𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Santa Cruz do Sul

Santa Cruz do Sul
  Município do Brasil  
À direita, a Catedral São João Batista. À esquerda, a prefeitura municipal, cidadãos desfilando em trajes germânicos na Oktoberfest, e a cruz do morro. Abaixo, panorama do centro da cidade.
À direita, a Catedral São João Batista. À esquerda, a prefeitura municipal, cidadãos desfilando em trajes germânicos na Oktoberfest, e a cruz do morro. Abaixo, panorama do centro da cidade.
Símbolos
Bandeira de Santa Cruz do Sul
Bandeira
Brasão de armas de Santa Cruz do Sul
Brasão de armas
Hino
Gentílico santa-cruzense
Localização
Localização de Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul
Localização de Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul
Santa Cruz do Sul está localizado em: Brasil
Santa Cruz do Sul
Localização de Santa Cruz do Sul no Brasil
Mapa de Santa Cruz do Sul
Coordenadas 29° 43' 04" S 52° 25' 33" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Rio Pardo, Vera Cruz, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Sinimbu
Distância até a capital 155 km
História
Fundação 31 de março de 1877 (147 anos)
Administração
Prefeito(a) Helena Hermany (PP, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 733,409 km²
População total (estimativa IBGE/2021[2]) 132 271 hab.
Densidade 180,4 hab./km²
Clima temperado (Cfa)
Altitude 122 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,773 alto
PIB (IBGE/2018[4]) R$ 9 485 198 309,00
PIB per capita (IBGE/2018[4]) R$ 73 286
Sítio santacruz.rs.gov.br (Prefeitura)
camarasantacruz.rs.gov.br (Câmara)

Santa Cruz do Sul é um município brasileiro no estado do Rio Grande do Sul. A 155 km de Porto Alegre e a 142 km de Santa Maria, no centro do estado. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 132 271 habitantes.[2], sendo o 15.º município mais populoso do Rio Grande do Sul. Com uma área de 733,4 km², localiza-se na região do Vale do Rio Pardo, fazendo fronteira com os municípios de Vera Cruz, Rio Pardo, Sinimbu, Venâncio Aires, e Passo do Sobrado. Com clima temperado, constitui uma região fisiográfica de transição entre o Planalto e a Depressão Central, contando com vegetação oriunda da Mata Atlântica e do Pampa, e predominância litográfica de rochas vulcânicas.

A antiga Colônia de Santa Cruz foi fundada em 6 de dezembro de 1847, e a cidade em 31 de março de 1877, emancipada de Rio Pardo. Um dos principais núcleos da colonização alemã do Rio Grande do Sul, fala-se lá tanto o português como o alemão, principalmente o dialeto Hunsrückisch. Sua economia está historicamente ligada ao tabaco, sendo considerada a capital mundial do fumo. Vivenciou forte expansão econômica, verticalização, e êxodo rural no século XX até o início do século XXI, e em 2018 seu PIB figurava em 9,4 bilhões de reais, o sexto maior do estado, enquanto o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) era de 0,733 em 2010, considerado alto.

Com uma população em grande parte católica e evangélica, é lar da Catedral São João Batista, a maior em estilo gótico da América do Sul, e da Igreja Evangélica de Confissão Luterana, maior templo evangélico do Rio Grande do Sul. Abriga ainda a Universidade de Santa Cruz do Sul, com onze mil alunos matriculados em 52 cursos de graduação, além de três outras instituições de ensino superior, catorze escolas de ensino médio, 114 de ensino básico, e três hospitais, possuindo ainda uma pista de pouso e um presídio regional.

Com boa infraestrutura para o turismo, a cidade é conhecida por sediar a maior Oktoberfest do Rio Grande do Sul, a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, por receber um dos maiores festivais de arte amadora da América Latina, o Encontro de Arte e Tradição, e pelo Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, sediando ainda dois clubes profissionais de futebol, o Esporte Clube Avenida e o Futebol Clube Santa Cruz.

Predefinição:TOC-limitado

História

Cerimônia de inauguração da Prefeitura Municipal, em 1892.

