Pedro Santana Lopes: mudanças entre as edições

Pedro Santana Lopes
	Pedro Santana Lopes, em 2004
Primeiro-ministro de Portugal
Período	17 de julho de 2004; a 12 de março de 2005
Antecessor(a)	Durão Barroso
Sucessor(a)	José Sócrates
73.º Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Período	14 de março de 2005; a 28 de outubro de 2005
Antecessor(a)	Carmona Rodrigues
Sucessor(a)	Carmona Rodrigues
Presidente do Partido Social Democrata
Período	12 de novembro de 2004; a 8 de abril de 2005
Antecessor(a)	Durão Barroso
Sucessor(a)	Luís Marques Mendes
71.º Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Período	23 de janeiro de 2002; a 17 de julho de 2004
Antecessor(a)	João Barroso Soares
Sucessor(a)	Carmona Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Figueira da Foz
Período	1998 - 2002 2021 - presente
Antecessor(a)	Manuel Alfredo de Aguiar de Carvalho Carlos Monteiro
Sucessor(a)	António Duarte Silva
Dados pessoais
Nascimento	29 de junho de 1956 (68 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] ; Lisboa
Nacionalidade	Predefinição:PRTn
Partido	PSD (1976–2018), ; Aliança (2018- Janeiro de 2021) Independente (janeiro de 2021- presente)
Religião	catolicismo
Profissão	Advogado e consultor jurídico
Ocupação	Advogado
Assinatura

Edição atual tal como às 12h42min de 22 de agosto de 2022

Pedro Miguel de Santana Lopes GCC (Lisboa, 29 de junho de 1956) é um advogado e político português. Foi primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional de Portugal, entre 2004 e 2005. Atualmente é presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, distrito de Coimbra.

Foi o líder do partido Aliança - que fundou - até 26 de Setembro de 2020.

Família

Filho de Aníbal Luís Lopes (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 17 de fevereiro de 1933 – 15 de março de 2012), oriundo da freguesia de Pombeiro da Beira, Arganil, e de sua mulher (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 9 de fevereiro de 1954) Maria Ivone Risques Pereira de Santana (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 11 de abril de 1931 – 22 de março de 1999), meia-sobrinha-tetraneta do 2.º Barão de Brissos. É primo em 5.º grau de Manuela Ferreira Leite.^[1]

Divorciado e pai de cinco filhos. Casou primeira vez a 29 de dezembro de 1979 com Maria Isabel Marques Dias de quem se divorciou, e de quem tem um filho, Gonçalo Nuno Marques Dias de Santana Lopes, casado em Sintra, Belas, 24 de julho de 2010 com Mafalda Rebelo de Andrade de Oliveira e Castro, trineta do 5.º Marquês de Pombal de juro e herdade e 5.º Conde de Oeiras de juro e herdade, sobrinha-tetraneta do 1.º Visconde de Castelo Novo e 5.ª neta do Representante do Título de Marquês de Olhão e 4.º Conde de Castro Marim, pais de Sebastião de Oliveira e Castro de Santana Lopes (Lisboa, Predefinição:DataExt).

Voltou a casar em Cascais, Cascais, a 13 de janeiro de 1983 com Maria Teresa Formigal de Arriaga (Lisboa, Lapa, Predefinição:DataExt), filha de Kaúlza de Arriaga e prima-irmã de Raúl Miguel Rosado Fernandes, com quem teve, antes de se divorciar, dois filhos: Duarte Nuno (Lisboa, São Jorge de Arroios, Predefinição:DataExt) e José Maria Formigal de Arriaga de Santana Lopes (Lisboa, São Domingos de Benfica, Predefinição:DataExt).

De Maria de Fátima "Tita" de Castro Freire Bagulho (Lisboa, Campo Grande, Predefinição:DataExt), filha de Manuel Tierno Bagulho (Elvas, 9 de novembro de 1922 - 24 de março de 2011) e de sua mulher Maria Isabel Caldeira de Castro Freire (18 de maio de 1923 – Lisboa, 16 de setembro de 2002), de quem tem uma filha gémea e um filho gémeo, Carolina Maria e Diogo Maria de Castro Bagulho de Santana Lopes (Predefinição:DataExt).

Biografia

Percurso profissional

Criado em Lisboa, frequentou o Liceu Padre António Vieira e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Aí fundou em 1976 o MID - Movimento Independente de Direito, um grupo independente das jotas através do qual conseguiu ser eleito presidente da AAFDL - Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. Foi igualmente eleito representante dos estudantes no Conselho Diretivo e na Assembleia da Faculdade.

Terminada a licenciatura, Santana Lopes é chamado para adjunto do Ministro Álvaro Monjardino, no IV Governo Constitucional, chefiado por Carlos Mota Pinto. A seguir, com uma bolsa da Deutscher Akademischer Austauschdienst, viaja para a Alemanha, na qualidade de investigador do Instituto de Direito Europeu e do Instituto para a Investigação da Ciência Política e Questões Europeias da Universidade de Colónia.

Em 1980, porém, decide regressar a Portugal, na sequência das eleições legislativas de 1979, ganhas com maioria absoluta pela Aliança Democrática. Torna-se assessor jurídico de Francisco Sá Carneiro, nomeado Primeiro-Ministro do VI Governo Constitucional, função que desempenha até à morte deste, no Acidente de Camarate.

A seguir, ao mesmo tempo que assume o mandato de deputado na Assembleia da República, volta à Faculdade de Direito, tornando-se assistente no Grupo de Ciências Jurídico-Políticas, onde colabora com o professor Jorge Miranda. Será ainda presidente do Conselho de Administração do Instituto de Estudos Políticos, entre 1983 e 1987.

Realizou o estágio de advocacia e foi admitido em 1982 na Ordem dos Advogados Portugueses.

Também dirigiu o contencioso da empresa de análises de mercado e sondagens Euroexpansão, entre 1983 e 1985.

Em Outubro de 2005 (com 49 anos de idade) reformou-se com uma pensão mensal de de 3178 euros como ex-presidente das câmaras da Figueira da Foz e de Lisboa.^[2]

Vida pública

Adesão ao Partido Social Democrata

Santana Lopes aderiu ao Partido Social Democrata em 1976.

Apoiante da coligação Aliança Democrática e de Sá Carneiro, é incluído pela primeira vez nas listas do partido à Assembleia da República em 1980. Será eleito deputado na sequências dessas legislativas, assumindo o mandato após a morte de Sá Carneiro no Acidente de Camarate.

