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Edição das 19h46min de 7 de novembro de 2007

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Belo Horizonte (desambiguação).

Predefinição:DadosMunicípioBrasil

Belo Horizonte é um município brasileiro e capital do estado de Minas Gerais. Sua população em 2007 é de 2.412.937 habitantes[1](IBGE, est. 2007). A Região Metropolitana de Belo Horizonte é a terceira em importância econômica e demográfica do Brasil, possuindo uma população de 4.929.579 habitantes (IBGE, 2007).

Está localizada na região Sudeste, a 716 quilômetros de Brasília, 586 quilômetros de São Paulo, 444 quilômetros do cidade do Rio de Janeiro e a 850 metros acima do nível do mar. A cidade, posicionada em um eixo logístico do Brasil, é servida por uma malha viária e ferroviária que a liga aos principais centros e portos do país.

Belo Horizonte é também o Portão de Entrada para cidades coloniais brasileiras, como Ouro Preto, Sabará, Caeté, Santa Luzia, Congonhas e Tiradentes. Possui vôos de todas as capitais do Brasil através do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins).

Belo Horizonte está entre os três municípios com a melhor infra-estrutura do país, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro de acordo com estudo exclusivo realizado pela consultoria paulista Simonsen Associados em parceria com EXAME


História

A cidade se originou de um pequeno arraial chamado Curral del Rei, fundado por João Leite da Silva Ortiz, que achou o clima da região agradável, e ali se estabeleceu com a Fazenda do Cercado. No local, nas fraldas da Serra do Curral, em 1750, por ordem da Coroa, foi criado o distrito de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral del-Rei, então sede da freguesia do mesmo nome instituída, de fato em 1718, em torno de capela ali construída pelo Padre Francisco Homem del-Rei filho de Miguel Garcia Velho. A freguesia foi oficializada em 1748.


No final do século XIX, a então capital de Minas Gerais, a cidade de Ouro Preto, apresentava dificuldades de acomodar uma expansão urbana, devido à sua localização. Isso gerou a necessidade da transferência da capital para outra localidade. O Congresso Mineiro reunido em Barbacena, em sessão de 17 de dezembro de 1893, indicou pela lei n. 3, adicional à Constituição do Estado, as cidades de Juiz de Fora, Barbacena, Várzea do Marçal, Paraúna e Belo Horizonte como locais propícios à instalação da nova capital, depois que se ouvisse o parecer da Comissão Construtora, chefiada pelo engenheiro Aarão Reis, que optou por Belo Horizonte. Seu território foi desmembrado de Sabará e inicialmente foi denominada Cidade de Minas. A capital do estado foi oficialmente transferida em 12 de dezembro de 1897 durante o governo de Crispim Jacques Bias Fortes, já com o nome de Belo Horizonte.

Trecho do relatório escrito por Aarão Reis, engenheiro-chefe da Comissão Construtora da Nova Capital, sobre a planta definitiva de Belo Horizonte, aprovada pelo Decreto n.º 817 de 15 de abril de 1895.
Foi organizada, a planta geral da futura cidade dispondo-se na parte central, no local do atual arraial, a área urbana, de 8.815.382 m², dividida em quarteirões de 120 m x 120 m pelas ruas, largas e bem orientadas, que se crusam em angulos retos, e por algumas avenidas que as cortam em angulos de 45º.
Às ruas fiz dar a largura de 20 metros, necessaria para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos, o trafego dos carros e trabalhos da colocação e reparações das canalizações subterraneas. Às avenidas fixei a largura de 35 m., suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população (...)

Projetada pelo engenheiro Aarão Reis entre 1894 e 1897, Belo Horizonte foi a primeira cidade brasileira moderna planejada. Elementos chaves do seu traçado incluem uma malha perpendicular de ruas, cortadas por avenidas em diagonal, quarteirões de dimensões regulares, visadas privilegiadas, e uma avenida em torno de seu perímetro (Avenida do Contorno). Outro aspecto interessante do projeto original é a abundância de parques e praças, com um grande parque municipal na área central.

A expansão urbana extrapolou em muito o plano original. Quando foi iniciada sua construção, os idealizadores do projeto previram que a cidade alcançaria a marca de 100 mil habitantes apenas quando completasse 100 anos. Em 1997, ano do centenário, a cidade possuía mais de 2 milhões de pessoas. Essa falta de visão se repetiu em toda a história da cidade que jamais teve um planejamento consistente que previsse os desafios da grande metrópole que se tornaria.

