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¹<ref name=PCIa>[https://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.CD?locations=CU ''World Population, GDP and Per Capita GDP, 1-2003 AD''(Last update: August 2018, copyright Angus Maddison).]</ref> | ¹<ref name=PCIa>[https://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.CD?locations=CU ''World Population, GDP and Per Capita GDP, 1-2003 AD''(Last update: August 2018, copyright Angus Maddison).]</ref> |
Edição das 23h22min de 28 de outubro de 2019
A economia de Cuba é sustentada por recursos naturais que variam de minerais como o níquel e cobalto, com paisagens tropicais que atraem milhões de turistas todos os anos. O capital humano é um dos principais pilares da indústria do país, com a maior taxa de alfabetização do Caribe.
O índice de pobreza de Cuba era o quinto menor em 2017 dentre os 102 países em desenvolvimento pesquisados pela a Pnud, organismo da ONU.[1] Em 2016 Cuba ficou em 68° lugar no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano; o IDH de Cuba foi 0,775 Na América Latina ficou aquém de Chile, Argentina, Barbados, Uruguai, Bahamas, Panamá, Antígua e Barbuda, Trinidade e Tobago e Costa Rica.[2] O maior gasto, proporcional ao PIB, do mundo com educação pertence a Cuba (57,49 bilhoes do PIB), seguida da Dinamarca (8,51% do PIB) e Suécia (7,66% do PIB).[3]
economia
No período de 1994 a 1999 a economia cubana cresceu uma média anual de 3,3%. Em 1995 o crescimento foi de 2,6%. Durante o "Período Especial" houve uma recessão provocada pela retirada dos subsídios da União Soviética (cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais entre 1989 e 1993), o que representou uma perda de 35% em relação ao pico de seu PIB[4]. No ano 2000 o crescimento atingiu 5,6%, em 2001 foi de 3,2%, a média do crescimento econômico mundial esteve em torno 3,1% e em nível latino-americano atingiu somente 2,38%. Em 2005 o crescimento foi de 5%[4] e em 2006 Cuba teve o maior crescimento econômico de sua história. Nesse ano seu crescimento teria sido de 11.1% (est.)[5], e segundo a estimativas da CEPAL e da CIA [6] dos dados fornecidos por Cuba[7] - o PIB cubano pode ter crescido 12,5% [6], reduzindo-se porém acentuadamente nos anos seguintes.[8] Em 2012, segundo Raúl Castro, o crescimento do PIB foi de 3,1%[9] o que coloca o país na 111a posição referente ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita.[10]
Em 2014 Cuba pediu a empresas internacionais para investir mais de US $ 8 bilhões na ilha como incentivo inicial de uma economia centralmente planificada.[11] O ministro do Comércio Exterior Rodrigo Malmierca Diaz anunciou uma lista de 246 projetos potenciais que custaria 8700 milhões dólares para construir.[11] O incentivo para o investimento estrangeiro é parte de um processo de reforma de quatro anos, destinado a dinamizar a economia através da introdução da iniciativa privada e de capital estrangeiro em um modelo socialista caracterizada por baixos salários, investimentos insuficientes, infra-estrutura decadente e escassez persistente.[11] O país diz que precisa de investimento estrangeiro de US $ 2 bilhões por ano[12] para ajudar a levantar uma taxa de crescimento econômico que não deverá ser superior a 1 por cento este ano.[11]
A biotecnologia tem contribuído para as exportações cubanas, tendo as vendas de produtos biotecnológicos alcançado, em 1994, a cifra de 400 milhões de dólares. Sua vacina contra hepatite B é vendida em 30 países[13]. Em 2014 indústria local de biotecnologia detinha cerca de 1,2 mil patentes internacionais e comercializava produtos farmacêuticos e vacinas em mais de 50 países.[14]
Hoje já existem em Cuba 117 atividades privadas autorizadas, com 208 mil pessoas registradas. Essas são as atividades que podem ser realizadas por particulares - oficinas, pequenos negócios, prestação de alguns serviços. A atividade que mais se expande é a dos restaurantes, chamados Paladares (nome alusivo a uma telenovela brasileira)[15][16].