Ala Nova Esperança e apoio a Cavaco Silva

Depois de ter sido assessor de Francisco Sá Carneiro e já deputado eleito à Assembleia da República, no PSD Santana Lopes conspirou contra o governo do Bloco Central, ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso e José Miguel Júdice, na Ala Nova Esperança. A seguir converteu-se, como Durão Barroso, em apoiante de Aníbal Cavaco Silva, eleito líder do partido, no congresso da Figueira da Foz, em 1985.^[3]

Em 1986, um ano depois de Cavaco Silva se tornar Primeiro-Ministro, Santana Lopes é escolhido para Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Nesse período negociou o Acordo Ortográfico de 1990.^[4]

Logo no ano seguinte será candidato nas primeiras eleições portuguesas para o Parlamento Europeu, onde exerce a função de vice-presidente da Comissão dos Assuntos Políticos. Mas abandona o mandato ao fim de dois anos, quando decide dedicar-se à comunicação social.^[5]

Aposta na comunicação social

Ainda em 1988 funda, juntamente com o seu antigo companheiro da AAFDL, Rui Gomes da Silva, a PEI - Projectos, Estudos, Informação.^[5] Através desta empresa Santana e Gomes da Silva concorrem às privatizações da imprensa, adquirindo ao Estado o jornal Record e o Diário Popular, este último encerrado em 1991.^[6] Com a mesma empresa participa ainda na constituição do jornal O Liberal, da Rádio Geste e da revista Sábado, dirigida por Miguel Sousa Tavares, que abandona o projeto ao fim de escassos meses.^[7]

Regresso ao governo de Cavaco

Santana Lopes deixa a PEI em 1990 e volta ao governo. Assume então o cargo de Secretário de Estado da Cultura do XI Governo,^[5] em substituição de Teresa Patrício Gouveia. Nesse período tem destaque o evento Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura. Demitir-se-ia do cargo de Secretário do Estado da Cultura por discordar da estratégia do PSD, no conflito institucional com o Presidente da República, Mário Soares.^[8]

Quando saiu do Governo regressou à advocacia, integrando a sociedade de advogados de que fazia parte o antigo Ministro da Qualidade de Vida, João Vaz Serra de Moura, Vaz Serra, Moura, Chaves & Associados, durante um ano. Depois lecionou as disciplinas de Direito Internacional Público e Ciência Política, na Universidade Lusíada de Lisboa, regeu Sistemas Constitucionais Comparados, na Universidade Moderna, e Direito Constitucional, na Universidade Internacional.

Em 1995, ano do fim do terceiro governo de Cavaco Silva — que abandonava também a liderança do PSD para se candidatar à Presidente da República —, Santana lança-se pela primeira vez na luta pela liderança do partido, anunciando-se candidato contra Fernando Nogueira e Durão Barroso, mas desiste em cima da hora e opta por não ir a votos.^[5]

Presidência do Sporting

Em 1995, retirado da política ativa, Santana Lopes aceita o repto de José Roquette para se candidatar à presidência do seu clube de sempre, o Sporting Clube de Portugal. Consta que como Roquette, que tinha uma estratégia para o clube, não estava disposto a envolver-se diretamente no futebol, resolveu apoiar para a presidência alguém com uma imagem pública forte, escolhendo Santana Lopes;^[9] com a condição de que este não teria atividade política enquanto estivesse na liderança do clube de Alvalade.

Como presidente do Sporting, acabou com o futebol feminino, voleibol, hóquei em patins e basquetebol (este por referendo aos sócios). Instituiu uma quota extraordinária aos sócios.^[10]

Santana sucedeu assim a José de Sousa Cintra como presidente do clube de Alvalade, cargo que desempenhou durante um ano, entre 3 de Junho de 1995 e 10 de Abril de 1996, comemorando, ainda em 1995, a vitória do clube na Taça de Portugal de 1994/95. A sua passagem ficaria ainda marcada pela rotura com o treinador Carlos Queirós, despedido do clube em 1996, e que Santana Lopes substituiu por Octávio Machado.^[9]

Regresso à política; conquista das câmaras da Figueira da Foz e Lisboa

A demissão do SCP é ditada pelo regresso à política. Em 1996 Santana volta a anunciar-se candidato na corrida pela liderança do PSD, depois do desafio lançado por Marcelo Rebelo de Sousa, que acabou por alcançar a vitória no congresso de Santa Maria da Feira e tornar-se presidente do partido.

Apesar de ter sido seu adversário nas eleições internas, Marcelo desafia Santana Lopes a candidatar-se à Câmara Municipal da Figueira da Foz, autarquia que conquista, nas eleições de 1997, com perto de 60 por cento dos votos.^[5] Quando Santana Lopes começou o mandato na Figueira da Foz (no início de 1998), a dívida da autarquia era de pouco mais de €9 milhões. Quando Santana Lopes saiu, no final de 2001 (para ir concorrer à Câmara de Lisboa), a Figueira da Foz devia já mais de € 41 milhões – uma subida de 347% em apenas três anos, ou seja, Santana dobrou a dívida em cada ano de mandato que cumpriu.^[11]

Em 2000, e pela terceira vez em cinco anos, volta a anunciar a sua candidatura à liderança do PSD. Irá medir forças com Luís Marques Mendes e, mais uma vez, com Durão Barroso. É Durão Barroso quem acaba por conquistar o partido; no congresso realizado em 2002, em que Durão é reeleito, leva Santana para vice-presidente do PSD.

Além disso, Santana foi também o candidato do partido à Câmara Municipal de Lisboa, onde consegue derrotar, contra todas as sondagens, a candidatura socialista de João Barroso Soares.^[5]

Indigitação como primeiro-ministro e dissolução do Parlamento

Em 2004 Durão Barroso demite-se do cargo de primeiro-ministro do XV Governo Constitucional para assumir a presidência da Comissão Europeia.

Pedro Santana Lopes, então vice-presidente do PSD e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é indigitado para o governo, pela mão de Jorge Sampaio.

Toma posse como primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional, em 17 de Julho de 2004.

Passados poucos meses, no entanto, dada a instabilidade governativa, com várias remodelações ministeriais e demissões em várias magistraturas da Administração Pública, Sampaio dissolve a Assembleia da República, seguindo-se a demissão de Santana Lopes.

Nas eleições legislativas de 2005, apresenta-se como candidato do PSD, mas é José Sócrates, do Partido Socialista, quem sai vencedor, conseguindo a primeira maioria absoluta do PS.

Segundo regresso à política

Depois de ter sido derrotado pelo PS, nas legislativas de 2005, Santana Lopes esteve ausente da vida política até Luís Filipe Menezes ser eleito líder do PSD, contra Luís Marques Mendes, em eleições diretas realizadas em 2007. Retomou então o mandato de deputado à Assembleia da República (para o qual fora eleito enquanto cabeça-de-lista pelo Círculo de Lisboa), para assumir o cargo de presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

Em 2008, com o fim da liderança de Menezes, que se demitiu na sequência da contestação interna à sua direção, ao fim de cerca de seis meses de mandato à frente da direção do PSD, Santana foi candidato a líder do partido, aquando das eleições diretas a que concorreram Manuela Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho. Perdeu para as duas candidaturas; Ferreira Leite obteve 37,67% dos votos, seguindo-se Pedro Passos Coelho, com 31,07%, tendo Santana Lopes alcançado 29%.^[12]

Sob a liderança de Ferreira Leite, em 2009, Santana foi, de novo, candidato ao Município de Lisboa, desta vez numa coligação que envolveu o PSD, o CDS-PP, o MPT - Partido da Terra e o PPM. Perdeu para António Costa, mantendo-se, no entanto, como vereador da oposição, líder de bancada do PSD, até ao anúncio da candidatura de Fernando Seara, em 2013.

Em março de 2011, um ano depois de Passos Coelho ter chegado à liderança, Santana abriu a porta à criação de um novo partido, porque estava “farto de algumas coisas” que se estavam a passar no PSD.^[13]

Em 2011 o governo de Passos Coelho e Paulo Portas indica-o como Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, cargo em que Santana foi reconduzido, pelo governo de António Costa em 2016, para novo mandato de três anos.

