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Paraná Clube

Paraná
Arquivo:Parana Clube.png
Nome Paraná Clube
Alcunhas Tricolor da Vila
Tricolor
Paranito
Paranitro
Torcedor(a)/Adepto(a) Paranista
Mascote Gralha-azul
Principal rival Predefinição:Futebol Athletico
Coritiba
Fundação 19 de dezembro de 1989 (34 anos)
Estádio Durival Britto
Capacidade 17 140
Localização Curitiba, Brasil
Presidente Rubens Ferreira Silva
Treinador(a) Omar Feitosa
Patrocinador(a) Neodent
Material (d)esportivo Valente (marca própria)
Competição Paranaense - Série B
Copa do Brasil
Brasileirão - Série D
Ranking nacional Predefinição:Aumento 29.º lugar, 5 175 pontos [1]
Website Predefinição:Url
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Paraná Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná, fundado em 19 de dezembro de 1989,[2] após fusão ocorrida entre os clubes Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros.

Chamado de Tricolor da Vila em referência às suas cores e ao apelido da sua principal e tradicional praça esportiva, a Vila Capanema, fundada em 1947, cujo nome oficial é Estádio Durival Britto e Silva, tendo como mascote a Gralha-azul, ave-símbolo de seu estado,[3] e outro símbolo estadual, a araucária, também gravada em seu escudo, o Paraná Clube foi sete vezes campeão paranaense, seis durante a Década de 1990, na qual teve a supremacia do futebol do Paraná, sendo o terceiro clube em atividade com mais títulos nesse estado.

A nível nacional foi campeão brasileiro da Série B em 1992 e campeão do Módulo Amarelo da Copa João Havelange em 2000 (competição esta que foi uma espécie de Série B, mas não é reconhecida pela CBF como tal[4][5]), mantendo-se na primeira divisão nacional até 2007, mesmo ano em que disputou a Copa Libertadores da América, retornando posteriormente em 2018 e sendo despromovido no mesmo ano.

Até o final da temporada de 2019 o Paraná tinha 761 vitórias, 490 empates e 581 derrotas em 1.832 partidas disputadas.[6]

O Paraná Clube tem como principais rivais o Predefinição:Futebol Athletico-PR e o Coritiba, igualmente clubes da cidade de Curitiba.[7]

História

Histórico das fusões

O Paraná Clube nasceu da fusão do Colorado Esporte Clube e do Esporte Clube Pinheiros em 1989 e o resultado dela foi o sucesso do clube que nos primeiros dez anos de vida, pois venceu seis vezes o Campeonato Paranaense de Futebol. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em nível nacional, pois em apenas três anos, o tricolor saiu da terceira para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, conquistando o título nacional da Série B em 1992.[8]

Em 1988, dirigentes de Colorado e Pinheiros já cogitavam a possibilidade de fusão para formar um novo clube e em setembro do mesmo ano, compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini, do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho, do Pinheiros. Nesta reunião foi aprovado, oficialmente, o nome Paraná Clube, além as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Para mobilizar a torcida, ficou definido como local oficial dos jogos o Estádio Durival Britto e Silva e a sede oficial na Avenida Kennedy e em 19 de dezembro de 1989 nascia oficialmente o Paraná Clube.

1990: o início do Paraná Clube

A primeira participação em campeonatos envolvendo o Paraná Clube foi o Campeonato Paranaense de Futebol de 1990, que iniciou-se em fevereiro. Depois de um longo campeonato, o Paraná foi eliminado nas semifinais, terminando a competição em terceiro lugar.

A primeira conquista paranista foi em 1990, quando o clube terminou em primeiro lugar em um quadrangular denominado Seletiva Qualificatória Paranaense para a Série C. Essa foi a alavanca que levou o Tricolor a Série C do Campeonato Brasileiro de onde, novamente, acabou eliminado na semifinal, mas a equipe conquistou o acesso para a Série B em 1991 terminando em 3º lugar na classificação final, quando 4 equipes subiam.

A primeira equipe

O primeiro treinador do clube foi Rubens Minelli, tricampeão brasileiro pelo Internacional em 1975 e 1976 e pelo São Paulo em 1977, o qual trouxe sua comissão técnica. O primeiro elenco tinha cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base.

1991-1992: o começo das conquistas

Logo após a fusão, o clube começou a dar resultados, conquistando o Campeonato Paranaense de Futebol de 1991, em sua segunda participação, após um empate contra o Coritiba por 1 a 1 no Couto Pereira. Foram 17 vitórias em 26 jogos e a goleada contra o Londrina por 6 a 1, iniciava seu período de triunfos.

Após ser derrotado nas semifinais do estadual de 1992, o clube jogou sua força na Série B de 1992, quando conquistou o título após eliminar, nas semifinais, o Santa Cruz fora de casa, no Estádio do Arruda, e derrotar o Vitória, em Salvador, por 1 a 0 no Estádio da Fonte Nova. A partir de então, o clube paranista entrou na elite do futebol brasileiro.

Ainda em 1992, o Paraná disputou sua primeira competição nacional, a Copa do Brasil de Futebol. Na estreia, 1 a 1 contra o Democrata em Governador Valadares, e em Curitiba, o time venceu por 2 a 1. No dia 18 de setembro, já pelas oitavas de final, uma vitória sobre o Grêmio, primeira derrota da história dos gaúchos jogando em casa pela competição. O 1 a 0, contudo, foi ofuscado pela derrota na volta, quando o placar de 2 a 1 sofrido em Curitiba, custou a eliminação pelo critério dos gols fora de casa.

1993-1997: a era do pentacampeonato

O Paraná abriu uma grande dinastia no estado, sagrando-se pentacampeão do estado nos anos seguintes, entre 1993 a 1997. O terceiro título consecutivo, em 1995 (e quarto de sua história), foi contra o rival Coritiba, com placar de 1 a 0 e gol aos 45 minutos do 2º tempo no Estádio do Pinheirão, com quase 30 mil torcedores presentes.

