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Ácido málico

Disambig grey.svg Nota: Se procura outros significados, veja Malato.
Predefinição:Chembox Identifiers
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Ácido málico
Alerta sobre risco à saúde
Äpfelsäure3.svg
Nome IUPAC Ácido hidroxibutanodioico
Outros nomes Ácido hidroxissuccínico
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Propriedades
Fórmula química C4H6O5
Massa molar 134.06 g mol-1
Densidade 1.609 g/cm³
Ponto de fusão

130 °C

Solubilidade em água 558 g/l (at 20 °C)[1][2]
Acidez (pKa) pKa1 = 3.4, pKa2 = 5.13
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Compostos relacionados
ácidos dicarboxílicos relacionados Ácido tartrônico (2-hidroxi-propanodioico)
Ácido oxaloacético (em vez do -OH, um =O)
Ácido succínico (butanodioico)
Ácido aspártico (amino-butanodioico)
Ácido tiomálico (-SH no lugar do -OH)
Ácido tartárico (dihidroxibutanodioico)
Ácido alfa-hidroxi-glutárico (2-hidroxi-pentanodioico)
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O ácido málico , pertencente ao grupo dos ácidos carboxílicos, encontrado naturalmente em frutas como a maçã e a pêra. Aparece em menores quantidades noutras frutas, como os citrinos[3]. No caso dos citrinos, os frutos produzidos em agricultura biológica contêm teores mais elevados de ácido málico que os produzidos em agricultura convencional[3]. Consiste numa substância azeda e adstringente, muito empregada como acidulante, aromatizante e estabilizante na indústria alimentícia — como aditivo alimentar, é identificado pelo número E E296. Na indústria farmacêutica, o ácido málico é utilizado na higienização e regeneração de ferimentos e queimaduras. Também serve para preservar o dulçor de alimentos e ajustar o pH. O processo de fermentação malolática converte o ácido málico em um ácido lático mais suave.

História

O ácido málico foi isolado pela primeira vez do suco de maçã por Carl Wilhelm Scheele, em 1785. Antoine Lavoisier, em 1787, propôs o nome acide malique, o qual deriva da palavra latina para maçã, malum.[4]

Malato

O Malato (OOC-CH2-CH(OH)-COO) é a forma ionizada do ácido málico. É um importante composto na bioquímica. No processo de fixação do carbono pela via C4, o malato é a fonte de CO2 no ciclo de Calvin.

No ciclo de Krebs, o (S)-malato é um composto intermediário formado pela adição de um grupo -OH na face si do fumarato; ele pode também ser formado a partir do piruvato via reações anapleróticas. O malato desidrogenase catalisa a conversão reversível do malato em oxaloacetato utilizando a NAD como cofator.

O malato também pode ser produzido do amido armazenado nas células-guarda de folhas.

Tiomalato

Tiomalatos são compostos nos quais a hidroxila do malato é substituída por um tiol.

Referências

  1. chemBlink Online Database of Chemicals from Around the World
  2. Malic acid Guidechem
  3. 3,0 3,1 Duarte, A.M., Caixeirinho, D., Miguel, M.G., Sustelo, V., Nunes, C., Fernandes, M.M. and Marreiros, A. (2012). «Organic Acids Concentration in Citrus Juice from Conventional versus Organic Farming». Acta Horticulturae (ISHS) 933:601-606. 
  4. The Origin of the Names Malic, Maleic, and Malonic Acid Jensen, William B. J. Chem. Educ. 2007, 84, 924. Abstract
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