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Edição das 00h20min de 5 de agosto de 2013
Reino da Bélgica Koninkrijk België Royaume de Belgique Königreich Belgien | |
Lema: Neerlandês: Eendracht maakt macht Francês: L'union fait la force Alemão: Einigkeit macht stark ("A União faz a força") | |
Hino nacional: "La Brabançonne" | |
Gentílico: belga, bélgico[1] | |
Localização da Bélgica (em vermelho) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em branco) | |
Capital | Bruxelas 50° 54' 00" N 4° 32' 00" E |
Cidade mais populosa | Bruxelas |
Língua oficial | flamengo, francês, alemão |
Governo | Monarquia constitucional Democracia Federal Parlamentar |
• Rei | Philippe |
• Primeiro-ministro | Elio Di Rupo |
Independência | dos Países Baixos |
• Declarada | 4 de outubro de 1830 |
• Reconhecida | 19 de abril de 1839 |
Entrada na UE | 25 de março de 1957 |
Área | |
• Total | 30 528 km² (140.º) |
• Água (%) | 6,4 |
População | |
• Estimativa para 2008 | 10 403 951 hab. (77.º) |
• Censo 2001 | 10 296 350 hab. |
• Densidade | 342 hab./km² (29.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2004 |
• Total | US$ : 316,2 mil milhões USD (30.º) |
• Per capita | US$ : 27 792 EUR (12.º) |
IDH (2012) | 0,896 (17.º) – Predefinição:MuitoElevado[2] |
Gini (2000) | 33 |
Moeda | Euro¹ (EUR )
|
Fuso horário | CET (UTC+1) |
• Verão (DST) | CEST (UTC+2) |
Cód. ISO | BEL |
Cód. Internet | .be |
Cód. telef. | +32
|
Website governamental | www.belgium.be |
Bélgica (em neerlandês: België, francês: Belgique e alemão: Belgien), oficialmente Reino da Bélgica (em neerlandês: Koninkrijk België, em francês: Royaume de Belgique, em alemão: Königreich Belgien), é um país situado na Europa ocidental. É membro fundador da União Europeia e hospeda sua sede, bem como as de outras grandes organizações internacionais, incluindo a OTAN.[3] A Bélgica tem uma área de 30.528 quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes.
Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave de maioria francófona na Região flamenga e tem 10% da população.[4] Uma pequena comunidade de língua alemã existe no leste da Valónia.[5] A diversidade linguística da Bélgica e conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo sistema de governo do país.[6][7]
O nome "Bélgica" é derivado de Gália Belga, uma província romana na parte setentrional da Gália, que era habitada pelos Belgae, uma mistura de povos Celtas e Germânicos.[8][9] Historicamente, Bélgica, Holanda e Luxemburgo eram conhecidos como os Países Baixos, nome utilizado para designar uma área um pouco maior do que o atual grupo de países chamado Benelux. Do final da Idade Média até o século XVII, o país era um próspero centro de comércio e cultura. A partir do século XVI até a Revolução Belga em 1830, muitas batalhas entre as potências europeias foram travadas na área da atual Bélgica, fazendo com que o país fosse apelidado de "campo de batalha da Europa",[10] reputação reforçada pelas duas Guerras Mundiais. Após a sua independência, a Bélgica logo participou da Revolução Industrial[11][12] e, no final do século XIX, possuía várias colônias na África.[13] A segunda metade do século XX foi marcado pela ascensão de conflitos comunais entre os flamengos e os francófonos, alimentados por diferenças culturais e por uma evolução econômica assimétrica entre os Flandres e a Valónia. Estes conflitos, ainda ativos, têm causado profundas reformas do Estado unitário ex-belga para um estado federal.
História
A Bélgica situa-se numa região habitada por tribos célticas e germânicas na época da conquista por Júlio César, em 50 a.C. Do século XVI ao XVIII, os belgas encontram-se sob domínio espanhol, quando, em 1815, o país é integrado nos Países Baixos, conquistando a sua independência. Durante a Primeira Guerra Mundial, tropas alemãs invadem o país. Em 1948, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo formam o Benelux (België, Nederland e Luxemburg em Neerlandês), abolindo barreiras alfandegárias. A Bélgica torna-se membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e participa da formação da Comunidade Europeia. Em 1960 concede independência ao Congo, sua antiga colónia. Reformas constitucionais estabelecem três comunidades - flamenga, valã e alemã - e três regiões - Flandres, Valónia e Bruxelas - com instituições autónomas. Mesmo assim, eclodem conflitos entre valões e flamengos em 1987. Atualmente a sua capital, Bruxelas, é a sede de algumas das instituições da União Europeia.