No tetra, em 1996, o Paraná repetiu o feito: vitória sobre o Coxa por 1 a 0, com um gol aos 43 minutos da etapa final por Ricardinho, no estádio do rival. Sob o comando de Rubens Minelli, em 1997, o clube paranista veio a conquistar o quinto título seguido, quando derrotou o União Bandeirante por 3 a 0.

A equipe participou da Copa do Brasil em 1994, quando empatou na estreia contra o Sport Club Internacional, em pleno Estádio Beira-Rio, por 1 a 1. Em Curitiba, perdeu pelo placar mínimo e saiu ainda na primeira fase. Em 1995, o Paraná obteve, na primeira fase, duas vitórias por 1 a 0 sobre o Esporte Clube Juventude do RS. Na sequência, mais dois triunfos pela contagem mínima sobre o Internacional. Nas quartas de final, empate sem gols na ida, com o Corinthians e no Pacaembu, o tricolor segurava o 1 a 1 que lhe garantia a vaga a menos de dez minutos do final, contudo, um cochilo da zaga custaria a classificação.

Em 1996, o Paraná novamente chegaria às quartas de final, dessa vez, marcando um só gol nos quatro jogos. Na primeira fase, 0 a 0 em Salvador e vitória por 1 a 0 sobre o Vitória Futebol Clube em Curitiba e diante do Botafogo, 180 minutos sem gols. quando a vaga foi disputada nos pênaltis, onde o tricolor fez 4 a 2.

A seguir, o tricolor enfrentou o Palmeiras, tido então como melhor time do país, e jogou muito bem em São Paulo, sendo prejudicado pela arbitragem com um pênalti inexistente contra, mas no final, perdeu por 2 a 0. No jogo de volta, fraca atuação do tricolor, derrotado por 3 a 1. Esse jogo ficou marcado por Saulo ter marcado seu 100º gol pelo Paraná.

Já em 1997, o então tetracampeão paranaense voltou a tropeçar contra o Colorado gaúcho, no empate em 1 a 1 em Curitiba e derrota por 3 a 0 no Estádio Beira Rio.

Em 1994, o Paraná Clube foi vice-campeão da Copa Cidade de Curitiba e, em 1996, levantou o troféu de campeão do Torneio de Verão de Paranaguá, em disputa de penalidades contra seu rival, Coritiba.

1998: o fim da hegemonia

Em 1998, o Paraná perdeu a chance do hexacampeonato estadual, terminando a competição em terceiro e no Campeonato Brasileiro, o clube conseguiu se manter na elite na última rodada, vencendo o Flamengo na Vila Olímpica do Boqueirão.

Em 1998, o tricolor do Paraná estreou contra o recém-rebaixado Fluminense, com vitória por 2 a 0 no Maracanã e eliminando a necessidade de jogo de volta. Depois, a vitória por 1 a 0 em casa e o 1 a 1 em Belo Horizonte bastaram para eliminar o Atlético Mineiro na Copa do Brasil, porém, o sonho acabou nas quartas de final, com duas derrotas pelo placar mínimo e diante do Santos.

1999-2000: contra tudo e todos, a volta por cima

Foi no começo da década de 2000 que o clube recuperou seu momento de glórias, após uma estiagem de títulos estaduais que se iniciou em 1998. Pela Copa do Brasil, o Paraná ficou nas fases finais.

Em 1999, o Paraná foi eliminado da Copa do Brasil ainda na 1ª fase, pelo inexpressivo Camaçari, com derrota por 2 a 0 na Bahia e vitória por 2 a 1 em casa.

Em 2000, o Paraná estreou contra o Americano, classificando-se com o placar de 1 a 1 em Campos dos Goytacazes-RJ e vitória de 2 a 1 em Curitiba. Na 2ª rodada, derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em casa, sem direito sequer a jogo de volta.

Pelo Campeonato Brasileiro de 1999, com diversas intervenções da CBF para beneficiar os chamados "grandes" ou os integrantes do Clube dos 13 a se livrarem de uma segunda divisão, foi feito uma média de pontos do Brasileirão de 1998 e 1999, onde o Paraná terminou na 17º colocação em um torneio de 24, fazendo com que o clube fosse para a Segunda Divisão, que no ano seguinte, devido a esse e outros critérios, foi unificada como sendo a Copa João Havelange, dividida por módulos. Porém, foi na Copa João Havelange, realizada em 2000, que o Paraná retornaria ao cenário nacional.

Com a confusão armada pelo Gama contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Botafogo, por conta do Caso Sandro Hiroshi, o Campeonato Brasileiro acabou não sendo realizado, entrando em seu lugar a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos Treze e com a inclusão de clubes como Fluminense, Bahia, Juventude, América Mineiro e o próprio Botafogo, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão, caso este campeonato tivesse sido organizado pela CBF, impedida pela justiça desta tarefa. Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo Amarelo.

Com o terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do módulo após as fases eliminatórias e assim, como na Série B de 1992, o título veio fora de casa contra o São Caetano, com um gol de Frédson aos 41 minutos do 2º tempo, sacramentando a volta Paranista à "Elite" do futebol brasileiro pela porta da frente e jogando inclusive à elite no mesmo ano, essa que seria uma das melhores participações paranistas em Campeonatos Brasileiros, chegando as quartas de finais e eliminado pelo Vasco da Gama, que foi o melhor clube paranaense no Brasileirão daquele ano.