Após a pesada derrota eleitoral do Partido Social Democrata nas eleições autárquicas de 2017 e o anúncio de Passos Coelho de não se recandidatar à liderança do partido, Pedro Santana Lopes avançou como candidato às eleições diretas do partido, cessando funções na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Tendo como adversário Rui Rio, esta foi a quinta vez que Santana Lopes se anunciou candidato à liderança dos social-democratas.^[14] Nas eleições diretas realizadas a 13 de janeiro de 2018, seria o ex-presidente da Câmara do Porto a vencer sobre Santana, que obteve 45,63%, contra contra 54,37% dos votos dos militantes do PSD.^[15]

Partido Aliança

Em agosto de 2018, anunciou a desfiliação do PSD e a fundação de um novo partido, Aliança, que foi legalizado a 23 de outubro de 2018 e se define como “personalista, liberalista e solidário. Europeísta, mas sem dogmas, sem seguir qualquer cartilha e que contesta a receita macroeconómica de Bruxelas”.^[16]

A 26 de setembro de 2020, em Torres Vedras, subiu ao palco do 2.º Congresso do partido que fundou, para proferir um curto discurso de despedida e sair de cena.^[17]

Presidente da Câmara da Figueira da Foz

Nas Eleições autárquicas portuguesas de 2021 apresentou-se como candidato independente à Câmara da Figueira da Foz, exatamente 24 anos depois de o ter feito pela primeira vez.^[18]

Santana Lopes venceu sem maioria absoluta. Teve uma diferença de apenas 619 votos em relação ao PS. Santana perdeu a Assembleia Municipal e só ganhou duas das 14 freguesias. O movimento independente Figueira A Primeira elegeu quatro vereadores, o PS outros quatro e o PSD um.^[19]

Clube de Bilderberg

Em junho de 2004, assim como José Sócrates, Pedro Santana Lopes participou do encontro do Clube de Bilderberg realizado em Stresa, Itália, no mês anterior a ter assumido o cargo de primeiro-ministro.^[20]

História eleitoral

Liderança do PSD, 31 de maio de 2008

Predefinição:Eleição

Liderança do PSD, 13 de janeiro de 2018

Predefinição:Eleição

Atividade política partidária

Líder do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata (2008)
Presidente do Partido Social Democrata (2004/2005)
Vice-Presidente do Partido Social Democrata (2002/2004)
Presidente da Mesa da Assembleia-Geral dos Autarcas Sociais Democratas (1997/2001)
Presidente da Comissão Política Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do Partido Social Democrata (1981/1985)
Militante do Partido Social Democrata desde outubro de 1976
Candidato às eleições diretas de 13 de Janeiro perdendo pra Rui Rio com uma diferença de 10% de votos dos militantes do PSD.

Funções exercidas

Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (1998-2001; 2021/presente)
Presidente do Conselho de Administração da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (2018-presente)
Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (2011-2017)
Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (2009-2013)
Primeiro-Ministro do XVI Governo Constitucional (2004/2005)
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (2002/2004-2005)
Presidente da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas - UCCLA (2002/2004)
Vice-presidente do Comité Executivo do Fórum Europeu de Segurança Urbana - FESU (2002/2004)
Vice-Presidente da UCCI para a Península Ibérica (2002-2004)
Vice-Presidente da Mesa do Comité das Regiões (2002-2004)
Presidente do Conselho da Região Centro (1998-2002)
Presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (1998/2001)
Deputado ao Parlamento Europeu (1987/1989)
Secretário de Estado da Cultura dos XI e XII Governos Constitucionais (1990/1994)
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do X Governo Constitucional (1985/1987)
Deputado à Assembleia da República nas Legislaturas de 1980, 1983, 1985, 1987, 1991, 1999 e 2005
Assessor Jurídico do Gabinete do Primeiro-Ministro do VI Governo Constitucional (1980/1981)
Adjunto do Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro do IV Governo Constitucional (1978/1979)

Obras publicadas

Autor do segundo projecto de Revisão Constitucional apresentado pelo Dr. Francisco Sá Carneiro e adoptado pelo Partido Social Democrata como seu projecto para a Revisão Constitucional de 1981/82
Co-autor com José Manuel Durão Barroso do livro "Sistemas de Governo e Sistema Partidário", Livraria Bertrand, 1980
Autor do livro "Portugal e a Europa: Que Futuro?", 1989
Autor do livro "Os Sistemas de Governo Mistos e o Actual Sistema Português", Difel Editorial, S.A., 2001
Autor do livro "Figueira, A Minha História", Edição do autor, 2005
Autor do livro "Palavras Escritas", Elo, 2005
Autor do livro "Percepções e Realidade", Aletheia Editora, 2006
Autor do livro "A cidade é de todos", Livros d'Hoje, 2009
Autor do livro "Pecado Original: o Choque Constitucional entre Belém e São Bento", D. Quixote, 2013

Condecorações^[21]^[22]

Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil (22 de agosto de 1991)
Grã-Cruz da Ordem de Ouissam Alaoui de Marrocos (20 de fevereiro de 1995)
Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República da Hungria (27 de outubro de 2002)
Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil (31 de dezembro de 2003)
Grande Condecoração de Honra em Ouro da Condecoração de Honra por Serviços à República da Áustria (11 de novembro de 2004)
Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo de Portugal (19 de janeiro de 2010)

Referências

↑ "Raízes e Memórias", Associação Portuguesa de Genealogia, Lisboa, N.º 21
↑ «Santana Lopes já tem reforma de autarca». 23 Setembro 2005
↑ «Observador». observador.pt
↑ «SOL». sol.sapo.pt
↑ ^5,0 ^5,1 ^5,2 ^5,3 ^5,4 ^5,5 «RTP». www.rtp.pt
↑ «Arquivo Municipal Alfredo Pimenta». archeevo.amap.pt
↑ «Infopedia». www.infopedia.pt
↑ «RTP Arquivo». arquivos.rtp.pt
↑ ^9,0 ^9,1 «SCP». www.forumscp.com
↑ «Eleições no Sporting. Sabe o que fez e o que ganhou cada presidente?»
↑ «Ainda hoje a Figueira da Foz paga a conta»
↑ «Jornal de Notícias». www.jn.pt
↑ «Santana anuncia fim da relação com o PSD»
↑ «Santana Lopes anuncia que é candidato à liderança do PSD». Jornal de Negócios. 10 de outubro de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2017
↑ «Jornal de Notícias». www.jn.pt
↑ «Novo partido de Pedro Santana Lopes vai chamar-se Aliança»
↑ «Adeus, Santana? "Até o número de vidas dos gatos está a mudar..."»
↑ «Pedro Santana Lopes candidata-se como independente à Câmara da Figueira da Foz»
↑ «Pedro Santana Lopes vence na Figueira da Foz por 619 votos»
↑ «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.bilderberg.org
↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Pedro Miguel de Santana Lopes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de outubro de 2014
↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Miguel de Santana Lopes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de outubro de 2014