Geografia
A Bélgica tem uma área de 30.510 km², distribuídos por três regiões físicas principais: a planície costeira (localizada a noroeste), o planalto central e as elevações das Ardenas (situadas a sudeste).
A planície costeira consiste principalmente de dunas de areia e polders. Os polders são áreas de terra a uma altitude próxima de ou inferior ao nível do mar, e que foram ganhas ao mar, do qual estão protegidas por diques ou são, mais longe do litoral, campos drenados por meio de canais.
A segunda região física, o planalto central, fica mais no interior. É uma área pouco acidentada, cuja altitude sobe lentamente à medida que se afasta do litoral, com muitos vales férteis e irrigada por muitos cursos de água. Também pode-se encontrar aqui algum terreno mais acidentado, incluindo grutas e pequenas gargantas.
A terceira região física, as Ardenas, é um pouco mais acidentada que as outras duas. Trata-se de planalto densamente florestado, muito rochoso e não muito adequado para a agricultura, que se estende até ao nordeste da França. É aqui que a maior parte da vida selvagem da Bélgica pode ser encontrada. É nas Ardenas que está situado o ponto mais elevado da Bélgica: o Signal de Botrange, com apenas 694 metros de altura.
Os dois principais rios da Bélgica são o Escalda e o Mosa. Esses são fundamentais para tornar prósperas cidades como Tournai, Gante, Antuérpia, Bruges, Liège e Namur.
O clima é fresco, temperado e chuvoso: as temperaturas médias de verão são de 25 °C e de inverno de 7 °C. Os extremos anuais (atingidos raramente) são de -12 °C e 32 °C.
Demografia
No início de 2007 quase 92% da população belga era de cidadãos belgas e cerca de 6% era de cidadãos de outros países membros da União Europeia. Os cidadãos estrangeiros foram predominantemente italianos (171.918), franceses (125.061), holandeses (116,970), marroquinos (80.579), espanhóis (42.765), turcos (39.419) e alemães (37.621).[14][15]
Quase toda a população belga é urbana, 97% em 2004.[16] A densidade populacional da Bélgica é de 342 habitantes por quilômetro quadrado, uma das mais elevadas da Europa, após a dos Países Baixos e alguns micro-estados, como Mônaco. A área mais densamente habitada é o "Diamante Flamengo", delineado pelas aglomerações de Antuérpia-Leuven-Bruxelas-Gent. A Ardennes tem a menor densidade. Em 2006, a Região flamenga tinha uma população de cerca de 6.078.600, com Antuérpia (457.749), Ghent (230.951) e Bruges (117.251) suas cidades mais populosas; Valônia tinha 3.413.978, com Charleroi (201.373), Liège (185.574) e Namur (107.178) suas cidades mais populosas. Bruxelas tem 1.018.804 habitantes em 19 comunas, duas das quais têm mais de 100.000 habitantes.[17]
Predefinição:Cidades mais populosas da Bélgica
Idiomas
A Bélgica tem três idiomas oficiais, que estão na ordem da população falante nativa na Bélgica: o holandês, francês e alemão. Um certo número de línguas minoritárias não-oficiais são faladas também.
Como não existe censo, não existem dados estatísticos oficiais sobre a distribuição ou o uso das três línguas oficiais da Bélgica ou de seus dialetos. No entanto, vários critérios, incluindo a língua(s) dos pais, da educação, ou do estatuto de segunda língua de origem estrangeira, podem fornecer valores sugeridos. Uma estimativa de 59%[18] da população belga fala holandês (muitas vezes coloquialmente referido como "Flamengo") e o francês é falada por 40% da população. O total de falantes do holandês é de 6,23 milhões, concentrados na região dos Flandres no norte, enquanto os falantes de francês compreendem 3,32 milhões na Valônia.[19][20] A Comunidade de língua alemã é composta de 73.000 pessoas no leste da Região da Valônia, cerca de 10.000 alemães e 60.000 cidadãos belgas são falantes do alemão. Cerca de 23 mil falantes do alemão vivem em municípios próximos a comunidade oficial germanófona.[5][21]
Tanto o Francês Belga quanto o Holandês Belga tâm diferenças menores em nuances de vocabulário e semântica das variedades faladas, respectivamente, na Holanda e na França. Muitas pessoas ainda falam dialetos flamengos em seu ambiente local. Dialetos da região da Valônia, juntamente com a língua picarda,[22] não são utilizados na vida pública.
