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Club Athletico Paranaense: mudanças entre as edições

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'''HISTÓRIA'''
{{Mais notas|data=junho de 2021}}
{{Info/Clube de futebol
| nome = Club Athletico Paranaense
| img = Club Athletico Paranaense 2019.png
| res_img = 120px <!-- Resolução da imagem, o padrão é 120px nesta predefinição -->
| nome_img =
| nomeabrev = Athletico Paranaense
| alcunhas = ''Furacão''<br />''Rubro-Negro''<br />''El Paranaense''<br />
| torcedor = Atleticano<br />Rubro-Negro
| mascote = Furacão
| rival = [[Coritiba Foot Ball Club|Coritiba]] <br> [[Paraná Clube|Paraná]]
| fundadoem = {{nowrap|{{dtlink|26|3|1924|idade}}}}
| estádio = [[Estádio Joaquim Américo Guimarães|Arena da Baixada]]
| capacidade = 42.372 lugares<ref>{{citar livro|titulo=CNEF - Cadastro Nacional de Estádios de Futebol - Elaboração: Diretoria de Competições / CBF - Revisão 5 (24/10/14)|editora=Site da Confederação Brasileiro de Futebol - CBF|url=http://cdn.cbf.com.br/content/201410/20141024155740_0.pdf|acessodata= 10 de fevereiro de 2015}}</ref>
| local = [[Curitiba]], [[Brasil]]
| presidente = [[Mario Celso Petraglia]]<ref>{{citar web |url=https://www.athletico.com.br/noticia/conselho-administrativo-e-eleito-para-o-quadrienio-2020-2023/ |titulo=Conselho Administrativo é eleito para o quadriênio 2020-2023 |acessodata=16 de dezembro de 2019|publicado=Club Athletico Paranaense}}</ref>
| treinador = [[Luiz Felipe Scolari]]
| liga = [[Campeonato Paranaense]] <br />[[Copa do Brasil de Futebol|Copa do Brasil]]<br />[[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]]<br />[[Copa Libertadores da América]]<br />[[Recopa Sul-Americana]]
| patrocinio = Neodent<br />[[Havan]]<br />[[Cooperativa Agroindustrial Consolata|Copacol]]<br />[[Brahma (cerveja)|Brahma]]<br />Betsson<br />Ligga
| material = [[Umbro]]
| rankingnac = {{increase}} [[Ranking da CBF|5.º lugar]], {{fmtn|13512}} pontos<ref name="ranking">{{Citar web|url=https://conteudo.cbf.com.br/cdn/202112/20211216200434_630.pdf|título=RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2022|autor=Confederação Brasileira de Futebol|data=16-12-2021|acessodata=24 de dezembro de 2021}}</ref>
| site = [https://athletico.com.br/ www.athletico.com.br]
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| current = Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022 - Série A
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'''Club Athletico Paranaense,'''<ref>{{citar web|url=https://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/atletico-pr-inclui-h-no-nome-muda-escudo-e-camisa-como-nova-identidade.ghtml|título=Atlético-PR inclui "H" no nome, muda escudo e camisa como nova identidade|publicado=Globoesporte.com|data=|acessodata=11 de dezembro de 2018}}</ref> conhecido apenas como '''Athletico Paranaense''' e cujo [[acrônimo]] é '''CAP''', é um [[clube]] de [[futebol]] [[brasil]]eiro, da cidade de [[Curitiba]], capital do estado do [[Paraná]]. Foi fundado em 26 de março de 1924, a partir da fusão do [[International Foot-Ball Club]] e do [[América Futebol Clube (PR)|América Futebol Clube]].<ref>{{Citar web|título=Finados timaços|url=http://www.gazetadopovo.com.br/edicao30mil/conteudo.phtml?tl=1&id=1210009/|acessodata=27 de novembro de 2013|publicado=Gazeta do Povo}}</ref>


Fundado no dia 26 de março de 1924, o Clube Atlético Paranaense originou-se da fusão de dois tradicionais clubes de Curitiba - o América e o Internacional. Do América o Atlético herdou a cor vermelha e do Internacional a preta. A explosiva combinação rubro-negra passou a representar a paixão que em poucos anos tomou conta da cidade de [[Curitiba]] e também do estado, transformando-se na maior manifestação popular do [[Paraná]].  
Suas cores tradicionais são o vermelho e o preto, que lhe rendem a alcunha de rubro-negro. Manda seus jogos no [[Estádio Joaquim Américo Guimarães]], mais conhecido como Arena da Baixada, que reinaugurado em duas fases: em 1999, após ser totalmente reconstruído; em 2014, após as reformas exigidas pela [[Federação Internacional de Futebol|FIFA]] para receber os jogos da [[Copa do Mundo de 2014]].


'''TÍTULOS'''
Do [[Futebol do Paraná|futebol paranaense]], o Athletico é o único que conquistou títulos internacionais oficiais, a [[Copa Sul-Americana de 2018]] e de [[Copa Sul-Americana de 2021|2021]], além da [[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final|Levain Cup/CONMEBOL de 2019]], e o único a conquistar a [[Copa do Brasil de Futebol de 2019|Copa do Brasil]]. Também foi o primeiro a participar de uma competição nacional, a [[Taça Brasil de 1959]], e a ter sido finalista da [[Copa Libertadores da América|Copa Libertadores]], feito ocorrido na edição de [[Copa Libertadores da América de 2005|2005]].


Títulos Estaduais
Dentre seus principais títulos, possui um [[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final|Levain Cup]] (2019), duas [[Copa Sul-Americana|Copas Sul-Americana]] (2018 e 2021), um [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]] ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001|2001]]), uma [[Copa do Brasil de Futebol|Copa do Brasil]] ([[Copa do Brasil de Futebol de 2019|2019]]), uma [[Seletiva para a Libertadores]] (1999) e outros vinte e seis [[Campeonato Paranaense de Futebol|títulos paranaenses]], tendo disputado mais de 4 545 jogos em sua história.<ref>{{Citar web |url=http://futebol80.com.br/links/times/athleticopr/athleticoprano.htm |título=Atlético-PR |acessodata=9 de janeiro de 2022|publicado=Site Futebol80}}</ref>


Campeonato Paranaense/Estadual: 1925, 1929, 1930, 1934, 1936, 1940, 1943, 1945, 1949, 1958, 1970, 1982, 1983, 1985, 1988, 1990, 1998, 2000 e 2001, 2002.
Na [[Lista de número de títulos conquistados por times brasileiros de futebol|somatória de títulos oficiais de abrangência nacional e internacional de clubes brasileiros de futebol]], sem contar títulos oficiais de abrangência estadual e regional, em setembro de 2019, o Athletico figurava como o mais vitorioso entre os não-fundadores do [[Clube dos 13]], cujos membros fundadores são frequentemente considerados os maiores times do Brasil, então ocupando a 12ª posição. É até hoje o único clube não-fundador a ter ultrapassado membros fundadores em títulos de abrangência nacional e internacional. Em ranking de valor de marcas de clubes de futebol mais valiosas divulgado em 2022 por consultoria especializada (Sports Value), o Athletico é a quinta marca mais valiosa (1,966 Bilhões) do Brasil e a primeira da [[Região Sul do Brasil|Região Sul)]].<ref>{{citar web|ultimo=Exame|primeiro=Exame|url=https://exame.com/casual/quais-sao-os-times-mais-valiosos-do-brasil-confira-ranking/#:~:text=Alguns%20dos%20destaques%20do%20estudo,clube%20mais%20valioso%20do%20Brasil|titulo=Estudo feito pela Sports Value|data=19/01/2022|acessodata=22/01/2022}}</ref>
Copa do Paraná: 1998


Títulos Nacionais
Em relatório divulgado no ranking da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) o Athletico foi eleito o 10º melhor clube do mundo em 2021.<ref name=":3">{{citar web|ultimo=Esportiva|primeiro=Gazeta|url=https://www.gazetaesportiva.com/times/palmeiras/palmeiras-e-eleito-o-melhor-clube-do-mundo-em-2021-pelo-ranking-da-iffhs-veja-o-top-10/|titulo=Palmeiras é eleito o 10º melhor clube do mundo em 2021 pelo ranking da IFFHS.|data=20/01/2022|acessodata=20/01/2022|website=Gazeta Esportiva}}</ref>


[[Campeonato Brasileiro]] - Série A: 2001
Seu principal adversário local é o [[Coritiba Foot Ball Club]], com quem faz um dos clássicos de maior rivalidade do futebol brasileiro, o [[Atletiba]].<ref name="ATLETIBA/FIFA">{{Citar web|título=Atletiba, voos cada vez mais altos|url=http://pt.fifa.com/classicfootball/clubs/rivalries/newsid=2190478/|acessodata=27 de novembro de 2013|publicado=FIFA.com}}</ref> Também possui rivalidade com o [[Paraná Clube]], cujo duelo se chama [[Paratico (clássico)|Paratico ou Derby da Rebouças]].
Campeonato Brasileiro - Série B: 1995
Campeão da Seletiva para a Libertadores - 1999


Competições Internacionais
== História ==
===Gênesis - Origens do Athletico===
{{AP|International Foot-Ball Club|América Futebol Clube (PR)}}
Em 1912, Joaquim Américo Guimarães reuniu um grupo de amigos e fundou o [[Internacional Futebol Clube|International Foot-Ball Club]], que tinhas as cores preta e branca no seu uniforme e disputava torneios na [[Água Verde (Curitiba)|baixada da Água Verde]]. Nos torneios internos organizados pelo Internacional, entravam em campo times secundários, formados por sócios do clube, um desses grupos decidiu dar o grito de independência e, no dia 24 de maio de 1914, fundou o [[América Futebol Clube (PR)|América Futebol Clube]] que utilizava as cores vermelha e branca, seu primeiro presidente foi o capitão Augusto do Rego Barros. América e Internacional passaram então a disputar partidas amistosas e logo se tornaram adversários também na disputa do campeonato estadual. O Internacional venceu o primeiro, em [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1915|1915]]. O América levantou o troféu em [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1917|1917]]. Entre os irmãos, surgia uma rivalidade com equipes independente até 1924, os dois clubes se fundiram novamente em 21 de março daquele ano, dando origem ao ''Club Athletico Paranaense'' (grafia original e de época<ref>{{citar web | url=http://www.parana-online.com.br/editoria/esportes/news/926163/?noticia=PETRAGLIA+QUER+MUDAR+O+NOME+DO+ATLETICO+PRA+SER+DIFERENTE+DOS+OUTROS+DO+BRASIL | título=Petraglia quer mudar o nome do Atlético para ser diferente dos outros do Brasil - para Club Athletico Paranaense }} Portal Paraná-Online - acesso de jan/2016</ref>).<ref name="GAZETA-ESPORTIVA/HISTORIA">{{Citar web|título=Atlético-PR: História|url=http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/03/atletico-pr/historia-do-atleticopr.html|acessodata=27 de novembro de 2013|publicado=Gazeta Esportiva Net}}</ref><ref>{{citar web|ultimo=Paranaense|primeiro=Athletico|url=https://www.athletico.com.br/historia/surge-o-america-foot-ball-club/#carouselHistory|titulo=História do surgimento do América de dentro do Internacional|acessodata=26-11-2021|website=Site Oficial Athletico Paranaense}}</ref>


Campeão do Torneio de Winterthur (Suíça) - 1991 e 1992
Vale ressaltar, que a fusão entre Internacional e América, não se deu com todas as facilidades. Sabe-se que o América surgiu de dentro do próprio Internacional, sendo por algum tempo o seu segundo time. Mas cresceu, começou a dar mostras personais. A camisa era outra e o fator origens, o fator berço, por um rápido momento passou a deixar de contar.


'''HINO'''
O América virou rival, essa rivalidade na verdade era falsa, pois tudo continuava em casa, inclusive as amizades presentes nas duas bandeiras. As diferenças se davam mais pelo fato de ser outra equipe, embora na pratica nem chegasse a ser outro clube, tal como Coritiba e o Britânia. Encontrava-se, ainda, praticamente na casca. Mas possuía personalidade e isso dava ao América força.


ATLÉTICO ! ATLÉTICO !
Unir as forças de Internacional e América na força da amizade, seria o surgimento de um novo clube imbatível dentro do futebol paranaense, era o que pensava os intelectuais de ambos os lados, reunidos em mesas de café em diversos encontros ponderando sobre a possibilidade.
CONHECEMOS TEU VALOR,
E A CAMISA RUBRO-NEGRA,
SÓ SE VESTE POR AMOR.(BIS)


VAMOS MARCHAR,
Contudo, não existia unanimidade. Alguns componentes do lado do América, eram frontalmente contrários a fusão, pois imaginavam que seriam totalmente absorvidos pelo Internacional, inegavelmente mais poderoso, e se afastaram, voltando somente após a conclusão da fusão, assegurando que se tratava de um novo clube com cores e bandeiras totalmente diferentes do Internacional.<code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=28}}</code>
SEMPRE CANTANDO,
O HINO DO FURACÃO,
E NO PEITO OSTENTANDO,
A FAIXA DE CAMPEÃO.


ATLÉTICO ! ATLÉTICO ! ...
=== O primeiro jogo ===
[[Ficheiro:Primeira-partida.png|thumb|centro|400px|Primeira partida do Athletico, utilizando o uniforme do Internacional em 06/04/1924.]]
A primeira partida de futebol (amistosa) que a nova agremiação realizou foi no dia 6 de abril de 1924, contra o Universal FC. e obteve vitória por 4 a 2. O time jogou com Tapyr, Marrecão e Ferrário; Franico, Lourival e Malello; Smythe, Ari, Marreco, Maneco e Motta.


O CORAÇÃO ATLETICANO,
Para essa partida não foi possível utilizar o novo uniforme, que ficaria pronto apenas 15 dias subsequentes, confeccionadas para serem utilizadas no Torneio Início de 1924, sendo assim o clube precisou jogar o amistoso com o antigo uniforme do Internacional, escolhido na ocasião devido a sua prevalência na fusão. {{citar livro |titulo=Atlético Paixão de um Povo |data=1994}}
ESTARÁ SEMPRE VOLTADO,
PARA OS FEITOS DO PRESENTE,
E AS GLÓRIAS DO PASSADO.


ATLÉTICO ! ATLÉTICO ! ...
Os gols foram marcados por Marreco, Ari (2) e Malello. O árbitro foi José Falcine, atleta do Savoia, que mais tarde jogou no rubro-negro.<ref>http://www.furacao.com/80anos/baixada/primeirosjogos.php</ref>


A TRADIÇÃO, VIGOR SEM JAÇA,
=== Década de 1920 ===
NOS LEGOU O SANGUE FORTE,
[[Ficheiro:1924 torneio inicio.png|thumb|direita|200px|Torneio Início de 1924, a primeira competição oficial disputada.]]
RUBRO-NEGRO É QUEM TEM RAÇA,
E NÃO TEME A PRÓPRIA MORTE.


ATLÉTICO ! ATLÉTICO ! ...
Com a união de forças, o clube formou um time reforçado e pôde fazer frente aos mais temíveis esquadrões existentes, como o [[Britânia Sport Club|Britânia]], o Savoia, o [[Palestra Itália Futebol Clube|Palestra Itália]] e o Coritiba.


Em 1924 foi vice-campeão do Torneio Início, e na sua primeira participação no Campeonato Paranaense, terminou na 5ª colocação.


WEBSITE OFICIAL: [http://www.atleticopr.com.br]
Em 1925 realizando uma campanha brilhante, conquistava seu primeiro título de [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1925|Campeão Paranaense]].
 
Em 1926 foi vice-campeão estadual.
 
Em 1927 foi vice-campeão estadual.
 
Em 1928 foi vice-campeão estadual.
 
Em 1929 ganhou pela segunda vez o [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1929|Campeonato Paranaense]], e pela primeira vez na história de forma invicta.
 
Em 1930, ganhou o título de bicampeão paranaense pela primeira vez em suas história, com duas vitórias sobre o Coritiba por 3x2 durante o campeonato. A partida que consagrou o bicampeonato foi na segunda vitória sobre o Coritiba, em 28 de dezembro de 1930, em uma verdadeira guerra campal com o resultado de 3x2 para o rubro negro (gols de Zinder Lins, Marreco e Levoratto). A última partida do certame de 1930 o time não compareceu, para comemorar com a sua torcida. Este jogo era para ser com o Palestra Itália.<ref>{{citar web|url=http://www.atleticoparanaense.com/noticias/oficiais/25595,Atletico_celebra_81_anos_da_conquista_do_bicampeonato_de_1930.html|título=Atlético celebra 81 anos da conquista do bicampeonato de 1930}} Site do Clube Atlético Paranaense - acessado em 28 de dezembro de 2011</ref> Outro feito notável nesse ano, aconteceu no dia 21 de julho, quando em partida amistosa venceu o poderoso [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]] por 1x0, gol de Marreco, além de ter realizado outros dois amistosos contra Caxias/SC (Atual Campeão Catarinense) e a seleção da cidade da Lapa, vencendo ambos os jogos com o mesmo placar de 10x1.
 
=== Década de 1930 ===
[[Ficheiro:Caju anos 30.png|thumb|direita|100px|Em 1933 Caju, um dos grandes ídolos do clube, iniciava sua jornada no Athletico.]]
O clube era a melhor equipe do futebol paranaense no início da década de 1930, mantendo os mesmos jogadores que haviam se sagrado campeões em 1929 e 1930. Os reforços de Chumbinho e Érico, o clube tornou-se uma equipe que se impôs aos adversários.
 
Em 1931 terminou o campeonato estadual na 3ª posição.
 
Em 1932 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato de fora dos 5 primeiros colocados.
 
Em 1933 a temporada ficou marcada pelo Atletiba da gripe, aonde o Athletico no dia 21/05 com um time gripado venceu o maior rival pelo placar de 2x1. O Jornal o "O dia" no dia seguinte, abriu a edição assim: Raça 2x1. Outro fato importante nesse ano, foi a estreia no dia 30/07 de um jovem goleiro de 18 anos: Caju, que no decorrer da história se tornaria um dos maiores ídolos do Athletico.
 
Em 1934, o Athletico Paranaense já era proprietário, em definitivo, do terreno da Baixada da [[Água Verde (Curitiba)|Água Verde]], e o estádio passou a ser denominado de ''Joaquim Américo Guimarães'', sugestão de Alcídio Abreu, para homenagear o grande desportista que havia morrido em 1917. Nesse ano, o rubro-negro voltou a ter uma equipe competitiva e fez bonito. Sagrou-se campeão paranaense de 1934. Na equipe campeã desse ano figurava como [[goleiro]], o jovem [[Alfredo Gottardi]], o "Caju", que viria a ser o maior ídolo de todos os tempos da torcida atleticana.
 
Em 1935 não repetiu a boa campanha do ano anterior, e terminou o campeonato de um turno único de fora das primeiras colocações.
 
Em 1936, com apenas 12 anos de existência, o Athletico Paranaense conquistava seu quinto título paranaense, e mais uma vez, de forma invicta. Nesse mesmo ano, levantou pela primeira vez na história o troféu do [[Torneio Início do Paraná|Torneio Início]].
 
Em 1937 o Athletico iniciou a construção da arquibancada de concreto no Joaquim Américo (feito inédito para os estádios paranaenses), demolida somente em 1991. Já no futebol, o clube foi vice-campeão estadual.
 
Em 1938 terminou o campeonato estadual na 4ª posição.
 
Em 1939  não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato estadual de fora das primeiras colocações.
 
Em 1940 o campeonato estadual foi muito disputado. Athlético e [[Clube Atlético Ferroviário (Curitiba)|Ferroviário]] lideraram o certame. O tricolor ferroviário conquistou o 1º turno, enquanto o rubro negro laureou-se no segundo. Era preciso uma decisão em "melhor de três pontos" para se conhecer o campeão. Em virtude de uma confusão acontecida no último jogo do returno, estava empatado o clássico em 2 a 2, quando o Ferroviário fez um gol, prontamente anulado pelo árbitro em razão de um impedimento. O Britânia Sport Club não se conformou e abandonou o campo aos 35 minutos do 2º tempo. O Tribunal de Justiça da Federação Paranaense de Futebol, julgando o caso, deu vitória ao Athlético - 3 a 2, pois o Ferroviário se negara a continuar jogando. Este motivo anulou a "melhor de três". O clube ficou 180 dias suspenso e o Athlético Paranaense foi considerado campeão paranaense de 1940.
 
=== Década de 1940 ===
Em 1941 ficou com o vice-campeonato, após uma série de disputa em 3 partidas contra o Coritiba.
 
Em 1942 terminou o estadual em 3° lugar. Nesse mesmo ano, pela primeira  vez na história, o Athletico teve 2 jogadores convocados pela [[Seleção Brasileira de Futebol]], Caju e Joanino foram selecionados para a disputa do [[Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1942|Campeonato Sul-Americano]] disputado no Uruguai.
 
Em 1943, o diretoria trouxe para o elenco o técnico e dois jogadores da [[Seleção Paraguaia de Futebol]]. Com a equipe reforçada e com mais qualidade, o rubro-negro voltou a mandar no campeonato. Dois turnos bem disputados. Coritiba campeão do primeiro turno e Athlético do segundo. Novamente, uma "melhor de três pontos" teria que acontecer, o time da baixada venceu os dois Atletibas por 3 a 2 e a torcida festejou o título de [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1943|campeão paranaense]].
 
Em 1944 o rubro-negro foi vice-campeão estadual. Como destaque do período, nesse mesmo ano Jackson que viria ser um dos grandes craques do futebol paranaense, iniciou sua carreira no Athletico.
 
Em 1945, o campeonato seria decidido no maior clássico do futebol paranaense. O Athletico Paranaense foi campeão do 1º turno de forma invicta. O Coritiba foi o campeão do 2º turno. Seria realizada uma "melhor de três" para decidir o título. Foram partidas para entrarem na história do futebol paranaense. O Coritiba venceu a primeira por 2-1, no Belfort Duarte, atual [[Estádio Major Antônio Couto Pereira|Couto Pereira]]. A segunda foi vencida pelo clube da Baixada em casa, por 5 a 4. A terceira partida foi marcada para o Estádio Belfort Duarte. Foi um jogo muito disputado. Terminou empatado no tempo normal, 1-1. O jogo foi para a prorrogação. Aos sete minutos o atacante Xavier, do Athletico, fez o gol da vitória. Coritiba 1-2 Athletico Paranaense. A torcida fez uma das maiores festas, com carreatas, fogos de artifício e cânticos até o raiar do sol.
 
Em 1946 ficou junto com o Ferroviário na segunda colocação do campeonato estadual.
 
Em 1947 o Athletico ficou novamente com o vice-campeonato estadual. Nesse mesmo ano foi lançada a pedra fundamental para a construção do antigo Ginário do Estádio Joaquim Américo.
 
Em 1948 o Athletico participou de um amistoso contra o Botafogo, para a inauguração dos refletores do Estádio  General Severiano. No campeonato estadual, terminou o certame como vice-campeão.
 