Fundação e primeiros anos

A colônia foi fundada pela lei provincial em 6 de dezembro de 1847,[5] por desejo da Câmara de Rio Pardo de estabelecer uma comunicação com os campos e comércio com a região.[6] Os primeiros habitantes da cidade vieram em 1849[7]Predefinição:Rp e habitavam choupanas e ranchos.[6] A colônia foi elevada para freguesia em 8 de janeiro de 1859.[6] Em 1879, segundo levantamento de Carlos Trein Filho, 90,54% dos habitantes da Colônia de Santa Cruz, excluindo-se os brasileiros, provinham do Reino da Prússia, sendo 42,53% da Pomerânia, 37,88% da Renânia, 4,46% da Prússia, 3,57% da Silésia, 1,65% da Vestfália, e 0,14% de Brandenburgo. 8,92% vinham de outros estados alemães, e outros 0,55% de outras regiões da Europa.[7]Predefinição:Rp As terras ocupadas pela colônia de Santa Cruz do Sul foram cedidas pelo governo imperial através da lei de 1848 de incentivo à imigração estrangeira.[8] O objetivo da colonização da região era a renovação da economia, sem a mera substituição da antiga mão-de-obra escrava.[7]Predefinição:Rp Os imigrantes se estabeleceram na Colônia Picada Velha (Alt Picade),[7]Predefinição:Rp hoje conhecida como Linha Santa Cruz.[6][9]Predefinição:Rp

Em 1849, o local, então chamado de Faxinal de João Faria, em terras de Antônio Martins da Cruz Jobim, Barão de Cambaí, foi povoado com a instalação de cinco famílias alemãs.[5] O primeiro administrador da Colônia foi Evaristo Alves de Oliveira, e o primeiro diretor o engenheiro Johann Martin Buff, imigrante alemão de Rödelheim, cidade próxima de Frankfurt.[7]Predefinição:Rp Apesar de a maioria dos imigrantes serem agricultores, muitos artesãos foram instalados na colônia,[7]Predefinição:Rp como, por exemplo, o caso de um grupo de 71 chefes de família chegados em 1853, no qual constavam 25 artesãos e 46 agricultores.[8] Apesar de dificuldades no assentamento da terra — inicialmente mata nativa — bem como em dificuldades financeiras e políticas, como relatadas por Oliveria e Buff,[7]Predefinição:Rp a colônia cresceu rapidamente: em 1849 havia doze habitantes; em 1852 eram 254, e em 1853 ocorreu um incremento de 692 pessoas; em 1859 havia 2 723 habitantes.[8]

A região logo se tornou um centro da produção de fumo.[8] Entre 1859 e 1881, a produção do fumo passou de catorze para 1 552 toneladas, tornando-se o principal produto para a exportação, com 95% de sua safra exportada para outras localidades.[8] A cidade foi oficialmente fundada em 31 de março de 1877, emancipada de Rio Pardo pela lei nº 1079. No dia 28 de setembro de 1878, instalou-se a Câmara Municipal na casa situada na esquina das ruas São Pedro e Taquarembó (atuais Marechal Floriano e 28 de Setembro).[9]Predefinição:Rp A sessão de posse foi presidida pelo vereador Joaquim José de Brito (Ten. Cel. Brito), mas na primeira ordinária, dia 15 de outubro, a presidência já foi exercida por Carlos Trein Filho.[7]Predefinição:Rp Um dos edis da primeira sessão, Pedro Werlang, destacou-se na Guerra do Paraguai, tendo recebido medalhas e honrarias, dentre elas a comenda da Imperial Ordem da Rosa, conferindo-lhe as honras capitão do exército imperial brasileiro.[6]

Expansão e atualidade

Reitoria da UNISC, no campus de Santa Cruz

Com a emancipação, os excedentes da agricultura, e a presença de artesãos e outros profissionais, houve condições sólidas para uma diversificação da economia e a formação de uma média burguesia local. Alguns pequenos agricultores ascenderam economicamente, passando a ter condições de formar pequenos estabelecimentos comerciais e industriais.[7]Predefinição:Rp[10][11]Predefinição:Rp Em 1904, contando com a cooperação mútua, fundaram o primeiro estabelecimento financeiro local, a Caixa de Crédito Santa-Cruzense.[10] Este banco se expandiu, formando depois o Banco Agrícola Mercantil, que depois se fundiu com o Banco Moreira Salles para formar o Unibanco.[12] Com a expansão econômica nas décadas seguintes, diversas melhorias urbanísticas chegam ao município, como a expansão no número de ruas calçadas e o acesso à água e energia elétrica.[13]Predefinição:Rp

Em 1905 foi inaugurada a via férrea Santa Cruz – Rio Pardo (estação do Couto), dando impulso à integração da cidade com Porto Alegre, possibilitando o aumento da circulação de mercadorias e de pessoas.[11]Predefinição:Rp A estação férrea foi fundada no mesmo ano, pelo presidente da província, Borges de Medeiros. Porém, devido à decadência do sistema ferroviário no país, em 1965 a via férrea foi suprimida.[9]Predefinição:Rp[10][14]