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Vista da cidade.

Aos poucos, pequenas fábricas instalaram-se, a energia elétrica ampliou-se, as obras foram retomadas, os transportes melhoraram e começaram a surgir praças e jardins que deram uma nova paisagem. O número de empregos cresceu, chegaram novos habitantes, a vida social e cultural começou a se agitar. A indústria ganhou impulso na década de 20 e inauguraram-se grandes obras, surgiram novos bairros sem planejamento e com eles, sérios problemas urbanos.

Na década de 1920, surgiu em Belo Horizonte a geração de escritores de raro brilho que iria se destacar no cenário nacional. Carlos Drumond de Andrade, Ciro dos Anjos, Pedro Nava, Luís Vaz, Alberto Campos, Emílio Moura, João Alphonsus, Milton Campos, Belmiro Braga e Abgar Renault se encontravam no Bar do Ponto, na Confeitaria Estrela ou no Trianon, para produzir os textos que revolucionaram a literatura brasileira.

A década de 40 trouxe o avanço da industrialização e surge o Complexo Arquitetônico da Pampulha inaugurado em 1943 por encomenda do então prefeito Juscelino Kubitschek. O conjunto da Pampulha reúne os maiores nomes do modernismo brasileiro, com projetos de Oscar Niemeyer, pinturas de Portinari, esculturas de Alfredo Ceschiatti e jardins de Roberto Burle Marx.

Na década de 50 a população da cidade dobra, passando de 350 mil para 700 mil habitantes. Como resposta ao crescimento desordenado da cidade, o prefeito Américo René Gianetti dá início à elaboração de um Plano Diretor para Belo Horizonte.

Na década de 60 muitas demolições foram feitas, transformando o perfil da cidade, que passa, então, a ter arranha-céus e asfalto no lugar de árvores. Belo Horizonte ganha ares de metrópole. A conurbação da cidade com municípios vizinhos se amplia.

Na década de 70 a cidade atinge mais de 1 milhão de habitantes. Nessa época, os espaços vazios do município praticamente se esgotaram, e o crescimento populacional passou a se concentrar nos municípios coligados a Belo Horizonte, como Contagem, Betim, Ribeirão das Neves e Santa Luzia. Na tentativa de resolver os problemas causados pela crescimento desordenado, foi instituída a Região Metropolitana de Belo Horizonte e foi criado o Plambel, que desencadeou diversas ações visando a conter o caos metropolitano.

Na década de 80 foi iniciada a implantação do metrô de superfície e a memória da cidade começou a ser mais valorizada. Em 1980, milhares pessoas tomaram a então Praça Israel Pinheiro (hoje, Praça do Papa) para receber o próprio Papa João Paulo II. A cidade foi palco ainda de grandes manifestações visando a queda da ditatura militar no Brasil, sob a liderança de Tancredo Neves.

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Belo Horizonte à noite.

A década de 1990 foi marcada pelo reforço da estrutura administrativa do município, com a aprovação em 1990 da Lei Orgânica do Município e do o Plano Diretor da cidade, em 1996. A gestão municipal se democratizou com a realização anual do Orçamento participativo. O desafio ainda em curso diz respeito ao fortalecimento da gestão integrada da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que reúne 34 municípios e devem cooperar entre si para a resolução de seus problemas comuns.

Nesta primeira década do século XXI, Belo Horizonte está se consolidando no cenário internacional como um grande centro nas áreas de biotecnologia, informática e de turismo de negócios. Alguns dos investimentos recentes nesses setores são a implantação do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, do Laboratório do Google para a América Latina, e do moderno Centro de Convenções Expominas.

Economia

A cidade é o principal centro de distribuição e processamento de uma região com importantes atividades de agricultura e mineração, bem como um importante pólo industrial. Entre os principais produtos se encontram aço e produtos derivados, automóveis e produtos têxteis. Ouro, manganês e pedras preciosas de regiões próximas no Estado são processados na cidade. Belo Horizonte também é um grande centro cultural, com grandes universidades, museus, bibliotecas, espaços culturais, e uma das mais animadas vidas noturnas do país. Vem sendo também crescentemente reconhecida como centro de excelência em biotecnologia, informática e medicina, e sedia importantes eventos em diversas áreas.