Religião
Predefinição:MboxPredefinição:Manutenção/Categorizando por assunto
Religião na Bélgica (The ARDA) Tabela das crenças religiosas dos belgas 28 | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Cristãos | 81,5% | ||||||
Agnósticos | 11,9% | ||||||
Muçulmanos | 3,7% | ||||||
Ateus | 2,1% | ||||||
Outras crenças | 0,8% |
Desde a independência do país, o catolicismo romano, contrabalançado por fortes movimentos de pensamento livre, teve um papel importante na política da Bélgica.[23] No entanto a Bélgica é, em grande parte, um país secular e, como previsto na constituição, laico com liberdade de religião, e o governo geralmente respeita este direito na prática. Durante o reinado de Alberto I e Balduíno, a monarquia teve o catolicismo profundamente enraizado.
Simbólica e materialmente, a Igreja Católica permanece em uma posição favorável. O conceito belga de "religiões reconhecidas",[24] define um caminho para o islã para adquirir o tratamento das religiões judaica e protestante. Enquanto outras religiões minoritárias, como o hinduísmo, ainda não têm esse estatuto, o budismo deu os primeiros passos em direção ao reconhecimento legal em 2007.[25][26][27] De acordo com a pesquisa 2001 Survey and Study of Religion,[28] 47% da população se identificou como pertencente à Igreja Católica, enquanto que o Islã é a segunda maior religião, com 3,5%. Uma pesquisa de 2006 considerou a região dos Flandres mais religiosa do que a Valônia, sendo que 55% dos entrevistados se consideravam religiosos e 36% acreditavam que Deus criou o mundo.[29]
Segundo pesquisa do Eurobarômetro, em 2005, 43% de cidadãos belgas responderam que "acreditam que existe um Deus", enquanto 29% responderam que "acreditam que existe algum tipo de espírito ou força vital" e 27% disseram que "não acreditam que haja algum tipo de espírito, Deus ou força vital".[30]
Uma estimativa de 2008 mostrou[31] que 6% da população belga, cerca de 628.751 pessoas, é muçulmana (98% sunitas). Os muçulmanos constituem 25,5% da população de Bruxelas, 4,0% dos habitantes da Valônia e 3,9% dos Flandres. A maioria dos muçulmanos belgas vivem nas grandes cidades, como Antuérpia, Bruxelas e Charleroi. Os marroquinos são o maior grupo de imigrantes na Bélgica, com 264.974 pessoas. Os turcos são o terceiro maior grupo e, o segundo maior grupo étnico muçulmano, com 159.336 pessoas.[32] Além disso, cerca de 10.000 sikhs também estão presentes na Bélgica.[33]
Política
A Bélgica é uma monarquia constitucional, popular e uma democracia parlamentar.
O parlamento bicameral federal é composto de um senado e uma câmara dos deputados. O primeiro é composto por 40 políticos eleitos diretamente e 21 representantes designados pelos parlamentos das 3 Comunidades, 10 senadores cooptados e os filhos do rei, como senadores por direito. Os 150 deputados da câmara são eleitos por um sistema de votação proporcional em 11 circunscrições eleitorais. A Bélgica é um dos poucos países que tem o voto compulsório e, portanto, detém um dos maiores índices de comparecimento às urnas em todo o mundo.[34]
O rei (atualmente Filipe I) é o chefe de estado, embora dispondo de prerrogativas limitadas. Ele nomeia os ministros, incluindo o primeiro-ministro, que têm a confiança da câmara dos deputados para formar o governo federal. O número de ministros de falantes do holandês e do francês são iguais, conforme prescrito pela constituição.[35] O sistema judicial é baseado no sistema romano-germânico e tem origem no Código Napoleônico.
Subdivisões
A Bélgica está subdividida em duas regiões, cada uma com cinco províncias, e uma terceira região, a Região de Bruxelas-Capital contendo a capital Bruxelas. Há ainda a divisão em comunidades linguísticas (neerlandesa, com instituições coincidentes com as da região flamenga; francesa, não se confundindo com a Valónia, e germanófona, no extremo leste dessa região). Aqui se encontram listadas por região, com as suas capitais:
- Região da Flandres:
- Antuérpia (Antwerpen em neerlandês) - Antuérpia
- Brabante Flamengo (Vlaams Brabant) - Lovaina
- Flandres Ocidental (West-Vlaanderen) - Bruges
- Flandres Oriental (Oost-Vlaanderen) - Gante
- Limburgo (Limburg) - Hasselt
- Região da Valónia:
- Brabante Valão (Brabant wallon em francês) - Wavre
- Hainaut (Hainaut) - Mons
- Liège (Liège) - Liège
- Luxemburgo (Luxembourg) - Arlon
- Namur (Namur) - Namur
Divisão linguística
A Bélgica é um país heterogêneo dividido em três línguas:
- Neerlandês, cuja variante local é conhecida como flamengo (Flandres, no norte);
- Francês (Valónia, no sul);
- Alemão (numa pequena região no leste do país).