Copa Sul e Copa Conmebol

Também nessa época, o Paraná participou da Copa Sul e aa primeira fase, 3 quadrangulares, passando os dois melhores de cada para as semifinais. O tricolor, pelo grupo B, classificou-se em 2º lugar, atrás do Internacional-RS, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, marcando e sofrendo 11 gols. Nas semifinais, dois triangulares e de um lado, os três principais gaúchos (a dupla Grenal e o Juventude), do outro, o trio de ferro paranaense. O tricolor estreou mal, apenas empatando em casa, contra o Atlético-PR. No jogo seguinte, no Couto, novo empate, dessa vez contra o Coxa, com os dois jogos terminando em 1 a 1. Na sequência, duas vitórias rubro-negras nos Atletibas (3 a 0 e 3 a 1) colocaram os atleticanos com a mão na vaga.

Paraná e Atlético jogaram no Couto pereira, no dia 28 de março, e o tricolor ganhou por 1 a 0, naquela que é considerada como uma das mais dramáticas vitórias da história do Paraná Clube. O resultado, contudo, não bastava e com 5 pontos, contra sete do Atlético, o Paraná precisava ainda vencer o já eliminado Coritiba para levar a vaga. No dia 4 de abril, o tricolor goleou por 4 a 2 e garantiu a classificação, e com melhor campanha ao longo do torneio, o Paraná ficou com a vantagem de mando na decisão.

O primeiro jogo contra o Grêmio seria em Porto Alegre e o segundo em Curitiba e, havendo necessidade, o terceiro seria novamente de mando paranista. No dia 13 de abril, o Paraná acabando sendo batido pelos gaúchos por 2 a 1 e cinco dias depois, o tricolor paranaense ganhou, fazendo 2 a 0 e graças ao saldo de gols dos dois jogos, o Paraná ficou, além da já adquirida vantagem de mando, também podendo jogar pelo empate. Mas naquele 25 de abril, o Grêmio ganhou do Paraná, jogando no Pinheirão, por 1 a 0 e com o resultado, o Paraná, vice-campeão, acabou ganhando o direito de disputar a Copa Conmenbol.

Vice-campeão da Copa Sul, o Paraná ganhou direito de disputar a Copa Conmebol (que seria extinta no final daquele ano) graças a desistência do campeão da copa regional, o Grêmio de Porto Alegre e assim, o Paraná Clube foi o segundo time do estado a participar de uma competição oficial internacional, antes mesmo de clubes quase centenários do estado, contudo, o Paraná desprestigiou por completo a competição, pois, nos meses finais de 1999, o clube estava envolvido com a disputa do brasileirão, o time principal foi poupado. Assim, acabaram inscritos reservas e juniores e na primeira fase, diante do San Lorenzo paraguaio, vitória em Curitiba por 1 a 0 (gol de Juliano) e derrota no Paraguai por 2 a 1 (Evandro). Nas quartas de final, derrota em Córdoba, Argentina, por 1 a 0 e vitória em Curitiba pelo mesmo placar (Deivison) diante do Talleres que nos pênaltis, 3 a 1 para os argentinos, o clube foi eliminação. O próprio Talleres acabaria campeão da Copa.

2001-2005: época de vacas magras

Entre 2001 e 2005, o Paraná foi por duas vezes vice-campeão Paranaense, em 2001 e 2002. Em 2004 um quase rebaixamento no estadual que rendeu a disputa e o "título" do Torneio da Morte.

Em 2002, uma excursão para a Ucrânia foi realizada, com vitórias sobre o Karpaty (1 a 0), combinado da Galitchna em Tchervonograd (2 a 0) e a mais importante de todas, vitória sobre a Seleção Olímpica da Ucrânia por 1 a 0, renderam um troféu simbólico pela passagem vitoriosa em terras estrangeiras. No Campeonato Brasileiro foi o 10° colocado em 2003, com um elenco forte, obteve vaga da sua primeira Copa Sul Americana. Já em 2005, outra boa campanha e a 7º colocação no brasileirão

Na Copa Sul Americana de 2004, segunda participação oficial paranista em torneios internacionais, o desempenho foi fraco. No primeiro jogo realizado no Pinheirão, vitória sobre o Santos por 2 a 1, mas na Vila Belmiro a equipe santista bateu o tricolor por 3 a 0.

Neste período, o tricolor conquistou a Copa Vila Velha em 2004 e o Torneio Quadrangular em Tangará da Serra-MS, com o clube utilizando os jogadores das categorias de base.

2006-2007: título estadual, Libertadores e rebaixamento

Neste período, houve divergências com a tabela da Copa do Brasil, divulgada sem a participação do Paraná, e após duas semanas de contestação, o Bandeirante-DF, convenientemente desistiu de participar, abrindo vaga para o tricolor. Incluído na competição, o clube foi derrotado por 3 a 1 no Ceará e empate por 2 a 2 em Curitiba, sendo eliminado logo na estreia.

Ainda pela Copa do Brasil de Futebol, no ano de 2002, o Paraná estreou com uma vitória de 3 a 1 sobre o Clube Atlético Bragantino, em Bragança Paulista, eliminando o jogo de volta. A seguir, o Paraná fez 2 a 0 sobre o Guarani e em Campinas, empate em 1 a 1, classificando-se. Pelas oitavas de final, vitória, de virada, por 3 a 1 sobre o Botafogo em pleno Maracanã. Novo empate em 1 a 1, em Curitiba, no jogo de volta, foi suficiente para seguir adiante. Nas quartas de final, derrota Corinthians por 3 a 1, São Paulo e no jogo de volta, o tricolor ganhou por 1 a 0 mas foi desclassificado

Em 2004, o clube da Gralha-Azul voltou a participar de uma competição continental, a Copa Sul-Americana de 2004, após a 10º colocação no Brasileirão, porém, foi eliminado logo na 1ª rodada do torneio, ainda em sua fase nacional. O adversário paranista foi o Santos Futebol Clube, que seria Campeão Brasileiro daquela ano, com o primeiro jogo no Pinheirão, o Paraná vencendo por 2 a 1, gols de Fernando e Maranhão. Na partida de volta, vitória dos paulistas por 3 a 0 e consequente eliminação. Ainda pelo ano de 2004, no Paranaense, o clube brigou para não ser rebaixado.