Clima

O clima de Belo Horizonte é tropical de altitude tendo verões agradáveis e invernos relativamente frios. A cidade não apresenta grandes diferenças nas quatro estações do ano, sendo dividido apenas em verão ou inverno. Os verões apresentam temperaturas mínimas médias de 18°C e máximas médias de 28°C. Os invernos são geralmente frios para padrões brasileiros, tendo temperaturas mínimas médias de 13°C e máximas médias de 25°C. A menor temperatura ja registrada foi de 2,2°C e a maior de 37°C

Demografia

Belo Horizonte atualmente é o quinto município mais populoso do Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, com 2.412.937 habitantes. Também é a principal cidade da sua Região Metropolitana composta por 34 municípios, com uma população estimada em 4.929.579 habitantes (IBGE, 2007), sendo a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro e a sétima da América Latina.

Grupos étnicos

Cor ou Raça Porcentagem Número
Brancos 53,57% 1.199.070
Pretos 8,04% 180.056
Pardos 37,24% 833.668
Amarelos (asiáticos) 0,19% 4.312
Indígenas 0,34% 7.588

Fonte: IBGE 2000 (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).


Belo Horizonte é uma cidade multirracial, fruto de intensa migração. O seu povoamento foi efetuado, sobretudo, por mineiros vindos de todas as partes do estado. Vieram brancos, negros e mestiços de diversas origens, o que contribuiu para o equilíbrio entre o número de pessoas brancas, pardas e negras. A participação dos imigrantes também foi fundamental para a construção da cidade. Belo Horizonte tem uma das maiores colônias italianas do Brasil, concentrando mais de um milhão de italianos e descendentes.

Religião

Cor ou Raça Porcentagem Número
Católicos 68,84% 1.541.087
Evangélicos 18,10% 405.265
Sem religião 8,04% 179.997

Fonte: IBGE 2000 (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).[2]

Região Metropolitana

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A Avenida do Contorno, zona sul de Belo Horizonte.

A urbanização intensa fez com que a área urbana de Belo Horizonte se encontrasse com a de outros municípios como Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sabará, Vespasiano e Nova Lima. Esse processo, denominado conurbação, tornou irrelevantes as fronteiras políticas desses municípios. Atualmente, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, ou simplesmente Grande BH, possui 34 municípios, dentre eles municípios históricos como Caeté, Nova Lima, Sabará e Santa Luzia. Com quase 5 milhões de habitantes, a Grande BH é a terceira maior região metropolitana do Brasil.

Política

Belo Horizonte, como capital de Minas Gerais, respira política. Grandes articulações de impacto nacional foram e são realizadas em lugares como o Palácio da Liberdade, o Café Pérola e o Café Nice. Vários prefeitos de Belo Horizonte vieram a se tornar governadores do Estado e dois foram presidentes da República, Venceslau Brás Pereira Gomes e Juscelino Kubitscheck de Oliveira. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, prefeito de BH e presidente do Estado, à época da República Velha, foi o principal articulador da candidatura à presidência de Getúlio Vargas e da Revolução de 1930.

A cidade também é referência nacional em Orçamento Participativo. Em 2006, inovou ao criar o Orçamento Participativo Digital, um moderno sistema onde os eleitores podem votar utilizando um computador comum ligado à internet.

Principais pontos turísticos

Pampulha

Ver artigo principal: Pampulha

Distante 8 km do centro de Belo Horizonte está a Região da Pampulha, com um grande lago artificial, com belas e modernas residências. Ali há um conjunto arquitetônico de importantes obras: a Capela de São Francisco de Assis, localizada na beira do lago, projetada por Oscar Niemeyer e decorada com pinturas de Candido Portinari, recebeu jardins do paisagista Roberto Burle Marx. É também na Pampulha que se encontra o estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido como o Mineirão, o segundo maior estádio de futebol do país; o Mineirinho, recorde de público mundial em uma partida de volei (aproximadamente 24 mil pessoas), a Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), o Parque Ecológico da Pampulha, o Jardim Botânico de Belo Horizonte, Parque Guanabara e o Jardim Zoológico da cidade.