Em 1949, o Athletico Paranaense foi um ''"Furacão"'' que passou pelos campos do Paraná. Com a manchete de primeira página no extinto jornal [[Desportos Ilustrados]] do dia 20 de maio de 1949 anunciando a goleada do Athletico em cima do Britânia (no domingo, dia 19 de maio) em letras garrafais: ''O “Furacão” Levou o “Tigre” de Roldão'', nasceu o apelido do rubro-negro paranaense. Não só o time de ''"49"'', como os demais times formados pelo clube, receberam o carinhoso apelido de Furacão e assim sendo, o termo furacão foi inserido no hino atleticano, não só para idolatrar o esquadrão de 1949, que arrasou todos os adversários com placares acima de quatro gols, mas também para representar a força que o clube tem junto a sua torcida e o receio e o respeito que seus adversários devem ter nos confrontos dentro das quatro linhas.<ref>{{citar web | url=http://www.atleticoparanaense.com/colunas/texto.php?lista_valor=150 | título=Surgiu um Furacão em 1949 - texto Professor Heriberto - 2 de fevereiro de 2008 }}{{Ligação inativa|data=maio de 2019 }} site oficial do Clube Atlético Paranaense – acessado em 7 de junho de 2010</ref>
 
O [[Desportos Ilustrados#Furacão|Desportos Ilustrados]], naquela edição de segunda-feira, 20 de maio de 1949 e sua manchete, não imaginava o momento histórico que estampava em sua primeira página. A partir daquele dia as manchetes de todos os jornais paranaenses só falavam do "Furacão" rubro-negro que liquidava as equipes adversárias sempre com goleadas. Em 1949 foram onze goleadas seguidas (recorde quebrado apenas 59 anos depois), tornando-se campeão paranaense daquele ano.<ref>CARDOSO, Francisco Genaro. ''História do Futebol Paranaense''. 1ª ed. Curitiba: Ed. Grafipar. 1978. 450p (págs.: 139 e 428)</ref>
 
Nesse  mesmo ano (1949) foi o primeiro clube paranaense em uma excursão internacional, na viagem para o Paraguai enfrentou Olímpia, Cerro Porteno e o Nacional, ganhando somente do Nacional por 4x1 líder do campeonato nacional paraguaio em curso na época. <code>{{citar livro |titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=102}}</code>
 
Em 1950 fechando a década, não repetiu a excelente campanha de 1949 e terminou o estadual na 5ª colocação.
 
===Década de 1950===
Em 1951 terminou o campeonato estadual na 7ª colocação.
 
Em 1952 terminou o campeonato estadual na 6ª colocação.
 
Em 1953 o Athletico ficou com a 4ª colocação no Campeonato Paranaense.
 
Em 1954 o destaque da temporada, foi a conquista foi o Torneio João Todeschini de forma invicta.<ref>{{citar web|url=https://www.athletico.com.br/noticia/goleada-e-trofeu-ha-67-anos-furacao-fez-6-a-3-no-classico-e-conquistou-torneio/|titulo=Campeão da Taça João Todeschini}}</ref>
 
Em 1955 terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.
 
Em 1956 terminou o campeonato estadual novamente na 5ª colocação.
 
Em 1957 terminou o campeonato estadual na  3ª colocação.
 
Em 1958 o Athletico conquistou o único estadual da década de 50, a partida que rendeu o título da temporada foi realizada em Paranaguá, com uma vitória de 4x3 sobre o Rio Branco.
 
Em 1959  a equipe rubro-negra, campeã de 1958,  com a comissão técnica formada [[Jackson Nascimento]] e [[Alfredo Gottardi|Caju]] e Pedro Sthengel Guimarães, conquistou o direito de representar o Paraná na primeira [[Taça Brasil de Futebol|Taça Brasil]] em 1959. A estreia do furacão foi no domingo, 23 de agosto, na cidade catarinense de [[Tubarão (Santa Catarina)|Tubarão]] aonde conseguiu uma vitória por 2 a 1 no [[Hercílio Luz Futebol Clube|Hercílio Luz]]. Nesta partida, comandada pelo capitão "Tocafundo" e com gols do ponta-esquerda Tião aos 9 minutos do primeiro tempo e do atacante Gaivota aos 30 minutos do segundo tempo, o rubro negro fez um jogo histórico.
 
Em 1960 o Athletico fechando a década de 50, terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.
 
===Década de 1960===
Em 1961 iniciou a década de 60 com um 4º lugar no campeonato estadual.
 
Em 1962 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.
 
Em 1963 o elenco que ficou conhecido como os "universitários atleticanos" (devido a muitos cursarem universidades) terminou o estadual na 4ª colocação.
 
Em 1964 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.
 
Em 1965 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.
 
Em 1966 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação. Nesse mesmo ano faleceu Aníbal Requião um dos torcedores ilustres do Furacão na época.
 
Em 1967, a situação financeira do clube era desfavorável, e com uma campanha de somente três vitórias, onze empates e quatorze derrotas, foi rebaixado para a segunda divisão do paranaense.<ref>{{citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/esportes/futebol/campeonato-paranaense/rebaixado-atletico-se-livrou-da-2-divisao-estadual-em-1967-apos-pedido-de-rivais-cfyosdpdi6b5scz9x0x4joehh/|titulo=Atletico se livrou da segunda divisão estadual em 1967 após pedido de rivais|data=13-03-2015|acessodata=30-01-2020|publicado=Gazeta do Povo|ultimo=Klisiewicz|primeiro=Eduardo Luiz}}</ref> Foi o presidente Jofre Cabral e Silva que conseguiu tirar o time da segunda divisão, trazendo os campeões mundiais de 1962 [[Djalma Santos]] e [[Bellini (futebolista)|Bellini]], formando um time competitivo para1968.
 
Em 1968 Jofre Cabral acabou morrendo devido a um infarto durante uma partida do clube, declarando momentos antes "Não deixem - nunca - morrer o meu Atlético!". Nesse mesmo ano o Athletico venceu o torneio Jofre Cabral e garante o direito de representar o Estado do Paraná na 2ª edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), conseguindo vitórias expressivas sobre esquadrões como Santos, Corinthians e Internacional, assim como contra Náutico e Fluminense.<ref>{{citar web|url=https://www.athletico.com.br/noticia/13295-h-40-anos-furaco-assustava-o-brasil/|titulo=Há 40 anos Furacão assustava o Brasil}}</ref> Outro fato importante desse ano no Robertão, foi o recorde de público do Estádio Vila Capanema na vitória diante do Santos com cerca de 24.303 torcedores presentes, marca até hoje não batida.<ref>{{citar web|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/sul-americana-poe-o-athletico-como-recordista-de-publico-em-cinco-estadios-de-curitiba.ghtml|titulo=Recorde Vila Capanema}}</ref> Já no estadual, o rubro-negro ficou com o vice-campeonato.
 
Em 1969 Bellini encerrou sua carreira após dois anos atuando pelo Athletico.<ref>{{citar web|url=https://medium.com/universidade-do-esporte/a-despedida-de-bellini-o-eterno-capit%C3%A3o-fc5910c27beb#:~:text=Em%20julho%20de%201969%2C%20aos,sua%20%C3%BAltima%20partida%20como%20profissional.|titulo=Bellini encerra carreira no Athletico.}}</ref> Já no estadual, terminou o campeonato na 5ª colocação.
 
Em 1970  fechando a década, o clube conquistou o título de campeonato paranaense depois de 12 anos de jejum, goleando o Seleto por 4x1 jogando fora de casa. Sicupira foi artilheiro do campeonato com 20 gols, e Djalma Santos conquistava seu último título da carreira aos 41 anos de idade.
 
===Década de 1970===
Em 1971 Djalma Santos encerrou sua vitoriosa carreira atuando pelo Furacão. No estadual o Athletico terminou o campeonato na 4ª colocação.
 
Em 1972 o Athletico foi vice-campeão estadual.
 
Em 1973 participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro (modelo atual) terminando na 28ª posição. No campeonato estadual ficou novamente com o vice-campeonato.
 
Em 1974 terminou o Campeonato Brasileiro em 2º lugar no grupo 4, ficando a 1 ponto de se classificar para o quadrangular final. No estadual, dividiu o vice-campeonato com o extinto colorado.
 
Em 1975 terminou o Campeonato Brasileiro na 29ª posição, já no estadual ficou com o 3º Lugar.
 
Em 1976 terminou o Campeonato Brasileiro na 26ª posição, já no estadual ficou novamente com o 3º Lugar.
 
Em 1977 terminou o Campeonato Brasileiro na 48ª posição, já no estadual ficou pelo terceiro ano consecutivo com o 3º Lugar.
 
Em 1978 terminou o Campeonato Brasileiro na 62ª posição, já no estadual foi vice-campeão. O destaque desse ano foi o milagre de Ziquita diante do Colorado, no qual fez 4 gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, empatando o jogo em 4x4.<ref>{{citar web|url=http://ge.globo.com/pr/baixada-100-anos/noticia/2014/09/em-5-de-novembro-de-1978-ziquita-fez-quatro-e-virou-santo-na-baixada.html|titulo=Milagre de Ziquita}}</ref>
 
Em 1979 o Athletico fez uma boa campanha e terminou o Campeonato Brasileiro na 11ª colocação. No estadual ficou com a 3ª colocação.
 
Em 1980 o Athletico disputou a Taça de Prata do Campeonato Brasileiro (pela primeira vez na história), equivalente a série B atual, terminando o certame na 25ª colocação. Já no estadual, fechando a década sem títulos, terminou o campeonato na 9ª colocação.
 
===Década de 1980===
Em 1981 o Athletico não disputou campeonato nacional. Já no estadual ficou com o 3º lugar.
 
Em 1982 depois de 12 anos de jejum, o Athletico foi novamente Campeão Paranaense com os jogadores [[Washington César Santos|Washington]] e [[Benedito de Assis Silva|Assis]], liderando o time. No Campeonato Brasileiro, terminou o certame na 32ª colocação da série A.
 
Em 1983 pela segunda vez na sua história o Athletico conquistou um bicampeonato estadual. Com o "casal 20", como ficou conhecido a dupla Washington e Assis, o rubro negro obteve o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de futebol de 1983 (melhor colocação até 2001), e no último jogo do clube nesta competição (Athlético 2 x 0 Flamengo), houve o recorde de público (marca que possivelmente nunca será ultrapassada pelas modificações que o estádio passou) no estádio Couto Pereira, com e 67.391 pessoas.<ref>{{citar web | url=http://forum.esporte.uol.com.br/_t_1714498 | título=Recorde de Público de cada estádio - Couto Pereira }} UOL Esporte</ref>
 
Em 1984 o Athletico completou 60 anos de idade, no estadual ficou com a 4ª colocação, e no brasileirão terminou na 11º posição.
 
Em 1985 o Athletico foi novamente Campeão Paranaense.
 
Em 1986 o rubro-negro foi 7º colocado no estadual e 18º no Campeonato Brasileiro.
 
Em 1987 o Athletico disputou o Modulo Amarelo da Copa União (equivalente a Série B atual) e foi eliminado nas semifinais para o Guarani. No estadual ficou com o vice-campeonato.
 
Em 1988 novamente Campeão Paranaense e 19º colocado na Copa União.
 
Em 1989 foi rebaixado a série B pela primeira vez na história. No campeonato estadual foi 3º colocado.
 
Em 1990 fechou a década com o titulo do campeonato estadual.  Na série B chegou pela primeira vez a uma decisão nacional, perdendo o título para o Sport, porém conquistando o acesso a série A de 1991.
 
===Década de 1990 ===
Em 1991 ficou na 17ª posição da série A e no estadual foi vice-campeão.
 
Em 1992 iniciou a campanha para reconstrução da "Baixada" (Estádio Joaquim Américo). No Campeonato Brasileiro terminou a temporada na 15º colocação e no estadual ficou em 4º colocado.
 
Em 1993 foi rebaixado para série B e terminou o estadual na 3ª colocação.
 
Em 1994 termina a reconstrução da baixada, e o estádio volta a receber jogos do Athletico depois de 9 anos. Pelo nacional da série B, clube não consegue o acesso, e no estadual fica na 4ª colocação.
 
Em 1995, depois de perder de 5x1 para seu rival, Coritiba, assumiu uma nova diretoria, onde lançaram o ''"Atlético Total"'', um novo projeto estratégico do clube.
 
* Nesse mesmo ano aos 71  anos, conquistou o primeiro título nacional da sua história, sendo [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995 - Série B|Campeão Brasileiro da Série B]] de 95 em cima do seu maior rival, o Coritiba.
 
Em 1996 termina o Campeonato Nacional entre os 8 melhores colocados, e no estadual fica com o 3º lugar.
 
Em 1997, o antigo estádio Joaquim Américo foi demolido para a construção do novo estádio. No brasileirão fica em 18º colocado.
 
Em 1998, depois de 8 anos voltou a ser [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1998|Campeão Paranaense]], vencendo o Coritiba após uma série de 3 jogos, além de conquistar a Copa Paraná.
 
Em 1999, o clube inaugurou o estádio mais moderno da América Latina, na época, com um jogo amistoso entre Athlético e {{Futebol Cerro Porteño}}, do Paraguai. A partida terminou 2 a 1 para a equipe rubro-negra. Dois dias depois, ainda em virtude da inauguração do estádio, a Seleção Brasileira de Futebol disputou um amistoso contra a [[Seleção Letã de Futebol|Seleção da Letônia]], proveniente do Leste Europeu. O jogo terminou 3 a 0 para o Brasil.
 
* No mesmo ano levantou o segundo título nacional da sua historia<ref>{{citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/esportes/atletico-pr/ha-18-anos-atletico-vencia-seletiva-e-garantia-primeira-vez-na-libertadores-a370vg586jislulks02uyi2kh/|titulo=Título conquistado sobre o Cruzeiro na competição Nacional em 1999 valeu a disputa na Libertadores em 2000|data=21-12-2017|acessodata=31-12-2021|website=Jornal Gazeta do Povo}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.athletico.com.br/noticia/o-descobrimento-da-america-conquista-da-seletiva-completa-22-anos/|titulo=O descobrimento da América! Conquista da Seletiva completa 22 anos|data=21-12-2021|acessodata=31-12-2021}}</ref><ref>{{citar web|url=https://d.arede.info/esporte/286030/copa-do-brasil-e-o-quarto-titulo-nacional-do-furacao|titulo=A noite histórica no Beira-Rio assegurou ao Athletico Paranaense a conquista de seu quarto título nacional.|data=19-09-2019|acessodata=31-12-2021}}</ref> através de uma competição organizada oficialmente pela [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]],<ref>{{citar web|url=https://www.folhadelondrina.com.br/esporte/cbf-define-seletiva-para-libertadores-215795.html|titulo=CBF define Seletiva da Libertadores|data=25-10-1999|acessodata=31-12-2021}}</ref> sendo campeão da [[Seletiva para a Libertadores|Seletiva da Libertadores]] em final realizada contra o Cruzeiro, garantindo o direito a vaga no torneio continental do ano seguinte.
* No período a camisa rubro-negra foi guardada na cápsula do tempo instalada no Museu Americano de História Natural, em Nova York, aonde objetos foram selecionados ao redor do mundo para representar a raça humana no terceiro milênio. Para representar a paixão da humanidade pelos esportes, um único artigo foi selecionado: a camisa do Club Athletico Paranaense.<ref>{{citar web|url=https://www.athletico.com.br/noticia/camisa-do-athletico-completa-20-anos-na-capsula-do-tempo/|titulo=Camisa do Athletico completa 20 anos na cápsula do tempo|data=30/04/2020|acessodata=22/01/2022|website=Site Oficial Athletico}}</ref><ref>{{citar web|ultimo=Tupan|primeiro=Fernando|url=https://www.folhadelondrina.com.br/esporte/camisa-do-atletico-vai-para-capsula-do-tempo-241493.html|titulo=Camisa do Atlético vai para capsula do tempo|data=31/12/1999|acessodata=22/01/2022|website=Folha de Londrina}}</ref>
 
Em 2000 foi [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2000|Campeão Paranaense]] e disputou pela primeira vez na sua história a [[Copa Libertadores da América de 2000|Libertadores da América]], na fase de grupos se classificou em primeiro colocado fazendo 16 dos 18 pontos disputados, só empatando uma vez, contra o Emelec, no Equador. Só não fez a melhor campanha geral da primeira fase por um gol de saldo: os colombianos do América de Cali, no Grupo 6, igualaram a pontuação dos paranaenses, mas tiveram saldo 10 contra 9 do rubro-negro.<ref>{{citar web|url=https://especiais.gazetadopovo.com.br/esportes/athletico-na-libertadores-2000/|titulo=Primeira Libertadores do Athletico}}</ref> Nas oitavas de final, enfrentou o Atlético Mineiro em duas partidas, sendo eliminado da competição nas penalidades.
 
===Década de 2000 ===
Em [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001|2001]], conquistou pela terceira vez na sua história o bicampeonato estadual,
 
* Nesse mesmo ano, levantou o seu terceiro título nacional oficial, vencendo pela primeira vez o Campeonato Brasileiro da Série A (final contra o {{Futebol São Caetano}}, onde ganhou por 4x2 e 0x1), com a conquista do "Brasileirão", [[Alex Mineiro]] consagrou-se como ídolo do clube.
 
Em 2002 foi pela primeira vez tricampeão estadual, e disputou pela segunda vez a [[Copa Libertadores da América de 2002|Libertadores da América]].
 
Em 2003 conquistou a [[Copa Sesquicentenário do Estado do Paraná|Copa Paraná (Sesquicentenário]]).
 
Em [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2004 - Série A|2004]] foi vice campeão do [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2004 - Série A|Campeonato Brasileiro]], com o artilheiro [[Washington Stecanela Cerqueira|Washington]] marcando um recorde histórico de trinta e quatro gols numa única edição do Campeonato Brasileiro. Nesse mesmo ano, foi firmada uma parceria com a empresa fabricante de aparelhos celulares japonesa [[Kyocera]], renomeando o estádio para ''Kyocera Arena''.
 
Em 2005, foi [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2005 - Segunda Divisão|Campeão Paranaense]] e disputou pela primeira vez uma final Continental pela [[Copa Libertadores da América de 2005|Libertadores da América]], aonde o clube não pôde fazer o 1º jogo da decisão em seu estádio, que mesmo sendo considerado na época<ref>{{citar web | url=http://www1.folha.uol.com.br/esporte/877588-argentina-reinaugura-estadio-mais-moderno-da-america-do-sul.shtml | título=Argentina reinaugura estádio mais moderno da América do Sul }} Folha</ref> como o mais moderno da [[América Latina]], não possuía a capacidade mínima de 40 mil lugares exigida pelo regulamento. Mesmo assim, a diretoria investiu, em regime de urgência, 1 milhão de reais na construção de arquibancadas móveis para dar capacidade ao estádio para mais de 42 mil pessoas. Mesmo com a autorização oficial de uso das arquibancadas, após vistoria do Corpo de Bombeiros e o órgão oficial de engenharia responsável pela vistoria entregues à CONMEBOL, a entidade transferiu o jogo para o [[Estádio Beira-Rio]] e o resultado da partida foi o empate por 1x1. Na segunda partida, no [[Estádio Cícero Pompeu de Toledo|Estádio do Morumbi]], o rubro negro perdeu a partido, levando quatro gols no final do jogo, diante de mais de 70 mil torcedores e perdendo o título da Copa Libertadores da América. No mesmo ano após 10 anos de contenda judicial, o clube firmou acordo assumindo definitivamente o direito de uso do terreno vizinho.
 
Em 2006 pela [[Copa Sul-Americana de 2006|Copa Sul-Americana]] o clube também fez uma boa campanha, passando por Paraná Clube, {{Futebol River Plate}} e {{Futebol Nacional-URU}} do [[Uruguai]], chegando à semifinal do torneio, onde foi eliminado pelo {{Futebol Pachuca}}.
 
Em 2007 termina a série A  na 12 colocação se classificando novamente para a disputa da Sul-Americana de 2008.
 
Em 2008 o período ficou marcado pela quebra do recorde de vitórias consecutivas do "Furacão de 49", quando ganhou ''12 partidas seguidas''.
 
Em 2009, conquistou o [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2009|Campeonato Paranaense]].
 
Em 2010, finalizou na 5ª posição no Campeonato Brasileiro.
 
=== Década de 2010 ===
Em 2011, o clube terminou na 17° posição no Campeonato Brasileiro e, depois de 15 anos de permanência na série A, acabou rebaixado para a Série B do Brasileirão.
 
Em 2012, garantiu acesso à Série A do Brasileirão com o 3° colocação do Campeonato Brasileiro da série B. Já no campeonato estadual ficou com vice-campeonato da competição.
 
Em 2013, foi vice-campeão da [[Copa do Brasil de Futebol de 2013|Copa do Brasil]] e do Campeonato Paranaense, além de terminar o [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2013 - Série A|Campeonato Brasileiro]] na 3ª posição, garantindo a sua 4º participação na Libertadores da América de 2014.
 
Em 2014, ficou na 4ª posição no Campeonato Paranaense e foi eliminado nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]], terminou na 8ª posição.
 
Nesse mesmo ano o Estádio Joaquim Américo Guimarães teve a sua reforma e ampliação concluída, e recebeu 4 partidas oficiais da Copa do Mundo de Futebol de 2014.<ref>{{citar web|url=https://tribunapr.uol.com.br/esportes/ha-6-anos-arena-recebia-primeiro-jogo-de-copa-do-mundo-relembre/|titulo=Copa do Mundo em Curitiba}}</ref>
 
Em 2015, ficou na 10° posição no Campeonato Brasileiro. No campeonato estadual, disputou o Torneio da Morte, grupo destinado a decidir os rebaixados.<ref>{{citar web|url=https://www.terra.com.br/esportes/futebol/estaduais/campeonato-paranaense/atletico-pr-volta-a-jogar-o-torneio-da-morte-apos-35-anos,6baad938d676c410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html|titulo=Atlético-PR volta a jogar o Torneio da Morte após 35 anos|data=29-03-2015|acessodata=20-03-2018|publicado=Terra|ultimo=Moreira|primeiro=Guilherme}}</ref>
 
Em 2016, conquistou o Campeonato Paranaense e terminou em 6° colocado o brasileirão. Esta posição lhe rendeu uma vaga na pré-[[Copa Libertadores da América|Libertadores]] de 2017.
 
Em 2017 O destaque do clube na temporada, foi vice-campeonato estadual,<ref>[https://www.tribunapr.com.br/esportes/atletico/na-vitoria-sobre-o-palmeiras-atletico-se-despede-do-ano-de-dirigente-tecnico-e-jogadores/ Na vitória sobre o Palmeiras, Atlético se despede do ano, de dirigente, técnico e jogadores] Tribuna do Paraná - acessado em 20 de maio de 2019</ref>  e a sua 5ª participação na [[Copa Libertadores da América de 2017|Libertadores da América,]] no qual se classificou na fase de grupos e acabou sendo eliminado nas oitavas para o Santos.
 
Em 2018, foi Campeão Paranaense e o primeiro paranaense a conquistar um campeonato internacional oficial, a [[Copa Sul-Americana]] se classificando pela 6º vez para a Libertadores.
 