Ligações externas

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Pedro Santana Lopes

O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Pedro Santana Lopes

RedirecionamentoPredefinição:fim

Precedido por José de Sousa Cintra	Presidente do Sporting Clube de Portugal 3 de junho de 1995 - 10 de abril de 1996	Sucedido por José Alfredo Parreira Holtreman Roquette
Precedido por Manuel Alfredo de Aguiar de Carvalho	Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz 1998 – 2002 (1.ª vez)	Sucedido por António Duarte Silva
Precedido por João Soares	Presidente da Câmara Municipal de Lisboa 2002 – 2004 (1.ª vez)	Sucedido por António Carmona Rodrigues
Precedido por José Manuel Durão Barroso	Presidente do Partido Social Democrata 2004 – 2005	Sucedido por Luís Marques Mendes
Precedido por José Manuel Durão Barroso	Primeiro-ministro de Portugal (XVI Governo Constitucional) 2004 – 2005	Sucedido por José Sócrates
Precedido por António Carmona Rodrigues	Presidente da Câmara Municipal de Lisboa 2005 (2.ª vez)	Sucedido por António Carmona Rodrigues
Precedido por Rui António Ferreira da Cunha	Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 2011 – 2017	Sucedido por Edmundo Emílio Mão de Ferro Martinho
Precedido por Carlos Monteiro	Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz 2021 – presente (2.ª vez)	Sucedido por Incumbente

Predefinição:XVI Governo Constitucional Português

Predefinição:NF

[1] "Raízes e Memórias", Associação Portuguesa de Genealogia, Lisboa, N.º 21

[2] «Santana Lopes já tem reforma de autarca». 23 Setembro 2005

[3] «Observador». observador.pt

[4] «SOL». sol.sapo.pt

[Não-nomeado-xXUX-1-5] 5,0 ^5,1 ^5,2 ^5,3 ^5,4 ^5,5 «RTP». www.rtp.pt

[6] «Arquivo Municipal Alfredo Pimenta». archeevo.amap.pt

[7] «Infopedia». www.infopedia.pt

[8] «RTP Arquivo». arquivos.rtp.pt

[Não-nomeado-xXUX-2-9] 9,0 ^9,1 «SCP». www.forumscp.com

[10] «Eleições no Sporting. Sabe o que fez e o que ganhou cada presidente?»

[11] «Ainda hoje a Figueira da Foz paga a conta»

[12] «Jornal de Notícias». www.jn.pt

[13] «Santana anuncia fim da relação com o PSD»

[14] «Santana Lopes anuncia que é candidato à liderança do PSD». Jornal de Negócios. 10 de outubro de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2017

[15] «Jornal de Notícias». www.jn.pt

[16] «Novo partido de Pedro Santana Lopes vai chamar-se Aliança»

[17] «Adeus, Santana? "Até o número de vidas dos gatos está a mudar..."»

[18] «Pedro Santana Lopes candidata-se como independente à Câmara da Figueira da Foz»

[19] «Pedro Santana Lopes vence na Figueira da Foz por 619 votos»

[20] «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.bilderberg.org

[21] «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Pedro Miguel de Santana Lopes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de outubro de 2014

[22] «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Miguel de Santana Lopes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de outubro de 2014