De 1917 a 1965 a cidade vivenciou uma forte expansão no setor fumageiro,[11]Predefinição:Rp recebendo o título de "capital mundial do fumo."[6][15][16] A partir de 1918 o processamento do tabaco plantado na região passou a ser controlado por médias e grandes empresas, com o surgimento da Companhia de Fumo Santa Cruz, fusão de seis outras empresas menores. No ano seguinte chega ao município a anglo-britânica Souza Cruz, em 1932 a teuto-brasileira Tabacos Tatch, em 1948 a brasileira Companhia de Tabacos Sinimbu, e em 1975 a francesa Meridional Tabacos. Tais empresas expandiram seu alcance com o tempo, investindo ainda na tecnologia para o aperfeiçoamento de sementes e no acompanhamento dos produtores rurais, estabelecendo ainda quotas de produção e determinando preços.[17]Predefinição:Rp Em 1970, Santa Cruz contava com forte economia industrial, sendo o fumo seu carro chefe.[17]Predefinição:Rp

Em 1937, durante a Era Vargas e no âmbito da Segunda Guerra Mundial, o governo federal iniciou uma campanha nacionalista que proibiu o uso e ensino da língua alemã, estabelecendo inclusive o fechamento de jornais e estabelecimentos culturais, o que teve forte impacto na região, onde a língua é até os dias de hoje falada e ensinada.[17]Predefinição:Rp[18][19] Dentre os impactos na cidade pode citar-se o fim do jornal Kolonie, em 1941, que operava na cidade desde 1891. Após a segunda guerra, o jornal voltou a circular, então em português, sob o nome de Gazeta de Santa Cruz, e continua a circular até os dias de hoje sob o nome Gazeta do Sul. Com o sentimento pós-guerra, a cultura germânica da cidade ficou mais uma vez retraída, voltando a tona apenas nos anos 70.[17]Predefinição:Rp

Com o crescimento da cidade, em 1962 a Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (APESC) inicia suas atividades com cursos de ensino superior, e em 1980 uniu quatro faculdades criadas por ela nas chamadas Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul (FISC). Em 1982 iniciou-se a construção do atual campus da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), sendo o projeto e os devidos credenciamentos finalizados em 1993. Hoje, a UNISC conta com campus em diversos municípios gaúchos,[20] tendo a criação da universidade contribuído à expansão demográfica do município.[21]

De 1970 a 2010, houve uma acentuada verticalização da cidade, iniciada na área central. Nos bairros, contribuíram à verticalização a moção das FISC do centro para o bairro Universitário, bem como o desenvolvimento do distrito industrial da cidade. No período de 1970 a 1986 foram construídas 899 unidades verticais — apartamentos, lojas e salas. Já de 1987 a 1994 houve um aumento de 135,84% em relação ao anterior, e de 1995 a 2010, de 64%, com 3 654 unidades construídas.[22] No mesmo período, ocorre um êxodo rural na cidade, com a população rural caindo de 62% em 1970 para 11% em 2010,[13]Predefinição:Rp além de expansão demográfica devido em parte à demanda por mão de obra do setor fumageiro. Além da verticalização, a cidade vivenciou uma ocupação irregular de áreas periféricas.[21]

Em 2020 foi aprovada a lei que oficializa a língua alemã como patrimônio cultural do município.[23]

Contemporaneamente, a cidade vive uma expansão mais acentuada na região norte e nordeste, com surgimento de condomínios fechados, em especial os de alto padrão,[21][24][25] e ainda uma expansão moderada na construção civil de forma geral.[25]

Geografia

Localiza-se a 155 km de Porto Alegre e a 142 km de Santa Maria, no centro do estado, na região do Vale do Rio Pardo. Faz divisa com os municípios de Vera Cruz, a leste, Rio Pardo ao sul, Sinimbu, ao noroeste, Venâncio Aires ao nordeste, e Passo do Sobrado a leste, sendo o polo do Vale do Rio Pardo.[9]Predefinição:Rp De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[26] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Santa Cruz do Sul-Lajeado e Imediata de Santa Cruz do Sul.[27] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Santa Cruz do Sul, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense.[28]