Em 2019, obteve a [[Triplice coroa|Tríplice coroa]] no futebol, sendo bicampeão estadual pela quarta vez na história, campeão da [[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final|Levain Cup/CONMEBOL]] (torneio internacional no [[Japão]]) e da Copa do Brasil,<ref>{{Citar web |url=https://www.uol.com.br/esporte/colunas/rodolfo-rodrigues/2021/01/20/com-possiveis-5-titulos-palmeiras-pode-superar-feito-do-santos-de-pele.htm |titulo=Rodolfo Rodrigues - Com possíveis 5 títulos, Palmeiras pode superar feito do Santos de Pelé |acessodata=2021-03-15 |website=www.uol.com.br |lingua=pt-br |citacao=Outros que também ganharam 3 foram o Athletico-PR em 2019 (Copa do Brasil, Copa Suruga e Paranaense) (...)}}</ref><ref>{{Citar web |ultimo=Guimarães |primeiro=José |url=https://www.record.pt/internacional/paises/brasil/detalhe/campeonato-carioca-brasileirao-e-libertadores-flamengo-de-jesus-conquista-triplice-coroa |titulo=Campeonato carioca, Brasileirão e Libertadores: Flamengo de Jesus conquista 'tríplice coroa' |data=2019-11-24 |acessodata=2021-03-09 |website=www.record.pt |lingua=pt-PT |citacao=A formação de Jorge Jesus que sucede, assim, ao Athletico Paranaense, que durante este ano civil venceu o campeonato paranaense, a Levain Cup - prova internacional da CONMEBOL em conjunto com o campeonato japonês de futebol - e a Copa do Brasil, após eliminar o Internacional a duas mãos, por 1-0 e 2-1.}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Alcantara|primeiro=Rodrigo|url=https://br.bolavip.com/futebol/Atletico-quer-se-juntar-aos-oito-clubes-brasileiros-que-ja-conquistaram-a-Triplice-Coroa-saiba-quem-sao-eles-20211212-0049.html|titulo=Atlético quer se juntar aos oito clubes brasileiros que já conquistaram a Tríplice Coroa; saiba quem são eles|acessodata=2021-12-20|website=Bolavip Brasil|lingua=pt-br}}</ref><ref name=":1">{{Citar web|ultimo=Martins|primeiro=Victor|url=https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2021/12/12/oito-clubes-brasileiros-ja-conquistaram-a-triplice-coroa-saiba-quem-sao.htm|titulo=Oito clubes brasileiros já conquistaram a Tríplice Coroa. Saiba quem são|data=12-12-2021|acessodata=2021-12-16|website=www.uol.com.br|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Dias|primeiro=Pedro Augusto|url=https://www.goal.com/br/listas/triplice-coroa-quais-times-brasileiros-conquistaram-tres-ou-mais-/bltfd835f91d5a40e99#cs748a5ab7525e1625|titulo=Tríplice coroa: quais times brasileiros conquistaram três ou mais títulos em uma mesma temporada? {{!}} Goal.com|acessodata=2021-12-20|website=www.goal.com}}</ref> estas duas últimas pela primeira vez em sua história, sendo a Copa do Brasil sua quarta conquista nacional.
 
* Nesse mesmo foi vice-campeão da Recopa frente ao River Plate, e durante a Libertadores da América aplicou uma goleada memorável por 3x0 diante do tradicional Boca Juniors na Arena da Baixada, clube se classificou para as oitavas e foi eliminado pelo mesmo clube argentino.<ref>{{citar web|url=https://tribunapr.uol.com.br/esportes/athletico/athletico-3-x-0-boca-juniors-titulo-sem-trofeu/|titulo=Athletico 3x0 Boca Juniors}}</ref>
* Já no Campeonato Brasileiro, terminou na 5ª colocação, dentro da zona de classificação para a [[Copa Libertadores da América|Libertadores]] de 2020.
 
Em 2020, foi vice-campeão da [[Supercopa do Brasil]]<ref>[https://globoesporte.globo.com/df/futebol/jogo/16-02-2020/flamengo-atletico-pr.ghtml É campeão! Trio decide, Flamengo domina o Athletico-PR e conquista a Supercopa] Portal GE do Grupo Rede Globo - acessado em 6 de agosto de 2020</ref> e sagrou-se tricampeão paranaense (Pela segunda vez na história), ganhando os dois jogos da final no clássico Atletiba (ida e volta, Arena-1x0, Couto Pereira-1x2) em 2 e 5 de agosto.<ref>[https://www.tribunapr.com.br/esportes/athletico-empata-coritiba-campeao-paranaense-2020/ Athletico vira nos acréscimos em cima do Coritiba e é campeão paranaense] Tribuna do Paraná - acessado em 6 de agosto de 2020</ref>
 
* Na sua 7ª participação na Libertadores de 2020 foi eliminado nas oitavas pelo River Plate da Argentina.
 
=== Década de 2020 ===
Em 2021 conquistou pela segunda vez na história a [[Copa Sul-Americana de 2021|Copa Sul-Americana]], sendo campeão em final única em Montevidéu, vencendo por 1x0 o {{Futebol Red Bull Bragantino}}, resultando no primeiro e único bicampeão da competição no Brasil.<ref>{{Citar web|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/athletico-e-primeiro-brasileiro-bicampeao-da-copa-sul-americana-veja-ranking.ghtml|titulo=Athletico é primeiro brasileiro bicampeão da Copa Sul-Americana; veja ranking|acessodata=2021-12-20|website=ge|lingua=pt-br}}</ref> Com isso, garantiu a 8ª participação do clube na Libertadores da América de 2022, além da vaga na Recopa e na Levain Cup.<ref>{{Citar web|url=https://www.umdoisesportes.com.br/athletico/athletico-calendario-cheio-final-continental-recorde-de-jogos/|titulo=Athletico terá calendário cheio, final continental e pode bater recorde de jogos em 2022|acessodata=2021-12-20|website=UmDois Esportes|lingua=pt-BR}}</ref> No campeonato Brasileiro terminou a competição na 14ª colocação. No mesmo ano, chegou pela terceira vez na sua história em uma decisão de Copa do Brasil, ficando pela segunda vez com um vice-campeonato, após perder duas partidas decisivas para o Atlético-MG.<ref>{{Citar web|url=https://www.umdoisesportes.com.br/athletico/athletico-perde-novamente-e-galo-leva-bicampeonato-da-copa-do-brasil/|titulo=Atlético-MG bate Athletico de novo e é campeão da Copa do Brasil 2021|acessodata=2021-12-20|website=UmDois Esportes|lingua=pt-BR}}</ref>
 
* No ranking nacional da CBF, terminou o ano na 5ª colocação pelo 2º ano consecutivo com 13.512 pontos acumulados.<ref>{{citar web|url=https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/flamengo-lidera-ranking-nacional-de-clubes-da-cbf-de-2022-veja-top-10/|titulo=Ranking CBF|data=17-12-2021|acessodata=24-12-2021}}</ref>
* No ranking da CONMEBOL subiu 12 posições e fica dentro do TOP 15 pela primeira vez na sua história, resultando em cabeça de chave para a Libertadores de 2022.<ref>{{citar web|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/campeao-sul-americana-athletico-pr-paranaense-sobe-12-posicoe-ranking-conmebol-cabeca-de-chave-libertadores-2022.ghtml|titulo=Ranking Conmenbol|data=19-12-2021|acessodata=24-12-2021|website=Globo Esporte}}</ref>
Em 2022 o Athletico apareceu pela primeira vez no [[Ranking Mundial de Clubes da IFFHS|ranking]] anual da [[Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol|IFFHS,]] entre os melhores clubes do mundo na 10ª colocação com 252 pontos, em detrimento a campanha do ano anterior, ficando a frente de clubes tradicionais do cenário mundial tais como Paris Saint Germain, Juventus e Manchester United.<ref name=":4">{{citar web|ultimo=Paranaense|primeiro=Athletico|url=https://www.athletico.com.br/noticia/entre-os-10-melhores-do-mundo/|titulo=Entre os 10 melhores do mundo!|data=20/01/2022|acessodata=21/01/2022|website=Athletico - Site Oficial}}</ref>
 
* No mesmo ano, disputou pela segunda vez em sua história a [[Recopa Sul-Americana de 2022|Recopa Sul-Americana]] ficando novamente com o vice-campeonato, ao ser derrotado por 4x2 (placar agregado) diante do Palmeiras.<ref>{{citar web|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/2022/03/02/inoperante-athletico-perde-para-o-palmeiras-pela-recopa-e-chega-ao-segundo-vice-seguido.ghtml|titulo=Athletico é vice novamente da Recopa|data=02/03/2022|acessodata=03/03/2022|website=Globo Esporte}}</ref>
 
== Simbolos ==
 
=== Escudo ===
[[Ficheiro:escudo-1934.png|thumb|direita|200px|Escudo sem listras em 1934.]]
O símbolo do Athletico é composto de um monograma (CAP) aplicado sobre um escudo.
 
O escudo teve algumas variações, desde a fundação até 1988 o formato das listras eram horizontais, com uma pequena exceção no ano de 1934, quando um escudo sem a presença de listras é encontrado em fotos da época.<ref>http://www.jornalolhonolance.com.br/2019/01/o-escudo-esquecido.html</ref> Em meados de 1988, o então presidente Valmor Zimermann apostou em um uniforme com listras verticais, semelhante ao do Milan durando até 1997, quando o escudo foi ajustado para o formato circular mantendo as listras verticais como elemento dentro da composição do logotipo. Já em 2018 o clube passou por um processo de rebranding, modernizando e alterando tanto o escudo como o monograma.
 
O monograma (CAP) foi ao longo da história, o elemento que mais teve ajustes e mutações, seja por conta de modernização, quanto pela dificuldade em aplicação devido as limitações. Em algumas aplicações das décadas de 70 e 80, é comum encontrar versões simplificadas com a tipografia geométrica em jornais e revistas.<ref>https://books.google.com.br/books/about/Placar_Magazine.html?id=5P6hSEMEBycC&redir_esc=y</ref>
[[Ficheiro:Monogramas.png|thumb|direita|200px|Variações do monograma (CAP).]]
 
Na década de 1940, o jogador [[Ayrton Lolô Cornelsen]], à época também estudante de [[Engenharia civil|engenharia]] e [[arquitetura]], decidiu redesenhar o escudo do rubro-negro porque o achava muito conservador e parecido com o do [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]] carioca. O antigo símbolo era [[triangular]], com listras horizontais em vermelho e preto e o [[acrônimo]] CAP (de Club Athletico Paranaense) em [[arte gótica|estilo gótico]] no lado superior, enquanto o novo era o CAP com letras mais estilizadas e grossas, mantendo o entrelaçar delas, em um [[estilo barroco]], sem nenhum contorno.
 
Por ser simpático pelo Flamengo, deixou uma pequena homenagem ao clube carioca na forma como as letras se entrelaçam, remetendo justamente ao seu escudo.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/2013/11/os-causos-de-lolo-jogador-mudou-escudo-do-atletico-por-causa-do-fla.html|titulo=Os causos de Lolô: jogador mudou escudo do Atlético por causa do Fla|data=25 de novembro de 2013|acessodata=13 de maio de 2017|publicado=''GloboEsporte.com''|ultimo=Alliatti|primeiro=Alexandre}}</ref>
 
Posteriormente, voltou-se a utilizar um contorno quase triangular com listras vermelhas e pretas na horizontal e a letras estilizadas por Lolô. Este escudo foi utilizado até setembro de 1988, quando houve uma pequena alteração, pois as listras passaram para a vertical.
 
Em 1997, na era [[Mário Celso Petraglia|Petraglia]], o escudo foi modificado, mantendo as linhas verticais e as letras concebidas por Lolô, porém, dentro de um escudo redondo, modernizando um dos principais símbolos do clube.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/pr/torcedor-atletico-pr/platb/2012/12/19/a-historia-dos-simbolos-do-clube-atletico-paranaense/|titulo=A história dos símbolos do Clube Atlético Paranaense|data=19 de dezembro de 2012|acessodata=16 de maio de 2017|publicado=''Globo Esporte.com''|ultimo=Lorenz|primeiro=Juliano}}</ref>
 
Em 2018, o clube passou por uma nova e radical reformulação na sua identidade visual. O nome "Clube Atlético Paranaense", adotado a partir da década de 1950, cedeu lugar à denominação original "Club Athletico Paranaense". A troca permitiu o fim de confusões com outros Atleticos pelo Brasil, como por exemplo o [[Clube Atlético Mineiro]] e o [[Atlético Clube Goianiense]].<ref>{{Citar web |ultimo=TEMPO |primeiro=O. |url=https://www.otempo.com.br/superfc/diretor-sobre-mudanca-do-athletico-assumir-que-atletico-e-o-mineiro-1.2079607 |titulo=Diretor sobre mudança do Athletico: 'Assumir que Atlético é o Mineiro' |data=2018-12-11 |acessodata=2021-04-22 |website=SuperFC |lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.gazetaesportiva.com/times/atletico-paranaense/furacao-vira-athletico-e-muda-escudo-as-vesperas-de-decisao-historica/|titulo=Furacão vira Athletico e muda escudo às vésperas de decisão histórica|data=11 de dezembro de 2018|acessodata=11 de dezembro de 2018|publicado=Gazeta Esportiva|ultimo=Fagundes|primeiro= Luiz Felipe}}</ref>
 
Além da nova grafia, o clube adotou um novo escudo, com visual moderno, formado por linhas paralelas ascendentes nas cores do time e com o formato remetendo a um furacão, apelido do Athletico, encimado com acrônimo CAP. O escudo reúne também detalhes da bandeira do estado do Paraná e o conceito de crescimento.<ref>{{Citar web |url=https://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/atletico-pr-inclui-h-no-nome-muda-escudo-e-camisa-como-nova-identidade.ghtml |titulo=Atlético-PR inclui "H" no nome, muda escudo e camisa como nova identidade |acessodata=2021-04-22 |website=ge |lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://esportes.r7.com/futebol/atletico-pr-surpreende-e-altera-nome-escudo-e-uniforme-12122018 |titulo=Atlético-PR surpreende e altera nome, escudo e uniforme |data=2018-12-12 |acessodata=2021-04-22 |website=R7.com |lingua=pt-br}}</ref>
 
As estrelas comemorativas das conquistas de 2001 (dourada) e 1995 (prateada), que tradicionalmente acompanhavam a aplicação do símbolo circular foram retiradas.<ref>https://www.gazetadopovo.com.br/esportes/atletico-pr/atletico-nao-utilizara-estrelas-no-novo-uniforme-em-2019-d9iuixn3jdpiys5qi1u2jg5hq/</ref>
 
{| border="2" cellpadding="3" cellspacing="0" style="margin: 1em 1em 1em 0; background: #F9F9F9; border: 1px #aaa solid; border-collapse: collapse; font-size: 100%;"
|- align="center" bgcolor="red"
! colspan="8" style="background: red;"|<span style="color:black;"> '''Evolução do Escudo do Club Athletico Paranaense'''</span>
|-
! align="center" |[[Ficheiro:Símbolo 1924.png|110 px]]
! align="center" |[[Ficheiro:Símbolo 1934.png|110 px]]
! align="center" |[[Ficheiro:Símbolo 1980.png|110 px]]
! align="center" |[[Ficheiro:Símbolo 1996.png|110 px]]
! align="center" |[[Ficheiro:CA Paranaense.svg|110 px]]
! align="center" |[[Ficheiro:Simbolo 2002.png|110 px]]
! align="center" |[[Ficheiro:Club Athletico Paranaense 2019.png|90 px]]
|-
|- align="center" bgcolor="#CCCCCC"
! width="10%"|<span style="color:blak;">1924 - 1934</span>
! width="10%"|<span style="color:blak;">1934</span>
! width="10%"|<span style="color:blak;">1934 - 1988</span>
! width="10%"|<span style="color:blak;">1989 - 1996</span>
! width="10%"|<span style="color:blak;">1997 - 2001</span>
! width="10%"|<span style="color:blak;">2002 - 2018</span>
! width="10%"|<span style="color:blak;">2019 - Atual</span>
|}
=== Mascotes ===
A partir do rebranding efetuado pelo clube em 2018, foi criada a "Família Furacão",<ref>{{citar web|url=https://www.terra.com.br/esportes/lance/entenda-a-escolha-pelos-novos-mascotes-do-athletico-paranaense,32ecde7c72148d387f8d9c9d30f6b435a0f6ftka.html|titulo=Entenda a escolha pelos novos mascotes do Athletico Paranaense|data=21-12-2018|acessodata=05-01-2022}}</ref> novos mascotes compostos por marido, esposa, dois filhos e o Fura-Cão, o cachorro da família,<ref>{{Citar web |url=https://www.terra.com.br/esportes/futebol/copa-sul-americana/antes-de-final-atletico-pr-inclui-h-no-nome-e-muda-escudo-e-uniforme,6efdfcf7b6d9ec9794d5a158663a1a2c8870k7ja.html |titulo=Atlético-PR muda próprio nome e escudo antes da final |acessodata=2021-04-22 |website=Terra |lingua=pt-BR}}</ref> substituindo o tradicional mascote do clube o "cartola", que até então era escolhido devido aos trajes que os antigos torcedores da elite de Curitiba usavam nas partidas do Furacão (fraques, cartolas, polainas, etc).
 
=== Hino ===
A torcida do Athletico deve muito ao Capitão Othonio Benvenuto. Talvez ele nunca tenha estado em Curitiba, nunca tenha visto um jogo na Baixada ou até mesmo nem saiba os grandes jogadores que já atuaram pelo rubro-negro paranaense. Mesmo com total desconhecimento da causa athleticana, o Capitão Benvenuto foi o responsável pela regência de um dos hinos de futebol mais bonitos do Brasil. Interpretado pela banda do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara, a letra de Zinder Lins e a música de Genésio Ramalho impulsionam os corações dos apaixonados pelas cores vermelha e preta.<ref name=":0">{{citar web|url=https://arquivo.furacao.com/clube/hino.php|titulo=Hino Athletico|acessodata=05-01-2022|website=Furacão.com site de notícias atreladas ao Athletico}}</ref>
 
A história do hino athleticano começou nas comemorações do bicampeonato invicto de 29/30.<ref>{{citar web|ultimo=Paranaense|primeiro=Athletico|url=https://www.athletico.com.br/historia/o-hino-rubro-negro/#0|titulo=Hino|acessodata=05-01-2022|website=Site oficial Athletico Paranaense}}</ref> No calor da conquista, o artilheiro Zinder Lins decidiu homenagear o Athletico de uma maneira especial. Naquela época, era comum criarem-se versos para comemorar as principais vitórias e títulos. O diferencial de Zinder foi que ele compôs uma letra que servia para todas as vitórias da equipe, que poderia se tornar eterna. Ao invés de enaltecer apenas aquela conquista, ele optou por homenagear o próprio Athletico. Assim, ao som do tango, ritmo popular na época, Zinder compôs uma música que não seria passageira.
 
A identificação com o torcedor era evidente. Por causa disso, o presidente Manoel Aranha decidiu transformar a melodia de Zinder Lins no Hino Oficial do Club Athletico Paranaense. Contratou o músico J. Cibelli para musicar a letra. Mas, descobriu-se que era um plágio do hino dos Estados Unidos, "God Bless America".<ref name=":0" />
 
O músico Genésio Ramalho, da Orquestra do Genésio, que havia jogado no Atlético, resolveu ir atrás de uma melodia só para o Atlético. Para encurtar a extensa letra, o ex-dirigente Aníbal Borges Carneiro eliminou algumas estrofes, introduzindo alguns versos e transformando, definitivamente, a letra do hino atleticano. Apesar dos retoques, a autoria final acabou ficando para a letra de Zinder Lins e música de Genésio Ramalho.<ref name=":0" />
 
Então, em 1968, o hino foi gravado pela Banda do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara. Ficando assim a versão definitiva como conhecemos hoje. Posteriormente, Zinder e Genésio doaram os direitos autorais ''ad perpetuam'' do hino para o Atlético.<ref>{{citar web|ultimo=Lorenz|primeiro=Juliano|url=http://globoesporte.globo.com/pr/torcedor-atletico-pr/platb/2013/03/20/a-historia-do-hino-mais-bonito-do-brasil/|titulo=História do Hino do Athletico|data=20-03-2013|acessodata=05-01-2022|website=Globo Esporte - Blog do Torcedor}}</ref>
 
=== Uniformes ===
A camisa é um símbolo tão importante para os athleticanos que está presente no hino oficial do clube: "A camisa rubro-negra só se veste por amor". Nada mais significativo. Não há dúvida de que vestir a camisa atleticana é um ato sublime. Protegido pelo manto sagrado, o jogador passa a ser mais forte. Sabe que terá o apoio de uma torcida apaixonada. Jogará com raça e determinação.<ref name=":2">{{citar web|url=https://arquivo.furacao.com/clube/uniforme.php|titulo=Uniforme Athletico|acessodata=05-01-2022|website=Furacão.com}}</ref>
 
A origem da camisa rubro-negra vem das cores dos clubes que se fundiram para formar o Club Athletico Paranaense. O [[International Foot-Ball Club|Internacional]] (alvinegro) cedeu o preto. O [[América Futebol Clube (Paraná)|América]] (colorado) emprestou o vermelho. Estava formada a mais linda combinação de cores possível. A primeira camisa tinha listras rubro-negras na horizontal. Ao longo dos anos, muitas versões foram lançadas. Em 1989, as listras da camisa passaram a ser verticais. Atualmente, a camisa é rubro-negra, com faixas diagonais.<ref name=":2"/><ref>{{citar web|ultimo=Futebol|primeiro=Mantos|url=https://mantosdofutebol.com.br/2020/07/camisas-athletico-pr-2020-2021-umbro/|titulo=Uniforme atual Athletico|data=23-07-2020|acessodata=07-01-2022}}</ref>
 
== Títulos ==
[[Ficheiro:Taças da Sul-Americana.jpg|thumb|direita|90px|Taças da Sul-Americana de 2018 e 2021]]
[[Ficheiro:Taça de 2001.jpg|thumb|direita|90px|Brasileirão 2001]]
[[Ficheiro:Taça de 2019.jpg|thumb|direita|90px|Copa do Brasil]]
[[Ficheiro:Taça seletiva de 1999.jpg|thumb|direita|90px|Seletiva 1999]]
[[Ficheiro:Taça 1995.jpg|thumb|direita|60px|Série B 1995]]
 