Alto das Mangabeiras

Subindo a avenida Afonso Pena, encontra-se o bairro das Mangabeiras, um dos bairros mais altos e mais nobres de Belo Horizonte. Entre as grandes mansões e a serra do Curral estão a Praça da Bandeira e a Praça Governador Israel Pinheiro, conhecida popularmente como Praça do Papa: em 1980, durante a visita do Papa João Paulo II, ele exclamou: "... e que belo horizonte!". O fato acabou batizando a praça, que é um dos melhores locais para se avistar toda a cidade. Há também a Rua do Amendoim, que devido a uma ilusão de óptica, parece fazer os carros andarem contra o sentido da gravidade. Subindo além da Praça do Papa, chegamos ao pé da Serra do Curral e seguindo pela Avenida José do Patrocínio Pontes, chegamos à entrada principal do Parque das Mangabeiras, criado em 1983 pela Prefeitura de Belo Horizonte, grande reserva natural e local de entretenimento ao pé da serra acima citada. O bairro das Mangabeiras é o ponto mais alto e mais belo da capital mineira.

Savassi

Ver artigo principal: Savassi
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Um prédio moderno no bairro Savassi.

Mais que um bairro, a Savassi é uma região tradicional de comércio na cidade e de vida noturna, com muitos clubes, restaurantes, casas de shows e boates: UP! Bar, Mary in Hell, A Obra, Pop Rock Café, Chevrolet Hall, Josefine/Roxy, Café com Letras. Engloba a Praça da Liberdade, um grande shopping (o Pátio Savassi), parte da avenida do Contorno e o ínicio da Avenida Nossa Senhora do Carmo.

Bares e restaurantes

Belo Horizonte é nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco", pois tem mais bares per capita que qualquer outra grande cidade do Brasil. Na ausência de mar e praia, dizem os mineiros, o lazer da cidade ocorre em seus milhares de restaurantes, bares e botecos. A culinária mineira é uma atração concomitante que acompanha bem a cerveja, o chope, o vinho ou a famosa cachaça mineira.

As opções para ir são inúmeras. É possível frequentar desde o tradicional boteco-copo-sujo até sofisticados restaurantes, adegas, choperias, pubs e cafés.

As motivações para freqüentar os bares também são variadas: há estabelecimentos especializados no happy hour, no fim-de-noite, em negócios, em paquera, em música, em fim, há bares para todos os gostos.

Todos os anos no mês de maio é realizado o festival Comida di Buteco, que serve de pretexto para visitar diversos bares e botecos de BH em busca dos melhores petiscos ou tira-gostos, como dizem os mineiros.

Viaduto Santa Tereza

Um dos principais cartões postais da cidade, o Viaduto Santa Tereza era um dos locais preferidos do jornalista Otto Lara Rezende, lembrado por Nelson Rodrigues na obra "Otto Lara Rezende ou Bonitinha Mas Ordinária".

Feira da Afonso Pena

Popularmente conhecida como Feira Hippie, é local onde milhares de turistas visitam aos domingos para fazerem compras nas várias barracas. São vendidas roupas e artesanato, em um amplo espaço na Avenida Afonso Pena - que é fechada para os carros no domingo - numa distância de cerca de 2 quilômetros.

Mercado Central

A vista de Belo Horizonte.
Ver artigo principal: Mercado Central de Belo Horizonte

No centro de Belo Horizonte está o Mercado Central, centro de comércio e grande atração turística de Belo Horizonte. O mercado foi criado em 7 de setembro de 1929 com o intuito de reunir num só local os produtos destinados ao abastecimento dos então 47.000 habitantes da cidade. Ao longo dos anos foi ampliando suas atividades e hoje além de produtos alimentícios pode-se encontrar lá desde artesanato a animais de estimação, de artigos religiosos a relojoaria, dentre várias outras especialidades em suas 400 lojas. Essa diversidade fez do Mercado Central um centro popular da cultura mineira, onde há o convívio de realidades sociais diversas que o tornam ainda mais interessante. No mercado Central se encontra desde animais, flores, artesanatos, frutas, queijos de todos os tipos e comidas. Um prato famoso de tira-gosto é fígado com jiló.

Região Metropolitana de Belo Horizonte

Coladas em Belo Horizonte, estão as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, repletas de atrações turísticas. Nas redondezas de BH, é possível conhecer as belas montanhas de Nova Lima e da Serra do Cipó. Nesses locais há diversas opções de lazer, tais como as cachoeiras, a escalada, o vôo livre, as trilhas e as grutas. Há também importantes cidades do ciclo do ouro na RMBH; destaque para Sabará e Santa Luzia.

