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[[Image:Porto de Setubal I.jpg|thumb|300px|Porto de Setúbal, vista desde o Rio Sado]]
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[[Image:Jesus Convent 1.JPG|thumb|300px|Convento de Jesus]]
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'''Setúbal''' é uma [[cidade]] [[Portugal|portuguesa]], capital do [[distrito de Setúbal]], na região de [[Região de Lisboa|Lisboa]] e sub-região da [[Península de Setúbal]], com cerca de 89 303 habitantes<ref>{{cite web | title= UMA POPULAÇÃO QUE SE URBANIZA, Uma avaliação recente - Cidades, 2004 | url= http://www.igeo.pt/atlas/Cap2/Cap2d_2.html | accessmonthday=21 de Dezembro | accessyear=2007 | publisher = Instituto Geográfico Português }}</ref>, sendo de 130 000 a população do perímetro urbano.{{carece de fontes}}
'''Setúbal''' é uma [[cidade]] [[Portugal|portuguesa]], capital do [[distrito de Setúbal]], na região de [[Região de Lisboa|Lisboa]] e sub-região da [[Península de Setúbal]], com cerca de 119 016 habitantes.  
Sua população em seu municipio e perímetro urbano:cerca de 125 000.


A cidade está situada 32 km a sudeste de [[Lisboa]], na margem norte da foz do rio [[rio Sado|Sado]], e é ladeada a oeste pela [[serra da Arrábida]]. A área urbanizada é de aproximadamente 10 km².
A cidade está situada 32 km a sudeste de [[Lisboa]], na margem norte da foz do rio [[rio Sado|Sado]], e é ladeada a oeste pela [[serra da Arrábida]]. A área urbanizada é de aproximadamente 10 km².

Edição das 06h44min de 30 de dezembro de 2007

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Setúbal (desambiguação).

Predefinição:DadosMunicípioPortugal

Cidade de Setúbal, vista desde o Rio Sado
Porto de Setúbal, vista desde o Rio Sado
Convento de Jesus

Setúbal é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Setúbal, na região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 119 016 habitantes. Sua população em seu municipio e perímetro urbano:cerca de 125 000.

A cidade está situada 32 km a sudeste de Lisboa, na margem norte da foz do rio Sado, e é ladeada a oeste pela serra da Arrábida. A área urbanizada é de aproximadamente 10 km².

Setúbal é sede de um município com 170,57 km² de área e 125 000 habitantes (2006), subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a norte e leste pelo município de Palmela, a norte e oeste por Barreiro, a oeste por Sesimbra e a sul o estuário do Sado liga-o aos municípios de Alcácer do Sal e Grândola e tem litoral no Oceano Atlântico.

História

Setúbal foi fundada pelos Fenícios, cerca de 1000 a.C.. Foi dedicada ao deus Baal, a mais importante divindade deste povo. Assim como as vizinhas e também fenícias Lisboa e Alcácer do Sal, fornecia sal, peixe salgado, cavalos para exportação e alimentos para os barcos que comerciavam estanho com a Cornualha.

Em Março de 1249, Setúbal recebeu foral[1], concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito, em seu nome, por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola.

Em 1525 recebeu o título de Notável Vila.

Em 19 de Abril de 1860 foi elevada a cidade.

O distrito de Setúbal foi criado em 22 de Dezembro de 1926.

População

População do município de Setúbal (1801 – 2004)
1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004
15442 15060 35990 50456 56344 98366 103634 113934 120117

Freguesias

As freguesias de Setúbal são as seguintes:

Património

Construções de defesa

Igrejas e conventos

Outros

Cultura

Terra onde nasceram alguns dos grandes nomes da ópera nacional, como Luísa Todi e Marcos Santos.

Instituições

  • Centro de Estudo Bocageanos (CEB), fundado em 1999. [1]
  • Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão (LASA), fundada em 1955 [2]

Comunicação social

Jornais

Jornais electrónicos

Rádios

Gastronomia

Devido ao envolvimento histórico com o estuário do rio Sado e à proximidade dos portos de Setúbal e de Sesimbra ao oceano Atlântico, a gastronomia da região de Setúbal faz um forte aproveitamento de pratos à base de peixe e de produtos que se desenvolvem favoravelmente no clima da região. Aliás, foi a proximidade da sua fonte de peixe um importante motor económico, nomeadamente na indústria conserveira na cidade de Setúbal, mas que no entretanto definhou a partir de meados da década de 1970 até à sua total deslocalização para outros locais do país. Apesar da maior parte da gastronomia local assentar em pratos de peixe, a migração de população das regiões do Alentejo e Algarve trouxe alterações à gastronomia com a introdução de novos pratos de carnes e aves, e de açordas que se adaptaram a mariscos e peixes. Fazem ainda parte do repertório gastronómico da cidade bebidas espirituosas (vinho moscatel e licores), queijos, frutos e doçaria tradicional típica da região.