{{Artigo principal|Títulos do Club Athletico Paranaense}}
{| border="2" cellpadding="3" cellspacing="0" style="margin: 1em 1em 1em 0; background: #F9F9F9; border: 1px #aaa solid; border-collapse: collapse; font-size: 90%;"
! colspan="4" style="background: red;" |<span style="color:white;"> '''HONRARIAS'''</span>
|- style="background:black; text-align:center;"
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!<span style="color:red;">'''Competição'''</span>
!<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
!<span style="color:red;">'''Temporadas'''</span>
|-
![[Imagem:Heraldic_Royal_Crown_(Common).svg|50px]]
![[Tríplice coroa|Tríplice Coroa]]
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|[[2019 no desporto|2019]]
|-
![[Ficheiro:IFFHS_(logo).png|semmoldura|55x55px]]
!'''[[Ranking Mundial de Clubes da IFFHS|10º Melhor Clube do Mundo em 2021]]'''
!1
|2021 - Condecoração outorgada em 2022, pela [[Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol|IFFHS]]<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref>{{citar web|ultimo=News|primeiro=Esporte|url=https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/enm/2022/01/20/athletico-esta-entre-os-melhores-times-do-mundo-da-iffhs.htm|titulo=Athletico está entre os melhores times do mundo da IFFHS|data=20/01/2022|acessodata=21/01/2022|website=UOL}}</ref><ref>{{citar web|ultimo=Esporte|primeiro=Globo|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/athletico-fica-entre-os-10-melhores-times-do-mundo-em-eleicao-de-orgao-internacional-de-estatistica.ghtml|titulo=Athletico fica entre os 10 melhores times do mundo|data=20/01/2022|acessodata=21/01/2022|website=Globo Esporte}}</ref>
|-
! colspan="4" style="background: red;" |<span style="color:white;"> '''INTERCONTINENTAIS'''</span>
|- style="background:black; text-align:center;"
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!<span style="color:red;">'''Competição'''</span>
!<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
!<span style="color:red;">'''Temporadas'''</span>
|-
![[Ficheiro:JLeagueSudamericana.png|semmoldura|80x80px]]
![[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final|Levain Cup/CONMEBOL]]
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|[[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final de 2019|2019]]
|-  style="background:#ccc; text-align:center;"
! colspan="4" style="background: red;"|<span style="color:white;"> '''CONTINENTAIS'''</span>
|-  style="background:black; text-align:center;"
! style="width:80px;"|
! style="width:260px;"|<span style="color:red;">'''Competição'''</span>
! style="width:80px;"|<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
! style="width:380px;"|<span style="color:red;">'''Temporadas'''</span>
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![[Ficheiro:CopaSulamericana2002-.png|semmoldura|76x76px]]
![[Copa Sul-Americana]]
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||[[Copa Sul-Americana de 2018|2018]] e [[Copa Sul-Americana de 2021|2021]]
|-
! colspan="4" style="background: red;"|<span style="color:white;"> '''NACIONAIS'''</span>
|-  style="background:black; text-align:center;"
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! style="width:200px;"|<span style="color:red;">'''Competição'''</span>
! style="width:80px;"|<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
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[[File:BrasileiraoA1993-2013.png|100x100px]]
! style="text-align:center;"| [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]]
! style="text-align:center;"| 1
|| [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001|2001]]
|-
! [[Ficheiro:CopadoBrasil2013-.png|65x65px]]
! align="center" rowspan="1" | [[Copa do Brasil de Futebol|Copa do Brasil]]
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| rowspan="1" | [[Copa do Brasil de Futebol de 2019|2019]]
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! [[Ficheiro:SeletivaLibertadores1999.png|73x73px]]
! style="text-align:center;"| [[Seletiva para a Libertadores|Seletiva da Libertadores]]
!| 1
|| [[Seletiva para a Libertadores|1999]]
|-
! [[Ficheiro:BrasileiraoB2014-.png|68x68px]]
! style="text-align:center;"| [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B|Campeonato Brasileiro - Série B]]
!| 1
|| [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995 - Série B|1995]]
|-  style="background:#ccc; text-align:center;"
! colspan="4" style="background: red;"|<span style="color:white;"> '''ESTADUAIS'''</span>
|-  style="background:black; text-align:center;"
! style="width:80px;"|
! style="width:200px;"|<span style="color:red;">'''Competição'''</span>
! style="width:80px;"|<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
! style="width:380px;"|<span style="color:red;">'''Temporadas'''</span>
|-
! [[Ficheiro:PRtrophy.png|30px]]
! style="text-align:center;"| [[Campeonato Paranaense de Futebol|Campeonato Paranaense]]
!| 26
|[[Campeonato Paranaense de Futebol de 1925|1925]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1929|1929]]<small>[[Imagem:Cscr-featured.svg|08px]]</small>, 1930, 1934, 1936<small>[[Imagem:Cscr-featured.svg|08px]]</small>, 1940, [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1943|1943]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1945|1945]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1949|1949]], 1958, 1970, [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1982|1982]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1983|1983]], 1985, 1988, [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1990|1990]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1998|1998]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2000|2000]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2001|2001]], 2002*, 2005, [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2009|2009]], 2016, [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2018|2018]], [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2019|2019]] e [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2020|2020]]
|-
! [[Ficheiro:PRtrophy.png|30px]]
! style="text-align:center;"| [[Taça Caio Júnior de 2018|Taça Caio Junior]]<ref>{{citar web|ultimo=Fernando Freire|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/campeonato-paranaense/noticia/clubes-definem-o-paranaense-de-2018-com-a-formula-do-carioca-veja-os-grupos.ghtml|titulo=Estadual de 2018  terá duas taças distintas igual o carioca|data=17-10-2017|acessodata=27-12-2021|website=Globo Esporte}}</ref>
!| 1
|| [[Taça Caio Júnior de 2018|2018]]
|-
! [[Ficheiro:PRtrophy.png|30px]]
! style="text-align:center;"| [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2019#Taça Dirceu Krüger|Taça Dirceu Krüger]]<ref>{{citar web|url=https://ge.globo.com/pr/futebol/campeonato-paranaense/noticia/guia-do-paranaense-2019-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-estadual.ghtml|titulo=Estadual terá novamente duas taças|data=17-01-2019|acessodata=27-12-2021|website=Globo Esporte}}</ref>
!| 1
|| [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2019#Taça Dirceu Krüger|2019]]
|-
! [[Ficheiro:PRtrophy.png|30px]]
! style="text-align:center;"| [[Copa Paraná de Futebol|Copa Paraná]]
!| 2
|| 1998<small>[[Imagem:Cscr-featured.svg|08px]]</small> e 2003<ref>Na edição de 2003, a [[Copa Paraná de Futebol|Copa Paraná]] foi chamada de Copa Sesquicentenário</ref>
|-
! [[Ficheiro:PRtrophy.png|30px]]
! style="text-align:center;"| [[Torneio Início do Paraná|Torneio Início]]
!| 6
|| 1936, 1947, 1955, 1958, 1987 e 1988
|-  style="background:#ccc; text-align:center;"
! colspan="4" style="background: red;"|<span style="color:white;"> '''MUNICIPAIS'''</span>
|-  style="background:black; text-align:center;"
! style="width:80px;"|
! style="width:200px;"|<span style="color:red;">'''Competição'''</span>
! style="width:80px;"|<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
! style="width:380px;"|<span style="color:red;">'''Temporadas'''</span>
|-
! align="center" | [[Imagem:Bandeira de Curitiba.svg|30px]]
! align="center" | '''Liga Curitibana'''
! rowspan="1" | '''5'''
| rowspan="1" | 1929, 1930, 1934, 1936 e 1940
|-  style="background:#ccc; text-align:center;"
! colspan="4" style="background: red;"|<span style="color:white;"> '''TOTAL'''</span>
|-  style="background:black; text-align:center;"
! style="width:80px;"|
! style="width:200px;"|<span style="color:red;">'''Conquistas'''</span>
! style="width:80px;"|<span style="color:red;">'''Títulos'''</span>
! style="width:380px;"|<span style="color:red;">'''Categorias'''</span>
|-
![[Ficheiro:Club_Athletico_Paranaense_2019.png|semmoldura|30px]]
!Títulos Oficiais
!48
||1 intercontinental, 2 continentais, 4 nacionais, 36 estaduaise e 5 municipais.
|}
[[Imagem:Cscr-featured.svg|08px]] Campeão invicto
 
<small>* Supercampeonato Paranaense</small>
 
== Estatísticas ==
=== Participações===
{|class="wikitable" style="text-align:left; font-size:95%;"
|-
|  style="width:10px; background:#ddd;"| || Participações em 2022
|}
 
{| class="wikitable"
|-  style="background:#f5f5f5; text-align:center;"
| colspan="2" style="width:200px;"|'''Competição'''
| style="width:100px;"|'''Temporadas'''
| style="width:200px;"|'''Melhor campanha'''
| style="width:70px;"|{{Tooltip|Estreia|Primeira participação}}
| style="width:70px;"|{{Tooltip|Última|Última participação}}
| style="width:40px;"|{{Tooltip|P|Promoções}} {{increase}}
| style="width:40px;"|{{Tooltip|R|Rebaixamento}} {{decrease}}
|- style="text-align:center;"
| {{BR-PRb}} || [[Campeonato Paranaense de Futebol|Campeonato Paranaense]] || bgcolor=#ddd|'''98''' || style="text-align:left;"|'''Campeão''' (26 vezes) || [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1924|1924]] || [[Campeonato Paranaense de Futebol de 2022|2022]] || style="background:#efefef;"| || –
|- style="text-align:center;"
| [[Imagem:PrimeiraLiga2016.gif|22px]] || [[Primeira Liga do Brasil|Primeira Liga]] || '''1''' || align="left"|Vice-campeão ([[Primeira Liga do Brasil de 2016|2016]]) || 2016 || 2016 || colspan=2 bgcolor=#EFEFEF|
|- style="text-align:center;"
| rowspan="4" |{{BRAb}} || [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]] || bgcolor=#ddd|'''45''' || style="text-align:left;"|'''Campeão''' ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001|2001]]) || [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1959|1959]] || [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022 - Série A|2022]] || style="background:#efefef;"| || '''3'''
|- style="text-align:center;"
| [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B|Série B]] || '''6''' || style="text-align:left;"|'''Campeão''' ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995 - Série B|1995]]) || [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1980 - Série B|1980]] || [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série B|2012]] || '''4''' || –
|- style="text-align:center;"
| [[Copa do Brasil de Futebol|Copa do Brasil]] || bgcolor=#ddd|'''26''' || style="text-align:left;"|'''Campeão''' ([[Copa do Brasil de Futebol de 2019|2019]]) || [[Copa do Brasil de Futebol de 1989|1989]] || [[Copa do Brasil de Futebol de 2022|2022]] || colspan="2" style="background:#efefef;"|
|- style="text-align:center;"
| [[Supercopa do Brasil de Futebol|Supercopa do Brasil]] || '''1''' || align="left" |Vice-campeão ([[Supercopa do Brasil de 2020|2020]]) || colspan=2|[[Supercopa do Brasil de 2020|2020]] || bgcolor="#efefef" colspan="2" |
|- style="text-align:center;"
| rowspan="3"|[[Ficheiro:Flags of the Union of South American Nations.gif|23px]] || [[Copa Libertadores da América]] || bgcolor=#ddd|'''8''' || style="text-align:left;"|Vice-campeão ([[Copa Libertadores da América de 2005|2005]]) || [[Copa Libertadores da América de 2000|2000]] ||[[Copa Libertadores da América de 2022|2022]]|| colspan="2" style="background:#efefef;" |
|- style="text-align:center;"
| [[Copa Sul-Americana]] || '''8''' || style="text-align:left;"|'''Campeão''' ([[Copa Sul-Americana de 2018|2018]] e [[Copa Sul-Americana de 2021|2021]]) || [[Copa Sul-Americana de 2006|2006]] || [[Copa Sul-Americana de 2021|2021]] || colspan="2" style="background:#efefef;"|
|- style="text-align:center;"
| [[Recopa Sul-Americana]] || bgcolor=#ddd|'''2''' || style="text-align:left;"|Vice-campeão ([[Recopa Sul-Americana de 2019|2019]] e [[Recopa Sul-Americana de 2022|2022]]) || [[Recopa Sul-Americana de 2019|2019]] || [[Recopa Sul-Americana de 2022|2022]] || colspan="2" style="background:#efefef;"|
|- style="text-align:center;"
| {{JAPb}} || [[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final|Levain Cup/CONMEBOL]] || bgcolor=#ddd| '''2''' || align="left"|'''Campeão''' ([[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final de 2019|2019]]) || [[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final de 2019|2019]] ||[[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final de 2022|2022]] ||  colspan=2 bgcolor=#EFEFEF|
|}
 
=== Campanhas de destaque ===
{| border="2" cellpadding="3" cellspacing="0" style="margin: 1em 1em 1em 1em 0; background: #FFFFFF; border: 1px #aaa solid; border-collapse: collapse; font-size: 90%;"
|- bgcolor="gray" align="center"
! colspan="5" style="background: red;"| <span style="color: black;"> '''Club Athletico Paranaense'''</span>
|- bgcolor="black" align="center"
! width="230"|<span style="color: red;">'''Torneio'''
! width="180"|<span style="color: red;">'''Campeão'''
! width="180"|<span style="color: red;">'''Vice-campeão'''
! width="180"|<span style="color: red;">'''Terceiro colocado'''
! width="180"|<span style="color: red;">'''Quarto colocado'''
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{JAPb}} [[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final|Levain Cup/CONMEBOL]]
|1 ([[J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final de 2019|2019]])
|0
|0
|0
|-
|bgcolor=#FFF68F|[[Ficheiro:Flags of the Union of South American Nations.gif|border|22px]] [[Copa Libertadores da América]]
|0
|1 ([[Copa Libertadores da América de 2005|2005]])
|0
|0
|-
|bgcolor=#FFF68F|[[Ficheiro:Flags of the Union of South American Nations.gif|border|22px]] [[Copa Sul-Americana]]
|2 ([[Copa Sul-Americana de 2018|2018]], [[Copa Sul-Americana de 2021|2021]])
|0
|1 ([[Copa Sul-Americana de 2006|2006]]) <ref>{{citar web | url=http://www.bolanaarea.com/copa_sul_americana_2006.htm | título=Copa Sulamericana 2006 }} Site Bola na Rede - acessado em 19 de março de 2017</ref>
|0
|-
|bgcolor=#FFF68F|[[Ficheiro:Flags of the Union of South American Nations.gif|border|22px]] [[Recopa Sul-Americana]]
|0
|2 ([[Recopa Sul-Americana de 2019|2019,]]  [[Recopa Sul-Americana de 2022|2022)]]
|<small>(não existe esta colocação)</small>
|<small>(não existe esta colocação)</small>
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BRAb}} [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro – Série A]]
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001|2001]])
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2004 - Série A|2004]])
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2013|2013]])
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1983|1983]])
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BRAb}} [[Copa do Brasil de Futebol|Copa do Brasil]]
|1 ([[Copa do Brasil de Futebol de 2019|2019]])
|2 ([[Copa do Brasil de Futebol de 2013|2013]], [[Copa do Brasil de Futebol de 2021|2021]])
|0
|0
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BRAb}} [[Supercopa do Brasil de Futebol|Supercopa do Brasil]]
|0
|1 ([[Supercopa do Brasil de 2020|2020]])
|<small>(não existe esta colocação)</small>
|<small>(não existe esta colocação)</small>
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BRAb}} [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B|Campeonato Brasileiro – Série B]]
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995 - Série B|1995]])
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1990 - Série B|1990]])
|1 ([[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série B|2012]])
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|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BRAb}} [[Primeira Liga do Brasil]]
|0
|1 ([[Primeira Liga do Brasil de 2016|2016]])
|0
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|-
|bgcolor=#FFF68F|[[Ficheiro:Mapa Regiao Sul do Brasil (somente).PNG|19px]]x{{BR-MGb}} [[Copa Sul-Minas]]
|0
|1 ([[Copa Sul-Minas de 2002|2002]])
|0
|1 ([[Copa Sul-Minas de 2000|2000]])
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BR-PRb}} [[Campeonato Paranaense de Futebol|Campeonato Paranaense]]
|26 vezes
|19 vezes
|12 vezes
|11 vezes
|-
|bgcolor=#FFF68F|{{BR-PRb}} [[Copa Paraná de Futebol|Copa Paraná]]
|2 (1998, [[Copa Sesquicentenário do Estado do Paraná|2003]])
|0
|0
|1 (2008)
|}
 
== Jogadores ==
=== Maiores artilheiros ===
{| class="toccolours" style="text-align: left;" width="370"
|-
! colspan="3" style="background-color: red; color: #FFFFFF; text-align: center;"| Top 10 goleadores do Club Athletico Paranaense<ref>{{citar web |url=https://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/de-gabiru-a-sicupira-ge-lista-os-10-maiores-artilheiros-da-historia-do-athletico-vote-no-melhor.ghtml|titulo=De Gabiru a Sicupira: GE lista os 10 maiores artilheiros da história do Athletico; vote no melhor|publicado=globoesporte.globo.com/pr |autor=Fernando Freire |data=3 de abril de 2020 |acessodata=15 de junho de 2020}}</ref><ref>{{citar web |url=https://onefootball.com/pt-br/noticias/os-maiores-artilheiros-da-historia-do-athletico-paranaense-29745465 |titulo=Os maiores artilheiros da história do Athletico Paranaense|publicado=onefootball.com/pt-br |autor=Ian Chicharo Gastim |data=20 de abril de 2020 |acessodata=15 de junho de 2020}}</ref>
|-
| colspan="1" style="background-color: black; color: #FFFFFF; text-align: center;" | '''Pos.'''
| colspan="1" style="background-color: black; color: #FFFFFF; text-align: center;" | '''Jogador'''
| colspan="1" style="background-color: black; color: #FFFFFF; text-align: center;" | '''Gols'''
|-
|align="center"|1
|[[Barcímio Sicupira Júnior|Sicupira]]
|align="center"|157
|-
|align="center"|2
| [[Jackson Nascimento|Jackson]]
|align="center"|143
|-
|align="center"|3
|[[Kléber Pereira]]
|align="center"|124
|-
|align="center"|4
| Marreco
|align="center"|115
|-
|align="center"|5
|[[Cireno Brandalise|Cireno]]
|align="center"|114
|-
|align="center"|6
|Valter
|align="center"|106
|-
|align="center"|7
|[[Paulo Rink]]
|align="center"|80
|-
|align="center"|8
|Guará
|align="center"|76
|-
|align="center"|9
| [[Alex Mineiro]]
|align="center"|65
|-
|align="center"|9
|[[Adriano Gabiru]]
|align="center"|65
|-
|}
 
=== Jogadores destacados ===
 
[[Ficheiro:Farm-Fresh award star gold 2.png]] ''Jogadores que, no mundo, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense''
 
[[Ficheiro:Farm-Fresh award star silver 2.png]] ''Jogadores que, no Brasil, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense''
 
[[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]] ''Jogadores que, no Paraná, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense''
 
Esta é uma lista de jogadores de destaque que já passaram pelo Athletico Paranaense:
{{col-begin}}
{{col-4}}
* {{BRAb}} [[Adílson Batista|Adílson]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Adriano Gabiru]]
* {{BRAb}} [[Alan Bahia]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Alberto Gottardi]]
* {{BRAb}} [[Alberto Valentim do Carmo Neto|Alberto Valentim]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Alessandro da Conceição Pinto|Alessandro]]
* {{BRAb}} [[Alex Mineiro]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Alfredo Gottardi Júnior]]
* {{BRAb}} [[Altevir Sales]]
* {{BRAb}} [[Benedito de Assis Silva|Assis]]
* {{BRAb}} [[Bellini (futebolista)|Bellini]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Alfredo Gottardi|Caju]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star gold 2.png]]
* {{BRAb}} [[Carlos Alberto Isidoro|Carlinhos]]
* {{BRAb}} [[Cireno Brandalise|Cireno]]
* {{BRAb}} [[Thiago Cocito|Cocito]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Dagoberto Pelentier|Dagoberto]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Bruno Guimarães]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]<ref>{{citar web |url=https://www.bandab.com.br/esporte/times/athletico/bruno-guimaraes-fala-sobre-ser-idolo-do-athletico-nao-imaginei-que-seria-tao-rapido/ | titulo=Bruno Guimarães fala sobre ser ídolo do Athletico: “Não imaginei que seria tão rápido” | autor=Esporte Banda B  |data=10 de abril de 2020 | acessodata=22 de junho de 2020}}</ref>
{{col-5}}
* {{COLb}} [[David Arturo Ferreira Rico|David Ferreira]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star silver 2.png]]
* {{BRAb}} [[Deivid Willian da Silva|Deivid]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star gold 2.png]]
* {{BRAb}} [[Dênis Marques]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Diego Costa Silva|Diego]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Djalma Santos]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Edinho Baiano]]
* {{COLb}} [[Edwin Valencia]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Fernando Luiz Roza|Fernandinho]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star silver 2.png]]
* {{BRAb}} [[Flávio Emídio dos Santos Vieira|Flávio]]
* {{BRAb}} [[Gustavo de Souza Caiche|Gustavo]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{URYb}} [[Gustavo Matosas]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Ilan Araújo Dall'Igna|Ilan]]
* {{BRAb}} [[Jackson Nascimento|Jackson]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Jadson]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Joel Raimundo da Silva|Joel]]
{{col-5}}
* {{ECUb}} [[Joffre Guerrón]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Júlio José Pepicelli|Júlio Pepicelli]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Clesly Evandro Guimarães|Kelly]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Kléber Pereira]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Kléberson]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Laio (futebolista)|Laio]]
* {{BRAb}} [[Léo Pereira]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Lucas Severino|Lucas]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{ARGb}} [[Lucho González|Lucho Gonzáles]]<ref>{{citar web |url=https://www.umdoisesportes.com.br/athletico/relembre-10-grandes-momentos-de-lucho-gonzalez-no-athletico/ | titulo=Lucho Encerra sua Carreira | autor=Um Dois Esportes  |data=27 de maio de 2021 | acessodata=9 de janeiro de 2022}}</ref>
* {{BRAb}} [[Manoel Messias Silva Carvalho|Manoel]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Marcos Alberto Skavinski|Marcão]]
* {{BRAb}} [[Marolla]]
* {{BRAb}} [[Norberto Murara Neto|Neto]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star silver 2.png]]
* {{BRAb}} [[Nikão]]<ref>{{citar web |url=https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/em-enquete-torcedores-do-athletico-colocam-nikao-como-o-maior-idolo-da-historia.ghtml | titulo=Torcida elege Nikão como maior ídolo | autor=Globo Esporte  |data=22 de dezembro de 2021 | acessodata=9 de janeiro de 2022}}</ref>
* {{BRAb}} [[Nilo Biazzetto]]
* {{BRAb}} [[Nilson Borges]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Nivaldo Carneiro Rodrigues|Nivaldo]]
{{col-5}}
* {{BRAb}} [[Octávio Zanetti]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star gold 2.png]]
* {{BRAb}} [[Oséas Reis dos Santos|Oséas]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Paulo Baier]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{ALEb}} [[Paulo Rink]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Reginaldo Henrique Sossai|Reginaldo]]
* {{BRAb}} [[Renato Machado Pinto|Renatinho]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Renato Luís de Sá Filho|Renato Sá]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Renan Lodi]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star silver 2.png]]
* {{BRAb}} [[Rhodolfo]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Ricardo Pinto (futebolista)|Ricardo Pinto]]
* {{BRAb}} [[Roberto Costa]]
* {{BRAb}} [[Barcímio Sicupira Júnior|Sicupira]]
* {{BRAb}} [[Thiago Heleno]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Valdir Benedito|Valdir]]
* {{BRAb}} [[Washington César Santos|Washington¹]]
* {{BRAb}} [[Washington Stecanela Cerqueira|Washington²]]
{{col-5}}
* {{BRAb}} [[Weverton Pereira da Silva|Weverton]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[José Roberto Marques|Zé Roberto]]
* {{BRAb}} [[Zinder Nascimento Lins|Zinder]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
* {{BRAb}} [[Gilberto de Souza Costa|Ziquita]] [[Ficheiro:Farm-Fresh award star bronze 2.png]]
{{Fim}}
 
==== Seleção dos 80 anos ====
No ano de 2004, o clube comemorou os 80 anos de existência e para celebrar a história do Furacão, a equipe do site "Furacao.com" reuniu 15 profissionais, entre eles jornalistas, escritores, colunistas, historiadores e ex-jogadores para eleger a ''Seleção dos 80 anos''.<ref>{{citar web |url=http://www.furacao.com/80anos/selecao/selecao.php |título=Seleção dos 80 anos Furacão |acessodata=13 de dezembro de 2008 |publicado=Furacao.com }}</ref> Nela estão jogadores que atuaram nos primeiros anos do Clube e outros que atuaram já no século XXI. Também foi eleito o técnico e o dirigente que marcaram época no Furacão.
 