O município localiza-se em uma região fisiográfica de transição entre o Planalto e a Depressão Central, às margens do Rio Pardinho,[13]Predefinição:Rp[29]Predefinição:Rp constando com a presença dos biomas de Mata Atlântica e Pampa. O relevo é composto por vales, morros, e outras ondulações.[9]Predefinição:Rp Quanto à litografia, predominam as rochas vulcânicas.[13]Predefinição:Rp

A região contém três sub-bacias hidrográficas — a do Pardo, a Taquari-Antas, e a Baixo Jacuí, sendo a principal a primeira, com principal manancial o Rio Pardinho. Na Taquari-Antas, o manancial principal é o Rio Taquari Mirim. A cidade possui ainda uma série de microbacias de esgotamento sanitário — arroios.[13]Predefinição:Rp[30]Predefinição:Rp Devido a suas características geográficas, partes do município são suscetíveis a inundações, com registros de situação de emergência e de calamidade pública nos anos de 1984, 1993, 2005, 2009, 2010, e 2011.[13]Predefinição:Rp

Uma região limítrofe da cidade de mata nativa e de preservação ambiental é denominada Cinturão Verde, sendo sua ocupação permitida de forma restritiva.[9]Predefinição:Rp A área de proteção remonta à lei n.º 571 de 2 de dezembro 1957, tendo sido demarcada pelo decreto n.º 4117 de 26 de maio de 1994, com 465 hectares. A área abriga espécies polinizadoras, capta água, absorve poeira, e possui importância estética à cidade.[31] Um levantamento parcial encontrou 39 espécies diferentes ocupando a região.[32] Um decreto de 2014 enrijeceu o licenciamento ambiental para ocupação da área,[33] que vem sendo reduzida pela ocupação imobiliária, apesar da legislação vigente.[31]

No centro da cidade, em especial na rua Marechal Floriano Peixoto, encontra-se o "túnel verde", região arborizada com tipuanas. As árvores lá plantadas possuem idades variadas, algumas com mais de 70 anos, sendo que diversas apresentam problemas e, desde 2019, vem sendo cortadas ou substituídas.[34][35]

Clima

Tem clima temperado (do tipo Cfa na classificação climática de Köppen-Geiger), com temperatura média anual de 19,7 °C.[36] As mínimas absolutas atingem 1 °C, e as máximas 41 °C.[13]Predefinição:Rp A precipitação média é de 1 311 milímetros (mm) anuais bem distribuídos ao longo do ano, mas com elevação da média entre os meses de outubro e abril, sendo janeiro o mês de maior precipitação (159 mm).[36] Devido a sua localização, há ocorrência de chuva orográfica.[13]Predefinição:Rp Os ventos sopram, em média, de 1,5 a 2 m/s,[9]Predefinição:Rp sendo que a região é influenciada pelas massas de ar Polar Atlântica, Tropical Atlântica e Tropical Continental.[13]Predefinição:Rp Episódios de neve são raros, com registros nos dias 18 e 19 de agosto de 1965[37] e em 4 de setembro de 2006.[38]

Predefinição:Tabela/Clima

Demografia

Pirâmide etária de Santa Cruz do Sul em 2010.[9]Predefinição:Rp

Predefinição:Crescimento populacional do Censo do Brasil

Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 132 271 habitantes[2], sendo o 15.º município mais populoso do Rio Grande do Sul. Em 2010, quando contava com 118 374 habitantes, 88% viviam na zona urbana, e a densidade demográfica era de 161 habitantes por quilômetro quadrado.[30]Predefinição:Rp

Ainda em 2010, 86,12% da população era branca, sendo pretos e pardos 13,75%, e os 0,37% restantes amarelos e indígenas.[39] Em contraste com seus anos iniciais, em 2010 a maioria absoluta da população residente permanente (99,76%) era brasileira nata, sendo apenas 249 habitantes estrangeiros, e os trinta restantes brasileiros naturalizados.[40]

O IDH do município em 2010 foi de 0,733,[3] considerado alto. A esperança de vida ao nascer era de 76,1 anos — de 69 em 1991 — e a taxa de mortalidade infantil era de 11,8 por mil — de 21,5 em 1991.[30]Predefinição:Rp

Aproximadamente 58% da população adulta não completou o ensino médio, sendo 4% com o fundamental incompleto e analfabeto, 38,2% com o fundamental incompleto e alfabetizado, 16% com o ensino médio incompleto. Já 27,6% possuem o médio completo e superior incompleto, e 14,2% possui ensino superior completo.[41]

A parcela da população pobre foi de 16,14% em 1991 para 10,65% em 2000 e 3,68% em 2010. Já o índice de Gini foi de 0,54 em 1991 para 0,53 em 2000, e 0,49 em 2010. Os extremamente pobres eram 3,76% em 1991, 2,59% em 2000, e 0,96% em 2010. O percentual de vulneráveis à pobreza era de 41,31% em 1991, 25,68% em 2000, e 11,76% em 2010.[42]

Religião

O Mosteiro da Santíssima Trindade.