Essa divisão linguística causa conflitos na Bélgica; em Flandres há actualmente um número importante de pessoas querendo se separar da Valónia, não só por motivos de diferença linguística, mas também por causa de incompatibilidade económica. Alguns querem um federalismo muito avançado, outros a independência e ainda outros querem se unir aos Países Baixos (Holanda).
Economia
A economia fortemente globalizada da Bélgica[36] e sua infraestrutura de transporte são integradas com o resto da Europa. A sua localização no coração de uma região altamente industrializada ajudou a torná-la a 15ª maior nação comercial do mundo em 2007.[37][38] A economia é caracterizada por uma força de trabalho altamente produtiva, um PNB alto e por exportações per capita mais elevadas.[39] Os principais produtos importados pela Bélgica são alimentos, maquinaria, diamantes, petróleo e derivados, químicos, vestuário e têxteis. Os principais produtos belgas exportados são automóveis, produtos alimentícios, ferro e aço, diamantes lapidados, têxteis, plásticos, produtos de petróleo e de metais não-ferrosos.
A economia da Bélgica está fortemente orientada para os serviços e mostra uma dupla natureza: a região flamenga tem uma economia dinâmica e a Valônia tem uma economia menos desenvolvida.[11][40] Um dos membros fundadores da União Europeia, a Bélgica apoia fortemente uma economia aberta e o alargamento das competências das instituições da UE para integrar as economias dos membros do bloco. Desde 1922, através da União Econômica Belgo-Luxemburguesa, Bélgica e Luxemburgo têm sido um mercado único de comércio com a união aduaneira e monetária.
A Bélgica foi o primeiro país continental europeu a entrar na Revolução Industrial, no início do século XIX.[41] Liège e Charleroi desenvolveram rapidamente a mineração e a siderurgia, que floresceram até meados do século XX no vale do Sambre-Mosa, o sillon industriel (em Predefinição:Língua com nome), fizeram da Bélgica uma das três maiores nações mais industrializadas do mundo entre 1830-1910.[42] No entanto, por volta de 1840, a indústria têxtil da Flandres entrou em grave crise e a região passou fome entre 1846-1850.
Após a Segunda Guerra Mundial, Ghent e Antuérpia experimentaram uma rápida expansão das indústrias química e petrolífera. As crises do petróleo de 1973 e 1979 levaram a economia do país e entrar em um processo de recessão; foi particularmente prolongado na Valônia, onde a indústria do aço tinha se tornado menos competitiva e experimentou um forte declínio.[43] Nas décadas de 1980 e 1990, o centro econômico do país continuou em deslocamento para o norte e, agora, está concentrado na área populosa chamada "Diamante Flamengo".[44]
Até o final da década de 1980, as políticas macroeconômicas belga resultaram em uma dívida acumulada de cerca de 120% do PIB. Em 2006, o orçamento foi equilibrado e a dívida pública foi equivalente a 90,30% do PIB.[45] Em 2005 e 2006, as taxas de crescimento real do PIB foram de 1,5% e 3,0%, respectivamente, ligeiramente acima da média para a zona Euro. As taxas de desemprego de 8,4% em 2005 e 8,2% em 2006 também estavam perto da média da área.[46]
De 1832 até 2002, a moeda da Bélgica foi o franco belga. o país adotou o euro em 2002, com a primeira série de moedas de euro a ser cunhadas em 1999. O padrão de moedas do euro belga, designado para a circulação, mostra o retrato do rei Alberto II.