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Goleiro</span>
|-
| 1|||{{BRAb}} [[Alfredo Gottardi|Caju]]
|}
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Laterais</span>
|-
| 2|||{{BRAb}} [[Djalma Santos]]
|-
| 6|||{{BRAb}} [[Júlio Pepicelli|Pepicelli]]
|}
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Zagueiros</span>
|-
| 3|||{{BRAb}} [[Alfredo Gottardi Jr.|Gottardi Jr.]]
|-
| 4|||{{BRAb}} [[Octávio Zanetti|Zanetti]]
|}
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Meias/Atacantes</span>
|-
| 8||{{BRAb}} [[Barcímio Sicupira Júnior|Barcímio Sicupira]]
|-
| 10||{{BRAb}} [[Jackson Nascimento]]
|-
| 5||{{BRAb}} [[José Kléberson Pereira|José Kléberson]]
|-
| 7||{{BRAb}} [[Benedito de Assis Silva|Benedito Assis]]
|-
| 11||{{BRAb}} [[Cireno Brandalise]]
|}
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Atacantes</span>
|-
| 9||{{BRAb}} [[Alex Mineiro]]
|}
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Técnico</span>
|-
| {{BRAb}} [[Eugênio Machado Souto|Eugênio Geninho]]
|}
{| class="toccolours" border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"  style="float:left; margin:0.5em;"
|-
! colspan="3"  style="text-align:center; background:red;"| <span style="color:black;">Dirigente</span>
|-
| {{BRAb}} [[Mário Celso Petraglia|Mário Petraglia]]
|}
{{limpar}}
 
=== Elenco atual ===
 
{{Elenco Club Athletico Paranaense}}
 
== Treinadores ==
{{Artigo principal|[[Lista de treinadores do Club Athletico Paranaense]]}}
[[Ficheiro:Vadao 2015.jpg|thumb|direita|250px|Vadão foi um dos principais técnicos da história do Athletico Paranaense]]
Esses são os principais [[treinador]]es:
*[[Abel Braga]]
*[[Antônio Lopes (treinador de futebol)|Antônio Lopes]]
*[[Cabralzinho]]
*[[Evaristo de Macedo]]
*[[Francisco Sarno]]
*[[Eugênio Machado Souto|Geninho]]
*[[Geraldo Damasceno|Geraldino]]
*[[Jackson Nascimento]]
*[[José Duarte]]
*[[Levir Culpi]]
*[[Mário Sérgio Pontes de Paiva|Mário Sérgio]]
*[[Ruy Castro dos Santos|Motorzinho]]
*[[Paulo Autuori]]
*[[José Macia|Pepe]]
*[[Tiago Nunes]]
*[[Vadão]]
 
== Torcida ==
[[Ficheiro:Torcida CAP.jpg|thumb|direita|200px|Foto do Jornal do Athletico de 1982, contextualizando a força da torcida do clube.]]
 
O Athletico detém uma das torcidas mais apaixonadas e temidas, em detrimento a tradicional pressão frente aos adversários transformando a Arena da Baixada em um Caldeirão,<ref>http://ge.globo.com/pr/baixada-100-anos/noticia/2014/09/caldeirao-ataque-de-abelhas-primeira-transmissao-lendas-da-baixada.html</ref> segundo pesquisa nacional realizada entre jogadores de diversos clubes do Brasil em 2012, a torcida athleticana é a 5ª mais temida do Brasil.<ref>https://www.bandab.com.br/esporte/times/athletico/pesquisa-nacional-com-jogadores-aponta-torcida-do-atletico-como-a-5-mais-temida-do-brasil/</ref><ref>https://tribunapr.uol.com.br/esportes/pesquisa-aponta-torcida-do-cap-como-uma-das-mais-temidas/</ref>
 
A massa rubro-negra também é recordista de público em partidas de futebol, nos principais estádios de Curitiba:
 
* [[Estádio Major Antônio Couto Pereira|Estádio Couto Pereira]] ([[Coritiba Foot Ball Club|Coritiba]]) - 67.391 pessoas em 15/05/1983 – Atlhetico 2x0 Flamengo.<ref name="ge.globo.com">https://ge.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/sul-americana-poe-o-athletico-como-recordista-de-publico-em-cinco-estadios-de-curitiba.ghtml</ref><ref>https://tribunapr.uol.com.br/arquivo/lendas-vivas/atacante-washington-foi-um-grande-camisa-9/</ref>
* [[Estádio Durival Britto e Silva|Estádio Durival de Brito]] ([[Paraná Clube]]) – 24.303 pessoas em 08/09/1968 – Athletico 3x2 Santos.<ref name="ge.globo.com"/>
* [[Complexo Poliesportivo Pinheirão|Estádio do Pinheirão]] - 44.475 pessoas em 11/06/1998 – Athletico 2x1 Coritiba.<ref name="ge.globo.com"/>
* [[Estádio Joaquim Américo Guimarães|Estádio Joaquim Américo]] (Athletico) – 40.263 pessoas em 12/12/2018 – Athletico 4x3 Junior Barranquilla (penalidades).<ref name="ge.globo.com"/>
* [[Eco-Estádio Janguito Malucelli|Eco-Estádio]] ([[J.Malucelli Futebol S/A|JMalucelli]]) - 6.609 pessoas em 2012 em 24/11/2012  – Athletico 1x1 Paraná Clube.<ref name="ge.globo.com"/>
 
A única praça de futebol da capital paranaense em que o recorde não é Athleticano é o Estádio da [[Estádio Érton Coelho Queiroz|Vila Olímpica do Boqueirão]], aonde a antiga marca rubro-negra de 14.537 pessoas de 1988 (Athletico 1x1 Pinheiros) <code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=318}}</code> foi batida pela torcida Paranista em 1997 (17.926 pessoas).<ref name="ge.globo.com"/>
 
Em pesquisa realizada em 2017 (DNA Torcedor) e desmembrada pelo Ibope em 2020, o Athletico tem a 19ª maior torcida do Brasil, com cerca de 1 milhão e 300 mil simpatizantes, resultando no clube com maior número de torcedores do futebol paranaense.<ref>https://tribunapr.uol.com.br/esportes/athletico-coritiba-parana-simpatizantes-2/</ref><ref>https://www.gazetadopovo.com.br/esportes/ibope-aponta-simpatizantes-athletico-coritiba-e-parana/</ref>
 
===Organizadas===
====Atuais====
=====Os Fanáticos=====
A Torcida Os Fanáticos (TOF) é a principal torcida organizada do Athletioco. Fundada em 24 de outubro de 1977 por um grupo de jovens torcedores apaixonados pelo Furacão, a Fanáticos cresceu, conquistou a admiração de toda a nação rubro-negra e se tornou uma referência. A torcida é responsável por entoar os gritos de guerra nos estádios e acompanha o Furacão em todas as partidas do clube. Suas faixas, caveiras e a bateria são fundamentais para deixar a festa mais bonita e empurrar o time rumo às conquistas.<ref>https://arquivo.furacao.com/torcida/fanaticos.php</ref><ref>https://www.osfanaticos.com.br/sobre</ref>
 
=====Ultras=====
A Associação Independente Ultras do Atlético foi fundada em 18 de setembro de 1992 por Marcelo Lopes (Rato), Jean Claude Lima e Maurício Simões. A torcida inovou ao utilizar camisetas vermelhas com um grande escorpião nas costas,<ref>https://arquivo.furacao.com/torcida/ultras.php</ref> trazendo da Europa a ideologia de um ULTRA. A torcida sempre se diferenciou mesmo não sendo uma grande torcida do cenário nacional e o motivo disso é claro. Ela nasceu para ser diferente, ela não é uma torcida organizada comum, e isto sempre foi mostrado nas arquibancadas do Brasil, materiais e iniciativas.<ref>https://furacao.com/2021/09/19/parabens-ultras-do-atletico-29-anos-de-muita-historia/</ref>
 
====Extintas====
=====ETA=====
No começo de 1972, reunidos os amigos torcedores e com a inspiração da Torcida Organizada Gaviões da Fiel, do Corinthians Paulista, nascia o ETA, termo inspirado pelos anos da ditadura militar. Diziam os fundadores que o nome dava um aspecto de força. Força, aliás, é uma das coisas que a nação athleticana tem de sobra. O símbolo era um capetinha que surgiu depois que as siglas de Club Athletico Paranaense e Esquadrão da Torcida Atleticana foram colocadas juntas surgindo a palavra CAP ETA . Um decalque plástico foi confeccionado, além de uma faixa com um pano branco e letras pintadas em vermelho e preto com os dizeres " Esquadrão da Torcida Atleticana ". A faixa foi inaugurada no primeiro jogo do campeonato paranaense de 1972 e causou uma enorme surpresa por parte da torcida.<ref>https://arquivo.furacao.com/torcida/eta.php</ref>
 
=====Guerrilheiros=====
A Torcida Guerrilheiros da Baixada foi uma das maiores e mais vibrantes do Estado do Paraná nos anos 80. Formada principalmente por jovens, se caracterizava por levar aos estádios quilos e mais quilos de talco que eram arremessados quando o Furacão entrava em campo. Possuia uma grande faixa rubro-negra com o nome da torcida (“Guerrilheiros da Baixada”) escrito em branco. Esteve presente nos estádios até o título estadual de 1985, quando depois, grande parte de seus integrantes fomentaram o crescimento da Fanáticos, hoje maior torcida atleticana.<ref>https://arquivo.furacao.com/torcida/guerrilheiros.php</ref>
 
=====Nação=====
A ideia de formar uma nova torcida além da TGB Guerrilheiros e da Fanáticos, surgiu em meados de julho de 1983. Num bar de esquina, através dos atleticanos Marcos Mattos, Paulo Roberto Melo e Juarez Taborda, ficou definido que o Athletico teria, a partir de então, muito mais que uma torcida organizada. A Nação configurou-se como um verdadeiro movimento de amor ao Furacão e não somente uma torcida. A camisa vermelha, com o grande coração em preto se fez presente em momentos de muitas alegrias do Atlético e estará para sempre na memória do torcedor atleticano, que teve o prazer de conhecer aquele grupo de jovens amantes do Furacão no começo dos anos 80.<ref>https://arquivo.furacao.com/torcida/nacao.php</ref>
 
=====Outras=====
* A Torcida Independente Atleticana surgiu na década de 70. Foi uma torcida de menor expressão, mas que também foi de fundamental importância na época para o clube. Marcou presença nos estádios dando seu apoio total e irrestrito ao Atlético, mas acabou sendo extinta na mesma década de sua fundação.<ref name="arquivo.furacao.com">https://arquivo.furacao.com/torcida/outras.php</ref>
*  Para colorir mais ainda os estádios e principalmente os jogos do Atlético, foi formado em 82 o grupo feminino da ETAFE (Esquadrão da Torcida Feminina do Atlético). São aquelas garotas vibrantes que entram no campo, desfilam, levantam a massa e depois vão torcer nas arquibancadas.<ref name="arquivo.furacao.com"/>
* Jovem - Fundada em 1973. Era formada por filhos de presidentes do clube, algumas mulheres e outras pessoas que não podiam entrar no ETA. Foi a primeira que usou camisa com listras verticais. Existiu até 76/77.<ref name="arquivo.furacao.com"/>
* Também podemos destacar a Torcida Mirim do Atlético, a TNT, a Garra Rubro-Negra, a Rasta Caldeirão, a Raça Rubro-Negra, a Ressaca Rubro-Negra e a Bafo na Nuca, além da Dragões da Baixada, dentre tantas outras que surgiram para ajudar o Athletico, mas que por motivos de força maior acabaram extintas.<ref name="arquivo.furacao.com"/>
 
== Patrimônio ==
=== Valor de mercado ===
De acordo com um ranking de 2018 da consultoria [[BDO]] RCS Auditores Independentes, o Athletico Paranaense detinha o décimo terceiro maior [[valor de mercado]] do [[futebol do Brasil]], com 162,1 milhões de [[Real (moeda brasileira)|reais]].<ref>{{citar web|url =https://esportes.r7.com/fora-de-jogo/fotos/saiba-quais-sao-os-20-clubes-mais-valiosos-do-futebol-brasileiro-01022018#/foto/14|título =Saiba quais são os 20 clubes mais valiosos do futebol brasileiro|data = 2018|acessadoem = 14 agosto de 2022|autor = BDO|publicado = R7}}</ref>
 
=== Sedes Atuais ===
==== Arena da Baixada ====
{{artigo principal|[[Estádio Joaquim Américo Guimarães]]}}
Seu estádio é o ''Joaquim Américo Guimarães'', ou Arena da Baixada, popularmente conhecida pelos torcedores apenas como "Caldeirão". O campo da baixada, como era conhecido desde a sua inauguração em 1914, levantado em madeira pelo [[Internacional Futebol Clube|Internacional]] (um dos times fundadores do Athletico), teve como jogo inaugural, no dia 6 de setembro de 1914, a partida entre o Internacional e o Flamengo carioca, quando o clube do Rio de Janeiro venceu a partida por 7x1.
[[Imagem:Panoramica CAP x SEP.JPG|centre|778x778px|Foto panorâmica de jogo disputado na Arena da Baixada em 2014.|thumb]]
A primeira grande reforma da Baixada ocorreu em 1967, com ampliação das arquibancadas. Essa reforma ocorreu com a ajuda dos irmãos Alberto e Alfredo (Caju) Gottardi, ex-jogadores do Clube. A segunda reforma aconteceu entre 1992 e 1994, com a construção de um tobogã no gol de fundos. Em 1997 o estádio foi demolido para a construção de uma arena e entre 2012 e 2014, ocorreu a reforma completa para o complemento das arquibancadas e a adaptação aos padrões da [[FIFA]] e assim, receber quatro partidas da [[Copa do Mundo FIFA de 2014]].
 
==== CT do Caju ====
O ''Centro de Treinamentos Alfredo Gottardi'' ou ''CT do Caju'', é o [[centro de treinamento]] do clube. Em 1995, a diretoria recém empossada, desfez-se do antigo Parque Aquático, localizado no bairro do Boqueirão, para viabilizar a construção de um CT. O local foi inaugurado em 26 de junho de 1999 e sua denominação é uma homenagem ao ídolo [[Alfredo Gottardi]].<ref>{{citar web | url=http://www.atleticoparanaense.com/site/clube/ctdocaju | título=CT do Caju }} Site do Clube Atlético Paranaense - acessado em 30 de março de 2017</ref>
 
==== CAP S/A ====
Em novembro de 2011, o clube constituiu uma [[Sociedade de propósito específico]] (SPE) com a finalidade de administrar as reformas da Arena da Baixada, obras necessárias para a adaptação ao livro de encargos da FIFA e aos jogos que ocorreram nesta praça esportiva na Copa do Mundo de 2014.<ref>{{citar web | url=http://redacaoemcampo.com/2011/11/08/atletico-registra-cap-sa-arena-dos-paranaenses-e-pode-dar-continuidade-as-obras-da-arena/ | título=Atlético registra o CAP S/A-Arena dos Paranaenses e pode dar continuidade às obras da Arena }} Portal Redação em Campo - acessado em 26 de janeiro de 2012</ref>
 
Com a denominação de ''CAP S/A - Arena dos Paranaenses'', a empresa pode contrair empréstimos, ficando assim, estes recursos disponíveis exclusivamente para as obras e não fazendo parte da contabilidade do Clube Athletico Paranaense. Após a conclusão das obras e finalização das dívidas efetuadas pelo ''CAP S/A'', esta empresa será extinta.
 
=== Sedes Antigas ===
O Athletico ao longo da sua história, teve diversas sedes,<ref>https://arquivo.furacao.com/clube/sedes.php</ref> conforme listadas abaixo:
 
==== Rua XV de Novembro ====
O Athletico nasceu oficialmente no coração de Curitiba, em plena Rua XV de Novembro <code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=25}}</code>. No início dos anos 20, o local já era considerado a artéria principal da cidade, abrigando bancos, estabelecimentos comerciais e até mesmo a sede da Gazeta do Povo, vizinha do Internacional. Tudo de importante acontecia por lá, sendo o ponto de encontro da elite e dos intelectuais da época.
 
As primeiras discussões sobre a fusão de Internacional e América aconteceram no Café do Comercio, local preferido de importantes e tradicionais figuras curitibanas daqueles tempos. Como americanos e internacionalistas mantinham suas sedes na Rua XV de Novembro (a do América no número 386 e do Internacional, no 416), naturalmente a primeira sede do clube recém-nascido seria por lá.
 
Em 21 de março de 1924, no número 416 da Rua XV de Novembro, nasceu o Atlético. O clube, apesar de manter seus jogos na Baixada do Água Verde, manteve a sede administrativa no centro da cidade. Nos primeiros anos de existência, ocupou o andar superior da Casa das Meias, da família atleticana do ex-deputado Jorge Nasser. Além de importantes decisões a respeito dos rumos do novo clube, o local servia para intermináveis jogos de cartas, popular entre a elite curitibana da época.
 
Muitas decisões aconteceram também nos bares que povoavam o centro da cidade, como o Bar Paraná (ao lado da Casa das Meias) e o Bar Americano (na esquina com a Marechal Floriano). Como as sedes normalmente eram alugadas, o Atlético peregrinou por muito tempo por toda extensão da rua, ocupando diferentes imóveis.
 
Mais tarde, a sede do Atlético foi transferida para a avenida Marechal Floriano. Nos anos 60, o presidente Aníbal Requião decidiu construir a sede administrativa do clube anexo ao Ginásio da Baixada e o Atlético abandonava, definitivamente, a XV de Novembro, mudando o endereço para a rua Buenos Aires, no Água Verde.
 
==== PAVOC ====
[[Ficheiro:Pavoc1984.jpg|thumb|direita|200px|Foto do Jornal do Athletico de 1984, com imagens da antiga sede de campo.]]
Concebido para ser uma Vila Olímpica e fruto da idealização de um pai e de seus filhos esportistas, o PAVOC foi usado como moeda para a construção da nova Baixada e do seu Centro de Treinamento do Caju, no Umbará.<ref>https://tribunapr.uol.com.br/blogs/dante-mendonca/o-sonho-de-petraglia-final/</ref>
 
A história começou quando Emilio Cornelsen doou uma grande área de terra, situada na velha estrada que conduzia ao aeroporto Afonso Penna. Enquanto isso, Aryon, Alcir e Ayrton já faziam parte da história do futebol: os dois primeiros foram campeões pelo Coritiba, e Lolô pelo Atlético Paranaense, em 1945. Eleito para a presidência do Coritiba, Aryon permaneceu por sete anos no cargo, até que em 1958, iniciou a concretização do sonho de seu pai e de seu irmão mais velho Alcyr, o Cezico. A idéia era transformar as arquibancadas de madeiras do Estádio Belfort Duarte, castigadas pelo tempo, em um gigante de concreto armado: o Couto Pereira.
 
No ano de 1963, Emilio Cornelsen faleceu, sendo vítima da leucemia. Como herança, Aryon recebeu a área do PAVOC e adquiriu os lotes vizinhos, completando 400 mil m². Um ano depois, solicitou os trabalhos de Lolô para realizar um projeto que viabilizasse a primeira Vila Olímpica brasileira em forma de clube social para a sua Organização Aryon Cornelsen (OARCO). Assim, a vila passou a fazer parte da estrutura esportiva do Coritiba, com campos treinamento e uma sede de campo de apoio. A partir de 1966, o PAVOC se tornou uma referência curitibana, a partir do projeto de Lolô, que em 1974, veio de Portugal para expor o projeto para o então prefeito Jaime Lerner.
 
Um dos objetivos do projeto era fazer com que a Vila Olímpica se tornasse auto-sustentável com o fluxo de turistas, ou seja, as divisas seriam fundamentais para a sua manutenção. Na terceira fase do empreendimento, caso fosse desenvolvida dentro dos planos estabelecidos, se resumia na construção de um hotel de categoria internacional, com 260 apartamentos de luxo e 50 suítes. Posteriormente, novos desejos foram incrementados ao projeto: a construção de um restaurante de 70m de altura, tendo um piso giratório e um cinema ao ar livre para 1.300 espectadores.
 
A Vila Olímpica possuía cinco campos de futebol construídos: um com medidas oficiais e drenagem, tendo como característica principal a grama importada do Uruguai; e dois de pelada - um deles com areia. A série de campos foi completada com outros dois com 40 x 60, com piso de grama, mas que se prestava aos associados que não se identificavam com a área para praticar o futebol. Um outro campo seria construído e serviria para treinamentos do Coritiba, com duas arquibancadas em volta do gramado, uma pista de atletismo e caixas para salto. Tudo de acordo com as normas exigidas pelo comitê do esporte olímpico. Canchas de basquete (uma delas coberta), stand para tiro ao alvo, arco e flecha, futebol de salão, vôlei, tênis, mini golfe, entre outros esportes, complementariam o conjunto da Vila Olímpica.
 
Por fim, Aryon Cornelsen fez de tudo para que o Coritiba recebesse o clube PAVOC, chegando até a planejar a venda dos carnês e das cotas para associados. Porém, motivos internos do clube alviverde, restou a Aryon levar a mesma proposta ao Atlético Paranaense. Segundo o contrato, Aryon se responsabilizava pela venda de carnês para sócios, durante sete anos. Terminando o prazo, independentemente do que acontecesse, a propriedade ficava para o clube. Foi quando se descobriu a cláusula de transferência de propriedade que as vendas caíram. Aryon não conseguiu arrecadar o necessário para viabilizar o projeto, e terminado o tempo de contrato, o PAVOC acabou indo inteiramente de graça para o Atlético.
 
Após uma negociação com o Governo Estadual, hoje a área pertence ao Batalhão da Polícia Florestal.
 
==== Ginásio ====
[[Ficheiro:Ginásio CAP.jpg|thumb|direita|200px|Foto do jornal do Athletico de 1984 com vista aérea do antigo Ginásio.]]
 
Quando assumiu o Atlético, em 1947, o presidente João Alfredo Silva tinha como uma das metas aumentar o patrimônio do clube. Incentivado pelo filho, Jofre Cabral e Silva, idealizou e iniciou a construção do Ginásio de Esportes<ref>http://globoesporte.globo.com/pr/torcedor-atletico-pr/platb/2012/10/17/o-ginasio-do-caldeirao/</ref> da Baixada. Jofre era muito ligado às atividades amadoras atleticanas e amante do basquete. A comissão de obras ficou sob responsabilidade de Aníbal Requião que, o lado de Jofre, se constituiu num dos maiores responsáveis pela concretização do espaço. Porém, a falta de incentivos financeiros emperraram o início das obras. Apenas em 1949, no ano em que o Furacão encantava os quatro cantos do estado, o clube começou a erguer o ‘Gigante', como carinhosamente era chamado o local.
 
Em 1950, no dia do aniversário do Atlético, o governador Moisés Lupion concedeu empréstimo de Cr$ 100.000,00 ao rubro-negro para auxiliar nas obras. Mesmo assim, o espaço só foi inaugurado em 1956, com a realização do Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete, vencido pela Seleção do Rio de Janeiro. Em homenagem ao seu idealizador, o local foi batizado de “Ginásio de Esportes João Alfredo Silva”, mas ficou popularmente conhecido como “Ginásio do Atlético”.
 
Palco das mais variadas atividades sócio-esportivas, o ginásio se notabilizou por lutas de boxe, nos áureos tempos de Caninin, campeonatos de basquete, até circo e, principalmente, o carnaval. Por vários anos, o tradicional Clube Curitibano alugou o espaço para a realização dos bailes da Festa do Momo. Nos anos 80, o “Carnaval do Atlético” era considerado o mais popular de Curitiba.
 
Durante muitos anos, a rivalidade entre Atlético e Coritiba saiu dos limites dos gramados e invadiu, também, as quadras. Os jogos de basquete geraram verdadeiras guerras da dupla Atletiba, entrando para a história do esporte do estado.
 