Principais ruas e avenidas

  • Av. Afonso Pena - coração econômico da cidade, cruza com a Avenida Amazonas na Praça Sete, ponto que é considerado o "marco zero", ou o hipercentro de Belo Horizonte. Inicia-se na praça da rodoviária, e corta vários pontos da cidade, como o Parque Municipal, o Consevatório da UFMG, logo em frente, a região da Savassi dentre outros, tendo ultrapassado os limites pré-planejados, terminando na Praça da Bandeira, bairro Mangabeiras; sua continuação nesse bairro, a Avenida Agulhas negras, atinge a Praça do Papa, que foi construída pouco antes da visita de João Paulo II
Bairro Belvedere.
  • Av. Amazonas - Liga Belo Horizonte à Contagem, sendo uma das saídas da cidade para São Paulo. Uma das principais vias da cidade, a Amazonas cruza com a Afonso Pena na altura da Praça Sete, considerado o "marco zero" de Belo Horizonte. Se inicia na zona central, mais precisamente, próximo à Praça da Estação, passando pela Praça Raul Soares (trecho no qual nela está localizado o Edifício JK, construído no período em que o mesmo governou a cidade) e rumando para Oeste, cruzando bairros como Barro Preto, Prado, Barroca, Nova Suíça, Gameleira, Nova Gameleira, Madre Gertrudes, Cidade Industrial, dentre outros. Nela está localizado um grande centro de convenções, o Expominas, os campus I, II E VI do CEFET-MG e a Transitolândia, parque educativo que tenta ensinar crianças e jovens a educação no trânsito. Termina na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, acesso para a BR-381, já em Contagem.
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Belo Horizonte à noite.
  • Av. do Contorno - circunda a antiga Belo Horizonte, isto é, aquela planejada pelo engenheiro Aarão Reis. Dentro do limite dado por esta avenida, o traçado das ruas é regular, havendo uma malha ortogonal (isto é, as ruas comuns e algumas avenidas, onde se localizariam as coisas nesta região da cidade) e a diagonal (feita pelo corte das principais avenidas da região, como a Afonso Pena, a Amazonas, a Álvares Cabral, a Barbacena, Bias Fortes dentre outras). Circunda bairros como o próprio Centro, Barro Preto, Santa Efigênia, Lourdes, Savassi, Floresta, dentre outros, e avizinha-se externamente a outros bairros como Carlos Prates, Lagoinha, Serra, Cidade Jardim, Prado e Gutierrez. Seu início e final se dá aos arredores do Rodoviária (o lado de trás, pelo qual saem os ônibus).
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Belo Horizonte.
  • Av. Antônio Carlos - é a principal artéria de trânsito da regional (região) da Pampulha e para a Zona Norte, bem como de importância geral para a cidade. Começa próximo à rodoviária e termina ao fim da pista da Lagoa da Pampulha (sendo o outro lado da mesma ligada à avenida Pedro I). Nela está localizado o campus da UFMG, principal universidade do estado de Minas Gerais. Devido à saturação dos últimos anos, passa, desde 2005, por um processo de duplicação.
  • Av. Cristiano Machado - principal corredor da Região Norte de Belo Horizonte, sendo também importante para as regiões de Venda Nova e para a Nordeste. É uma das vias mais largas de Belo Horizonte, tendo em seus trechos mais largos uma pista central de ida e volta reservada para ônibus (ou o metrô) e quatro pistas para ida e para volta. Nela se localiza um dos maiores shopping centers da cidade, o Minas Shopping, e logo em sua frente um dos hotéis mais luxuosos da região, o Ouro Minas. A avenida se inicia na região do Complexo Viário da Lagoinha, próximo à Rodoviária, e termina no entorncamento da Avenida Pedro I com a MG-10 (que conecta a cidade ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, continuando até terminar em Diamantina). A saturação também levou a obras nesta avenida a partir no final da 2005 (visando agilizar a conexão com o Aeroporto Internacional e com municípios vizinhos como Vespasiano, Confins, Santa Luzia, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, dentre outros.
  • Linha Verde - Via de trânsito rápido, em construção, que interligará o Aeroporto Internacional Tancredo Neves ao centro de Belo Horizonte.
Arquivo:Belo8.jpg
A Torre de Alta Vila.