Em 2016, Cuba entra em recessão após duas décadas. Esta é a primeira vez desde 1995 que o governo socialista prevê um resultado negativo do PIB, de acordo com a série estatística. Abalada pela crise da Venezuela, que financiava o governo cubano, Cuba entrou em recessão pela primeira vez em mais de duas décadas ao registrar uma queda de 0,9% do PIB em 2016, após um crescimento de 4,4% em 2015. [17]
Aspecto social
O acesso à água tratada atinge 91% da população, valor acima da média regional e do grupo de renda. O acesso à rede de esgotos atinge 98% da população, valor acima da média regional e do grupo de renda.[18]. A mortalidade infantil em Cuba foi de 6,04 mortes/1.000 nascidos vivos (no Brasil: 27.62/1.000)[5]. Com relação à alimentação, à cota básica, a cesta de alimentos é muito limitada; não é incomum não durar o mês todo.[19][20][21]
Desemprego
Os empregos são 4,3 milhões, sendo 78% no setor estatal e 22% no setor não estatal (2006). A agricultura emprega 20% da força de trabalho, a indústria 19,4% e os serviços 60,6% (2005). A taxa de desemprego foi de 2,0% (2006).A área de Cuba é de 10.920 mil hectares. A população total é de 11 milhões de habitantes. A densidade populacional é de 103 habitantes por km². As reservas ecológicas representam 69,1% do território cubano.
Agropecuária
Foram estabelecidas as Unidades Básicas de Produção Cooperativa (UBCP), em parte das terras foram convertidas em granjas estatais. Entre setembro de 1993 e agosto de 1995, foram organizadas 3800 UBPCs, com 64% do fundo estatal de terras. cana-de-açúcar, açúcar e seus derivados, tabaco, banana, café, frutas cítricas, arroz, legumes e verduras.
Os rapés fabricados são vendidos em todo o mundo, sendo que as exportações em 2007 para os EUA atingiram a marca de $ 400 milhões.São capturadas 101.920 toneladas de pescados por ano.
Turismo
O turismo em Cuba vem obtendo um crescimento exponencial desde 1989, quando 270.000 visitaram a ilha. Em 1990, Cuba recebeu cerca de 342 mil visitantes e dispunha de aproximadamente 12 mil apartamentos de hotel adequados ao turismo internacional. Em 1999, Cuba recebeu 1,6 milhão de turistas, o que representou um crescimento médio de 19% em relação ao número de visitantes nos anos 1990 e já contava com 32.260 apartamentos de hotel de classe internacional. Em 2003, Cuba recebeu 1,9 milhão de turistas, que geraram US$ 2 bilhões em receitas. Em 2004, foram 2,05 milhões, gerando US$ 2,25 bilhões. Em 2005, Cuba bateu seu recorde acolhendo 2,3 milhões de turistas, o que representou um incremento de 13,2% em relação a 2004. Em 2006, Cuba bateu seu próprio recorde em receitas obtidas com turismo internacional (US$ 2,4 bilhões), mas houve uma pequena queda no número de visitantes, que somaram 2,2 milhões[22]. Em 2007, Cuba anunciou uma série de medidas para tornar seu turismo mais competitivo no Caribe[23].[24]
Quatro grupos empresariais dominam o mercado de hotéis em Cuba: Gran Caribe, Cubanacan, Gaviota e Habaguanex. Existem 24 joint ventures que estão construindo 11.900 quartos, já possuindo 3.700 em operação. Dentre as empresas que possuem acordos de administração de hotéis em Cuba, destacam-se a Sol Melia (Espanha), o Super Clubs (Jamaica), a Accor (França) e a Barcelo (Espanha)[25]
As estimativas do World Tourism Organization indicaram que, em 2007, caso fosse levantado o embargo norte-americano, cerca de 4 milhões de turistas poderiam visitar Cuba, representando uma fatia de mercado de 15,9% do turismo na região do Caribe[26]. Esse turismo representaria para Cuba uma receita direta de de US$ 7,5 bilhões, e gerará uma produção adicional, no resto da economia cubana, de US$ 7,650 milhões.[26] O embargo cubano limitou a saúde e a alimentação cubanas.[27][28]
Em 2006, a ilha contava com aproximadamente 48.000 leitos de hotel de categoria internacional, capazes de prover cerca de 25.185 mil noites-quarto de hospedagem. A taxa de ocupação dos hotéis cubanos, em 2006, foi de 60,7%, o que representou a venda efetiva de 15.627 mil noites-quarto. A estada média dos turistas em Cuba é estimada em 4,2 dias. Em 2006, o dispêndio total por turista foi de US$ 1.091 e o gasto diário por turista, de US$ 260[24].O turismo tem se convertido não só num dos setores que mais contribuem para a economia do país, mas também para o desenvolvimento econômico de Cuba.