Em 1963, o então presidente atleticano José Pacheco Neto decidiu implantar no ginásio o conceito de “multifuncionalidade”. No dia 15 de novembro, o espaço foi reinaugurado, depois de passar por uma série de reformas. Além da implantação de um departamento de fisioterapia, que durante muito tempo foi referência no Paraná, o local dispunha também de um Instituto Hidroterápico, com saunas, duchas e salas de massagens. Para garantir o conforto de todos, foram construídas salas de jogos, bar, um restaurante e a principal sensação da época: o “gelorama”. Para inaugurar a pista de gelo do Atlético, foi convidada para uma apresentação a famosa patinadora inglesa Pamela Ash Worth.
 
Nos dias 02 e 03 de junho de 1968, a alegria que sempre prevaleceu no Ginásio do Atlético deu lugar a uma súbita tristeza, com o velório de Jofre Cabral e Silva. Ele, que foi o mentor de toda aquela estrutura, teve como palco de despedida uma de suas maiores realizações. Coberto com a bandeira atleticana, Jofre foi reverenciado por milhares pessoas, no maior enterro que Curitiba já presenciou.
 
Mesmo sem a supervisão de seu criador, o ginásio continuou imponente, sendo palco de partidas das equipes amadoras do Atlético, além de ser a casa do time de futsal do clube, de onde saiu grandes jogadores, como Paulo Rink. O ginásio foi mantido até 1995, quando foi demolido para dar lugar à arquibancada móvel da velha Baixada.
 
==== Colombo ====
No dia 2 de setembro de 1970, os principais jornais paranaenses noticiavam a inauguração da sede campestre do Atlético<code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=152}}</code>, sendo a primeira etapa que corresponde à concentração dos jogadores, localizada no 15&nbsp;km da estrada Curitiba-Colombo. Num reconto bonito e aprazível, a sede possuía uma casa em forma de “U”, com quase 300m² de área construída, possuindo ampla sala para refeições, sala-de-estar, copa-cozinha, despensa, sete dormitórios (com capacidade para três pessoas cada um), três banheiros, uma sala destinada ao Departamento Médico, massagens, rouparia e descanso. Havia também, várias churrasqueiras no bosque de entrada da sede.
 
A sede da área campestre do Atlético continha 11 alqueires e foi adquirida no mês de abril, por escritura de compromisso de compra e venda, pelo preço de Cr$ 130.000,00. A compra, conforme deliberação do Conselho Deliberativo do Atlético, teve por finalidade garantir os direitos dos adquirentes dos títulos da ex-chácara situada na estrada Curitiba-Ponta Grossa, que tinha uma área com cerca de quatro alqueires. Vale lembrar que a aquisição foi idéia do presidente Rubens Passerino de Moura.
 
Isso representou uma melhoria importante no patrimônio do clube, mesmo porque o terreno possuía luz elétrica, água encanada, com três construções, sendo que a primeira havia sido entregue uma semana antes. Já a segunda serviu de residência para um chacreiro e, por fim, a terceira, de alvenaria, teve a sua construção finalizada algumas semanas depois. Esta, uma casa com 300 m², que foi destinada para ser a sede social, tinha uma cobertura de lage de concreto, onde faltou apenas, num primeiro momento, a colocação de tacos e vidros, além da pintura. A sede também ofereceu recreação para os sócios, com os campos de pelada, canchas de bocha e parque infantil.
 
==== Pinheirão ====
Foram exatos oito anos de sofrimento,<ref>https://furacao.com/2019/05/22/22-de-maio-de-1994-ha-25-anos-athletico-voltou-para-a-baixada/</ref> angustia, tensão e vários momentos difíceis. É disto que a torcida atleticana mais lembra quando se toca no assunto Pinheirão, estádio que nos acolheu durante oito anos. A distância do centro da cidade, o frio, a pouca visibilidade, as péssimas condições de acomodação para a torcida e a falta de segurança foram os principais pontos que afastaram a maior e mais fiel torcida do estado do clube, tanto que a média de público nos jogos do Atlético era de 970 pagantes.
 
No ano 1992, quando já eram passados seis anos de sofrimento para a torcida atleticana no [[Complexo Poliesportivo Pinheirão|Pinheirão]], o então presidente José Carlos Farinhaque percebeu o equívoco que havia sido cometido em levar o Atlético e a sua imensa torcida para o estádio da Federação. Farinhaque e toda a diretoria rubro-negra resolveram que o Atlético voltaria para sua casa e aproximaria novamente a torcida do clube.
 
Passados dois anos da decisão tomada, o Atlético voltou a mandar seus jogos no Estádio Joaquim Américo. Com muito esforço por parte da diretoria e do apoio incondicional da torcida, em 1994 o Atlético estava de volta a baixada, porém não de forma definitiva.
 
Mais tarde voltaríamos a mandar alguns de nossos jogos no estádio da Federação (mesmo contra a vontade da maioria da torcida rubro-negra), pois estávamos construindo o que consideramos nosso templo sagrado, a Arena da Baixada.
 
Mas nem tudo o que se refere ao estádio da Federação pode ser considerado ruim. No Pinheirão conquistamos títulos e vitórias inesquecíveis. Quem não se lembra do Campeonato Paranaense de 1988, conquistado em cima do Pinheiros, quando a equipe ainda era treinada por Nelsinho Baptista? E o início de Campeonato Brasileiro arrasador em 1991, quando enfiamos 3 a 0 no Flamengo?
 
No período mais recente em que estivemos utilizando o estádio da Federação, podemos destacar entre outros títulos, o de [[Campeonato Paranaense de Futebol de 1998|Campeão Paranaense]] de 1998 em cima do Coritiba. Com direito a pênalti cobrado para fora pelo goleiro Régis do Coritiba, que nos garantiu o título daquele ano. Outro momento que se tornou inesquecível para a nação rubro-negra, no Pinheirão, foi à sonora goleada pelo aplicada em cima de nosso maior rival no ano de 1997, quando após estarmos perdendo por 2 a 0, viramos a partida de forma espetacular para 5 a 2.
 
==== Engenheiro Rebouças ====
Pouca gente poderia imaginar que aquela antiga distribuidora de cerveja e chopp fosse tornar-se sede do maior time de futebol do Paraná.
 
A distribuidora, diga-se, era bastante freqüentada, principalmente em dias de jogos do Atlético. Mas a história atleticana teve início ali em 1997, logo no início do ano, quando a Comissão Gestora pôs abaixo o antigo Joaquim Américo para erguer a majestosa Arena da Baixada.
 
O casarão foi alugado pela diretoria rubro-negra e serviu de sede até que a parte administrativa do Furacão pudesse ser transferida para a sede atual, na Rua Petit Carneiro.
 
No fim da Engenheiros Rebouças, foi criada a primeira loja de venda produtos do Atlético. Era a inauguração de uma loja exclusivamente atleticana, com chaveiros, botons, camisas, camisetas, bandeiras e muitos outros artigos relativos ao Atlético. Lá também era feita a venda antecipada de ingressos, com filas que iam até quase a sede da Torcida Os Fanáticos, como nas finais de 1998.
 
Nesse verdadeiro QG atleticano, pagava-se o carnê de sócio torcedor e também foi assinado o contrato de jogadores que se tornaram ídolos, como Cocito, Gustavo e Lucas.
 
Mas talvez o fato mais marcante do Casarão da Rebouças, foi a resistência atleticana em meados de 1997. Após as acusações mostradas pela tv de que, entre outros times, o Atlético também estava dentro de um esquema de corrupção de árbitros, comandado pelo Diretor da Comissão de Arbitragens da CBF, Ivens Mendes, e posterior suspensão das atividades do Furacão por um ano, o Casarão virou o centro das manifestações pró-justiça.
 
Todos os movimentos foram coordenados ali, desde a coleta de mais de 100 mil assinaturas pedindo a revisão do caso, como protestos com caminhão de som e presença de centenas de torcedores.
 
Em frente ao Casarão da Rebouças, um torcedor usando máscara, acorrentou-se a uma árvore, entrou em regime de greve de fome e disse que só sairia daquele estado após o STJD da CBF anular a decisão, que suspendia as atividades do Atlético por um ano e impedia terminantemente que o então presidente Mário Celso Petraglia tivesse ligações com o futebol.
 
Foi uma árdua luta, uma grande batalha em que o Atlético ainda conseguiu sair vencedor, graças a força de sua torcida que não se calou frente a tamanha injustiça, indo inclusive ao Rio de Janeiro quando foi julgado o recurso impetrado pelo departamento jurídico atleticano.
 
Desde setembro de 1999 o Atlético deixou o Casarão. Depois, seu pátio serviu de estacionamento para veículos em dia de jogos e atualmente está em reformas onde dará lugar a um conjunto de escritórios.
 
== Clássicos e Rivalidades ==
 
=== Atletiba ===
{{Artigo principal|[[Atletiba]]}}
O ''Atletiba'' é o nome do clássico disputado entre Athletico e Coritiba, considerado o mais tradicional da capital paranaense e uma das maiores rivalidades brasileiras.
 
O primeiro confronto oficial considerado válido para as estatísticas se deu em 8 de junho de 1924,<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/edicao30mil/conteudo.phtml?tl=1&id=1209990&tit=Atletiba-britanico Atletiba britânico] {{Wayback|url=http://www.gazetadopovo.com.br/edicao30mil/conteudo.phtml?tl=1&id=1209990&tit=Atletiba-britanico |date=20140825001100 }} Jornal Gazeta do Povo - edição comemorativa de n° 30.000 - acessado em 8 de dezembro de 2012</ref> no Parque Graciosa, pelo Campeonato Paranaense, em que o Coritiba goleou o Athletico pelo placar de 6 a 3.<ref>[http://www.historiadocoritiba.com.br/atletiba/6-todas-as-partidas.html Atletiba 1] {{Wayback|url=http://www.historiadocoritiba.com.br/atletiba/6-todas-as-partidas.html |date=20180430050137 }} Site do Coritiba</ref> De acordo com atleticanos, o primeiro confronto teria ocorrido anteriormente, em 20 de abril de 1924, logo após a fundação do Athletico, numa disputa de trinta minutos em que venceu o estreante por 2 a 0.<ref>[http://pt.scribd.com/j%C3%A9ssica_artigas_1/d/71995049-Atletibas-Final História dos Atletibas]{{Ligação inativa|data=maio de 2019 }} Site Scribd - acessado em 26 de janeiro de 2012</ref> A validade de tal exibição é contestada pois não se tratava de uma partida oficial com noventa minutos de duração.<ref>[http://www.historiadocoritiba.com.br/atletiba/5-curiosidades.html Atletiba 1] {{Wayback|url=http://www.historiadocoritiba.com.br/atletiba/5-curiosidades.html |date=20170513034004 }} Site do Coritiba</ref>
 
=== Paratico ===
{{Artigo principal|[[Paratico (clássico)]]}}
O clássico ''Paratico'' é a rivalidade entre Athletico e Paraná Clube.
 
Ambos confrontaram-se no primeiro (e até então único) clássico paranaense realizado por uma competição internacional, pela [[Copa Sul-Americana]] de 2006. Os resultados foram de vitória atleticana, por 1 a 0 na Arena da Baixada e outra por 3 a 1 no [[Complexo Poliesportivo Pinheirão|Pinheirão]]. O time tricolor acabou eliminado pelo rubro-negro.<ref>[http://www.atleticoparanaense.com/site/noticias/detalhe/23766/Pela-quinta-vez-Atltico-Paranaense-disputa-a-Copa-Sul-Americana Pela quinta vez, Atlético Paranaense disputa a Copa Sul-Americana] Site Clube Atlético Paranaense - acessado em 6 de outubro de 2015</ref>
 
=== Interestaduais  ===
O Athletico desenvolveu ao longo da sua trajetória, rivalidades com clubes de fora do Estado do Paraná, motivadas por polêmicas ou histórico de jogos eliminatórios entre os clubes, tais como [[São Paulo Futebol Clube|São Paulo]], [[Esporte Clube Bahia|Bahia]] e [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]].
Dentre as rivalidades cultivadas, a que mais se destaca é frente ao Tricolor Paulista. {{Artigo principal|[[Confrontos entre Athletico Paranaense e São Paulo no futebol|Athletico Paranaense vs. São Paulo]]}}
 
== Outros Esportes e Modalidades ==
 
===Futebol Feminino===
{{AP|Club Athletico Paranaense (futebol feminino)}}
 
===Futsal===
A Federação Paranaense de Futebol de Salão tem no Club Atlhetico Paranaense um dos seus fundadores. <code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=329}}</code>
 
Com tradição no "esporte da bola pesada", o Rubro-negro entre a década de 80 até 1994, conquistou seguidos títulos nas categorias inferiores, em cujos campeonatos a sua simples presença foi motivo de sucesso.
 
* Campeão metropolitano da categoria mamadeiras, em 1989.
* Campeão da Taça Cidade de Curitiba, categoria mamadeiras, em 1989.
* Campeão da Taça Cidade de Curitiba, categoria fraldinhas, em 1990.
* Campeão metropolitano, categoria fraldinhas, em 1990.
* Campeão da Taça Cidade de Curitiba, categoria infantil, em 1994.
* Campeão da Taça Cidade de Curitiba, catogoria infanto-juvenil, em 1994.
* Campeão da Taça Cidade de Curitiba, categoria pré-mirim, em 1994.
 
A modalidade foi descontinuada com a demolição do antigo Ginásio João Alfredo Silva em 1995.<ref>https://tribunapr.uol.com.br/esportes/atletico-projeta-construcao-de-ginasio-desde-1947/</ref>
 
===Basquete===
Desde os tempos do [[International Foot-Ball Club|Internacional,]] introdutor do basquete em Curitiba, em 1919, época em que essa modalidade esportiva era conhecida por "cestobol", e depois de sua fusão com o América, o Athletico e sempre teve destaque nas suas participações em desportos olímpicos, fazendo muitos campeões paranaenses e brasileiros, e alguns com participações internacionais.
 
No basquete, muitos títulos foram conquistados, como nos anos de 1935, com Luiz Cecatto, Yves Legat, Guilherme Catrambry, Horácio Mancini, Alcides Maciel e Aleixo Krause.
 
Em 1939, Osni Vasconcelos, Luiz Cecatto, Oswaldo Andrade (Pixe), João de Deus Batista, Horácio Mancini, João Soika, José F. Fernandes, Joaquim Peixoto e Aírton G. Pombo, conquistavam mais um título para as cores rubro-negras, fato que se repetiria no ano de 1941, com João de Deus Balista, João Soika, Abílio Ribeiro (presidente do Atlético entre 1956 e 1959, sendo campeão em 1958), Luiz Cecatto, Celso Meyer, Wilson Machado, Edson Medeiros e José Correia de Almeida.
 
Em 1949, voltava o Atlético a brilhar no basquete paranaense, dou-torando-se em "bola ao cesto", os atletas Jaime Camargo Simões, João Tozzello, Ronaldo Machado da Luz (Jacaré), Osvaldo Casteri Facini, Sérgio Lopes Guimarães, Arquimedes de Grandi, Nicolau Pederneira e Ivo Rocha Costa sob o comando de Luiz Cecatto.
 
Nesse ano, tão brilhante foi o desempenho do Atlético em todas as competições, que a diretoria resolveu, em novembro, criar uma solenidade "sui generis" em terra brasileira: conferindo o grau de doutor em "bola ao cesto" aos naquela ocasião formandos, concomitantemente à formatura ocorrida com os acadêmicos componentes do Furacão, no futebol, numa justa homenagem àqueles que frequentaram a velha baixada da Agua Verde, transformada, de repente, em Universidade Rubro-Negra de Desportos.
 
A festa de "formatura" foi realizada no Clube Curitibano, em 8 de dezembro de 1949.
 
A qualidade dos "doutores" era tão expressiva que conquistaram tam-bém os títulos de 1950, 1951 e 1952, conseqüentemente, o tetracampeonato de basquete. Esse feito, extraordinário e grandioso, está indelevelmente registrado nos anais da história rubro-negral.
 
Nos anos oitenta, sob o comando do professor Romildo Fagundes, o basquete feminino também conquistou títulos. <code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=327}}</code>
 
===Atletismo===
Nas décadas de trinta e quarenta, o ClubAthletico também pontificou no atletismo, conquistando incontáveis títulos, com significa-tivos recordes dos atletas Ramos Afonso, Jair Mattos, Eduardo Casperski, Hamilton Saporski Dallin, Guilherme Catrambry e Z. Lins. <code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=328}}</code>
 
===Tiro===
Uma modalidade de esporte de certa forma elitizada - o TIRO -, mas que no Athletico era praticado desde a sua fundação. Os capitães Dilermando Assis, Amority Osório e Teimo Borba, mais Heitor Requião, nas décadas iniciais da existência rubro-negra, inscreveram seus nomes na história, por terem envergado a jaqueta atleticana em diversas competições locais e no âmbito nacional. A família Amaral - Eugênio, pai, e Leonel, filho - constituíram-se em expressivos destaques desde os anos cinqüenta, Leonel foi integrante da Seleção Brasileira de Tiro em várias competições internacionais.<code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=328}}</code>
 
===Ciclismo===
Marcantes foram os anos cinquenta na história do ciclismo paranaense. A presença dos atletas José Kalkbrenner, Alfredo Kalkbrenner, Garibaldo Muoio, Adir de Lima, Wanderley e Waldemar Erdesdobler, Acir Santos e Alvino Marconcin, marcaram essa época com as cores rubro-negras, pois levaram a bandeira do Furacão aos mastros representativos das vitórias conquistadas. Na década de noventa, com uma grande equipe, onde despontou o jovem atleta Gerson Feix, o Athletico voltou a brilhar no velocismo paranaense e brasileiro. <code>{{citar livro|titulo=Atlético Paixão de um Povo|ultimo=MACHADO|primeiro=Heriberto Ivan|ano=1994|local=Curitiba|página=329}}</code>
 
==Guias de jogos==
===Preliminar===
''Preliminar'' foi uma [[revista]] tipo [[match guides]] (em português: guias de jogos) do Club Athletico Paranaense. A revista era editada e entregue no estádio [[Kyocera Arena]] nos dias de jogos do clube. O conteúdo deste periódico fazia referente aos detalhes do confronto, do adversário, do campeonato em questão, estatísticas e reportagens especiais e curiosidades.<ref name="autogenerated1">{{citar web | url=http://www.atleticoparanaense.com/noticias/oficiais/878,atletico_lanca_a_revista_preliminar.html | título=Atlético lança a revista Preliminar }}{{Ligação inativa|data=maio de 2019 }} Site Oficial do CAP - acessado em 11 de março de 2011</ref><ref name="mmonline.com.br">{{citar web | url=http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?origem=home&IDconteudo=86219 | título=Revista Preliminar comemora 300 mil exemplares }} Site M&M Online</ref><ref name="clickmarket.com.br">{{citar web | url=http://www.clickmarket.com.br/portal/index.php?cat=1&pchave=4675&contchave=4675 | título=Revista Preliminar lança cotas para Brasileirão 2008 }} ClickMarket</ref>
 
Seu lançamento ocorreu em abril de 2006<ref name="autogenerated1"/> no jogo contra o [[Fluminense Football Club|Fluminense]].<ref name="autogenerated1"/> O periódico foi editado entre 2006 e 2008 e foi substituída pelo revista Uh! Caldeirão.<ref name="Atlético lança novo guia de jogos">{{citar web | url=http://www.furacao.com/materia.php?cod=29945 | título=Atlético lança novo guia de jogos }} Furacão.com</ref>
 
===Uh! Caldeirão===
A ''Uh! Caldeirão'' foi uma revista brasileira de conteúdo [[futebol]]ístico do Club Athletico Paranaense.<ref name="autogenerated7">{{citar web | url=http://www.uhcaldeirao.com.br/inicio | título=UH! CALDEIRÃO }} Site oficial da revista — acessado em 25 de julho de 2010</ref><ref name="autogenerated4">{{citar web | url=http://www.atleticoparanaense.com/noticias/noticia.php?lista_valor=15725 | título=CAP lança nova revista de jogo UH!Caldeirão }} Site oficial do Clube Atlético Paranaense — acessado em 25 de julho de 2010</ref> O [[periódico]] foi o guia oficial do C.A.P. para os jogos do clube dentro da Arena da Baixada.<ref name="Atlético lança novo guia de jogos"/><ref name="autogenerated7"/>
 
Em um formato de 14,8&nbsp;cm x 21&nbsp;cm,<ref name="autogenerated2">{{citar web | url=http://www.uhcaldeirao.com.br/midia | título=Mídia }} Site oficial da revista — acessado em 25 de julho de 2010</ref> a revista era distribuída gratuitamente em cada partida dentro do estádio atleticano e sua tiragem era de aproximadamente 10 mil exemplares para os jogos do Campeonato Paranaense, 15 mil exemplares nos confrontos da [[Copa do Brasil de Futebol|Copa do Brasil]] e de 15 a 20 mil nas disputas do [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]].<ref name="autogenerated2"/> Com informações sobre o jogo que iria acontecer (na ocasião da sua distribuição), tanto do Athletico como do time adversário e sobre a competição da disputa. A revista não possuía periodicidade definida, pois suas edições ocorriam conforme a sucessão de jogos realizados dentro do Estádio Joaquim Américo Guimarães.
 
A primeira edição da revista circulou no confronto entre o C.A.P. e o Corinthians Paulista no sábado, dia 27 de junho de 2009, pela 8° rodada do Campeonato Brasileiro.<ref name="autogenerated4"/><ref name="autogenerated3">{{citar web | url=http://issuu.com/uhcaldeirao/docs/edicao_1?mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Fcolor%2Flayout.xml&backgroundColor=000000&showFlipBtn=true | título=Edição N°1 }} Site oficial da revista — acessado em 25 de julho de 2010</ref> O destaque desta edição foi a estreia, no time paranaense, do técnico [[Waldemar Lemos]].<ref name="autogenerated3"/>
 
A revista foi a substituta do periódico ''Preliminar'',<ref name="clickmarket.com.br"/> lançada em maio de 2006 como o ''Guia de Jogo Oficial''<ref name="mmonline.com.br"/> do clube e também distribuído gratuituamente nos dias de jogos na então [[Kyocera Arena]]. Este conceito (guia oficial de jogo), o C.A.P. copiou nos moldes dos clubes ingleses que editam os chamados ''[[match guides]]''.<ref>{{citar web | url=http://www.atleticoparanaense.com/noticias/oficiais/878,atletico_lanca_a_revista_preliminar.html | título=Atlético lança a revista Preliminar }}{{Ligação inativa|data=maio de 2019 }} Site Oficial do CAP</ref>
 
A ''Uh! Caldeirão'' teve sua última edição no dia 5 de dezembro de 2010 (última rodada do Brasileirão 2010) quando o rubro negro paranaense ganhou de 1 a 0 do [[Avaí Futebol Clube|Avaí]]. A revista foi substituída pelo “Guia de Jogo Oficial do CAP”, num conceito mais simples, compacto e adaptado aos “''match guides''” esportivos norte-americano e do futebol europeu, sendo diferente do formato "revista" que possuía a ''Uh! Caldeirão''.<ref>{{citar web | url=http://www.atleticoparanaense.com/noticias/oficiais/22178,Atletico_Paranaense_lanca_novo_Guia_de_Jogo_oficial.html | título=Atlético Paranaense lança novo Guia de Jogo oficial }}{{Ligação inativa|data=maio de 2019 }} Site Oficial do Clube Atlético Paranaense em 11 de março de 2011</ref> O novo guia (''Guia de Jogo Oficial do CAP'') estreou no jogo contra o [[Sport Club Corinthians Paranaense|Corinthians Paranaense]], na noite de 10 de março de 2011, pelo Campeonato Paranaense de 2011.
 