Outras avenidas importantes:

  • Av. Vilarinho
  • Av. Nossa Senhora do Carmo - Acesso primário para Nova Lima e para a BR-040, caminho para o Rio de Janeiro
  • Av. Olegário Maciel
  • Av. Silviano Brandão
  • Av. Cristiano Machado
  • Av. Álvares Cabral
  • Av. Bandeirantes
  • Av. Prudente de Morais
  • Av. Raja Gabaglia - outro acesso para a zona sul de Belo Horizonte e para Nova Lima e para a BR-040, acesso para o Rio de Janeiro
  • Via Expressa Leste-Oeste - ligação da região central de Belo Horizonte com a Zona Oeste e a cidade de Contagem
  • Anel Rodoviário
  • Av. Barão Homem de Melo
  • Av. Tereza Cristina
  • Av. dos Andradas
  • Av. Carlos Luz (mais conhecida por Catalão) - outro acesso para o campus da UFMG
  • Av. Pedro II
  • Av. Pedro I
  • Av. Otacílio Negrão de Lima
  • Av. Portugal
  • Av. Barbacena
  • Av. General Olímpio Mourão Filho
  • Av. José Cândido da Silveira
  • Rua Jacuí
  • Av. Bernardo Vasconcelos - ligação entre as avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado; é uma via que interliga bairros da Zona Norte, sendo as regionais (regiões) Nordeste e Noroeste as principais beneficiadas por essa via.
  • Rua da Bahia
  • Av. João Pinheiro
  • Av. Cristóvão Colombo
  • Av. Getúlio Vargas
  • Av. Carandaí
  • Av. Bias Fortes
  • Alameda Ezequiel Dias
  • Rua Pitangui
  • Av. Abraão Caram
  • Av. Presidente Carlos Luz
  • Av. Américo Vespúcio

Regionais

Belo Horizonte está dividida em 9 regionais (regiões) para fins administrativos. São elas: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova.

Bairros

Belo Horizonte possui 148 bairros. Alguns deles, como a Savassi, são conhecidos nacionalmente.

Praças

Vista aérea da Praça da Liberdade e a Serra do Curral, ao fundo.

Parques

Igrejas

Cultura

Surgiram em Belo Horizonte movimentos culturais de expressão internacional.

Na música, merecem destaque o coral Madrigal Renascentista, o movimento Clube da Esquina e as bandas musicais 14 Bis, Skank, Jota Quest, Pato Fu, Sepultura e Tianastácia.

No teatro, devem ser lembrados o Grupo Galpão e o Giramundo Teatro de Bonecos. Possuem também renome internacional, na área da dança, o Grupo Corpo, o "Grupo 1º Ato", ambos criados em Belo Horizonte.

Residiram em Belo Horizonte escritores e intelectuais de influência nacional; apenas para citar alguns nomes: Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Milton Campos, Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Ziraldo, Gustavo Capanema, Emílio Moura, Hélio Pellegrino e Paulo Mendes Campos.

Todos os anos se realiza em Belo Horizonte o "Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua" (FIT); o "Festival Internacional de Teatro de Bonecos" (FITB); o "Festival Internacional de Dança" (FID); o "Festival de Arte Negra" (FAN); a "Campanha de Popularização do Teatro", que acontece nos meses de janeiro e fevereiro, quando dezenas de peças teatrais são oferecidas a preços populares à população; além de vários festivais de cinema e música, sendo o "Indie - Festival Internacional de Cinema", o "Festival Internacional de Curtas" e o "Pop Rock Brasil", os mais famosos. Bienalmente acontece o "Encontro Mundial de Artes Cênicas" (ECUM) e o "Festival Mundial de Circo do Brasil".

Museus

Aeroportos

Universidades

Centros universitários

Faculdades

Esportes

Clubes de futebol (em ordem alfabética)


Outras informações
Padroeira Nossa Senhora da Boa Viagem
Comarca Belo Horizonte
Domicílios 628.442
Analfabetismo 4.6%
Gini 0,62

Cidades irmãs

Ver também

Referências

Ligações externas

Regiões Administrativas de Belo Horizonte Brasão de Belo Horizonte
Barreiro | Central | Centro-Sul | Leste | Nordeste | Noroeste | Norte | Oeste | Pampulha | Venda Nova

Predefinição:Metrópoles Brasileiras

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