No ano seguinte, um Campeonato Paranaense sem títulos, mas em contra-partida, o 7º lugar no Brasileirão levou o clube paranista para a Copa Sul-Americana de 2006, quando o Paraná não passou da primeira fase após duas derrotas para o rival, Atlético-PR. Ainda em 2006, o Paraná conquistou o 7º título estadual, com apenas 2 derrotas, após 9 anos sem títulos. No Brasileirão de 2006, o clube conquistou a vaga na Taça Libertadores da América de 2007.

Em 2007, no estadual, o Paraná perdeu o bicampeonato para Paranavaí, após empate sem gols, ficando com a segunda colocação. e na Taça Libertadores, enfrentou, na 1ª fase, o Cobreloa do Chile em duas partidas eliminatórias. A primeira, em Calama, terminou com uma vitória paranista por dois gols a zero. A segunda, em Curitiba, terminou num empate de um a um e consequentemente, a equipe do Paraná se classificou para a fase de grupos, onde enfrentou Flamengo, Real Potosí (Bolívia) e Maracaibo (Venezuela). Com uma campanha razoável, terminou a fase em 2º lugar, com 9 pontos, à frente de Real Potosí, que fez 6 pontos, e Maracaibo, que fez apenas 2, e atrás do Flamengo, que fez 16 pontos, classificando-se, assim, para as oitavas de final, onde enfrentou o Libertad, do Paraguai, perdendo em Curitiba por 2 a 1 para os paraguaios e empatando, em 1 a 1, no Paraguai, sendo eliminado.

Flags of the Union of South American Nations.gif Campanha Libertadores da América de 2007
Cobreloa 0-2 Paraná
Paraná 1-1 Cobreloa
Unión Maracaibo 2-4 Paraná
Paraná 2-0 Real Potosí
Paraná 0-1 Flamengo
Flamengo 1-0 Paraná
Real Potosí 3-1 Paraná
Paraná 2-1 Unión Maracaibo
3 de Maio de 2007
Paraná Brasil 1-2 Paraguai Libertad Curitiba
10 de maio de 2007
Libertad Paraguai 1-1 Brasil Paraná Assunção

No final do ano de 2007, o Paraná foi rebaixado para a Série B do Brasileirão, ficando na penúltima colocação da Série A.

2008 - 2016

Em 2008, o Paraná voltou a participar da Copa do Brasil e estreou na competição contra o Trem Desportivo Clube, jogando em Macapá, num empate sem gols. Na partida de volta, na Vila Capanema, o Paraná ganhou por 4 a 0. No final da partida, o então diretor de futebol Durval "Vavá" Lara Ribeiro surpreendeu em anunciar a contratação do veloz atacante Diego Ratinho, do time amapaense. Na fase seguinte, o Paraná enfrentou o Vitória, com a primeira partida em Curitiba, onde o tricolor derrotou o time baiano pelo placar mínimo, com um gol anotado por Joelson. O jogo foi marcado pela primeira aparição, em campo, do novo mascote do Paraná Clube, a renovada Gralha Azul. O segundo jogo foi disputado no estádio Barradão, em Salvador, e acabou com o resultado de 2 gols a 1 a favor do time rubro-negro, mas, o resultado classificou o tricolor.

Desempenho do Paraná no Brasileirão (1990 - 2018).

O próximo adversário era o Internacional e na primeira partida, em Curitiba, o Paraná Clube ganhou por 2 a 0. No Beira-Rio, em Porto Alegre, o tricolor foi eliminado numa derrota por 5 a 1.

No ano de 2010, o clube lutou para permanecer na segunda divisão do campeonato nacional, mas a mesma sorte não ocorreu na temporada de 2011 no campeonato regional. O clube fez um péssimo primeiro turno no Campeonato Paranaense de 2011 e, mesmo após uma pequena reação no segundo turno, o tricolor paranaense foi rebaixado[9] para a divisão de acesso em 2012 ao empatar com o Arapongas em 2 a 2 na Vila Capanema.[10][11][12]

Após o campeonato, o Paraná tentou escapar do rebaixamento investindo em um julgamento do Rio Branco por escalação irregular de um jogador, mas depois de vários julgamentos, o clube de Paranaguá foi inocentado e o Paraná teve que disputar a Divisão de Acesso do estadual em 2012. Com Ricardinho como técnico, o clube subiu de divisão em 2012, no regional.

Em 2013, o clube chegou muito perto de subir para Série A do Brasileiro, mas terminou o campeonato na 8ª posição, apenas 3 pontos do tão sonhado acesso. Nos anos de 2012, 2014, 2015 e 2016 na Série B do Campeonato Brasileiro, o clube jogou para manter-se neste divisão, sem chegar a brigar por uma vaga a elite do brasileirão.

Acesso após 10 anos

No dia 18 de novembro de 2017, após uma década na Série B, o Tricolor conquistou o acesso ao Campeonato Brasileiro da Série A com uma rodada de antecedência, ao derrotar a equipe do CRB em Macéio por 1 a 0.[13]

Sequência de rebaixamentos

Em 2018, retornando para a Série A do Brasileirão, o tricolor acumulou a maior sequência de jogos sem vitória de um clube nesta divisão, ate então, e foi rebaixado para a Série B, com apenas 27% de aproveitamento em todo o campeonato.[14]

Em 2019 e 2020, disputou a Série B do Brasileirão. No dia 26 de janeiro de 2021 e com uma rodada de antecedência ao final da Série B de 2020, o clube foi rebaixado para o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C, na derrota de 1 a 0 para o Oeste Futebol Clube.[15]

Em 18 de setembro de 2021, após o São José vencer o Oeste Futebol Clube em partida válida pela Série C de 2021, o Paraná foi rebaixado para a Série D, marcando o terceiro rebaixamento na competição nacional em apenas cinco temporadas e o segundo em um intervalo de nove meses.[16]