== Ver também ==
{{Categoria|Club Athletico Paranaense}}
* [[Futebol no Brasil]]
* [[Lista de campeões nacionais do futebol brasileiro]]
* [[Lista de títulos internacionais de clubes brasileiros de futebol|Lista de campeões internacionais do futebol brasileiro]]
* [[Confederação Brasileira de Futebol]]
* [[Clubes brasileiros de futebol]]
 
{{Referências|col=2}}
 
== Bibliografia ==
<div class="references-small">
*  {{citar livro|autor=MACHADO, Heriberto Ivan|título=Atlético|subtítulo=Paixão de um Povo|idioma=português|edição=1ª|local=Curitiba|editora=Paranagraf|ano=1994|páginas=352|volume=1|isbn=796334H694}}
</div>
 
== Ligações externas ==
{{Commonscat}}
* {{Link|pt|2=http://www.athletico.com |3=Página oficial}}
* {{Link|pt|2=http://www.atleticoparanaense.com |3=Página oficial antiga}}
* {{Link|pt|2=http://www.furacao.com |3=Furacao.com (não oficial)}}
* {{Link|pt|2=https://www.tretis.com.br |3=Trétis(não oficial)}}
 
{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
|título = {{BRAb}} <br/> [[Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B|Campeão da Série B]]
|anos = [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995 - Série B|1995]]
|antes = {{Futebol Juventude|estado=antes}}
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{{Caixa de sucessão
|título = {{BRAb}} <br/> [[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeão Brasileiro]]
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{{Caixa de sucessão
|título = {{BRAb}} <br/> [[Copa do Brasil de Futebol de 2019|Campeão Copa do Brasil]]
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}}
{{caixa de sucessão
|título = [[Copa Sul-Americana|Campeão Copa Sul-Americana]]
|anos  = [[Copa Sul-Americana de 2018|2018]]<br />[[Copa Sul-Americana de 2021|2021]]
|antes  = {{Futebol Independiente}}<br />{{Futebol Defensa y Justicia}}
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}}
{{Termina caixa}}
 
{{Club Athletico Paranaense}}
{{Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A}}
{{Futebol do Paraná}}
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{{DEFAULTSORT:Club Athletico Paranaense}}
[[Categoria:Club Athletico Paranaense| ]]
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[[Categoria:Fundações no Paraná em 1924]]

Edição atual tal como às 15h48min de 19 de agosto de 2022

Athletico Paranaense
Arquivo:Club Athletico Paranaense 2019.png
Nome Club Athletico Paranaense
Alcunhas Furacão
Rubro-Negro
El Paranaense
Torcedor(a)/Adepto(a) Atleticano
Rubro-Negro
Mascote Furacão
Principal rival Coritiba
Paraná
Fundação 26 de março de 1924 (100 anos)
Estádio Arena da Baixada
Capacidade 42.372 lugares[1]
Localização Curitiba, Brasil
Presidente Mario Celso Petraglia[2]
Treinador(a) Luiz Felipe Scolari
Patrocinador(a) Neodent
Havan
Copacol
Brahma
Betsson
Ligga
Material (d)esportivo Umbro
Competição Campeonato Paranaense
Copa do Brasil
Campeonato Brasileiro
Copa Libertadores da América
Recopa Sul-Americana
Ranking nacional #REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento 5.º lugar, 13 512 pontos[3]
Website www.athletico.com.br
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

Club Athletico Paranaense,[4] conhecido apenas como Athletico Paranaense e cujo acrônimo é CAP, é um clube de futebol brasileiro, da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. Foi fundado em 26 de março de 1924, a partir da fusão do International Foot-Ball Club e do América Futebol Clube.[5]

Suas cores tradicionais são o vermelho e o preto, que lhe rendem a alcunha de rubro-negro. Manda seus jogos no Estádio Joaquim Américo Guimarães, mais conhecido como Arena da Baixada, que reinaugurado em duas fases: em 1999, após ser totalmente reconstruído; em 2014, após as reformas exigidas pela FIFA para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014.

Do futebol paranaense, o Athletico é o único que conquistou títulos internacionais oficiais, a Copa Sul-Americana de 2018 e de 2021, além da Levain Cup/CONMEBOL de 2019, e o único a conquistar a Copa do Brasil. Também foi o primeiro a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil de 1959, e a ter sido finalista da Copa Libertadores, feito ocorrido na edição de 2005.

Dentre seus principais títulos, possui um Levain Cup (2019), duas Copas Sul-Americana (2018 e 2021), um Campeonato Brasileiro (2001), uma Copa do Brasil (2019), uma Seletiva para a Libertadores (1999) e outros vinte e seis títulos paranaenses, tendo disputado mais de 4 545 jogos em sua história.[6]

Na somatória de títulos oficiais de abrangência nacional e internacional de clubes brasileiros de futebol, sem contar títulos oficiais de abrangência estadual e regional, em setembro de 2019, o Athletico figurava como o mais vitorioso entre os não-fundadores do Clube dos 13, cujos membros fundadores são frequentemente considerados os maiores times do Brasil, então ocupando a 12ª posição. É até hoje o único clube não-fundador a ter ultrapassado membros fundadores em títulos de abrangência nacional e internacional. Em ranking de valor de marcas de clubes de futebol mais valiosas divulgado em 2022 por consultoria especializada (Sports Value), o Athletico é a quinta marca mais valiosa (1,966 Bilhões) do Brasil e a primeira da Região Sul).[7]

Em relatório divulgado no ranking da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) o Athletico foi eleito o 10º melhor clube do mundo em 2021.[8]

Seu principal adversário local é o Coritiba Foot Ball Club, com quem faz um dos clássicos de maior rivalidade do futebol brasileiro, o Atletiba.[9] Também possui rivalidade com o Paraná Clube, cujo duelo se chama Paratico ou Derby da Rebouças.

História

Gênesis - Origens do Athletico

Em 1912, Joaquim Américo Guimarães reuniu um grupo de amigos e fundou o International Foot-Ball Club, que tinhas as cores preta e branca no seu uniforme e disputava torneios na baixada da Água Verde. Nos torneios internos organizados pelo Internacional, entravam em campo times secundários, formados por sócios do clube, um desses grupos decidiu dar o grito de independência e, no dia 24 de maio de 1914, fundou o América Futebol Clube que utilizava as cores vermelha e branca, seu primeiro presidente foi o capitão Augusto do Rego Barros. América e Internacional passaram então a disputar partidas amistosas e logo se tornaram adversários também na disputa do campeonato estadual. O Internacional venceu o primeiro, em 1915. O América levantou o troféu em 1917. Entre os irmãos, surgia uma rivalidade com equipes independente até 1924, os dois clubes se fundiram novamente em 21 de março daquele ano, dando origem ao Club Athletico Paranaense (grafia original e de época[10]).[11][12]

Vale ressaltar, que a fusão entre Internacional e América, não se deu com todas as facilidades. Sabe-se que o América surgiu de dentro do próprio Internacional, sendo por algum tempo o seu segundo time. Mas cresceu, começou a dar mostras personais. A camisa era outra e o fator origens, o fator berço, por um rápido momento passou a deixar de contar.

O América virou rival, essa rivalidade na verdade era falsa, pois tudo continuava em casa, inclusive as amizades presentes nas duas bandeiras. As diferenças se davam mais pelo fato de ser outra equipe, embora na pratica nem chegasse a ser outro clube, tal como Coritiba e o Britânia. Encontrava-se, ainda, praticamente na casca. Mas possuía personalidade e isso dava ao América força.

Unir as forças de Internacional e América na força da amizade, seria o surgimento de um novo clube imbatível dentro do futebol paranaense, era o que pensava os intelectuais de ambos os lados, reunidos em mesas de café em diversos encontros ponderando sobre a possibilidade.

Contudo, não existia unanimidade. Alguns componentes do lado do América, eram frontalmente contrários a fusão, pois imaginavam que seriam totalmente absorvidos pelo Internacional, inegavelmente mais poderoso, e se afastaram, voltando somente após a conclusão da fusão, assegurando que se tratava de um novo clube com cores e bandeiras totalmente diferentes do Internacional.MACHADO, Heriberto Ivan (1994). Atlético Paixão de um Povo. Curitiba: [s.n.] p. 28 

O primeiro jogo

Primeira partida do Athletico, utilizando o uniforme do Internacional em 06/04/1924.

A primeira partida de futebol (amistosa) que a nova agremiação realizou foi no dia 6 de abril de 1924, contra o Universal FC. e obteve vitória por 4 a 2. O time jogou com Tapyr, Marrecão e Ferrário; Franico, Lourival e Malello; Smythe, Ari, Marreco, Maneco e Motta.

Para essa partida não foi possível utilizar o novo uniforme, que ficaria pronto apenas 15 dias subsequentes, confeccionadas para serem utilizadas no Torneio Início de 1924, sendo assim o clube precisou jogar o amistoso com o antigo uniforme do Internacional, escolhido na ocasião devido a sua prevalência na fusão. Atlético Paixão de um Povo. [S.l.: s.n.] 1994 

Os gols foram marcados por Marreco, Ari (2) e Malello. O árbitro foi José Falcine, atleta do Savoia, que mais tarde jogou no rubro-negro.[13]

Década de 1920

Torneio Início de 1924, a primeira competição oficial disputada.

Com a união de forças, o clube formou um time reforçado e pôde fazer frente aos mais temíveis esquadrões existentes, como o Britânia, o Savoia, o Palestra Itália e o Coritiba.

Em 1924 foi vice-campeão do Torneio Início, e na sua primeira participação no Campeonato Paranaense, terminou na 5ª colocação.

Em 1925 realizando uma campanha brilhante, conquistava seu primeiro título de Campeão Paranaense.

Em 1926 foi vice-campeão estadual.

Em 1927 foi vice-campeão estadual.

Em 1928 foi vice-campeão estadual.

Em 1929 ganhou pela segunda vez o Campeonato Paranaense, e pela primeira vez na história de forma invicta.

Em 1930, ganhou o título de bicampeão paranaense pela primeira vez em suas história, com duas vitórias sobre o Coritiba por 3x2 durante o campeonato. A partida que consagrou o bicampeonato foi na segunda vitória sobre o Coritiba, em 28 de dezembro de 1930, em uma verdadeira guerra campal com o resultado de 3x2 para o rubro negro (gols de Zinder Lins, Marreco e Levoratto). A última partida do certame de 1930 o time não compareceu, para comemorar com a sua torcida. Este jogo era para ser com o Palestra Itália.[14] Outro feito notável nesse ano, aconteceu no dia 21 de julho, quando em partida amistosa venceu o poderoso Corinthians por 1x0, gol de Marreco, além de ter realizado outros dois amistosos contra Caxias/SC (Atual Campeão Catarinense) e a seleção da cidade da Lapa, vencendo ambos os jogos com o mesmo placar de 10x1.

Década de 1930

Em 1933 Caju, um dos grandes ídolos do clube, iniciava sua jornada no Athletico.

O clube era a melhor equipe do futebol paranaense no início da década de 1930, mantendo os mesmos jogadores que haviam se sagrado campeões em 1929 e 1930. Os reforços de Chumbinho e Érico, o clube tornou-se uma equipe que se impôs aos adversários.

Em 1931 terminou o campeonato estadual na 3ª posição.

Em 1932 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato de fora dos 5 primeiros colocados.

Em 1933 a temporada ficou marcada pelo Atletiba da gripe, aonde o Athletico no dia 21/05 com um time gripado venceu o maior rival pelo placar de 2x1. O Jornal o "O dia" no dia seguinte, abriu a edição assim: Raça 2x1. Outro fato importante nesse ano, foi a estreia no dia 30/07 de um jovem goleiro de 18 anos: Caju, que no decorrer da história se tornaria um dos maiores ídolos do Athletico.

Em 1934, o Athletico Paranaense já era proprietário, em definitivo, do terreno da Baixada da Água Verde, e o estádio passou a ser denominado de Joaquim Américo Guimarães, sugestão de Alcídio Abreu, para homenagear o grande desportista que havia morrido em 1917. Nesse ano, o rubro-negro voltou a ter uma equipe competitiva e fez bonito. Sagrou-se campeão paranaense de 1934. Na equipe campeã desse ano figurava como goleiro, o jovem Alfredo Gottardi, o "Caju", que viria a ser o maior ídolo de todos os tempos da torcida atleticana.

Em 1935 não repetiu a boa campanha do ano anterior, e terminou o campeonato de um turno único de fora das primeiras colocações.

Em 1936, com apenas 12 anos de existência, o Athletico Paranaense conquistava seu quinto título paranaense, e mais uma vez, de forma invicta. Nesse mesmo ano, levantou pela primeira vez na história o troféu do Torneio Início.

Em 1937 o Athletico iniciou a construção da arquibancada de concreto no Joaquim Américo (feito inédito para os estádios paranaenses), demolida somente em 1991. Já no futebol, o clube foi vice-campeão estadual.

Em 1938 terminou o campeonato estadual na 4ª posição.

Em 1939 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato estadual de fora das primeiras colocações.

Em 1940 o campeonato estadual foi muito disputado. Athlético e Ferroviário lideraram o certame. O tricolor ferroviário conquistou o 1º turno, enquanto o rubro negro laureou-se no segundo. Era preciso uma decisão em "melhor de três pontos" para se conhecer o campeão. Em virtude de uma confusão acontecida no último jogo do returno, estava empatado o clássico em 2 a 2, quando o Ferroviário fez um gol, prontamente anulado pelo árbitro em razão de um impedimento. O Britânia Sport Club não se conformou e abandonou o campo aos 35 minutos do 2º tempo. O Tribunal de Justiça da Federação Paranaense de Futebol, julgando o caso, deu vitória ao Athlético - 3 a 2, pois o Ferroviário se negara a continuar jogando. Este motivo anulou a "melhor de três". O clube ficou 180 dias suspenso e o Athlético Paranaense foi considerado campeão paranaense de 1940.

Década de 1940

Em 1941 ficou com o vice-campeonato, após uma série de disputa em 3 partidas contra o Coritiba.

Em 1942 terminou o estadual em 3° lugar. Nesse mesmo ano, pela primeira vez na história, o Athletico teve 2 jogadores convocados pela Seleção Brasileira de Futebol, Caju e Joanino foram selecionados para a disputa do Campeonato Sul-Americano disputado no Uruguai.

Em 1943, o diretoria trouxe para o elenco o técnico e dois jogadores da Seleção Paraguaia de Futebol. Com a equipe reforçada e com mais qualidade, o rubro-negro voltou a mandar no campeonato. Dois turnos bem disputados. Coritiba campeão do primeiro turno e Athlético do segundo. Novamente, uma "melhor de três pontos" teria que acontecer, o time da baixada venceu os dois Atletibas por 3 a 2 e a torcida festejou o título de campeão paranaense.

Em 1944 o rubro-negro foi vice-campeão estadual. Como destaque do período, nesse mesmo ano Jackson que viria ser um dos grandes craques do futebol paranaense, iniciou sua carreira no Athletico.

Em 1945, o campeonato seria decidido no maior clássico do futebol paranaense. O Athletico Paranaense foi campeão do 1º turno de forma invicta. O Coritiba foi o campeão do 2º turno. Seria realizada uma "melhor de três" para decidir o título. Foram partidas para entrarem na história do futebol paranaense. O Coritiba venceu a primeira por 2-1, no Belfort Duarte, atual Couto Pereira. A segunda foi vencida pelo clube da Baixada em casa, por 5 a 4. A terceira partida foi marcada para o Estádio Belfort Duarte. Foi um jogo muito disputado. Terminou empatado no tempo normal, 1-1. O jogo foi para a prorrogação. Aos sete minutos o atacante Xavier, do Athletico, fez o gol da vitória. Coritiba 1-2 Athletico Paranaense. A torcida fez uma das maiores festas, com carreatas, fogos de artifício e cânticos até o raiar do sol.

Em 1946 ficou junto com o Ferroviário na segunda colocação do campeonato estadual.

Em 1947 o Athletico ficou novamente com o vice-campeonato estadual. Nesse mesmo ano foi lançada a pedra fundamental para a construção do antigo Ginário do Estádio Joaquim Américo.

Em 1948 o Athletico participou de um amistoso contra o Botafogo, para a inauguração dos refletores do Estádio General Severiano. No campeonato estadual, terminou o certame como vice-campeão.

Em 1949, o Athletico Paranaense foi um "Furacão" que passou pelos campos do Paraná. Com a manchete de primeira página no extinto jornal Desportos Ilustrados do dia 20 de maio de 1949 anunciando a goleada do Athletico em cima do Britânia (no domingo, dia 19 de maio) em letras garrafais: O “Furacão” Levou o “Tigre” de Roldão, nasceu o apelido do rubro-negro paranaense. Não só o time de "49", como os demais times formados pelo clube, receberam o carinhoso apelido de Furacão e assim sendo, o termo furacão foi inserido no hino atleticano, não só para idolatrar o esquadrão de 1949, que arrasou todos os adversários com placares acima de quatro gols, mas também para representar a força que o clube tem junto a sua torcida e o receio e o respeito que seus adversários devem ter nos confrontos dentro das quatro linhas.[15]

O Desportos Ilustrados, naquela edição de segunda-feira, 20 de maio de 1949 e sua manchete, não imaginava o momento histórico que estampava em sua primeira página. A partir daquele dia as manchetes de todos os jornais paranaenses só falavam do "Furacão" rubro-negro que liquidava as equipes adversárias sempre com goleadas. Em 1949 foram onze goleadas seguidas (recorde quebrado apenas 59 anos depois), tornando-se campeão paranaense daquele ano.[16]

Nesse mesmo ano (1949) foi o primeiro clube paranaense em uma excursão internacional, na viagem para o Paraguai enfrentou Olímpia, Cerro Porteno e o Nacional, ganhando somente do Nacional por 4x1 líder do campeonato nacional paraguaio em curso na época. MACHADO, Heriberto Ivan (1994). Atlético Paixão de um Povo. Curitiba: [s.n.] p. 102 

Em 1950 fechando a década, não repetiu a excelente campanha de 1949 e terminou o estadual na 5ª colocação.

Década de 1950

Em 1951 terminou o campeonato estadual na 7ª colocação.

Em 1952 terminou o campeonato estadual na 6ª colocação.

Em 1953 o Athletico ficou com a 4ª colocação no Campeonato Paranaense.

Em 1954 o destaque da temporada, foi a conquista foi o Torneio João Todeschini de forma invicta.[17]

Em 1955 terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.

Em 1956 terminou o campeonato estadual novamente na 5ª colocação.

Em 1957 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.

Em 1958 o Athletico conquistou o único estadual da década de 50, a partida que rendeu o título da temporada foi realizada em Paranaguá, com uma vitória de 4x3 sobre o Rio Branco.

Em 1959 a equipe rubro-negra, campeã de 1958, com a comissão técnica formada Jackson Nascimento e Caju e Pedro Sthengel Guimarães, conquistou o direito de representar o Paraná na primeira Taça Brasil em 1959. A estreia do furacão foi no domingo, 23 de agosto, na cidade catarinense de Tubarão aonde conseguiu uma vitória por 2 a 1 no Hercílio Luz. Nesta partida, comandada pelo capitão "Tocafundo" e com gols do ponta-esquerda Tião aos 9 minutos do primeiro tempo e do atacante Gaivota aos 30 minutos do segundo tempo, o rubro negro fez um jogo histórico.

Em 1960 o Athletico fechando a década de 50, terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.

Década de 1960

Em 1961 iniciou a década de 60 com um 4º lugar no campeonato estadual.

Em 1962 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.

Em 1963 o elenco que ficou conhecido como os "universitários atleticanos" (devido a muitos cursarem universidades) terminou o estadual na 4ª colocação.

Em 1964 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.

Em 1965 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.

Em 1966 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação. Nesse mesmo ano faleceu Aníbal Requião um dos torcedores ilustres do Furacão na época.

Em 1967, a situação financeira do clube era desfavorável, e com uma campanha de somente três vitórias, onze empates e quatorze derrotas, foi rebaixado para a segunda divisão do paranaense.[18] Foi o presidente Jofre Cabral e Silva que conseguiu tirar o time da segunda divisão, trazendo os campeões mundiais de 1962 Djalma Santos e Bellini, formando um time competitivo para1968.

Em 1968 Jofre Cabral acabou morrendo devido a um infarto durante uma partida do clube, declarando momentos antes "Não deixem - nunca - morrer o meu Atlético!". Nesse mesmo ano o Athletico venceu o torneio Jofre Cabral e garante o direito de representar o Estado do Paraná na 2ª edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), conseguindo vitórias expressivas sobre esquadrões como Santos, Corinthians e Internacional, assim como contra Náutico e Fluminense.[19] Outro fato importante desse ano no Robertão, foi o recorde de público do Estádio Vila Capanema na vitória diante do Santos com cerca de 24.303 torcedores presentes, marca até hoje não batida.[20] Já no estadual, o rubro-negro ficou com o vice-campeonato.

Em 1969 Bellini encerrou sua carreira após dois anos atuando pelo Athletico.[21] Já no estadual, terminou o campeonato na 5ª colocação.

Em 1970 fechando a década, o clube conquistou o título de campeonato paranaense depois de 12 anos de jejum, goleando o Seleto por 4x1 jogando fora de casa. Sicupira foi artilheiro do campeonato com 20 gols, e Djalma Santos conquistava seu último título da carreira aos 41 anos de idade.

Década de 1970

Em 1971 Djalma Santos encerrou sua vitoriosa carreira atuando pelo Furacão. No estadual o Athletico terminou o campeonato na 4ª colocação.

Em 1972 o Athletico foi vice-campeão estadual.

Em 1973 participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro (modelo atual) terminando na 28ª posição. No campeonato estadual ficou novamente com o vice-campeonato.

Em 1974 terminou o Campeonato Brasileiro em 2º lugar no grupo 4, ficando a 1 ponto de se classificar para o quadrangular final. No estadual, dividiu o vice-campeonato com o extinto colorado.

Em 1975 terminou o Campeonato Brasileiro na 29ª posição, já no estadual ficou com o 3º Lugar.

Em 1976 terminou o Campeonato Brasileiro na 26ª posição, já no estadual ficou novamente com o 3º Lugar.

Em 1977 terminou o Campeonato Brasileiro na 48ª posição, já no estadual ficou pelo terceiro ano consecutivo com o 3º Lugar.

Em 1978 terminou o Campeonato Brasileiro na 62ª posição, já no estadual foi vice-campeão. O destaque desse ano foi o milagre de Ziquita diante do Colorado, no qual fez 4 gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, empatando o jogo em 4x4.[22]

Em 1979 o Athletico fez uma boa campanha e terminou o Campeonato Brasileiro na 11ª colocação. No estadual ficou com a 3ª colocação.

Em 1980 o Athletico disputou a Taça de Prata do Campeonato Brasileiro (pela primeira vez na história), equivalente a série B atual, terminando o certame na 25ª colocação. Já no estadual, fechando a década sem títulos, terminou o campeonato na 9ª colocação.

Década de 1980

Em 1981 o Athletico não disputou campeonato nacional. Já no estadual ficou com o 3º lugar.

Em 1982 depois de 12 anos de jejum, o Athletico foi novamente Campeão Paranaense com os jogadores Washington e Assis, liderando o time. No Campeonato Brasileiro, terminou o certame na 32ª colocação da série A.