Em 2010, 75,14% da população era católica, 20% era evangélica — sendo 60% destes evangélicas de missões, dos quais 95% eram luteranos — 2% eram espíritas, 1,5% não tinha religião, e os 1,36% restantes dividiam-se entre outras religiões.[39]

A primeira capela da cidade foi fundada em 1855 pelo governo local.[6] Atualmente, além da Catedral São João Batista, cartão postal da cidade e maior catedral da América do Sul em estilo gótico,[43] a cidade conta com numerosas outras igrejas e templos, dentre elas a Igreja Evangélica de Confissão Luterana — fundada em 1924, é o maior templo evangélico do Rio Grande do Sul, com capacidade de abrigar até 500 fiéis.[44] Conta ainda com a Casa de Retiro Loyola, local para encontros religiosos, com alojamentos para cem pessoas. Considerado um ponto turístico, possui uma área de 5,3 ha e localiza-se próximo a uma gruta.[45][46] Em 1997 foi fundado o Mosteiro da Santíssima Trindade, sua construção sendo finalizada no ano 2000. Abrigando freiras cristãs da cidade, conta ainda com biblioteca, refeitório onde são realizadas quermesses, jardins, capela, e outras instalações.[47] Foi também lar do cantor Belchior.[48]

Política e administração

O Poder Legislativo é exercido pela câmara de vereadores,[49] enquanto o Poder Executivo é exercido pela prefeitura, auxiliada pelas secretarias.[50] Em 2019 contava com 16 secretarias[51] e 18 conselhos municipais.[52]

A câmara municipal foi fundada em 28 de setembro de 1878, na esquina das atuais Marechal Floriano e 28 de Setembro.[9]Predefinição:Rp Após várias mudanças de sede, localiza-se desde 2016 em prédio alugado na rua Fernando Abott. De 1878 a 1937, a câmara teve 116 vereadores. Com o surgimento do Estado Novo em 1937, as câmaras municipais foram fechadas por Getúlio Vargas. Após a deposição de Vargas em 1945, começam as legislaturas, em geral de quatro anos. Da primeira legislatura, que foi até 1947, à 17.ª legislatura, que vai até 2020, a câmara teve 275 vereadores, ao todo 391 vereadores desde a fundação, sendo alguns reeleitos. A primeira mulher eleita vereadora foi Glória Dulce Jacobus, em 1964, o vereador mais jovem foi André Luiz Beck em 1988, aos 22 anos, e o vereador com mais votos foi Helena Hermany, com 3 680 votos em 2000.[53]Predefinição:Rp Hermany foi eleita prefeita em 2020, com 24 654 votos.[54]

Na legislatura de 2021 a 2024, dezessete vereadores compõe a câmara municipal.[55] Um aumento para dezenove havia sido proposto em 2015, sem sucesso.[56] Na eleição de 2020, Helena Hermany (PP) foi eleita com 32,45% dos votos válidos.[54] Na eleição de 2016, seu colega de partido Telmo Kirst havia sido reeleito, tendo recebido 52,25% dos votos válidos, enquanto o segundo colocado, Sérgio Moraes (PTB), recebeu 38,73%.[57][58] Moraes havia sido prefeito da cidade por duas vezes, e sua mulher, Kelly Moraes, uma.[59] Kirst faleceu em 20 de dezembro de 2020, vítima de um câncer. Hermany havia renunciado como vice, e a câmara elegeu Francisco Carlos Smidt (PSDB) como prefeito, cargo a ser ocupado por apenas dez dias, até Hermany tomar posse.[60]