Cultura
Desporto
Na Bélgica, praticam-se as seguintes modalidades desportivas:
Feriados
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
---|---|---|---|
6 de dezembro | Dia de São Nicolau | Sinterklaas Saint-Nicolas |
Ver também
Referências
- ↑ Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
- ↑ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ed. (14 de março de 2013). «Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 – Ascensão do Sul: progresso humano num mundo diversificado» (PDF). Consultado em 15 de março de 2013
- ↑ Footnote: Belgium is also a member of, or affiliated to, many international organizations, including ACCT, AfDB, AsDB, Australia Group, Benelux, BIS, CCC, CE, CERN, EAPC, EBRD, EIB, EMU, ESA, EU, FAO, G-10, IAEA, IBRD, ICAO, ICC, ICRM, IDA, IDB, IEA, IFAD, IFC, IFRCS, IHO, ILO, IMF, IMO, IMSO, Intelsat, Interpol, IOC, IOM, ISO, ITU, MONUC (observers), NATO, NEA, NSG, OAS (observer), OECD, OPCW, OSCE, PCA, UN, UNCTAD, UNECE, UNESCO, UNHCR, UNIDO, UNMIK, UNMOGIP, UNRWA, UNTSO, UPU, WADB (non-regional), WEU, WHO, WIPO, WMO, WTrO, ZC.
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C'est une région officiellement bilingue formant au centre du pays une enclave dans la province du Brabant flamand (Vlaams Brabant)
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|isbn=
(ajuda) - ↑ Footnote: The Celtic and/or Germanic influences on and origin(s) of the Belgae remains disputed. Further reading e.g. Witt, Constanze Maria (1997). «Ethnic and Cultural Identity». Barbarians on the Greek Periphery?—Origins of Celtic Art. Institute for Advanced Technology in the Humanities, University of Virginia. Consultado em 6 de junho de 2007
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die Bezeichnung Belgiens als „the cockpit of Europe" (James Howell, 1640), die damals noch auf eine kriegerische Hahnenkampf-Arena hindeutete
[ligação inativa]—The book reviewer, Haß, attributes the expression in English to James Howell in 1640. Howell's original phrase "the cockpit of Christendom" became modified afterwards, as shown by:
Carmont, John. «The Hydra No.1 New Series (November 1917)—Arras And Captain Satan». War Poets Collection. Napier University’s Business School. Consultado em 24 de maio de 2007—and as such coined for Belgium:
Wood, James (1907). «Nuttall Encyclopaedia of General Knowledge—Cockpit of Europe». Consultado em 24 de maio de 2007.Cockpit of Europe, Belgium, as the scene of so many battles between the Powers of Europe.
(See also The Nuttall Encyclopaedia) - ↑ 11,0 11,1 Fitzmaurice, John, at the Secretariat-General of the European Commission, taught at the Université Libre de Bruxelles (1996). «New Order? International models of peace and reconciliation—Diversity and civil society». Democratic Dialogue Northern Ireland's first think tank, Belfast, Northern Ireland, UK. Consultado em 12 de agosto de 2007
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|acessodata=
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|ano=, |acessodata=
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|acessodata=, |data=
(ajuda) - ↑ Native speakers of Dutch living in Wallonia and of French in Flanders are relatively small minorities that furthermore largely balance one another, hence counting all inhabitants of each unilingual area to the area's language can cause only insignificant inaccuracies (99% can speak the language). Dutch: Flanders' 6.079 million inhabitants and about 15% of Brussels' 1.019 million are 6.23 million or 59.3% of the 10.511 million inhabitants of Belgium (2006); German: 70,400 in the German-speaking Community (which has language facilities for its less than 5% French-speakers) and an estimated 20,000–25,000 speakers of German in the Walloon Region outside the geographical boundaries of their official Community, or 0.9%; French: in the latter area as well as mainly in the rest of Wallonia (3.414 − 0.093 = 3.321 million) and 85% of the Brussels inhabitants (0.866 million) thus 4.187 million or 39.8%; together indeed 100%.
- ↑ Flemish Academic Eric Corijn (initiator of Charta 91), at a colloquium regarding Brussels, on 2001-12-05, states that in Brussels there is 91% of the population speaking French at home, either alone or with another language, and there is about 20% speaking Dutch at home, either alone (9%) or with French (11%)—After ponderation, the repartition can be estimated at between 85 and 90% French-speaking, and the remaining are Dutch-speaking, corresponding to the estimations based on languages chosen in Brussels by citizens for their official documents (ID, driving licenses, weddings, birth, sex, and so on); all these statistics on language are also available at Belgian Department of Justice (for weddings, birth, sex), Department of Transport (for Driving licenses), Department of Interior (for IDs), because there are no means to know precisely the proportions since Belgium has abolished 'official' linguistic censuses, thus official documents on language choices can only be estimations. For a web source on this topic, see e.g. General online sources: Janssens, Rudi
- ↑ «Belgium Market background». British Council. Consultado em 5 May 2007.