Em 1983 pela segunda vez na sua história o Athletico conquistou um bicampeonato estadual. Com o "casal 20", como ficou conhecido a dupla Washington e Assis, o rubro negro obteve o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de futebol de 1983 (melhor colocação até 2001), e no último jogo do clube nesta competição (Athlético 2 x 0 Flamengo), houve o recorde de público (marca que possivelmente nunca será ultrapassada pelas modificações que o estádio passou) no estádio Couto Pereira, com e 67.391 pessoas.[23]

Em 1984 o Athletico completou 60 anos de idade, no estadual ficou com a 4ª colocação, e no brasileirão terminou na 11º posição.

Em 1985 o Athletico foi novamente Campeão Paranaense.

Em 1986 o rubro-negro foi 7º colocado no estadual e 18º no Campeonato Brasileiro.

Em 1987 o Athletico disputou o Modulo Amarelo da Copa União (equivalente a Série B atual) e foi eliminado nas semifinais para o Guarani. No estadual ficou com o vice-campeonato.

Em 1988 novamente Campeão Paranaense e 19º colocado na Copa União.

Em 1989 foi rebaixado a série B pela primeira vez na história. No campeonato estadual foi 3º colocado.

Em 1990 fechou a década com o titulo do campeonato estadual. Na série B chegou pela primeira vez a uma decisão nacional, perdendo o título para o Sport, porém conquistando o acesso a série A de 1991.

Década de 1990

Em 1991 ficou na 17ª posição da série A e no estadual foi vice-campeão.

Em 1992 iniciou a campanha para reconstrução da "Baixada" (Estádio Joaquim Américo). No Campeonato Brasileiro terminou a temporada na 15º colocação e no estadual ficou em 4º colocado.

Em 1993 foi rebaixado para série B e terminou o estadual na 3ª colocação.

Em 1994 termina a reconstrução da baixada, e o estádio volta a receber jogos do Athletico depois de 9 anos. Pelo nacional da série B, clube não consegue o acesso, e no estadual fica na 4ª colocação.

Em 1995, depois de perder de 5x1 para seu rival, Coritiba, assumiu uma nova diretoria, onde lançaram o "Atlético Total", um novo projeto estratégico do clube.

  • Nesse mesmo ano aos 71 anos, conquistou o primeiro título nacional da sua história, sendo Campeão Brasileiro da Série B de 95 em cima do seu maior rival, o Coritiba.

Em 1996 termina o Campeonato Nacional entre os 8 melhores colocados, e no estadual fica com o 3º lugar.

Em 1997, o antigo estádio Joaquim Américo foi demolido para a construção do novo estádio. No brasileirão fica em 18º colocado.

Em 1998, depois de 8 anos voltou a ser Campeão Paranaense, vencendo o Coritiba após uma série de 3 jogos, além de conquistar a Copa Paraná.

Em 1999, o clube inaugurou o estádio mais moderno da América Latina, na época, com um jogo amistoso entre Athlético e Cerro Porteño, do Paraguai. A partida terminou 2 a 1 para a equipe rubro-negra. Dois dias depois, ainda em virtude da inauguração do estádio, a Seleção Brasileira de Futebol disputou um amistoso contra a Seleção da Letônia, proveniente do Leste Europeu. O jogo terminou 3 a 0 para o Brasil.

  • No mesmo ano levantou o segundo título nacional da sua historia[24][25][26] através de uma competição organizada oficialmente pela CBF,[27] sendo campeão da Seletiva da Libertadores em final realizada contra o Cruzeiro, garantindo o direito a vaga no torneio continental do ano seguinte.
  • No período a camisa rubro-negra foi guardada na cápsula do tempo instalada no Museu Americano de História Natural, em Nova York, aonde objetos foram selecionados ao redor do mundo para representar a raça humana no terceiro milênio. Para representar a paixão da humanidade pelos esportes, um único artigo foi selecionado: a camisa do Club Athletico Paranaense.[28][29]

Em 2000 foi Campeão Paranaense e disputou pela primeira vez na sua história a Libertadores da América, na fase de grupos se classificou em primeiro colocado fazendo 16 dos 18 pontos disputados, só empatando uma vez, contra o Emelec, no Equador. Só não fez a melhor campanha geral da primeira fase por um gol de saldo: os colombianos do América de Cali, no Grupo 6, igualaram a pontuação dos paranaenses, mas tiveram saldo 10 contra 9 do rubro-negro.[30] Nas oitavas de final, enfrentou o Atlético Mineiro em duas partidas, sendo eliminado da competição nas penalidades.

Década de 2000

Em 2001, conquistou pela terceira vez na sua história o bicampeonato estadual,

  • Nesse mesmo ano, levantou o seu terceiro título nacional oficial, vencendo pela primeira vez o Campeonato Brasileiro da Série A (final contra o São Caetano, onde ganhou por 4x2 e 0x1), com a conquista do "Brasileirão", Alex Mineiro consagrou-se como ídolo do clube.

Em 2002 foi pela primeira vez tricampeão estadual, e disputou pela segunda vez a Libertadores da América.

Em 2003 conquistou a Copa Paraná (Sesquicentenário).

Em 2004 foi vice campeão do Campeonato Brasileiro, com o artilheiro Washington marcando um recorde histórico de trinta e quatro gols numa única edição do Campeonato Brasileiro. Nesse mesmo ano, foi firmada uma parceria com a empresa fabricante de aparelhos celulares japonesa Kyocera, renomeando o estádio para Kyocera Arena.

Em 2005, foi Campeão Paranaense e disputou pela primeira vez uma final Continental pela Libertadores da América, aonde o clube não pôde fazer o 1º jogo da decisão em seu estádio, que mesmo sendo considerado na época[31] como o mais moderno da América Latina, não possuía a capacidade mínima de 40 mil lugares exigida pelo regulamento. Mesmo assim, a diretoria investiu, em regime de urgência, 1 milhão de reais na construção de arquibancadas móveis para dar capacidade ao estádio para mais de 42 mil pessoas. Mesmo com a autorização oficial de uso das arquibancadas, após vistoria do Corpo de Bombeiros e o órgão oficial de engenharia responsável pela vistoria entregues à CONMEBOL, a entidade transferiu o jogo para o Estádio Beira-Rio e o resultado da partida foi o empate por 1x1. Na segunda partida, no Estádio do Morumbi, o rubro negro perdeu a partido, levando quatro gols no final do jogo, diante de mais de 70 mil torcedores e perdendo o título da Copa Libertadores da América. No mesmo ano após 10 anos de contenda judicial, o clube firmou acordo assumindo definitivamente o direito de uso do terreno vizinho.

Em 2006 pela Copa Sul-Americana o clube também fez uma boa campanha, passando por Paraná Clube, River Plate e Nacional do Uruguai, chegando à semifinal do torneio, onde foi eliminado pelo Pachuca.

Em 2007 termina a série A na 12 colocação se classificando novamente para a disputa da Sul-Americana de 2008.

Em 2008 o período ficou marcado pela quebra do recorde de vitórias consecutivas do "Furacão de 49", quando ganhou 12 partidas seguidas.

Em 2009, conquistou o Campeonato Paranaense.

Em 2010, finalizou na 5ª posição no Campeonato Brasileiro.

Década de 2010

Em 2011, o clube terminou na 17° posição no Campeonato Brasileiro e, depois de 15 anos de permanência na série A, acabou rebaixado para a Série B do Brasileirão.

Em 2012, garantiu acesso à Série A do Brasileirão com o 3° colocação do Campeonato Brasileiro da série B. Já no campeonato estadual ficou com vice-campeonato da competição.

Em 2013, foi vice-campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Paranaense, além de terminar o Campeonato Brasileiro na 3ª posição, garantindo a sua 4º participação na Libertadores da América de 2014.

Em 2014, ficou na 4ª posição no Campeonato Paranaense e foi eliminado nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro, terminou na 8ª posição.

Nesse mesmo ano o Estádio Joaquim Américo Guimarães teve a sua reforma e ampliação concluída, e recebeu 4 partidas oficiais da Copa do Mundo de Futebol de 2014.[32]

Em 2015, ficou na 10° posição no Campeonato Brasileiro. No campeonato estadual, disputou o Torneio da Morte, grupo destinado a decidir os rebaixados.[33]

Em 2016, conquistou o Campeonato Paranaense e terminou em 6° colocado o brasileirão. Esta posição lhe rendeu uma vaga na pré-Libertadores de 2017.

Em 2017 O destaque do clube na temporada, foi vice-campeonato estadual,[34] e a sua 5ª participação na Libertadores da América, no qual se classificou na fase de grupos e acabou sendo eliminado nas oitavas para o Santos.

Em 2018, foi Campeão Paranaense e o primeiro paranaense a conquistar um campeonato internacional oficial, a Copa Sul-Americana se classificando pela 6º vez para a Libertadores.

Em 2019, obteve a Tríplice coroa no futebol, sendo bicampeão estadual pela quarta vez na história, campeão da Levain Cup/CONMEBOL (torneio internacional no Japão) e da Copa do Brasil,[35][36][37][38][39] estas duas últimas pela primeira vez em sua história, sendo a Copa do Brasil sua quarta conquista nacional.

  • Nesse mesmo foi vice-campeão da Recopa frente ao River Plate, e durante a Libertadores da América aplicou uma goleada memorável por 3x0 diante do tradicional Boca Juniors na Arena da Baixada, clube se classificou para as oitavas e foi eliminado pelo mesmo clube argentino.[40]
  • Já no Campeonato Brasileiro, terminou na 5ª colocação, dentro da zona de classificação para a Libertadores de 2020.

Em 2020, foi vice-campeão da Supercopa do Brasil[41] e sagrou-se tricampeão paranaense (Pela segunda vez na história), ganhando os dois jogos da final no clássico Atletiba (ida e volta, Arena-1x0, Couto Pereira-1x2) em 2 e 5 de agosto.[42]

  • Na sua 7ª participação na Libertadores de 2020 foi eliminado nas oitavas pelo River Plate da Argentina.

Década de 2020

Em 2021 conquistou pela segunda vez na história a Copa Sul-Americana, sendo campeão em final única em Montevidéu, vencendo por 1x0 o Predefinição:Futebol Red Bull Bragantino, resultando no primeiro e único bicampeão da competição no Brasil.[43] Com isso, garantiu a 8ª participação do clube na Libertadores da América de 2022, além da vaga na Recopa e na Levain Cup.[44] No campeonato Brasileiro terminou a competição na 14ª colocação. No mesmo ano, chegou pela terceira vez na sua história em uma decisão de Copa do Brasil, ficando pela segunda vez com um vice-campeonato, após perder duas partidas decisivas para o Atlético-MG.[45]

  • No ranking nacional da CBF, terminou o ano na 5ª colocação pelo 2º ano consecutivo com 13.512 pontos acumulados.[46]
  • No ranking da CONMEBOL subiu 12 posições e fica dentro do TOP 15 pela primeira vez na sua história, resultando em cabeça de chave para a Libertadores de 2022.[47]

Em 2022 o Athletico apareceu pela primeira vez no ranking anual da IFFHS, entre os melhores clubes do mundo na 10ª colocação com 252 pontos, em detrimento a campanha do ano anterior, ficando a frente de clubes tradicionais do cenário mundial tais como Paris Saint Germain, Juventus e Manchester United.[48]

  • No mesmo ano, disputou pela segunda vez em sua história a Recopa Sul-Americana ficando novamente com o vice-campeonato, ao ser derrotado por 4x2 (placar agregado) diante do Palmeiras.[49]

Simbolos

Escudo

Escudo sem listras em 1934.

O símbolo do Athletico é composto de um monograma (CAP) aplicado sobre um escudo.

O escudo teve algumas variações, desde a fundação até 1988 o formato das listras eram horizontais, com uma pequena exceção no ano de 1934, quando um escudo sem a presença de listras é encontrado em fotos da época.[50] Em meados de 1988, o então presidente Valmor Zimermann apostou em um uniforme com listras verticais, semelhante ao do Milan durando até 1997, quando o escudo foi ajustado para o formato circular mantendo as listras verticais como elemento dentro da composição do logotipo. Já em 2018 o clube passou por um processo de rebranding, modernizando e alterando tanto o escudo como o monograma.

O monograma (CAP) foi ao longo da história, o elemento que mais teve ajustes e mutações, seja por conta de modernização, quanto pela dificuldade em aplicação devido as limitações. Em algumas aplicações das décadas de 70 e 80, é comum encontrar versões simplificadas com a tipografia geométrica em jornais e revistas.[51]

Variações do monograma (CAP).

Na década de 1940, o jogador Ayrton Lolô Cornelsen, à época também estudante de engenharia e arquitetura, decidiu redesenhar o escudo do rubro-negro porque o achava muito conservador e parecido com o do Flamengo carioca. O antigo símbolo era triangular, com listras horizontais em vermelho e preto e o acrônimo CAP (de Club Athletico Paranaense) em estilo gótico no lado superior, enquanto o novo era o CAP com letras mais estilizadas e grossas, mantendo o entrelaçar delas, em um estilo barroco, sem nenhum contorno.

Por ser simpático pelo Flamengo, deixou uma pequena homenagem ao clube carioca na forma como as letras se entrelaçam, remetendo justamente ao seu escudo.[52]

Posteriormente, voltou-se a utilizar um contorno quase triangular com listras vermelhas e pretas na horizontal e a letras estilizadas por Lolô. Este escudo foi utilizado até setembro de 1988, quando houve uma pequena alteração, pois as listras passaram para a vertical.

Em 1997, na era Petraglia, o escudo foi modificado, mantendo as linhas verticais e as letras concebidas por Lolô, porém, dentro de um escudo redondo, modernizando um dos principais símbolos do clube.[53]

Em 2018, o clube passou por uma nova e radical reformulação na sua identidade visual. O nome "Clube Atlético Paranaense", adotado a partir da década de 1950, cedeu lugar à denominação original "Club Athletico Paranaense". A troca permitiu o fim de confusões com outros Atleticos pelo Brasil, como por exemplo o Clube Atlético Mineiro e o Atlético Clube Goianiense.[54][55]

Além da nova grafia, o clube adotou um novo escudo, com visual moderno, formado por linhas paralelas ascendentes nas cores do time e com o formato remetendo a um furacão, apelido do Athletico, encimado com acrônimo CAP. O escudo reúne também detalhes da bandeira do estado do Paraná e o conceito de crescimento.[56][57]

As estrelas comemorativas das conquistas de 2001 (dourada) e 1995 (prateada), que tradicionalmente acompanhavam a aplicação do símbolo circular foram retiradas.[58]

Evolução do Escudo do Club Athletico Paranaense
Símbolo 1924.png Símbolo 1934.png Símbolo 1980.png Símbolo 1996.png CA Paranaense.svg Simbolo 2002.png Arquivo:Club Athletico Paranaense 2019.png
1924 - 1934 1934 1934 - 1988 1989 - 1996 1997 - 2001 2002 - 2018 2019 - Atual

Mascotes

A partir do rebranding efetuado pelo clube em 2018, foi criada a "Família Furacão",[59] novos mascotes compostos por marido, esposa, dois filhos e o Fura-Cão, o cachorro da família,[60] substituindo o tradicional mascote do clube o "cartola", que até então era escolhido devido aos trajes que os antigos torcedores da elite de Curitiba usavam nas partidas do Furacão (fraques, cartolas, polainas, etc).

Hino

A torcida do Athletico deve muito ao Capitão Othonio Benvenuto. Talvez ele nunca tenha estado em Curitiba, nunca tenha visto um jogo na Baixada ou até mesmo nem saiba os grandes jogadores que já atuaram pelo rubro-negro paranaense. Mesmo com total desconhecimento da causa athleticana, o Capitão Benvenuto foi o responsável pela regência de um dos hinos de futebol mais bonitos do Brasil. Interpretado pela banda do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara, a letra de Zinder Lins e a música de Genésio Ramalho impulsionam os corações dos apaixonados pelas cores vermelha e preta.[61]

A história do hino athleticano começou nas comemorações do bicampeonato invicto de 29/30.[62] No calor da conquista, o artilheiro Zinder Lins decidiu homenagear o Athletico de uma maneira especial. Naquela época, era comum criarem-se versos para comemorar as principais vitórias e títulos. O diferencial de Zinder foi que ele compôs uma letra que servia para todas as vitórias da equipe, que poderia se tornar eterna. Ao invés de enaltecer apenas aquela conquista, ele optou por homenagear o próprio Athletico. Assim, ao som do tango, ritmo popular na época, Zinder compôs uma música que não seria passageira.

A identificação com o torcedor era evidente. Por causa disso, o presidente Manoel Aranha decidiu transformar a melodia de Zinder Lins no Hino Oficial do Club Athletico Paranaense. Contratou o músico J. Cibelli para musicar a letra. Mas, descobriu-se que era um plágio do hino dos Estados Unidos, "God Bless America".[61]

O músico Genésio Ramalho, da Orquestra do Genésio, que havia jogado no Atlético, resolveu ir atrás de uma melodia só para o Atlético. Para encurtar a extensa letra, o ex-dirigente Aníbal Borges Carneiro eliminou algumas estrofes, introduzindo alguns versos e transformando, definitivamente, a letra do hino atleticano. Apesar dos retoques, a autoria final acabou ficando para a letra de Zinder Lins e música de Genésio Ramalho.[61]

Então, em 1968, o hino foi gravado pela Banda do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara. Ficando assim a versão definitiva como conhecemos hoje. Posteriormente, Zinder e Genésio doaram os direitos autorais ad perpetuam do hino para o Atlético.[63]

Uniformes

A camisa é um símbolo tão importante para os athleticanos que está presente no hino oficial do clube: "A camisa rubro-negra só se veste por amor". Nada mais significativo. Não há dúvida de que vestir a camisa atleticana é um ato sublime. Protegido pelo manto sagrado, o jogador passa a ser mais forte. Sabe que terá o apoio de uma torcida apaixonada. Jogará com raça e determinação.[64]

A origem da camisa rubro-negra vem das cores dos clubes que se fundiram para formar o Club Athletico Paranaense. O Internacional (alvinegro) cedeu o preto. O América (colorado) emprestou o vermelho. Estava formada a mais linda combinação de cores possível. A primeira camisa tinha listras rubro-negras na horizontal. Ao longo dos anos, muitas versões foram lançadas. Em 1989, as listras da camisa passaram a ser verticais. Atualmente, a camisa é rubro-negra, com faixas diagonais.[64][65]

Títulos

Taças da Sul-Americana de 2018 e 2021
Brasileirão 2001
Copa do Brasil
Seletiva 1999
Série B 1995
HONRARIAS
Competição Títulos Temporadas
Heraldic Royal Crown (Common).svg Tríplice Coroa 1 2019
IFFHS (logo).png 10º Melhor Clube do Mundo em 2021 1 2021 - Condecoração outorgada em 2022, pela IFFHS[8][48][66][67]
INTERCONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
JLeagueSudamericana.png Levain Cup/CONMEBOL 1 2019
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
CopaSulamericana2002-.png Copa Sul-Americana 2 2018 e 2021
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas

BrasileiraoA1993-2013.png

Campeonato Brasileiro 1 2001
CopadoBrasil2013-.png Copa do Brasil 1 2019
SeletivaLibertadores1999.png Seletiva da Libertadores 1 1999
BrasileiraoB2014-.png Campeonato Brasileiro - Série B 1 1995
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
PRtrophy.png Campeonato Paranaense 26 1925, 1929Cscr-featured.svg, 1930, 1934, 1936Cscr-featured.svg, 1940, 1943, 1945, 1949, 1958, 1970, 1982, 1983, 1985, 1988, 1990, 1998, 2000, 2001, 2002*, 2005, 2009, 2016, 2018, 2019 e 2020
PRtrophy.png Taça Caio Junior[68] 1 2018
PRtrophy.png Taça Dirceu Krüger[69] 1 2019
PRtrophy.png Copa Paraná 2 1998Cscr-featured.svg e 2003[70]
PRtrophy.png Torneio Início 6 1936, 1947, 1955, 1958, 1987 e 1988
MUNICIPAIS
Competição Títulos Temporadas
Bandeira de Curitiba.svg Liga Curitibana 5 1929, 1930, 1934, 1936 e 1940
TOTAL
Conquistas Títulos Categorias
Arquivo:Club Athletico Paranaense 2019.png Títulos Oficiais 48 1 intercontinental, 2 continentais, 4 nacionais, 36 estaduaise e 5 municipais.

Cscr-featured.svg Campeão invicto

* Supercampeonato Paranaense

Estatísticas

Participações

Participações em 2022
Competição Temporadas Melhor campanha Predefinição:Tooltip Predefinição:Tooltip Predefinição:Tooltip
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento
Predefinição:Tooltip
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Baixa
Paraná Campeonato Paranaense 98 Campeão (26 vezes) 1924 2022
PrimeiraLiga2016.gif Primeira Liga 1 Vice-campeão (2016) 2016 2016
Brasil Campeonato Brasileiro 45 Campeão (2001) 1959 2022 3
Série B 6 Campeão (1995) 1980 2012 4
Copa do Brasil 26 Campeão (2019) 1989 2022
Supercopa do Brasil 1 Vice-campeão (2020) 2020
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Libertadores da América 8 Vice-campeão (2005) 2000 2022
Copa Sul-Americana 8 Campeão (2018 e 2021) 2006 2021
Recopa Sul-Americana 2 Vice-campeão (2019 e 2022) 2019 2022
Japão Levain Cup/CONMEBOL 2 Campeão (2019) 2019 2022

Campanhas de destaque

Club Athletico Paranaense
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
Japão Levain Cup/CONMEBOL 1 (2019) 0 0 0
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Libertadores da América 0 1 (2005) 0 0
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Sul-Americana 2 (2018, 2021) 0 1 (2006) [71] 0
Flags of the Union of South American Nations.gif Recopa Sul-Americana 0 2 (2019, 2022) (não existe esta colocação) (não existe esta colocação)
Brasil Campeonato Brasileiro – Série A 1 (2001) 1 (2004) 1 (2013) 1 (1983)
Brasil Copa do Brasil 1 (2019) 2 (2013, 2021) 0 0
Brasil Supercopa do Brasil 0 1 (2020) (não existe esta colocação) (não existe esta colocação)
Brasil Campeonato Brasileiro – Série B 1 (1995) 1 (1990) 1 (2012) 0
Brasil Primeira Liga do Brasil 0 1 (2016) 0 0
Mapa Regiao Sul do Brasil (somente).PNGxMinas Gerais Copa Sul-Minas 0 1 (2002) 0 1 (2000)
Paraná Campeonato Paranaense 26 vezes 19 vezes 12 vezes 11 vezes
Paraná Copa Paraná 2 (1998, 2003) 0 0 1 (2008)

Jogadores

Maiores artilheiros

Top 10 goleadores do Club Athletico Paranaense[72][73]
Pos. Jogador Gols
1 Sicupira 157
2 Jackson 143
3 Kléber Pereira 124
4 Marreco 115
5 Cireno 114
6 Valter 106
7 Paulo Rink 80
8 Guará 76
9 Alex Mineiro 65
9 Adriano Gabiru 65

Jogadores destacados

Farm-Fresh award star gold 2.png Jogadores que, no mundo, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense

Farm-Fresh award star silver 2.png Jogadores que, no Brasil, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense

Farm-Fresh award star bronze 2.png Jogadores que, no Paraná, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense

Esta é uma lista de jogadores de destaque que já passaram pelo Athletico Paranaense:

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