Em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a administração pública do município tem apresentado resultados consistentemente dentro dos limites definidos. Considerando o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), a gestão do município está acima da média nacional,[61] previamente tendo sido classificada como "em dificuldades ou crítica".[41] Ainda assim, a situação de investimentos ainda é considerada pelo IFGF como "crítica", isto é, o município não tem investido tanto quando poderia com os recursos que tem.[61] Nomeadamente, as notas do município no IFGF, que vai de zero (pior) a um (melhor), foram 0,7381 no consolidado, 1,0 em autonomia, 1,0 em gastos com pessoal, 0,3496 em investimentos, e 0,6027 em liquidez. O índice apresentou, em 2020, o melhor resultado da série histórica em todos indicadores, exceto no de investimentos.[62] A dívida da prefeitura municipal era, em 2019, 76,9 milhões de reais com precatórios inclusos. Desses, 43,9 milhões advinham de empréstimos, 17,1 milhões provinham de uma dívida referente à iluminação pública, 9,3 milhões de pendências com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), 5,4 milhões restos a pagar, e 1,1 milhões eram decorrentes de condenações judiciais. Os maiores credores eram a Caixa Econômica Federal, com 34,2 milhões, a RGE, com 17,1 milhões, a União com 9,3 milhões, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul com 6,4 milhões, e o Banco do Brasil com 3,1 milhões. A maior parte da dívida foi contraída nos governos municipais de 2005 a 2008, de José Alberto Wenzel (PSDB) (8,5 milhões), 2009 a 2012, de Kelly Moraes (PTB) (23,1 milhões), e 2013 a 2020, de Telmo Kirst (PP) (12,1 milhões), sendo a dívida da iluminação pública referente ao governo de 1998 a 2006, de Sérgio Moraes (PDT).[63]

Subdivisões

O município é dividido em nove distritos, já a área urbana era dividida, em 2010, em 36 bairros. Os distritos são a Sede Municipal, Boa Vista, Monte Alverne, São Martinho, Saraiva, São José da Reserva, Rio Pardinho, Alto Paredão, e Área Anexada.[30]

Panorama da cidade em 2022, tirado da zona norte. Ao fundo, da esquerda à direita, pequena parte do Cinturão Verde, a Catedral São João Batista, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana, o Lago Dourado, e o Cerro do Botucaraí

Economia

As principais indústrias de tabaco do Brasil estão presentes em Santa Cruz do Sul. Entre as instaladas na cidade estão Souza Cruz, líder em participação de mercado no País,[64] e Philip Morris, que responde por 54% da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do município,[65] entre outras.

A presença dessas empresas tem o respaldo dos produtores rurais de Santa Cruz do Sul e cidades vizinhas, como Venâncio Aires, Vera Cruz e Rio Pardo, de quem o cultivo de tabaco para processamento é a principal fonte de renda. Cerca de 6,6 mil hectares da área do município são dedicados ao tabaco, que acumula uma produção anual de 14,7 mil toneladas, na safra 2012/2013. Quatro mil famílias santa-cruzenses dedicam-se à atividade.[66]

Existe forte presença das indústrias do fumo na vida socioeconômica da região, oferecendo apoio técnico, financeiro e programas sociais para os fumicultores. Dessa forma, há um sistema de trocas e lealdades entre a maior parte de fumicultores e a indústria.[9]Predefinição:Rp[67] Além do tabaco, destacam-se ainda as culturas de milho, arroz, mandioca, soja, feijão, oleicultura, fruticultura, floricultura, cana-de-açúcar, batata-doce, batata-inglesa, e uva. A atividade pecuária também é presente. Ao todo, há 4365 propriedade rurais com área média de 12,7 ha.[30]Predefinição:Rp

A cidade também possui outros ramos fortes em sua economia, como o comércio e serviços. Com isso, o segmento comercial é hoje representado por aproximadamente 3 277 estabelecimentos e mais 2 793 empresas de prestação de serviços. Na totalidade, o município tem 533 indústrias e 3 914 profissionais autônomos. As maiores empresas do município em valor adicionado, no ano de 2013 foram a Phillip Morris Brasil, a Souza Cruz, a Universal Leaf Tabacos, a JTI Processadora de Tabacos, a Metalúrgica Mor, a Associated Tobacco do Brasil, a Mercur, a Excelsior Alimentos, a Premium Tobacos do Brasil, e a Xalingo.[30]Predefinição:Rp Além dessas, a Imply, uma empresa de tecnologia, figurou em 2018 entre as 5 mil maiores exportadoras do Brasil, dentre 1 milhão de empresas.[68][69]