The capital Brussels, 80–85 percent French-speaking, …
Verifique data em:|acessodata=
(ajuda)—Strictly, the capital is the municipality (City of) Brussels, though the Brussels-Capital Region might be intended because of its name and also its other municipalities housing institutions typical for a capital. - ↑ «Citizens from other countries in the German-speaking Community». The German-speaking Community. Consultado em 5 May 2007 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda)
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In many respects, the Catholic Roman Church remains in a very advantageous situation. The long and troublesome process that eventually lead to the recognition of Islam is also illustrative of the ambiguity of the relations between the Belgian State and religions. For 25 years, Islam has been maintained in an unfair position in comparison to other religions.
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at position 243 (ajuda); Verifique data em:|acessodata=
(ajuda) - ↑ «België gaat plat op zijn buik voor China (Belgium bends over backwards for China)» (em Dutch) (#1455). Metro (Belgian newspaper). 10 May 2007. p. 2. Consultado em 10 May 2007.
[Upon the Dalai Lama for the second time in two years canceling a visit to Belgium after being informed by the Belgian government of Peking's diplomatic pressure, quote newspaper:] Uittredend Senaatsvoorzitster Anne-Marie Lizin reageert teleurgesteld: 'Gezien het belang van de vergadering waaraan u wilde deelnemen en gezien de redenen van uw beslissing, betreur ik dat ik u niet kan ontvangen in ons land, een land dat openstaat voor iedereen, ongeacht de religieuze overtuiging, en dat net een eerste stap heeft gezet in de erkenning van het'[sic] 'boeddhistische filosofie'. (Lawfully resigning at the end of the government's legislation, President of the Senat Anne-Marie Lizin reacts disappointedly: 'In view of the importance of the meeting you wanted to attend and in view of the reasons of your decision, I regret not being able to receive you in our country, a country open for everyone regardless of religious conviction, and which has just set a first step towards the recognition of the Buddhist philosophy.')
Verifique data em:|acessodata=, |data=
(ajuda) Alternative urls:α, β, pdf 1.1 MB:γ[ligação inativa] - ↑ «Belgium». International Religious Freedom Report 2004. US Department of State, Bureau of Democracy, Human Rights and Labor. 2004. Consultado em 28 May 2007 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Inquiry by 'Vepec', 'Vereniging voor Promotie en Communicatie' (Organisation for Promotion and Communication), published in Knack magazine 22 November 2006 p. 14 [The Dutch language term 'gelovig' is in the text translated as 'religious', more precisely it is a very common word for believing in particular in any kind of God in a monotheistic sense and/or in some afterlife].
- ↑ «Eurobarometer on Social Values, Science and technology 2005 – page 11» (PDF). Consultado em 5 May 2007 Verifique data em:
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(ajuda)[ligação inativa] - ↑ «Belgium—Constitution—Title III Powers, Chapter II The Senate, Article 72 [King's Descendants] ; and Title III, Chapter III King and Federal Government, Section I The King ; and Section II The Federal Government, Article 99 [Composition of Government]». International Constitutional Law. Institut für öffentliches Recht, University of Berne, Switzerland. 17 February 1994. Consultado em 20 May 2007. Cópia arquivada em 24 de abril de 2007 Verifique data em:
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(ajuda) Or both:
*«Title III on power, Chapter II on the Senate, Art. 72». The Constitution of Belgium. The Federal Parliament of Belgium. 21 January 1997. Consultado em 20 May 2007 Verifique data em:|acessodata=, |data=
(ajuda) And
*«Title III on Power, Chapter III on the King and the Federal Government, Section I on the King and Section II on the Federal Government, Art. 99». The Constitution of Belgium. The Federal Parliament of Belgium. 21 January 1997. Consultado em 20 May 2007 Verifique data em:|acessodata=, |data=
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(ajuda) - ↑ «Rank Order – Imports». CIA – The 2008 world factbook. Consultado em 5 October 2008.
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Belgium is the world leader in terms of export per capita and can justifiably call itself the 'world's largest exporter'.
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(ajuda) - ↑ «Wallonia in 'decline' thanks to politicians». Expatica Communications BV. 9 March 2005. Consultado em 16 June 2007 Verifique data em:
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(ajuda)
Ligações externas
- Portal do Serviço Público Federal(em francês, neerlandês, alemão e inglês).
- Sobre a língua neerlandesa
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