
  • 39 mil toneladas de café;
  • 5,7 mil toneladas de tabaco;

Além de outras menores de outros produtos agrícolas. Produtos como óleo de palma, cacau, banana, castanha de caju, algodão e café são destinados à exportação.[5]

Pecuária

Na pecuária, a Costa do Marfim produziu, em 2019: 156 mil toneladas de carne de caça, 53 mil toneladas de carne de frango, 31 mil toneladas de carne bovina, 30 milhões de litros de leite de vaca, entre outros.[6]

Setor secundário

Indústria

O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2018, a Costa do Marfim tinha a 81ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 6,8 bilhões).[7]

Em 2020, o país não produzia veículos nem aço.[8][9][10]

Mineração

Em 2019, o país era o 9º maior produtor mundial de manganês[11]

Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 20,3 toneladas.[12]

Energia

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 58º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 36,7 mil barris/dia.[13] Em 2011, o país consumia 24,6 mil barris/dia (122º maior consumidor do mundo).[14][15] Em 2010 foi o 51º maior exportador de petróleo do mundo (32,1 mil barris/dia).[13] Em 2015, o país era o 57º maior produtor de gás natural (2 bilhões de m3 ao ano).[16]

Nas energias renováveis, em 2020, o país não produzia energia eólica nem energia solar.[17]

Corrigido

Ligações externas

CESA

Predefinição:Economia da África

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