No dia 26 de fevereiro de 2022, o time foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paranaense, após ser derrotado pelo União de Francisco Beltrão por 3 x 1.[17]

Principais títulos

Nacionais
Competição Títulos Temporadas
BrasileiraoB2014-.png Campeonato Brasileiro - Série B 1 1992
CopaJoaoHavelangeModuloAmarelo.png Módulo Amarelo da Copa João Havelange 1 2000*
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
PRtrophy.png Campeonato Paranaense 7 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997 e 2006
2DivisaoPR.png Campeonato Paranaense - Segunda Divisão 1 2012

* Em 2000, o Paraná Clube foi campeão do Módulo Amarelo da Copa João Havelange, competição esta que é considerada por alguns autores como sendo equivalente à Série B, porém, esta equiparação não é oficial, e o título não é reconhecido pela CBF dessa maneira, embora a competição o seja.[4][5]

Temporadas

Participações

Participações em 2022
Competição Temporadas Melhor campanha Predefinição:Tooltip Predefinição:Tooltip Predefinição:Tooltip
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento
Predefinição:Tooltip
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Baixa
Paraná Paranaense (Série Ouro) 32 Campeão (7 vezes) 1990 2022 2
Paranaense (Série Prata) 1 Campeão (2012) 2012 1
PrimeiraLiga2016.gif Primeira Liga 1 Semifinal (2017) 2017
Brasil Campeonato Brasileiro 16 5º colocado (2006) 1993 2018 3
Série B 15 Campeão (1992) 1991 2020 3 1
Série C 2 3º colocado (1990) 1990 2021 1 1
Série D 1 15º colocado (2022) 2022
Copa do Brasil 24 Quartas de final (4 vezes) 1992 2021
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Libertadores 1 Oitavas de final (2007) 2007
Copa Sul-Americana 2 2ª fase (2006) 2004 2006

Estádios

Advindo de fusões, o Paraná possui em seu patrimônio dois estádios de futebol: O Durival Britto e Silva (Vila Capanema) e o Érton Coelho Queiroz (Vila Olímpica do Boqueirão).

Durival Britto e Silva: a Vila Capanema

Ver artigo principal: Estádio Durival Britto e Silva

O Estádio Durival Britto foi inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o jogo entre Ferroviário e Fluminense (5 a 1 para os cariocas) e o primeiro gol foi marcado por Careca, do Flu, clube que sempre cultivou relações fraternas com o Paraná, desde os seus primórdios. A renda desta partida foi de Cr$ 132.653,00, vultosa para os padrões desta época no Paraná.

Depois de inaugurado, ele passou a ser o terceiro maior estádio do país, com capacidade inferior apenas ao Pacaembu, em São Paulo e ao São Januário, no Rio de Janeiro.

Quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de futebol em 1950, a primeira após 12 anos de paralisação por causa do grande conflito mundial, a cidade de Curitiba credenciou-se para ser uma das sub-sedes. A Federação Paranaense de Futebol ofereceu à CBD - então Confederação Brasileira de Desportos - o recém inaugurado Estádio Durival Britto.

A CBD incluiu Curitiba no circuito da Copa, graças à existência do estádio do Ferroviário, e uma comissão de vistoria veio até a cidade para analisar o estádio da Vila. O estádio foi aprovado por unanimidade e, no dia 25 de junho de 1950, ficou lotado para o jogo entre Espanha e Estados Unidos. O segundo jogo da Copa em Curitiba aconteceu no dia 29 de junho: entre Paraguai e Suécia. O estádio Durival Britto e Silva entrava para a história das grandes praças esportivas do mundo.

Vila, tá na Hora!

Após o arrendamento do Pinheirão, o Paraná passou a relegar a Vila Capanema para jogos eventuais e partidas das categorias de base. Entre os profissionais, o estádio tinha sido usado pela última vez durante o Paranaense de 2006.

No final de 2005, após muitos pedidos da torcida, o Paraná iniciou a campanha de retorno ao seu estádio. Capitaneada pelo diretor de Marketing, Neto Gayer, iniciaram-se uma série de obras de ampliação e de adequação ao Estatuto do Torcedor. Além de reformas no gramado, bares, banheiros, etc., e a construção da curva norte, com capacidade para 8.000 pessoas, a principal obra foi a construção de 72 camarotes sobre a arquibancada da reta do relógio.

Vendidos rapidamente a preços entre R$ 26.000,00 e R$ 39.000,00, o valor arrecadado foi de R$ 1.820.000,00 (quase dois milhões de reais), alavancando as obras, orçadas em dois milhões e meio de reais. Além disso, uma série de produtos, como canecas, pulseiras e chaveiros foram lançados. Com excelente resposta da torcida, a reconstrução da Vila foi toda feita com esses recursos.

A reinauguração do Estádio, agora com capacidade para 20.083 pessoas, aconteceu na noite do dia 20 de setembro de 2006, quando o Paraná venceu a equipe do Fortaleza por 2 a 0, em partida válida pela 25ª rodada Campeonato Brasileiro.

Érton Coelho Queiroz: a Vila Olímpica do Boqueirão

Ver artigo principal: Estádio Érton Coelho Queiroz

Situada na região Sul de Curitiba com capacidade para 10.000 pessoas, o estádio pertencia ao Esporte Clube Pinheiros e com o advento da fusão, passou a ser de propriedade do clube. O local foi palco dos títulos estaduais de 1994 e 1997 e no título de 1997, a torcida do Paraná estabeleceu o recorde de público, quando 17.926 torcedores assistiram o jogo Paraná 3 a 0 União Bandeirante.