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+Foi o líder do partido [[Aliança (partido)|Aliança]] - que fundou - até 26 de Setembro de 2020.
 ==Família==
-Filho de Aníbal Luís Lopes (Lisboa, [[São Sebastião da Pedreira]], 17 de fevereiro de 1933 - 15 de março de 2012), oriundo da freguesia de [[Pombeiro da Beira]], [[Arganil]], e de sua mulher (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 9 de fevereiro de 1954) Maria Ivone Risques Pereira de Santana (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 11 de abril de 1931 - 22 de março de 1999), meia-sobrinha-tetraneta do 2.º [[Barão de Brissos]]. É primo em 5.º grau de [[Manuela Ferreira Leite]].<ref>"Raízes e Memórias", Associação Portuguesa de Genealogia, Lisboa, N.º 21</ref>
+Filho de Aníbal Luís Lopes (Lisboa, [[São Sebastião da Pedreira]], 17 de fevereiro de 1933 – 15 de março de 2012), oriundo da freguesia de [[Pombeiro da Beira]], [[Arganil]], e de sua mulher (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 9 de fevereiro de 1954) Maria Ivone Risques Pereira de Santana (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 11 de abril de 1931 – 22 de março de 1999), meia-sobrinha-tetraneta do 2.º [[Barão de Brissos]]. É primo em 5.º grau de [[Manuela Ferreira Leite]].<ref>"Raízes e Memórias", Associação Portuguesa de Genealogia, Lisboa, N.º 21</ref>
 Divorciado e pai de cinco filhos. Casou primeira vez a 29 de dezembro de 1979 com Maria Isabel Marques Dias de quem se divorciou, e de quem tem um filho, Gonçalo Nuno Marques Dias de Santana Lopes, casado em [[Sintra]], [[Belas]], 24 de julho de 2010 com Mafalda Rebelo de Andrade de Oliveira e Castro, trineta do 5.º [[Marquês de Pombal]] de juro e herdade e 5.º [[Conde de Oeiras]] de juro e herdade, sobrinha-tetraneta do 1.º [[Visconde de Castelo Novo]] e 5.ª neta do Representante do Título de [[Marquês de Olhão]] e 4.º [[Conde de Castro Marim]], pais de Sebastião de Oliveira e Castro de Santana Lopes (Lisboa, {{DataExt|16|4|2011|idade|lang=br}}).
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 Voltou a casar em [[Cascais]], [[Cascais (freguesia)|Cascais]], a 13 de janeiro de 1983 com Maria Teresa Formigal de Arriaga (Lisboa, [[Lapa (Lisboa)|Lapa]], {{DataExt|3|1|1958|idade|lang=br}}), filha de [[Kaúlza de Arriaga]] e prima-irmã de [[Raúl Miguel Rosado Fernandes]], com quem teve, antes de se divorciar, dois filhos: Duarte Nuno (Lisboa, São Jorge de Arroios, {{DataExt|16|10|1983|idade|lang=br}}) e José Maria Formigal de Arriaga de Santana Lopes (Lisboa, São Domingos de Benfica, {{DataExt|28|12|1988|idade|lang=br}}).
-De Maria de Fátima "Tita" de Castro Freire Bagulho (Lisboa, [[Campo Grande (Lisboa)|Campo Grande]], {{DataExt|13|9|1959|idade|lang=br}}), filha de Manuel Tierno Bagulho ([[Elvas]], 9 de novembro de 1922 - 24 de março de 2011) e de sua mulher Maria Isabel Caldeira de Castro Freire (18 de maio de 1923 - Lisboa, 16 de setembro de 2002), de quem tem uma filha gémea e um filho gémeo, Carolina Maria e Diogo Maria de Castro Bagulho de Santana Lopes ({{DataExt|3|6|1992|idade|lang=br}}).
+De Maria de Fátima "Tita" de Castro Freire Bagulho (Lisboa, [[Campo Grande (Lisboa)|Campo Grande]], {{DataExt|13|9|1959|idade|lang=br}}), filha de Manuel Tierno Bagulho ([[Elvas]], 9 de novembro de 1922 - 24 de março de 2011) e de sua mulher Maria Isabel Caldeira de Castro Freire (18 de maio de 1923 – Lisboa, 16 de setembro de 2002), de quem tem uma filha gémea e um filho gémeo, Carolina Maria e Diogo Maria de Castro Bagulho de Santana Lopes ({{DataExt|3|6|1992|idade|lang=br}}).
 ==Biografia==
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 Em [[1980]], porém, decide regressar a [[Portugal]], na sequência das [[Eleições legislativas portuguesas de 1979|eleições legislativas]] de [[1979]], ganhas com maioria absoluta pela [[Aliança Democrática]]. Torna-se assessor jurídico de [[Francisco Sá Carneiro]], nomeado Primeiro-Ministro do [[VI Governo Constitucional]], função que desempenha até à morte deste, no [[Acidente de Camarate]].
-A seguir, ao mesmo tempo que assume o mandato de deputado na [[Assembleia da República]], volta à [[Faculdade de Direito de Lisboa|Faculdade de Direito]], tornando-se assistente Grupo de Ciências Jurídico-Políticas, onde colabora com o professor [[Jorge Miranda]]. Será ainda presidente do Conselho de Administração do Instituto de Estudos Políticos, entre [[1983]] e [[1987]].<br />
+A seguir, ao mesmo tempo que assume o mandato de deputado na [[Assembleia da República]], volta à [[Faculdade de Direito de Lisboa|Faculdade de Direito]], tornando-se assistente no Grupo de Ciências Jurídico-Políticas, onde colabora com o professor [[Jorge Miranda]]. Será ainda presidente do Conselho de Administração do Instituto de Estudos Políticos, entre [[1983]] e [[1987]].<br />
 Realizou o estágio de advocacia e foi admitido em [[1982]] na [[Ordem dos Advogados Portugueses]].
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 Também dirigiu o contencioso da empresa de análises de mercado e sondagens Euroexpansão, entre [[1983]] e [[1985]].
-Em Outubro de 2005 (com 49 anos de idade) reformou-se com uma pensão mensal de de 3178 euros como ex-presidente das câmaras da Figueira da Foz e de Lisboa<ref>{{citar web|url=https://www.dn.pt/arquivo/2005/interior/santana-lopes-ja-tem-reforma-de-autarca-623422.html|título=Santana Lopes já tem reforma de autarca|data=23 Setembro 2005|publicado=|acessodata=}}</ref>.
+Em Outubro de 2005 (com 49 anos de idade) reformou-se com uma pensão mensal de de 3178 euros como ex-presidente das câmaras da Figueira da Foz e de Lisboa.<ref>{{citar web|url=https://www.dn.pt/arquivo/2005/interior/santana-lopes-ja-tem-reforma-de-autarca-623422.html|título=Santana Lopes já tem reforma de autarca|data=23 Setembro 2005|publicado=|acessodata=}}</ref>
 ==Vida pública==
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 Em [[1986]], um ano depois de [[Cavaco Silva]] se tornar [[Primeiro-Ministro]], Santana Lopes é escolhido para Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Nesse período negociou o [[Acordo Ortográfico de 1990]].<ref>{{citar web | url=http://sol.sapo.pt/artigo/513353/pedro-santana-lopes-ver-o-acordo-ortografico-como-uma-ced-ncia-ao-brasil-e-um-disparate | título=SOL | publicado=sol.sapo.pt }}</ref>
-Logo no ano seguinte será candidato nas primeiras eleições portuguesas para o [[Parlamento Europeu]], onde exerce a função de vice-presidente da Comissão dos Assuntos Políticos. Mas abandona o mandato ao fim de dois anos, quando decide dedicar-se à comunicação social.<ref>{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref>
+Logo no ano seguinte será candidato nas primeiras eleições portuguesas para o [[Parlamento Europeu]], onde exerce a função de vice-presidente da Comissão dos Assuntos Políticos. Mas abandona o mandato ao fim de dois anos, quando decide dedicar-se à comunicação social.<ref name="Não-nomeado-xXUX-1">{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref>
 ===Aposta na comunicação social===
-Ainda em [[1988]] funda, juntamente com o seu antigo companheiro da [[AAFDL]], [[Rui Gomes da Silva]], a PEI - Projectos, Estudos, Informação.<ref>{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref> Através desta empresa Santana e Gomes da Silva concorrem às privatizações da imprensa, adquirindo ao [[Estado]] o jornal [[Record]] e o [[Diário Popular]], este último encerrado em [[1991]].<ref>{{citar web | url=http://archeevo.amap.pt/details?id=90070 | título=Arquivo Municipal Alfredo Pimenta | publicado=archeevo.amap.pt }}</ref> Com a mesma empresa participa ainda na constituição do jornal O Liberal, da Rádio Geste e da revista [[Sábado (revista)|Sábado]], dirigida por [[Miguel Sousa Tavares]], que abandona o projeto ao fim de escassos meses.<ref>{{citar web | url=http://www.infopedia.pt/$miguel-sousa-tavares | título=Infopedia | publicado=www.infopedia.pt }}</ref>
