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Economia de Chipre

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A área da República de Chipre sob controle do governo greco-cipriota tem uma economia de mercado dominada pelo setor de serviços, o qual corresponde a 4/5 do PIB. Os setores de turismo, o financeiro e o de administração de propriedades são os mais importantes. Taxas oscilantes de crescimento durante a década passada refletem a dependência econômica do turismo, atividade cuja rentabilidade varia por conta da instabilidade política da região e as condições econômicas da Europa Ocidental[1].

A economia da zona greco-cipriota tem crescido em taxas razoáveis desde 2000[1], mais estabilizadas depois da entrada na União Europeia. Em 2008 Chipre foi classificado pelo Fundo Monetário Internacional como uma das 32 mais prósperas economias do mundo.[2]

Nos últimos vinte e cinco anos, Chipre passou a depender da agricultura (onde só a produção de cítricos tem relativa importância comercial), a ter uma estrutura mais conforme com o contexto europeu, com uma presença importante do sector industrial que sustenta a maior parte das exportações e emprega ao 25% da população. Cerca de 70% depende do sector serviços, e em concreto do turismo. A localização geográfica próxima ao Oriente Médio provoca grandes oscilações de ano em ano ao tempo de converter-se em destino turístico.

A frota de navios com matrícula cipriota é a quarta mais importante do mundo e reporta volumosos rendimentos.

Em 1 de janeiro de 2008 a República do Chipre adoptou também o Euro como moeda local, menos de quatro anos após entrar para a União Europeia.

O país é o 34º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[3]

Setor primário

Agricultura

A agricultura está concentrada na planície central de Messaória onde a rega é possível. Entre os cereais destaca-se o trigo e a cevada. A vinha proporciona um vinho branco de boa qualidade, bem como uva de mesa e passas. Uma extensão ainda maior é ocupada pela oliveira. Cultiva-se ainda batatas, ervilhas, feijão, favas, cebolas e frutas de várias espécies (citrinos, pêssegos, alperces, frutos secos, como amêndoas, alfarrobas e figos).

Devido ao clima seco o rendimento florestal é pobre. A mais importante produção florestal é a alfarrobeira.

Pecuária

Em relação ao gado predomina o gado de pequenas dimensões (ovino e caprino). Como país insular a pesca é uma atividade importante, sendo importante a apanha de esponjas nas ilhas deSimi e Calino, do arquipélago de Dodecanesso.

Mineração

O subsolo é rico em minerais, em especial pirites, ferro (Mandios), cobre (em Kalavasos e Mavrovni). São ainda explorados o amianto, o cromo, o gesso, a bentonite, o sal e o ocre.

Setor secundário

Indústrias

A indústria em Chipre está pouco desenvolvida, está limitada ao fabrico de produtos agro-pecuários, fabrico de cigarros, têxteis, cimento (1 236 000 t.) e cerveja.

Setor terciário

Turismo

Ver artigo principal: Turismo em Chipre

O turismo em Chipre ocupa uma posição dominante na economia.[4][5] Além disso, tem um impacto significativo na cultura de Chipre e no seu desenvolvimento multinacional/multicultural ao longo das décadas.[6][7] Em 2006, a indústria do turismo contribuiu com 10,7% do PIB que em termos reais gerou um total de US $ 5 445 milhões. No mesmo ano, o emprego total foi estimado em 113 mil empregos.[8] Com quase quatro milhões de chegadas de turistas por ano,[9] Chipre é o 40º destino mais popular do mundo.[10][11] No entanto, considerando o número de turistas per capita em relação a população local, ocupa o 6º lugar.[12] Chipre é membro de pleno direito da Organização Mundial de Turismo desde 1975.[13]

Referências

  1. 1,0 1,1 The World Factbook. Consultado em 2 de maio de 2011
  2. «World Economic Outlook Database - April 2008» 
  3. «The Global Competitiveness Index 2009–2010 rankings and 2008–2009 comparisons» (PDF) 
  4. «Cyprus Travel & Tourism - Climbing to new heights.» (PDF). Accenture. World Travel and Tourism Council. 2006. Consultado em 2 de março de 2007. Arquivado do original (PDF) em 12 de fevereiro de 2012 
  5. «Cyprus Profile: Cruising to Growth». www.cyprusprofile.com (em English). Consultado em 9 de novembro de 2020 
  6. Ayres, Ron (1 de janeiro de 2000). «Tourism as a passport to development in small states: reflections on Cyprus». International Journal of Social Economics. 27 (2): 114–133. ISSN 0306-8293. doi:10.1108/03068290010308992 
  7. «Opening the vault of tourism in Cyprus» (PDF). PwC Cyprus team. Julho de 2013 
  8. «Cyprus – Tourism – Asppen Overseas» (em English). Consultado em 9 de novembro de 2020 
  9. «Historic number of tourist arrivals in 2018 with 3.93m visitors». 17 de janeiro de 2019 
  10. «Moody's: Cypriot banks benefit from strong tourism in 2016». www.cna.org.cy. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  11. Christou, Jean. «CTO eyes nearly three million tourists in 2016 | Cyprus Mail». Cyprus mail (em English). Consultado em 9 de novembro de 2020 
  12. «Economy Statistics - Tourist arrivals (per capita) (most recent) by country». Nationmaster. Consultado em 29 de janeiro de 2010 
  13. «UNWTO member states». World Tourism Organization (UNWTO). Consultado em 2 de março de 2007. Arquivado do original em 20 de junho de 2006 

Ver também

Ligações externas


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