Predefinição:Info/Economia A Romênia, que ingressou na União Europeia em 1 de janeiro de 2007, iniciou a transição do regime comunista em 1989 com uma indústria obsoleta e uma produção inadequada às necessidades do país. O país saiu no ano de 2000 de uma forte recessão de 3 anos graças ao aumento das exportações para a União Europeia.[1] O consumo e o investimento domésticos ajudaram o forte crescimento do PIB, mas produziram um grande desequilíbrio orçamentário. Só recentemente os ganhos econômicos do país permitiram o surgimento de uma classe média e reduziram a pobreza generalizada.[1]
História
Em fevereiro de 1997, a Romênia iniciou um abrangente programa de reforma estrutural e estabilização macroeconômica, mas a reforma subseqüentemente tem sido um processo inconstante. Os programas de reestruturação incluem liquidar grandes indústrias de energia intensiva e reformas importantes nos setores financeiro e agrícola. A economia atrasada e instável da Romênia tem se transformado em uma economia com estabilidade macroeconômica, alto crescimento e baixo desemprego.
A Romênia alcançou um acordo com o FMI em agosto para um empréstimo de US$547 milhões, mas a liberação da segunda parcela foi adiada em outubro devido a exigências de empréstimo não-resolvidas do setor primário e diferenças sobre as despesas orçamentárias.
Bucareste evitou o não-pagamento das dívidas do meio do ano, mas teve que reduzir significantemente as reservas para tal; as reservas giravam em torno de 1,5 bilhão de dólares por ano em 1999. As prioridades do governo incluem: obter um empréstimo renovado com o FMI, apertar as políticas fiscais, acelerar a privatização e reestruturar empresas não-lucrativas.
2002 e 2003 foram anos economicamente bem sucedidos, e atualmente o crescimento do PIB está previsto para ser de 4.5% por ano. A economia cresceu 6.6% na primeira metade de 2004, e 7.0% (ano sobre ano) no segundo trimestre de 2004, marcando a maior taxa de crescimento na região. O salário bruto médio por mês na Romênia é de 8.392.766 lei, conforme outubro de 2004, um aumento de 2.1% sobre o mês anterior. Ele equivale a US$283.54, 213.60 euros e 360.21 dólares australianos. O salário líquido médio por mês em janeiro de 2004 era de 6.071.211 lei.
O crescimento do PIB deve ficar por volta de 8% em 2004 e por volta de 6-7% em 2005. O desemprego na Romênia está em 6.2% (2004), valor muito baixo se comparado a outros países europeus.
A Romênia foi convidada pela União Europeia em dezembro de 1999 a iniciar as negociações de entrada. A sua adesão foi aprovada em 2005 junto com a Bulgária e ingressou no bloco a partir de 2007.
Apesar das nítidas melhorias, a Romênia ainda enfrenta vários problemas-chave: corrupção elevada em quase todos os níveis da sociedade, falta de transparência a respeito dos gastos públicos, falta de competitividade econômica - especialmente no setor agrícola -, um certo grau de desemprego em áreas rurais e ritmo lento de reforma no setor público (pertencendo ao Estado) da economia.
A liberdade de imprensa geralmente é garantida, mas algumas pressões econômicas e administrativas determinam que a mídia reflita especialmente os aspectos positivos ou neutros da sociedade ao invés dos aspectos negativos ou críticas dirigidas ao governo.
A Romênia recebeu em outubro de 2004 o muito desejado status de "economia de mercado funcional" pelos oficiais da UE, com algumas reservas - relacionadas especialmente aos aspectos mencionados acima.
Vinha
Com uma área de mais de 200.000 hectares de vinha, a Roménia é um dos mais importantes produtores de vinho na Europa. A viticultura é uma actividade tradicional muito antiga nesta zona. A vinha Recas em Banat, por exemplo, data de 1447.[2]
Setor primário
Agricultura
A Romênia produziu, em 2018[3]:
- 18,6 milhões de toneladas de milho (9º maior produtor do mundo);
- 10,1 milhões de toneladas de trigo (16º maior produtor do mundo);
- 3 milhões de toneladas de girassol (4º maior produtor do mundo, somente atrás de Ucrânia, Rússia e Argentina);
- 3 milhões de toneladas de batata;
- 1,8 milhão de toneladas de cevada;
- 1,6 milhão de toneladas de colza;
- 1,1 milhão de toneladas de uva (17º maior produtor do mundo);
- 1 milhão de toneladas de repolho;
- 978 mil toneladas de beterraba, que serve para produzir açúcar e etanol;
- 842 mil toneladas de ameixa (2º maior produtor do mundo, somente atrás da China);
- 742 mil toneladas de tomate;
- 643 mil toneladas de maçã;
- 521 mil toneladas de melancia;
- 465 mil toneladas de soja;
- 383 mil toneladas de aveia;
Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[3]
Referências
Predefinição:Economia da Europa
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:História do capitalismo