Discutivelmente, a cidade de Setúbal é reconhecida pela gastronomia baseada em pratos de peixe assado, cozido ou grelhado. É muito comum encontrar restaurantes da região que servem sardinhas assadas, normalmente servidas com acompanhamento de batata cozida e salada de alface temperada com azeite e vinagre. Também é possível encontrar pratos de peixe grelhado ou cozido, como por exemplo salmonete grelhado temperado com molho feito do fígado do peixe.

Outros pratos à base de produtos do mar incluem: feijoadas e saladas à base de choco e polvo; pratos à base de marisco do rio Sado (santola, sapateira, navalheira); pratos à base de moluscos (ameijoas "à Bulhão Pato", ostras, lamejinhas, berbigão, navalhas, vieiras, caracóis do mar); caldeiradas de peixe ou de marisco, feitas agora com maior frequência em cataplanas (uma herança da cultura árabe); e também massas de cherne ou outros peixes.

A produção vinícola da região de Setúbal deu origem a produtos reconhecidos internacionalmente, com uma variedade de vinhos tintos e brancos de qualidade, obtidos a partir de uvas maturadas nas encostas da Serra da Arrábida. Entre estes produtos deve destacar-se o Moscatel de Setúbal, um renomeado vinho licoroso de origem demarcada centrada em Azeitão. O licor Arrabidine, menos conhecido do público, é produzido pelos frades que habitam o convento da Arrábida. Na produção deste licor, cuja confecção, iniciada no século XIX, está envolta em secretismo, sabe-se que são usados frutos silvestres colhidos durante o mês de Dezembro na Serra da Arrábida bem como outros ingredientes únicos da região. O licor Arrabidine é engarrafado e necessita de estagiar cerca de 15 anos antes de ser consumido.

Do repertório da doçaria tradicional da região de Setúbal fazem parte as queijadas, as tortas, e os "esses de Azeitão" — biscoitos com a forma da letra "S", feitos com farinha, açúcar, margarina, ovos e canela. De Setúbal destacam-se também os barquilhos e "casca" de laranja, confeccionados a partir de laranjas produzidas na região. Por fim, salienta-se a produção de queijos como uma das significativas actividades artesanais e económicas desta região da Costa Azul.

Heráldica

Brasão da Cidade de Setúbal.

Os elementos heráldicos que compõem o brasão da cidade de Setúbal, em uso desde 1922, são o escudo, repartido de azul e ouro, e a coroa mural, de prata de cinco torres.

Sobre o campo azul espelha-se um castelo de prata, encimado por duas cruzes, a púrpura, da Ordem de Santiago, em campo de ouro. Entre as cruzes, também em púrpura, está uma vieira. O castelo está sobre ondas aguadas de verde e prata onde vogam duas barcas afrontadas, de mastreação singular e velame amarrado, ladeando a porta do castelo. Deslocando-se sobre o mar ondeado, três peixes de prata afrontados. Listel branco com a legenda “Cidade de Setúbal”, a negro. Todos os elementos composicionais descritos estão limitados a negro.

Agremiações culturais e desportivas

Figuras notáveis de Setúbal

Organização política e administrativa

Presidência da Câmara: Maria das Dores Meira - PCP

Vereadores

  • André Martins - PEV
  • Eusébio Candeias - PCP
  • Rui José - PCP
  • Fernando Negrão - Independente PSD
  • Paulo Valdez - PSD
  • Fernando Vidgal Alves - Independente PSD
  • Catarino Costa - PS
  • Ilídio Ferreira - PS

Instituições

  • AERSET (Associação Empresarial da Região de Setúbal) [8]
  • CEB (Centro de Estudos Bocageanos) [9]
  • LASA (Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão) [10]
  • LAHSB (Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo) [11]
  • Rotary Club - [12]

Feriado Municipal

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  • Braga, Paulo Drumond. Setúbal Medieval: Séculos XIII a XV. Setúbal: Câmara Municipal de Setúbal, 1998.
  • Quintas, Maria da Conceição. Setúbal: Economia, Sociedade e Cultura Operária. Lisboa: Livros Horizonte, 1998.
  • Aa. vv. Setúbal na História. Setúbal: Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, 1990.

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Ligações externas

Commons
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  1. Cf. Portugaliae Monumenta Historica, Leges et Consuetudines, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1856, vol I, p. 634 (consultar o texto)

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