O PIB da região figurava, em 2013, em 6,67 bilhões de reais, sendo o oitavo maior do estado, com participação de 2% na economia deste. O PIB per capita do município era de 53,5 mil, enquanto que o do estado era de 29,657 mil, e o do país, 26,445 mil.[9]Predefinição:Rp Já em 2017 o PIB figurou 8,23 bilhões de reais, 64,6 mil per capita,[70] e em 2018, 9,4 bilhões de reais, 73,2 mil per capita,[4] sendo a sexta maior economia do estado.[71] A renda média dos habitantes do município passou de 554,13 em 1991 para 1036,87 em 2010, enquanto que a extrema pobreza caiu de 3,76% a 0,96% no mesmo período. As principais atividades dos trabalhadores são as fabris, comerciais, na agricultura e pecuária, construção civil, funcionalismo público, de transporte, profissionais da educação, particulares, e outros profissionais liberais e prestadores de serviço.[30]Predefinição:Rp Apesar de ser uma cidade do interior, figurou em vigésimo lugar em ranking das melhores para fazer negócio no Brasil, em 2018.[72][73]

Turismo

Rua Marechal Floriano Peixoto, centro da cidade, ornamentada por ocasião da Oktoberfest. As tipuanas compõem o "Túnel Verde".
A gruta do Parque das Aventuras, uma paleotoca da megafauna escavada há mais de dez mil anos.[74]

O principal evento de Santa Cruz do Sul é a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, uma festa popular germânica, que ocorre anualmente na cidade no mês de outubro. A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a segunda maior do Brasil, atrás apenas da realizada em Blumenau,[75] sendo a maior do Rio Grande do Sul.[76] Promovida localmente como a "festa da alegria",[77] sua edição de 2016 teve um público de cerca de 150 mil pagantes.[78]

A cidade também é palco do Encontro de Arte e Tradição, evento que celebra as tradições gaúchas e que costuma ocorrer no mês de novembro,[9]Predefinição:Rp[79] sendo um dos maiores da América Latina.[80] A edição de 2016 teve seis mil artistas participantes.[81]

Também é sede do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, que foi inaugurado em 12 de junho de 2005 com um evento do Renault Speed Show.[82] Além disso, o local já recebeu etapas da Stock Car,[83] Fórmula Truck,[84] entre outras competições.[43]

Possui uma boa infraestrutura para eventos, conquistando com isso o Selo Prioritário para o Desenvolvimento do Turismo. Tem dezesseis hotéis e cinco motéis, dispondo, assim, de 1 900 leitos. Mais de trinta restaurantes, alguns cafés coloniais, mais de oito pizzarias além de um grande número de bares, oferecendo à comunidade a aos turistas uma variada gastronomia.[9]Predefinição:Rp

Outras atrações turísticas incluem o Parque da Gruta, também chamado de Parque das Aventuras, um espaço de 17,4 ha com mata nativa, trilhas, restaurante, e equipamentos de escalada.[43][85][86] O nome vem de uma paleotoca localizada no parque, escavada por animais da megafauna há mais de dez mil anos, mas erroneamente atribuída ao trabalho de indígenas (daí o nome coloquial de Gruta dos Índios).[74][87] Conta ainda com o Parque da Cruz, que ocupa o local onde um dia foi uma pedreira, área recuperada pelo ambientalista José Lutzenberger, e onde foi instalada uma cruz, de vinte metros de altura.[43][88][89] Há também o Lago Dourado, um lago artificial de 228,43ha construído para o abastecimento de água em tempos de estiagem, com ciclovias e local para repouso em suas margens, com projeto de ser transformado em um complexo turístico.[43][90][91] Afastado do centro da cidade encontra-se ainda um parque ambiental idealizado por Lutzenberger e mantido pela Souza Cruz — com 65 ha de área e fundado em 2003, foram catalogadas lá novas espécies de fungos e insetos,[46] sendo um dos espaços com a maior diversividade de espécies do Rio Grande do Sul.[31]Predefinição:Rp

Fora da cidade mas ainda dentro dos limites do município, no distrito de Rio Pardinho, há a Rota Germânica, trajeto com casas e estabelecimentos comerciais de descendentes germânicos que oferecem produtos da culinária tradicional, bem como o Mosteiro da Santíssima Trindade, o Santuário de Nossa Senhora, e a Igreja dos Imigrantes, fundado em 1890.[43][92] Já em Linha Santa Cruz encontra-se o Seminário São Batista, fundado em 1968, onde são realizados eventos comunitários, em geral de cunho religioso, havendo ainda espaço aberto à comunidade para passeios. O restante da estrutura abriga a escola Família Agrícola de Santa Cruz, e o seminário em si.[46]