+Ainda em [[1988]] funda, juntamente com o seu antigo companheiro da [[AAFDL]], [[Rui Gomes da Silva]], a PEI - Projectos, Estudos, Informação.<ref name="Não-nomeado-xXUX-1"/> Através desta empresa Santana e Gomes da Silva concorrem às privatizações da imprensa, adquirindo ao [[Estado]] o jornal ''[[Record (jornal desportivo)|Record]]'' e o ''[[Diário Popular (Portugal)|Diário Popular]]'', este último encerrado em [[1991]].<ref>{{citar web | url=http://archeevo.amap.pt/details?id=90070 | título=Arquivo Municipal Alfredo Pimenta | publicado=archeevo.amap.pt }}</ref> Com a mesma empresa participa ainda na constituição do jornal ''O Liberal'', da Rádio Geste e da revista [[Sábado (revista)|''Sábado'']], dirigida por [[Miguel Sousa Tavares]], que abandona o projeto ao fim de escassos meses.<ref>{{citar web | url=http://www.infopedia.pt/$miguel-sousa-tavares | título=Infopedia | publicado=www.infopedia.pt }}</ref>
 ===Regresso ao governo de Cavaco===
-Santana Lopes deixa a PEI em [[1990]] e volta ao governo. Assume então o cargo de Secretário de Estado da Cultura do [[XI Governo Constitucional|XI Governo]]<ref>{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref>, em substituição de [[Teresa Patrício Gouveia]]. Nesse período tem destaque o evento Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura. Demitir-se-ia do cargo de Secretário do Estado da Cultura por discordar da estratégia do [[PPD-PSD|PSD]], no conflito institucional com o Presidente da República, [[Mário Soares]]<ref>{{citar web | url=https://arquivos.rtp.pt/conteudos/demissao-de-pedro-santana-lopes/#sthash.l8ipTmM7.dpbs | título=RTP Arquivo | publicado=arquivos.rtp.pt }}</ref>.
+Santana Lopes deixa a PEI em [[1990]] e volta ao governo. Assume então o cargo de Secretário de Estado da Cultura do [[XI Governo Constitucional|XI Governo]],<ref name="Não-nomeado-xXUX-1"/> em substituição de [[Teresa Patrício Gouveia]]. Nesse período tem destaque o evento Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura. Demitir-se-ia do cargo de Secretário do Estado da Cultura por discordar da estratégia do [[PPD-PSD|PSD]], no conflito institucional com o Presidente da República, [[Mário Soares]].<ref>{{citar web | url=https://arquivos.rtp.pt/conteudos/demissao-de-pedro-santana-lopes/#sthash.l8ipTmM7.dpbs | título=RTP Arquivo | publicado=arquivos.rtp.pt }}</ref>
-Quando saiu do Governo regressou à advocacia, integrando a sociedade de advogados de que fazia parte o antigo Ministro da Qualidade de Vida, [[João Vaz Serra de Moura]], Vaz Serra, Moura, Chaves & Associados, durante um ano. Depois lecionou as disciplinas de [[Direito Internacional Público]] e [[Ciência Política]], na [[Universidade Lusíada de Lisboa]], regeu Sistemas Constitucionais Comparados, na [[Universidade Moderna]], e [[Direito Constitucional]], na [[Universidade Internacional]].
+Quando saiu do Governo regressou à advocacia, integrando a sociedade de advogados de que fazia parte o antigo Ministro da Qualidade de Vida, [[João Vaz Serra de Moura]], Vaz Serra, Moura, Chaves & Associados, durante um ano. Depois lecionou as disciplinas de [[Direito Internacional Público]] e [[Ciência Política]], na [[Universidade Lusíada de Lisboa]], regeu Sistemas Constitucionais Comparados, na [[Universidade Moderna]], e [[Direito Constitucional]], na [[Universidade Internacional (Portugal)|Universidade Internacional]].
-Em [[1995]], ano do fim do terceiro governo de Cavaco Silva &mdash; que abandonava também a liderança do [[PPD-PSD|PSD]] para se candidatar a [[Presidente da República]] &mdash;, Santana lança-se pela primeira vez na luta pela liderança do partido, anunciando-se candidato contra [[Fernando Nogueira]] e [[Durão Barroso]], mas desiste em cima da hora e opta por não ir a votos.<ref>{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref>
+Em [[1995]], ano do fim do terceiro governo de Cavaco Silva — que abandonava também a liderança do [[PPD-PSD|PSD]] para se candidatar à [[Presidente da República]] —, Santana lança-se pela primeira vez na luta pela liderança do partido, anunciando-se candidato contra [[Fernando Nogueira]] e [[Durão Barroso]], mas desiste em cima da hora e opta por não ir a votos.<ref name="Não-nomeado-xXUX-1"/>
 ===Presidência do [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]]===
-Em [[1995]], retirado da política ativa, Santana Lopes aceita o repto de [[José Roquette]] para se candidatar à presidência do seu clube de sempre, o [[Sporting Clube de Portugal]]. Consta que como [[José Roquette|Roquette]], que tinha uma estratégia para o clube, não estava disposto a envolver-se diretamente no futebol, resolveu apoiar para a presidência alguém com uma imagem publica forte, escolhendo Santana Lopes;<ref>{{citar web | url=http://www.forumscp.com/wiki/index.php?title=Santana_Lopes#ixzz3ub7NGUqz | título=SCP | publicado=www.forumscp.com }}</ref> com a condição de que este não teria atividade política enquanto estivesse na liderança do clube de [[SCP|Alvalade]].
+Em [[1995]], retirado da política ativa, Santana Lopes aceita o repto de [[José Roquette]] para se candidatar à presidência do seu clube de sempre, o [[Sporting Clube de Portugal]]. Consta que como [[José Roquette|Roquette]], que tinha uma estratégia para o clube, não estava disposto a envolver-se diretamente no futebol, resolveu apoiar para a presidência alguém com uma imagem pública forte, escolhendo Santana Lopes;<ref name="Não-nomeado-xXUX-2">{{citar web | url=http://www.forumscp.com/wiki/index.php?title=Santana_Lopes#ixzz3ub7NGUqz | título=SCP | publicado=www.forumscp.com }}</ref> com a condição de que este não teria atividade política enquanto estivesse na liderança do clube de [[SCP|Alvalade]].
 Como presidente do Sporting, acabou com o [[futebol feminino]], [[voleibol]], [[hóquei em patins]] e [[basquetebol]] (este por referendo aos sócios). Instituiu uma quota extraordinária aos sócios.<ref>{{citar web|url=http://observador.pt/2017/03/05/eleicoes-no-sporting-sabe-o-que-fez-e-o-que-ganhou-cada-presidente/|título=Eleições no Sporting. Sabe o que fez e o que ganhou cada presidente?|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>
-Santana sucedeu assim a [[José de Sousa Cintra]] como presidente do clube de Alvalade, cargo que desempenhou durante um ano, entre 3 de Junho de 1995 e 10 de Abril de 1996, comemorando, ainda em [[1995]], a vitória do clube na [[Taça de Portugal]] de [[1994]]/[[1995|95]]. A sua passagem ficaria ainda marcada pela rotura com o treinador [[Carlos Queirós]], despedido do clube em [[1996]], e que Santana Lopes substituiu por [[Octávio Machado]].<ref>{{citar web | url=http://www.forumscp.com/wiki/index.php?title=Santana_Lopes#ixzz3ub7NGUqz | título=SCP | publicado=www.forumscp.com }}</ref>
+Santana sucedeu assim a [[José de Sousa Cintra]] como presidente do clube de Alvalade, cargo que desempenhou durante um ano, entre 3 de Junho de 1995 e 10 de Abril de 1996, comemorando, ainda em [[1995]], a vitória do clube na [[Taça de Portugal]] de [[1994]]/[[1995|95]]. A sua passagem ficaria ainda marcada pela rotura com o treinador [[Carlos Queirós]], despedido do clube em [[1996]], e que Santana Lopes substituiu por [[Octávio Machado]].<ref name="Não-nomeado-xXUX-2"/>