Pinheirão

Ver artigo principal: Pinheirão

No final do século passado, o Paraná firmou um polêmico contrato com a Federação Paranaense de Futebol (FPF), arrendando o Estádio do Pinheirão. O acordo não foi visto com bons olhos pela torcida e parte da diretoria, isto porque, o ato foi visto como uma desvalorização do patrimônio do clube, uma vez que o clube já possuía seu estádio, a Vila Capanema, além disso, o Pinheirão era um estádio malvisto pela torcida. Outros fatores também contribuíram para a rejeição do projeto, uma vez que a torcida alegava que a visão de campo não era boa. Em 2002 o contrato foi revisto e o Pinheirão voltou a ser alugado.

Em 2006, o Durival de Britto foi reformado, com o apoio da torcida ao projeto "Vila, tá na hora", que voltou a ser a casa do Paraná Clube, já que no dia 30 de Maio de 2007 o Pinheirão foi interditado conforme solicitação do Ministério Público do Paraná, que cobrava diversas dívidas com o INSS, com o IPTU da Prefeitura de Curitiba e outros credores.[18]

Em 2012, mais especificamente no dia 28 de Junho, o estádio foi a leilão, sendo arrematado pelo empresário João Destro ao valor de R$ 57,5 milhões. Esta foi a segunda tentativa de leilão, uma vez que no dia 14 de Junho ele foi colocado a um preço mínimo de R$ 69 milhões, entretanto não apareceu nenhum interessado.[19]

Competições internacionais

O Tricolor disputou quatro competições sul-americanas oficiais: a antiga Copa Conmebol, em 1999, a Copa Sul-americana, em 2004 e 2006 e também a Copa Libertadores da América de 2007, além de um Torneio Internacional realizado na Costa Rica em 1994, naquela que seria a primeira aparição tricolor no cenário internacional.

Torneio Internacional KLM 1994

Ocimar Batista Bolicenho fez questão de chefiar a delegação que iria realizar a primeira excursão internacional do Clube e após definidos os detalhes e datas veio a confirmação da participação do Paraná Clube no Torneio KLM Airlines de Aviación em San Jose na Costa Rica.

O primeiro jogo no torneio foi contra a Liga Deportiva Alajuelense, no Estádio na Província de Alajuela - região metropolitana de San Jose e o Paraná perdeu por 2 a 1 para os donos da casa e Saulo novamente entrou para a história do clube, marcando o primeiro gol internacional do Paraná.[20] No dia seguinte, o Paraná Clube enfrentou o Deportivo Saprissa, clube mais popular de San Jose e o resultado foi 2 a 2. O último jogo do torneio foi contra o Borussia Dortmund, no Estádio Municipal de San Jose e o resultado foi 1 a 1.

Terminado o quadrangular, houve um amistosa em Lemon, distante 100 quilômetros da Capital San Jose, e o resultado foi uma nova derrota para o clube local por 1 a 0, com um público diminuto. Na chegada ao Brasil, muitas críticas ao Paraná Clube, que deixara de realizar a pré-temporada, para uma aventura que não dera certo.

Símbolos

Cores

Em função da escolha do nome Paraná Clube, a primeira sugestão era de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, porém foi logo descartada, pela semelhança com as cores de um dos seus rivais, o Coritiba Foot-Ball Club.

A segunda alternativa eram as cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo.

Tal águia foi substituída pela Gralha-Azul, para concretizar a ideia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube e que até hoje, tornou-se identidade do Tricolor.

Mascote

O mascote do Paraná Clube é a gralha-Azul, ave símbolo do Estado. Foi desenvolvida pelo Departamento de Marketing do clube em 2008, com sua reestreia (pois o clube já teve outro mascote de campo) no jogo Paraná 1 a 0 Vitória/BA pela Copa do Brasil de 2008, realizado em 19 de março do mesmo ano.

O clube tem ainda no seu brasão o Pinheiro-do-Paraná (Araucária), árvore que também simboliza o estado do Paraná.

A gralha-azul é o principal animal disseminador da araucária. Durante o outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.

No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas.

Talvez por esta razão a Lei Estadual nº 7.957 de 21 de novembro de 1984 a consagra como "ave símbolo" do Estado do Paraná. (Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha educativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico).

Desse modo, tanto a gralha-azul, como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no coração de todos os paranaenses.

Torcida

Segundo pesquisa realizada em 2008, o Tricolor da Vila possui 3,2% de torcedores do estado do Paraná, ocupando a oitava colocação entre as demais torcidas do estado e a terceira entre os clubes paranaenses[21], sendo que em 2012, a Pluri/Ibope apresentou nova pesquisa, indicando os torcedores tricolores como 27° colocados dentro de uma estimativa de torcedores dos principais clubes do país, totalizando 0,3 milhões.[22] Em números absolutos, o Paraná Clube tem cerca de 300.000 torcedores no Estado do Paraná.[23][24]

Sua principal Torcida organizada é a Fúria Independente (esta possui o maior bandeirão de torcidas organizadas do sul do Brasil, que foi estreado em um jogo do Campeonato Paranaense contra o Atlético-PR). Existe também o Movimento Popular Paranista, que é um grupo de torcedores que assistem os jogos da reta do relógio, mas não se denominam torcida organizada.

Ultimamente, a paixão dos torcedores tem levado ao Estádio Durival Britto e Silva a criatividade e recentemente, as torcidas paranistas tem aderido ao uso do cachecol nos jogos do clube, com o slogan Sempre Paraná - Orgulho de ser Paranista, o que mostra a fidelidade da torcida.

Maiores públicos

Em seis ocasiões a torcida do Paraná levou mais de 35.000 torcedores em jogos do clube.

  1. Público: 41.955, em 02/11/1994 - Paraná 0-0 Corinthians - Couto Pereira.
  2. Público: 39.414, em 03/10/2017 - Paraná 1-0 Internacional - Arena da Baixada.
  3. Público: 37.714, em 25/11/2017 - Paraná 1-1 Boa Esporte - Couto Pereira.
  4. Público: 36.233, em 24/09/1994 - Paraná 2-4 Palmeiras - Couto Pereira.
  5. Público: 35.336, em 16/10/1994 - Paraná 2-2 São Paulo - Couto Pereira.
  6. Público: 35.180, em 25/04/1999 - Paraná 0-1 Grêmio - Pinheirão.

