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Economia da Jamaica

Predefinição:Info/Economia

Na Jamaica, a agricultura é a principal atividade econômica e concentra-se na plantação de cana-de-açúcar, recebendo investimentos inclusive na contratação de mão-de-obra infantil para exportação agrícola inspirado no modelo econômico indiano de zonas livres de impostos para esta atividade.[1] Apenas 12% da população recebe seguridade social ao longo da vida em 2013.[2] Além desta cultura, o solo jamaicano favorece o cultivo de mandioca, milho, café, cacau, banana, frutas cítricas (limão, laranja e abacaxi) e tabaco. Além da agricultura, o país se destaca na mineração, sendo um dos maiores exportadores mundiais de bauxita. O setor pesqueiro e o turismo também são atividades importantes. A ilha localiza-se em uma zona equatorial em que o clima é, durante todo ano, quente e úmido, com pluviosidade alta, chuvas bem distribuídas e pouca variação de temperatura, o que favorece um bom desenvolvimento agrícola. Seu solo é rico, logo, é propício para distintas culturas. Na pecuária, a Jamaica investe na criação de gado, que fornece alimento e couro, utilizam a força animal e também o esterco. Na indústria, há a produção de rum, açúcar, fertilizantes e tecidos. Além da bauxita e do açúcar, o país exporta alumínio, tecidos e produtos petrolíferos refinados no próprio país. O país é grande importador de madeira, petróleo, produtos químicos, alimentos e máquinas. Por possuir riquíssima flora e fauna, além de seus traços culturais, a Jamaica atrai milhões de turistas todo o ano, e são estes que compõem grande parte de sua economia.

A descoberta de jazidas de bauxita na década de 1940 mudou a economia do território, até então baseada apenas no cultivo de cana-de-açúcar e banana. Na década de 1970 o país se tornou o maior produtor mundial deste minério.

O país possui muitas facilidades para investidores, incluindo facilidades para repatriar o capital, a postergação do pagamento de impostos por vários anos, além da isenção de impostos e taxas para a importação de bens de capital destinados a empreendimentos aprovados. Mas apesar destes benefícios, a indústria de vestuário têm sofrido redução em suas receitas de exportação e também com o fechamento de fábricas.

Comércio exterior

Em 2019, o país foi o 110º maior exportador do mundo (US $ 5,9 bilhões).[3][4] Já nas importações, em 2020, foi o 115º maior importador do mundo: US $ 6,3 bilhões.[5]

Setor primário

Agricultura

A Jamaica produziu, em 2019:

Além de outras produções de outros produtos agrícolas.[6]

Pecuária

Na pecuária, a Jamaica produziu, em 2019: 134 mil toneladas de carne de frango; 196 milhões de litros de leite de cabra, entre outros.[7]

Setor secundário

Indústria

O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, a Jamaica tinha a 134ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 1,2 bilhões).[8]

A indústria do país é baseada em: alimentos, têxteis, cimento, máquinas agrícolas e o famoso rum jamaicano.

Energia

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país não produzia petróleo.[9] Em 2012, o país consumia 74 mil barris/dia (87º maior consumidor do mundo). Em 2013 era o 67º maior importador do mundo (24,1 mil barris/dia).[10][11][9] Em 2015, o país não produzia gás natural.[12] O país não produz carvão.[13]

Nas energias renováveis, em 2020, a Jamaica não produzia energia eólica nem energia solar.[14]

Mineração

Em 2019, o país era o 7º maior produtor mundial de bauxita.[15]

Turismo

O turismo é um setor importante na economia do país. Em 2018, a Jamaica recebeu 2,4 milhões de turistas internacionais. As receitas do turismo, em 2018, foram de US $ 3,0 bilhões.[16]

A Jamaica atrai milhões de turistas por suas paisagens exuberantes em flora e fauna, praias ensolaradas e uma infraestrutura que oferece bons hotéis, balneários litorâneos e eficiente sistema de transportes e comunicações.

Referências

  1. Rai, S, Benjamin, B. and Ruwanpwa, K. (2018). Decent Work and Economic growth: A Gendered Analysis. World Development, 113, pp. 368-380. Balz, M. et al. (2010). The Global State of Workers’ Rights: Free Labour in a Hostile World. Freedom House. New York: United States of America. Gray, K. (2008). The Global Uprising of Labour? The Korean Labour Movement and Neoliberal Social Corporatism. Globalizations, 5 (3), pp. 483-499. Panitch, L. et al. (2004). The Globalization Decade: A Critical Reader. Canada: Fernwood Publishing. Ghai, G. (2011). The Use of Free Zones for the Promotion of Offshore Industry in Mercosur Countries: A Reasonable Choice? Integration and Trade Sector: Inter-American Development Bank. Policy Brief. No-PB-138. Maruschke, M. (2017). Zones of Re-territorialization: India’s Free Trade Zones in Comparative Perspective 1947- 1980,  Journal. of Global History, 12, pp.  410-432. Thorburn, D. and Morris, D. (2007). Jamaica’s Foreign Policy: Making the Economic Development Link. Kingston: Jamaica. Caribbean Research Policy Institute. Munck, R. (2002). Globalization and Labour: The New Great Transformation. London: Zed Books.
  2. Lavigne, M. and Vargas, L.  (2013). Social Protection Systems in Latin America and the Caribbean: Jamaica. United Nations Economic Commission on Latin America and the Caribbean. Santiago: Chile.
  3. Trade Map - List of exporters for the selected product in 2018 (All products)
  4. Market Intelligence: Disclosing emerging opportunities and hidden risks
  5. «International Trade Statistics». International Trade Centre. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  6. Jamaica production in 2019, by FAO
  7. Produção da pecuária da Jamaica em 2019, pela FAO
  8. Fabricação, valor agregado (US $ corrente)
  9. 9,0 9,1 Annual petroleum and other liquids production
  10. Statistical Review of World Energy, June 2020
  11. The World Factbook — Central Intelligence Agency
  12. CIA. The World Factbook. Natural gas - production.
  13. Statistical Review of World Energy 2018
  14. RENEWABLE CAPACITY STATISTICS 2021
  15. USGS Bauxite Production Statistics
  16. Destaques do turismo internacional

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