 ===Regresso à política; conquista das câmaras da [[Figueira da Foz]] e [[Lisboa]]===
 A demissão do [[Sporting Clube de Portugal|SCP]] é ditada pelo regresso à política. Em [[1996]] Santana volta a anunciar-se candidato na corrida pela liderança do [[PPD-PSD|PSD]], depois do desafio lançado por [[Marcelo Rebelo de Sousa]], que acabou por alcançar a vitória no congresso de [[Santa Maria da Feira]] e tornar-se presidente do partido.
-Apesar de ter sido seu adversário nas eleições internas, Marcelo desafia Santana Lopes a candidatar-se à Câmara Municipal da [[Figueira da Foz]], autarquia que conquista, nas [[Eleições autárquicas portuguesas de 1997|eleições]] de [[1997]], com perto de 60 por cento dos votos.<ref>{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref>
+Apesar de ter sido seu adversário nas eleições internas, Marcelo desafia Santana Lopes a candidatar-se à Câmara Municipal da [[Figueira da Foz]], autarquia que conquista, nas [[Eleições autárquicas portuguesas de 1997|eleições]] de [[1997]], com perto de 60 por cento dos votos.<ref name="Não-nomeado-xXUX-1"/> Quando Santana Lopes começou o mandato na Figueira da Foz (no início de 1998), a dívida da autarquia era de pouco mais de €9 milhões. Quando Santana Lopes saiu, no final de 2001 (para ir concorrer à Câmara de Lisboa), a Figueira da Foz devia já mais de € 41 milhões – uma subida de 347% em apenas três anos, ou seja, Santana dobrou a dívida em cada ano de mandato que cumpriu.<ref>{{citar web|url=https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ainda-hoje-a-figueira-da-foz-paga-a-conta|título=Ainda hoje a Figueira da Foz paga a conta |autor=|data=|publicado=|acessodata=|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
 Em [[2000]], e pela terceira vez em cinco anos, volta a anunciar a sua candidatura à liderança do [[PPD-PSD|PSD]]. Irá medir forças com [[Luís Marques Mendes]] e, mais uma vez, com [[Durão Barroso]]. É [[Durão Barroso]] quem acaba por conquistar o partido; no congresso realizado em [[2002]], em que [[Durão Barroso|Durão]] é reeleito, leva [[Santana Lopes|Santana]] para vice-presidente do [[PPD-PSD|PSD]].
-Além disso, Santana será também o candidato do partido à Câmara Municipal de [[Lisboa]], onde consegue derrotar, contra todas as sondagens, a candidatura socialista de [[João Barroso Soares]].<ref>{{citar web | url=http://www.rtp.pt/noticias/pais/santana-lopes-jogou-tudo-por-tudo-e-perdeu-perfil_n6220 | título=RTP | publicado=www.rtp.pt }}</ref>
+Além disso, Santana foi também o candidato do partido à Câmara Municipal de [[Lisboa]], onde consegue derrotar, contra todas as sondagens, a candidatura socialista de [[João Barroso Soares]].<ref name="Não-nomeado-xXUX-1"/>
 ===Indigitação como primeiro-ministro e dissolução do [[Parlamento]]===
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 Depois de ter sido derrotado pelo [[PS (Portugal)|PS]], nas legislativas de [[Eleições legislativas portuguesas de 2005|2005]], Santana Lopes esteve ausente da vida política até [[Luís Filipe Menezes]] ser eleito líder do [[PPD-PSD|PSD]], contra [[Luís Marques Mendes]], em eleições diretas realizadas em 2007. Retomou então o mandato de deputado à [[Assembleia da República]] (para o qual fora eleito enquanto cabeça-de-lista pelo Círculo de Lisboa), para assumir o cargo de presidente do Grupo Parlamentar do [[Partido Social Democrata (Portugal)|PSD]].
-Em [[2008]], com o fim da liderança de [[Luís Filipe Menezes|Menezes]], que se demitiu na sequência da contestação interna à sua direção, ao fim de cerca de seis meses de mandato à frente da direção do [[PPD-PSD|PSD]], Santana foi candidato a líder do [[Partido Social Democrata (Portugal)|partido]], aquando das eleições diretas a que concorreram [[Manuela Ferreira Leite]] e [[Pedro Passos Coelho]]. Perdeu para as duas candidaturas; Ferreira Leite obteve 37,67% dos votos, seguindo-se Pedro Passos Coelho, com 31,07%, tendo Santana Lopes alcançado 29%<ref>{{citar web | url=https://www.jn.pt/nacional/interior/ferreira-leite-vence-directas-no-psd-952756.html | título=Jornal de Notícias | publicado=www.jn.pt }}</ref>.
+Em [[2008]], com o fim da liderança de [[Luís Filipe Menezes|Menezes]], que se demitiu na sequência da contestação interna à sua direção, ao fim de cerca de seis meses de mandato à frente da direção do [[PPD-PSD|PSD]], Santana foi candidato a líder do [[Partido Social Democrata (Portugal)|partido]], aquando das eleições diretas a que concorreram [[Manuela Ferreira Leite]] e [[Pedro Passos Coelho]]. Perdeu para as duas candidaturas; Ferreira Leite obteve 37,67% dos votos, seguindo-se Pedro Passos Coelho, com 31,07%, tendo Santana Lopes alcançado 29%.<ref>{{citar web | url=https://www.jn.pt/nacional/interior/ferreira-leite-vence-directas-no-psd-952756.html | título=Jornal de Notícias | publicado=www.jn.pt }}</ref>
 Sob a liderança de [[Manuela Ferreira Leite|Ferreira Leite]], em 2009, Santana foi, de novo, candidato ao Município de [[Lisboa]], desta vez numa coligação que envolveu o [[PPD/PSD|PSD]], o [[CDS-PP]], o [[MPT - Partido da Terra]] e o [[Partido Popular Monárquico|PPM]]. Perdeu para [[António Costa]], mantendo-se, no entanto, como [[vereador]] da oposição, líder de bancada do [[PPD-PSD|PSD]], até ao anúncio da candidatura de [[Fernando Seara]], em [[2013]].
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 Em 2011 o governo de [[Pedro Passos Coelho|Passos Coelho]] e [[Paulo Portas]] indica-o como Provedor da [[Santa Casa da Misericórdia de Lisboa]], cargo em que Santana foi reconduzido, pelo governo de [[António Costa]] em 2016, para novo mandato de três anos.
-Após a pesada derrota eleitoral do [[Partido Social Democrata (Portugal)|Partido Social Democrata]] nas [[Eleições autárquicas portuguesas de 2017|eleições autárquicas de 2017]] e o anúncio de [[Pedro Passos Coelho|Passos Coelho]] de não se recandidatar à liderança do partido, Pedro Santana Lopes avançou como candidato às eleições diretas do partido, cessando funções na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Tendo como adversário [[Rui Rio]], esta foi a quinta vez que Santana Lopes se anunciou candidato à liderança dos social-democratas<ref>{{citar web |url=http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/santana-lopes-anuncia-que-e-candidato-a-lideranca |titulo=Santana Lopes anuncia que é candidato à liderança do PSD |data=2017-10-10 |publicado=''[[Jornal de Negócios]]'' |acessodata=2017-10-11 }}</ref>. Nas eleições diretas realizadas a [[13 de janeiro]] de [[2018]], seria o ex-presidente da [[Porto|Câmara do Porto]] a vencer sobre Santana, que obteve 45,63%, contra contra 54,37% dos votos dos militantes do [[PPD-PSD|PSD]]<ref>{{citar web | url=https://www.jn.pt/nacional/interior/santana-lopes-vence-eleicoes-para-o-psd-em-macau-e-bruxelas-9046294.html | título=Jornal de Notícias | publicado=www.jn.pt }}</ref>.