A atividade turística em Cuba, em 2007, deu emprego a cerca de 268.000 cubanos, sendo 138.000 empregos diretos (dos quais cerca de 20% de nível universitário) e 130.000 indiretos[26].
Biotecnologia
A revista Nature declarou, que Cuba desenvolveu uma considerável capacidade de pesquisa, talvez maior que a de qualquer outro país em desenvolvimento fora do sudeste asiático.[29].
Cuba conseguiu criar, com grande sucesso, uma indústria de biotecnologia capaz de inventar drogas modernas e vacinas próprias[30] e que opera ao lado de uma florescente indústria farmacêutica que vem obtendo sucesso em suas exportações. Como observou a revista Nature, cabe indagar como Cuba, sofrendo um embargo comercial pelos Estados Unidos desde 1962, conseguiu fazer isso e que lições outros países poderiam tirar desse feito. Segundo a Nature, o sucesso de Cuba pode ser parcialmente explicado pelos pesados investimentos feitos por Cuba em todos os níveis de educação e também pelo fato de que a ciência em Cuba seria selvagemente[31] dirigida, ou seja, dirigida exclusivamente à solução de seus problemas sociais. A pesquisa estatal de Cuba funciona como um grande laboratório empresarial, exceto em que seus resultados são medidos pelos benefícios sociais que gera, ao invés do desempenho comercial de seus produtos, como ocorre nas corporações comerciais.[32]
A Biotecnologia cubana já gerou mais de 600 patentes para drogas novas e inovadoras como vacinas, proteínas recombinantes, anticorpos monoclonais, equipamento médico com software especial, e sistemas de diagnósticos. Em 2003, a exportação desses produtos cresceu 13% e incluiu novos itens, tais como a vacina contra haemophilus (para prevenção da meningite infantil e pneumonia) e um fator estimulador de colônia e anticorpo monoclonal R3 (para o tratamento do câncer). Cuba é um dos únicos seis países do mundo que produzem o interferon. Cerca de sessenta outros produtos estão nos estágios finais de pesquisa e planos de transferência de tecnologia estão em estudos visando à construção de unidades produtoras no exterior[33]vacinas, interferon, enzimas industriais farmacêuticas, kits de diagnóstico da dengue e do streptococo do grupo B, células tronco.[34][35] A biotecnologia cubana dispõe atualmente de 38 produtos registrados comercializados em mais de 45 países enquanto o país impulsiona projetos de vacinas terapêuticas, algumas em fase avançada como as da Hepatite C e câncer de próstata.
Mineração
Níquel, cromita, ferro, manganês, barro vermelho e pedra calcária, sendo que Cuba detém o segundo maior depósito de níquel do mundo, cerca de 15% das reservas mundiais[36] e maior parte desse minério é exportado para a China, Países Baixos e Canadá[37].
Indústria
Açúcar refinado, charutos e cigarros, cimento, fertilizantes, rum, tecidos, tijolos e telhas, industria farmacêutica e biotecnologia.A produção industrial cresceu 17.6% em 2006 (est.)[5].
Exportação e investimento estrangeiro
O embargo comercial imposto a Cuba pelos Estados Unidos, desde que o governo cubano desapropriou as terras de empresas americanas em Cuba em 1962[38], não dificulta a expansão do comércio exterior cubano, pois os EUA são o único país do mundo a ter embargo comercial com Cuba. Não obstante, Cuba tem conseguido atrair investimentos estrangeiros. Grandes investimentos têm sido feitos nas áreas de turismo, energia e telecomunicações; a União Europeia é responsável por cerca da metade dos investimentos estrangeiros feitos em Cuba.
Entre os produtos não tradicionais de exportação de Cuba que foram duplicadas no período 1996-2000 estão:
- Cítricos frescos industrializados
- Aço
- Produtos de biotecnologia
- Produtos médicos farmacêuticos
- Minérios
- Óleo.
O valor das exportações cubanas atingiu, em 2006, 2,956 milhões de dólares (FOB), distribuídos desta forma: Canadá 18,5%, Holanda 18,5%, China 16%, Bermudas (paraíso fiscal, englobando possíveis reexportações) 14,1%, Espanha 5,1% (2006). O turismo está crescendo aceleradamente e já representa 12% do PIB cubano, gerando 40% de suas divisas cambiais.
