Predefinição:Info/Economia A Letônia foi a economia europeia que mais rapidamente cresceu entre 2000 e 2007. Em 2003, o crescimento do PIB letão foi de 7,5%, com inflação de 2,9%; em 2006 e 2007, o incremento do PIB superou os 10% a.a.. A taxa de desemprego foi de 8,8% em 2003, quase igual à dos dois anos anteriores. A privatização foi quase completada, exceto por algumas grandes empresas públicas. A sua capital é Riga
Em 1 de Maio de 2004, a Letônia ingressou na União Europeia. O país esperava adotar o Euro em 2012. No entanto, diante da crise econômica de 2008, essa expectativa não se confirmou com certeza tem uma economia muito desenvolvida
História da economia
Por séculos sob influência Hanseática e germânica, durante a guerra interna de independência. A Letônia usou sua localização geográfica como um importante trunfo para tornar-se um centro do comércio Leste-Oeste.
A indústria servia aos mercados locais, enquanto a madeira, papel e produtos agrícolas eram os principais itens da pauta de exportações do país. Nos anos de ocupação russa e soviética, essas atendiam às grandes necessidades internas industriais daqueles impérios.
Crescimento e crise
A economia da Letônia experimentou um crescimento do PIB de mais de 10% ao ano, entre 2006 e 2007, mas entrou em severa recessão em 2008, como resultado de um insustentável déficit em conta corrente e uma grande exposição da dívida à combalida economia mundial.
Desde 2008, o país entrou em uma das piores crises econômicas já registradas no mundo. O PIB caiu bruscamente: em dois anos (2008 e 2009) a queda acumulada foi de 25,5% (quase 20% só em 2009). Foi a pior queda bianual de que se tem notícia. As previsões mais otimistas do Fundo Monetário Internacional antecipam uma queda adicional de 4%. Se isto se confirmar, a economia letã deverá experimentar um declínio pior do que o verificado durante a Grande Depressão nos Estados Unidos.[1]
O PIB afundou quase 18% em 2009 - ano em que as três antigas repúblicas soviéticas bálticas registraram as maiores quedas, dentre todos os países do mundo. A Letônia contou com o apoio do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia e outros órgãos financiadores, como parte de um acordo para manter a ancoragem da moeda ao euro e reduzir o deficit fiscal para algo em torno de 5% do PIB. As empresas, incluindo os bancos e imobiliárias, foram, na sua maioria privatizadas, embora o Estado ainda mantenha considerável parcela de algumas grandes empresas.
A Letônia ingressou na Organização Mundial do Comércio em fevereiro de 1999. O ingresso na União Europeia, o principal objetivo de política externa, ocorreu em maio de 2004. Todavia o défice orçamentário continua a ser uma grande preocupação. A dívida pública da Letônia, que representava 7,9% do seu PIB, em 2007, chegou a quase 20% em 2008 e é estimada em aproximadamente 32.5% do PIB, em 2009.[2] Deve chegar a 74%, em 2010, e a 89% em 2014, o que deixa o país fora dos requisitos impostos pelo Tratado de Maastricht - que fixa limites para a dívida pública - e assim impossibilita o esperado ingresso do país na Zona do Euro.[1] A dívida externa caiu de USD$42,26 bilhões em 2008, para USD$38,01 bilhões em 2009 (estimativa) mas ainda supera em muito o valor das exportações do país (estimado em USD 9,63 bilhões, em 2008, e USD 6.72 bilhões, em 2009) [2]
A Letônia é pouco industrializada e sua agricultura é pouco modernizada. Portanto, aparentemente, a dívida privada, superior a 9 bilhões de lati (0,702804 ls = 1 Euro) ou 12800 milhões de euros, não teve uma contrapartida equivalente em investimentos. A maior parte dos créditos foi concedida fundamentalmente com a garantia de ativos existentes, herdados do período soviético. Embora tenha havido um forte incremento na construção de imóveis, a maior parte desses bens têm hoje um valor inferior ao inicial. Os valores dos débitos excede o valor de mercado dos bens hipotecados, que se desvalorizaram entre 50 a 70% e também supera a capacidade de os proprietários dos imóveis honrarem seus compromissos. Portanto é muito provável que dívida privada acabe sendo bancada pelo Estado lituano, tal como ocorreu durante o bailout dos bancos dos Estados Unidos, em 2008-2009. O Banco da Letônia sugere que o momento mais grave da crise já passou e que as exportações começam a aumentar. Mas o desemprego, que era estimado em 7.5% no ano de 2008, mais que dobrou em 2009, sendo estimado em 16.6%.[2]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Carta Maior, 8 de Março de 2010. Crise na Zona do Euro: o caminho da servidão, da Grécia a Letônia , por Michael Hudson e Jeffrey Sommers.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 Erro de citação: Marca
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Predefinição:Economia da Europa
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:História do capitalismo