+Após a pesada derrota eleitoral do [[Partido Social Democrata (Portugal)|Partido Social Democrata]] nas [[Eleições autárquicas portuguesas de 2017|eleições autárquicas de 2017]] e o anúncio de [[Pedro Passos Coelho|Passos Coelho]] de não se recandidatar à liderança do partido, Pedro Santana Lopes avançou como candidato às eleições diretas do partido, cessando funções na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Tendo como adversário [[Rui Rio]], esta foi a quinta vez que Santana Lopes se anunciou candidato à liderança dos social-democratas.<ref>{{citar web |url=http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/santana-lopes-anuncia-que-e-candidato-a-lideranca |titulo=Santana Lopes anuncia que é candidato à liderança do PSD |data=2017-10-10 |publicado=''[[Jornal de Negócios]]'' |acessodata=2017-10-11 }}</ref> Nas eleições diretas realizadas a [[13 de janeiro]] de [[2018]], seria o ex-presidente da [[Porto|Câmara do Porto]] a vencer sobre Santana, que obteve 45,63%, contra contra 54,37% dos votos dos militantes do [[PPD-PSD|PSD]].<ref>{{citar web | url=https://www.jn.pt/nacional/interior/santana-lopes-vence-eleicoes-para-o-psd-em-macau-e-bruxelas-9046294.html | título=Jornal de Notícias | publicado=www.jn.pt }}</ref>
-===Fundação do partido "Aliança"===
+===Partido Aliança===
 Em agosto de 2018, anunciou a desfiliação do PSD e a fundação de um novo partido, [[Aliança (partido)|Aliança]], que foi legalizado a 23 de outubro de 2018 e se define como “personalista, liberalista e solidário. Europeísta, mas sem dogmas, sem seguir qualquer cartilha e que contesta a receita macroeconómica de Bruxelas”.<ref>{{citar web|URL=https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/novo-partido-de-pedro-santana-lopes-vai-chamar-se-alianca|título=Novo partido de Pedro Santana Lopes vai chamar-se Aliança|autor=|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>
+A 26 de setembro de 2020, em [[Torres Vedras]], subiu ao palco do 2.º Congresso do partido que fundou, para proferir um curto discurso de despedida e sair de cena.<ref>{{citar web|URL=https://expresso.pt/politica/2020-09-19-Adeus-Santana--Ate-o-numero-de-vidas-dos-gatos-esta-a-mudar|título=Adeus, Santana? “Até o número de vidas dos gatos está a mudar...” |autor=|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>
+===Presidente da Câmara da Figueira da Foz===
+Nas [[Eleições autárquicas portuguesas de 2021]] apresentou-se como candidato independente à Câmara da Figueira da Foz, exatamente 24 anos depois de o ter feito pela primeira vez.<ref>{{citar web|url=https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/pedro-santana-lopes-e-candidato-a-camara-da-figueira-da-foz?ref=HP_PrimeirosDestaques|título=Pedro Santana Lopes candidata-se como independente à Câmara da Figueira da Foz|autor=|data=|publicado=|acessodata=|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
+Santana Lopes venceu sem maioria absoluta. Teve uma diferença de apenas 619 votos em relação ao PS. Santana perdeu a Assembleia Municipal e só ganhou duas das 14 freguesias. O movimento independente Figueira A Primeira elegeu quatro vereadores, o PS outros quatro e o PSD um.<ref>{{citar web|url=https://sicnoticias.pt/especiais/autarquicas/2021-09-27-Pedro-Santana-Lopes-vence-na-Figueira-da-Foz-por-619-votos-77e1907f|título=Pedro Santana Lopes vence na Figueira da Foz por 619 votos |autor=|data=|publicado=|acessodata=|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
 ==Clube de Bilderberg==
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 * Presidente da Mesa da Assembleia-Geral dos Autarcas Sociais Democratas (1997/2001)
 * Presidente da Comissão Política Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do Partido Social Democrata (1981/1985)
-* Militante do Partido Social Democrata desde Outubro de 1976
+* Militante do Partido Social Democrata desde outubro de 1976
 * Candidato às eleições diretas de 13 de Janeiro perdendo pra Rui Rio com uma diferença de 10% de votos dos militantes do PSD.
 ==Funções exercidas==
+* Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (1998-2001; 2021/presente)
 * Presidente do Conselho de Administração da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (2018-presente)
 * Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (2011-2017)
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 * Presidente da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas - UCCLA (2002/2004)
 * Vice-presidente do Comité Executivo do Fórum Europeu de Segurança Urbana - FESU (2002/2004)
-* Vice-Presidente da UCCI para a Península Ibérica (2002/2004)
+* Vice-Presidente da UCCI para a Península Ibérica (2002-2004)
-* Vice-Presidente da Mesa do Comité das Regiões (2002/2004)
+* Vice-Presidente da Mesa do Comité das Regiões (2002-2004)
-* Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (1998/2001)
+* Presidente do Conselho da Região Centro (1998-2002)
-* Presidente do Conselho da Região Centro (1998/2001)
 * Presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (1998/2001)
 * Deputado ao Parlamento Europeu (1987/1989)
 * Secretário de Estado da Cultura dos XI e XII Governos Constitucionais (1990/1994)
 * Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do X Governo Constitucional (1985/1987)
-* Deputado à Assembleia da República nas Legislativas de 1980, 1983, 1985, 1987, 1991, 1999 e 2005
+* Deputado à Assembleia da República nas Legislaturas de [[II Legislatura da Terceira República Portuguesa|1980]], [[III Legislatura da Terceira República Portuguesa|1983]], [[IV Legislatura da Terceira República Portuguesa|1985]], [[V Legislatura da Terceira República Portuguesa|1987]], [[VI Legislatura da Terceira República Portuguesa|1991]], [[VIII Legislatura da Terceira República Portuguesa|1999]] e [[X Legislatura da Terceira República Portuguesa|2005]]
 * Assessor Jurídico do Gabinete do Primeiro-Ministro do VI Governo Constitucional (1980/1981)
 * Adjunto do Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro do IV Governo Constitucional (1978/1979)
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 {{Começa caixa}}
 {{Caixa de sucessão|título = [[Lista de presidentes do Sporting Clube de Portugal|Presidente do Sporting Clube de Portugal]]
-|anos = 3 de Junho de 1995 - 10 de Abril de 1996
+|anos = 3 de junho de 1995 - 10 de abril de 1996
 |antes = [[José de Sousa Cintra]]
 |depois = [[José Alfredo Parreira Holtreman Roquette]]
 }}
 {{Caixa de sucessão|título = [[Figueira da Foz|Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz]]
-|anos = 1998 &ndash; 2002
+|anos = 1998 – 2002<br>(1.ª vez)
-|antes = Manuel Alfredo de Aguiar de Carvalho
+|antes = [[Manuel Alfredo de Aguiar de Carvalho]]
 |depois = [[António Duarte Silva]]
 }}
 {{Caixa de sucessão|título = [[Lista de presidentes da Câmara Municipal de Lisboa|Presidente da Câmara Municipal de Lisboa]]
-|anos = 2002 &ndash; [[2004]]<br>(1.ª vez)
+|anos = 2002 – [[2004]]<br>(1.ª vez)
 |antes = [[João Barroso Soares|João Soares]]
 |depois = [[António Carmona Rodrigues]]
 }}
 {{Caixa de sucessão|título = [[Partido Social Democrata (Portugal)|Presidente do Partido Social Democrata]]
-|anos = 2004 &ndash; 2005
+|anos = 2004 – 2005
 |antes = [[José Manuel Durão Barroso]]
 |depois = [[Luís Marques Mendes]]
 }}
 {{Caixa de sucessão|título = [[Lista de primeiros-ministros de Portugal|Primeiro-ministro de Portugal]]
-|anos = ''([[XVI Governo Constitucional de Portugal|XVI Governo Constitucional]])''<br />2004 &ndash; 2005
+|anos = ''([[XVI Governo Constitucional de Portugal|XVI Governo Constitucional]])''<br />2004 – 2005
 |antes = [[José Manuel Durão Barroso]]
 |depois = [[José Sócrates]]
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 |antes = [[Rui António Ferreira da Cunha]]
 |depois = [[Edmundo Emílio Mão de Ferro Martinho]]
+}}
+{{Caixa de sucessão|título = [[Figueira da Foz|Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz]]
+|anos = 2021 – presente<br>(2.ª vez)
+|antes = Carlos Monteiro
+|depois = Incumbente
 }}
 {{Termina caixa}}

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