PIB - Produto Interno Bruto
Ano e peso, respectivamente em milhões de dólares, do período de 1994 à 2017
- 1994 - 20.296 ¹
- 1995 - 20.986 ¹
- 1996 - 22.812 ¹
- 1997 - 23.565 ¹
- 1998 - 23.871 ¹
- 1999 - 25.494 ¹
- 2000 - 26.896 ¹
- 2002 - 28.118 ¹
- 2003 - 28.948 ¹
- 2005 - 37.240 ¹
- 2006 - 52.7 ¹
- 2007 - 58.6 ¹
- 2008 - 60.8 ¹
- 2009 - 62.1 ¹
- 2010 - 64.33 ¹
- 2011 - 69 ¹
- 2012 - 73.14 ¹
- 2013 - 77.15 ¹
- 2014 - 80.65¹
- 2015 - 87.13 ¹
- 2016 - 91.37 ¹
- 2017 - 57,49
¹[39]
Produto Interno Bruto per capita
Ano e peso, respectivamente em dólares, do período de 1994 à 2006:
- 1994 - 1.872 ¹
- 1995 - 1.926 ¹
- 1996 - 2.085 ¹
- 1997 - 2.140 ¹
- 1998 - 2.164 ¹
- 1999 - 2.300 ¹
- 2000 - 2.416 ¹
- 2001 - 2.477 ¹
- 2002 - 2.504 ¹
- 2003 - 2.569 ¹
- 2004 - 3.059 Equivalência de poder aquisitivo - não comparável com os anteriores
- 2005 - 3.300 Equivalência de poder aquisitivo - só comparável com 2004-07[4]
- 2006 - 8.500 (est.) Equivalência de poder aquisitivo - só comparável com 2006-08 The World Factbook: Cuba, 2009, CIA[5]
- 2007 - 9.100 (est.) Equivalência de poder aquisitivo - só comparável com 2006-08 The World Factbook: Cuba, 2009, CIA[5]
- 2008 - 9.500 (est.) Equivalência de poder aquisitivo - só comparável com 2006-08 The World Factbook: Cuba, 2009, CIA[5]
¹ -[39]
Moeda
Três moedas circulam em Cuba: o dólar, o peso conversível (cotado cerca a de 1,20 pesos por dólar) - e que é utilizado em lojas especiais para turistas, que vendem em dólar, à taxa de um peso conversível por dólar - e o peso tradicional (25 pesos por dólar) utilizado para o pagamento dos salários e para a compra de mercadorias no mercado interno, tais como aluguéis, luz, telefone, roupas e alimentos. Desde 25 de outubro de 2004 foram proibidas na ilha as transações em dólar, que só podem ser legalmente feitas utilizando-se pesos conversíveis[40]
Salários em Cuba
Os salários em Cuba, que em 2016 tiveram uma média de 29 dólares mensais[41], devem ser analisados em termos de "equivalência de poder aquisitivo" ¹, método recomendado hoje em dia até pela CIA para estudar a economia cubana. Freqüentemente se vê comentários anedóticos na imprensa sobre os "baixos" salários em Cuba, aparentemente irrisórios quando se os converte em dólares norte-americanos ao câmbio turismo. Mas esse método é inadequado. Para que se possa fazer uma análise correta dos salários cubanos é preciso atentar para o que o salário pode efetivamente comprar em Cuba, não em Nova York; ou seja, qual é a real relação salário-aquisição de bens e serviços para o povo cubano¹. Por exemplo: uma cesta básica para uma família de 4 pessoas (inclui um filho menor de 7 anos) e contendo arroz, açúcar, café, pão, leite, batata, custa em Cuba 3 dólares. Nos Estados Unidos custa 138 dólares; o aluguel mensal de uma casa em Cuba custa de 25 a 30 dólares; em Cuba a educação e a assistência médica são totalmente gratuitas, e os cubanos pagam quase que todo o salário em impostos, apesar de que não são assim chamados. os baixos salários são na verdade a sobra do que o governo não retira para manter os valores que serão citados.