Rivalidades

Coritiba Foot Ball Club

Ver artigo principal: Paratiba

O Tricolor da Vila rivaliza desde sua origem com um outro clube popular de Curitiba, o Coritiba Foot Ball Club, o qual, inclusive, é o clube que mais enfrentou o Paraná Clube na história.

  • Maior público:
  1. Coritiba 0–4 Paraná, 38.821, 27 de fevereiro de 1994, Estádio Couto Pereira.[29]

Club Athletico Paranaense

Ver artigo principal: Paratico

O outro grande rival do Paraná Clube é o Club Athletico Paranaense.

  • Maior público:
  1. Paraná 1–3 Atlético, 35.000, 17 de fevereiro de 1997, Estádio do Pinheirão.[30]

Ranking da CBF

Ranking atualizado em dezembro de 2017[31]

  • Posição: 28º
  • Pontuação: 5.244 pontos[32]

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol para pontuar todos os clubes do Brasil.

Partidas memoráveis

  1. 8 de dezembro de 1991 - Paraná 1-1 Coritiba - Couto Pereira
  2. 11 de julho de 1992 - Paraná 1-0 Vitória - Fonte Nova
  3. 20 de janeiro de 1994 - Paraná 1-1 Borussia Dortmund - Estádio Nacional da Costa Rica
  4. 10 de junho de 1994 - Paraná 1-1 Coritiba - Couto Pereira
  5. 12 de junho de 1994 - Paraná 2-0 Deportivo La Coruña - Couto Pereira
  6. 6 de agosto de 1995 - Paraná 1-0 Coritiba - Pinheirão
  7. 28 de julho de 1996 - Paraná 1-0 Coritiba - Couto Pereira
  8. 8 de junho de 1997 - Paraná 3-0 União Bandeirante - Vila Olímpica
  9. 18 de novembro de 2000 - Paraná 3-1 São Caetano - Parque Antártica
  10. 25 de novembro de 2000 - Paraná 3-0 Goiás - Serra Dourada
  11. 19 de junho de 2002 - Paraná 1-0 Seleção Olímpica da Ucrânia - NSK Olimpiyskiy
  12. 9 de abril de 2006 - Paraná 1-1 ADAP - Pinheirão
  13. 3 de dezembro de 2006 - Paraná 0-0 São Paulo - Vila Capanema
  14. 1 de fevereiro de 2007 - Paraná 2-0 Cobreloa - Municipal de Calama
  15. 7 de fevereiro de 2007 - Paraná 1-1 Cobreloa - Vila Capanema
  16. 15 de fevereiro de 2007 - Paraná 4-2 Unión Atlético Maracaibo - José Encarnación Romero
  17. 21 de fevereiro de 2007 - Paraná 2-0 Real Potosí - Vila Capanema
  18. 18 de abril de 2007 - Paraná 2-1 Unión Atlético Maracaibo - Vila Capanema
  19. 22 de abril de 2007 - Paraná 3-1 Atlético-PR - Joaquim Américo
  20. 27 de maio de 2007 - Paraná 4-3 Cruzeiro - Mineirão
  21. 3 de outubro de 2017 - Paraná 1-0 Sport Club Internacional - Arena da Baixada.
  22. 18 de novembro de 2017 - Paraná 1-0 CRB - Rei Pelé

Partidas internacionais

Jogadores históricos

Jogador que mais marcou gols pelo clube
Brasil Saulo
104 gols
Jogador que mais vezes jogou pelo clube
Brasil Sebastião Marcos Barbosa Oliveira
365 jogos

Uniformes

Predefinição:CamisaFutebol

Predefinição:CamisaFutebol

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Treinadores

Nome Período
Brasil Rubens Minelli 1990, 1994, 1997
Brasil Otacílio Gonçalves 1991-1992, 1995
Brasil Levir Culpi 1993
Brasil Vanderlei Luxemburgo 1995
Brasil Antonio Lopes 1996
Brasil Geninho 2000
Brasil Gilson Kleina 2004, 2007
Brasil Caio Júnior[35] 2006
Brasil Sérgio Soares 2009
Brasil Velloso 2009
Brasil Roberto Cavalo 2009, 2010-2011
Brasil Marcelo Oliveira 2010
Brasil Ricardo Pinto 2011
Brasil Roberto Fonseca 2011
Brasil Guilherme Macuglia 2011
Brasil Ricardinho 2012, 2014
Brasil Dado Cavalcanti 2013
Brasil Claudinei Oliveira 2014, 2016, 2018
Brasil Luciano Gusso [36] 2015
Brasil Nedo Xavier 2015
Brasil Fernando Diniz 2015
Brasil Marcelo Martelotte 2016
Brasil Roberto Fernandes 2016
Brasil Japão Wagner Lopes 2017, 2018
Brasil Cristian de Souza 2017
Brasil Lisca [37] 2017
Brasil Matheus Costa 2017, 2019
Brasil Rogério Micale 2018
Brasil Alan Aal 2020
Brasil Rogério Micale 2020

Presidentes

Presidentes
Nome Período
Aramis Tissot 1990-1991
Darci Piana 1992-1993
Ocimar Bolicenho 1994-1995
Ernani Buchmann 1996-1997
Dilso Santo Rossi 1998-1999
Ênio Ribeiro de Andrade 2000-2003
José Carlos de Miranda 2004-2007
Aurival Correia 2008-2009
Aquilino Romani 2010-2011
Aramis Tissot 2011-2012
Rubens Bohlen 2012-2015
Luiz Carlos Casagrande (mandato interino) [38] 2015
Leonardo Oliveira 2015-2021
Sérgio Molletta (mandato interino) [39] 2021
Luiz Carlos Casagrande (mandato interino) 2021
Rubens Ferreira Silva [40] 2021-atual

Predefinição:Elenco do Paraná Clube

Ver também

Referências

  1. CBF (1 de março de 2021). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2021» (PDF) 
  2. Finados timaços Jornal Gazeta do Povo - edição comemorativa de 30.000 edições - acessado em 8 de dezembro de 2012
  3. «Gralha-azul é ave-símbolo do Paraná, estado que abriga a Mata de Araucária». Rede Globo. 12 de fevereiro de 2015. Consultado em 16 de maio de 2020 
  4. 4,0 4,1 «Campeões - Campeonato Brasileiro Série B». CBF. Consultado em 24 de setembro de 2011 
  5. 5,0 5,1 «Campeões do Brasileiro Série B». Campeões do Futebol. Consultado em 31 de março de 2017 
  6. «"Em livro comemorativo, historiadores celebram fusão que originou o Paraná"». Gazeta do Povo. 18 de dezembro de 2019. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  7. Jornal GAZETA DO POVO - "Paraná e Londrina rivais. Posto de terceira força do estado está em jogo? Veja top 5", página editada em 4 de junho de 2017 e disponível em 17 de junho de 2019.
  8. Justiça pode levar Paraná definitivamente à Vila Olímpica; entenda Esporte Terra - acessado em 28 de abril de 2015
  9. Paraná Clube vive o pior momento da sua história Portal Parana-Online - edição de 22 de abril de 2011
  10. Paraná só empata em casa e é rebaixado no Paranaense Portal Parana-Online - edição de 22 de abril de 2011
  11. Paraná é rebaixado do Campeonato Paranaense Caderno Esportes - Portal Gazeta do Povo - edição de 22 de abril de 2011
  12. STJD confirma rebaixamento do Paraná Clube Portal Parana-Online - edição de 22 de novembro de 2011
  13. «Paraná Clube ficou bem perto de acabar. Hoje, comemora volta à Série A». UOL Esporte 
  14. Retrospectiva do Paraná: 2018 é marcado por rebaixamento e recordes negativos Globo Esporte - acessado em 26 de janeiro de 2021
  15. Paraná Clube perde para o Oeste e é rebaixado para a Série C do Brasileiro Globo Esporte - acessado em 26 de janeiro de 2021
  16. «São José-RS vence o Oeste, garante permanência na Série C e decreta rebaixamento do Paraná». ge (em português). Consultado em 18 de setembro de 2021 
  17. «Paraná Clube é rebaixado no Paranaense e chega a três quedas seguidas em um ano». ge (em português). Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  18. 5 anos no abandono Arquivado em 29 de novembro de 2014, no Wayback Machine. Jornaleiro do Esporte - acessado em novembro de 2014
  19. Pinheirão é arrematado por 57 milhões Globo Esporte - acessado em novembro de 2014
  20. A história de saulo no Coritiba Paraná-Online - acessado em 4 de abril de 2015
  21. Corinthians tem a maior torcida no Paraná, mostra pesquisa Esporte UOL
  22. Estimativa de torcedores dos Principais clubes do país - Fonte: Pluri Pesquisas Esportivas (pesquisa realizada em Janeiro/2012) Campeões de Futebol
  23. Pesquisa da Paraná Pesquisas em 2008 Gazeta do Povo - acessado em 2015
  24. Pesquisa da Paraná Pesquisas em 2008, detalhada Globo Esporte - acessado em 2015
  25. Gazeta do Povo - Torcida do Paraná promete quebrar recorde de público da Arena, página editada em 25 de setembro de 2017 e disponível em 28 de abril de 2018.
  26. Tribuna do Paraná - Conquistas e fracassos nos 21 anos do Paraná Clube, página editada em 20 de dezembro de 2010 e disponível em 15 de maio de 2020.
  27. Site Banda B - Após divulgação dos borderôs, Paraná mantém recorde do ano no Couto Pereira, página editada em 28 de novembro de 2017 e disponível em 15 de maio de 2010.
  28. Site Globoesporte.com - Calou quem duvidou: Paraná bate recorde e faz a festa na Arena da Baixada, página editada em 3 de outubro de 2017 e disponível em 15 de maio de 2010.
  29. Paratiba - Maiores públicos - Página disponível em 30 de setembro de 2014
  30. , Site oficial do CAP - Furacão busca a 15ª vitória diante do rival, página editada em 27 de janeiro de 2008.
  31. «Palmeiras e Cruzeiro lideram Ranking da CBF». 4 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 5 de dezembro de 2017 
  32. RNC - RANKING NACIONAL DOS CLUBES 2018 Confederação Brasileira de Futebol - acessado em 9 de dezembro de 2017
  33. Histórico do Paraná Clube paranaclube.ws, acessado em 20 de Setembro de 2011
  34. «Ídolo do Paraná Clube, Ageu desponta como técnico». Jornal Tribuna do Paraná. Consultado em 6 de março de 2021 
  35. «Relembre a história do ex-jogador e técnico paranaense Caio Júnior». Paraná Portal. 29 de novembro de 2016 
  36. «Luciano Gusso assume comando técnico do Tricolor». Sítio oficial Paraná Clube. 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2014 
  37. «Briga foi o motivo da demissão de Lisca no Paraná Clube». Tribuna. 2 de setembro de 2017. Consultado em 3 de setembro de 2017 
  38. «Conheça Luiz Carlos Casagrande, o novo presidente do Paraná». Portal Banda B. 24 de março de 2015 
  39. «Sérgio Molletta é escolhido pelo Conselho Consultivo do Paraná o novo presidente do clube». Portal Banda B. 20 de janeiro de 2021 
  40. «Rubens Ferreira Silva é eleito o novo presidente do Paraná Clube». Portal Banda B. 9 de agosto de 2021 

Ligações externas

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