Na realidade, hoje existe uma dualidade na economia cubana. A atividade econômica se dá em torno do dólar, do peso conversível (cada peso vale um dólar) e do peso não conversível. O dólar e o peso conversível são adotados no livre comércio. O peso não conversível é utilizado para o pagamento dos salários dos cubanos e para a compra de produtos básicos consumidos pela população local.
Energia elétrica
Até 2004, o fornecimento de energia elétrica em Cuba esteve extremamente deficiente, com frequentes blecautes que chegavam a durar 16 horas seguidas[42]. Desde então, o governo cubano vem investindo na expansão da geração e distribuição de energia elétrica, enquanto busca aumentar a eficiência, para conseguir atender ao aumento do consumo, que cresce em média 7% ao ano. Em agosto de 2005, o Ministério da Indústria Pesada cubano anunciou a proibição do uso de lâmpadas incandescentes em Cuba e lançou a operação Economiza Energia, que visava a trocar 1,2 milhão dessas lâmpadas pelas eficientes fluorescentes compactas, que consomem menos de 20% da energia anteriormente usada. Essa campanha, iniciada por Fidel, espalhou-se pelo mundo e está sendo adotada pela Austrália, Canadá e até pela Califórnia[43]. Fidel Castro declarou o ano de 2006 o "ano da revolução da energia elétrica" e se comprometeu a pôr fim aos blecautes até 1° de maio daquele ano[44]. Em 2006, foram acrescentados 1.300 megawatts à capacidade de geração cubana. No início de 2007, foram adicionados mais 711.811 kW, quando se instalaram os 4.158 geradores convencionais a diesel, adquiridos em 2006 ao custo de US$ 800 milhões[45].
Uma análise técnica, minuciosa e completa da situação energética de Cuba pode ser encontrada no estudo feito por D. Pérez, I. López e I. Berdellans para o Centro de Gestión de la Información y Desarrollo de la Energía, CUBAENERGIA, em convênio com a United Nations Department of Economic and Social Affairs (UN DESA)[46]
Divida Externa
A dívida externa estimada em 31 de dezembro de 2011 era de $21,02 bilhões [47] Desde 2010 o governo não divulga dados sobre sua conta corrente e dívida externa, [48] e as reservas de divisas são tratadas como segredo de Estado.[49]
Reformas na economia
Eliminação do Ministério do Açucar
Em 29/09/2011 informou o jornal "Granma" (oficial) que o presidente de Cuba, Raúl Castro, suprimiu o Ministério do Açúcar como parte de uma ampla reestruturação para tentar tornar mais eficiente este setor.
Segundo um relatório do órgão de imprensa do Partido Comunista (PCC): "foi tomada a decisão de extinguir o Ministério do Açúcar, pois atualmente não cumpre com nenhuma função estatal".
Para substituir o ministério, surgido em 1964, o Governo criou o Grupo Empresarial da Agroindústria Açucareira, a fim de se tornar eficiente e com capacidade de "gerar com suas exportações divisas para financiar os gastos próprios", explicou o jornal.[50]
Referências
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- ↑ http://hdr.undp.org/sites/default/files/2016_human_development_report.pdf
- ↑ Renda Per Capita dos Países, Fevereiro 15, 2007
- ↑ 4,0 4,1 4,2 Background Note: Cuba. Washington: U.S. Dept. of State, maio 2007
- ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 Erro de citação: Marca
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inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasCIAWFB
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- ↑ [1]
Ver também
Ligações externas
- «Governo da Répública de Cuba». ((em castelhano)
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- «Assembleia Nacional do Poder Popular da República de Cuba» (em español)
- «Ministério das Relações exteriores de Cuba». ((em castelhano)
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at position 17 (ajuda)
- «Ministério da Cultura» (em español)
- «Ministério do Trabalho e da Segurança Nacional». (em castelhano)
- «Oficina Nacional de Estatísticas» (em español)
- «Centro de Gestión de la Información y Desarrollo de la Energía, CUBAENERGIA» (PDF). (em inglês)
- «Cuba: Environment at a glance 2004, World Bank» (PDF) (em English)
- «The World Factbook: Cuba, 2007, CIA». (em inglês)
- Cuba—innovation «through synergy.; NATURE BIOTECHNOLOGY; volume 22, suplemento, dezembro de 2004» (em English). (acesso gratuito através da Universidade de Toronto aqui)
- «Entrevista de Aleida Guevara, filha de Che Guevara, sobre as reformas em Cuba» (em português)