Infraestrutura

A cidade possui 40 540 domicílios registrados, sendo que 91,37% possuem abastecimento de água, 90,87% possuem saneamento básico, 99,76% energia elétrica, e 98,28% coleta de lixo. O abastecimento de água e o tratamento de esgoto são realizados pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), enquanto a energia elétrica é fornecida pela RGE Sul (antiga AES Sul). A cidade possui projetos de habitação popular em nove bairros, recebendo recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A coleta de lixo é realizada pela CONESUL,[9]Predefinição:Rp enquanto uma cooperativa realiza a coleta seletiva e reciclagem.[93] A cidade é sétima do país em número de usinas fotovoltaicas, instaladas por empresas da cidade,[94][95] sendo considerada "capital da energia solar" no estado.[96]

Saúde

Fachada do Hospital Santa Cruz.

Conta com três hospitais. O Hospital Ana Nery, fundado em 1955 pela comunidade evangélica da região, de caráter privado e filantrópico,[97] é referência em oncologia para a região[98] e em 2020 possuía 71 leitos, 15 deles de UTI, com uma equipe de 260 médicos, 48 enfermeiros, e 179 técnicos em enfermagem.[99] O Hospital Santa Cruz, fundado em 1908, também de caráter filantrópico, é o principal centro de saúde do Vale do Rio Pardo.[100] Administrado pela APESC, que administra também a UNISC,[101][102] em 2020 possuía 232 leitos, 35 deles de UTI ou UCI, com 247 médicos, 77 enfermeiros, e 366 técnicos em enfermagem.[99] Conta ainda com o Hospital Beneficente Monte Alverne,[103] que em 2020 possuía 35 leitos, nenhum de UTI, contando com 2 médicos, 4 enfermeiros, e 13 técnicos.[99]

Em número de leitos para cada 100 mil habitantes, o município está dentro da meta do SUS, mas abaixo do nível estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em relação à mortalidade infantil, o nível do município é "alarmante", dentro da classificação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), da mesma forma que os níveis do estado e do país.[41]

Educação

Fachada da Faculdade Dom Alberto em 2019, com a catedral à direita.

Em 2014, possuía 114 escolas de ensino básico com 30 925 alunos matriculados. Destes, 5% estudavam na zona rural, e o resto na urbana. 19,6% estudavam na rede privada, enquanto o resto dividia-se nas redes municipal e estadual. A taxa de analfabetismo da população acima de quinze anos foi, em 2010, 8,42%.[30]Predefinição:Rp 300 alunos são atendidos ainda na educação especial, em todas as esferas.[30]Predefinição:Rp

Em 2013, catorze escolas ofereciam turmas de ensino médio, com 3 806 alunos matriculados em algum dos três anos. Destas, quatro eram particulares, dentre elas o Colégio Mauá, da Rede Sinodal de Educação, fundado em 27 de julho de 1870 pela comunidade local,[17]Predefinição:Rp[104] o Colégio Marista São Luís, fundado em 1874[17]Predefinição:Rp e integrante da Rede Marista,[105] e o colégio Educar-se, fundado em 1984 pela instituição que hoje administra a UNISC.[106] As outras instituições são estaduais, sendo uma única localizada na região rural.[30]Predefinição:Rp Dentre as escolas estaduais da região urbana estão o Colégio Goiás, fundado em 1902,[107] e a Escola Estadual Ernesto Alves.[108] São oferecidos ainda cursos ensino médio profissionalizante na UNISC, com 211 alunos matriculados em 2014, no SENAI, com 183 alunos em 2013, na Família Agrícola de Santa Cruz do Sul, com duzentos alunos em 2013, na Ideal School, com nove alunos em 2013, e no Colégio Marista, com 48 alunos em 2013.[30]Predefinição:Rp

A oferta de ensino superior na cidade se dá através da Universidade de Santa Cruz do Sul, com onze mil alunos matriculados em 52 cursos de graduação em 2014, a Faculdade Dom Alberto, nomeada em homenagem a Alberto Frederico Etges e localizada no prédio do antigo Colégio Coração de Jesus,[109] com 2,5 mil alunos matriculados em três cursos de graduação, uma sede da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), com 36 alunos matriculados em dois cursos de graduação, bem como um centro do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), com 361 alunos matriculados em cursos de graduação em 2013.[30]Predefinição:Rp

Dentro das metas do Ministério da Educação (MEC), o município apresenta bom desempenho nas séries iniciais, mas fica abaixo da meta nas séries finais.[41]

Transporte

O transporte coletivo na cidade é operado pelo Consórcio TCS, em contrato com a prefeitura, que surgiu com a união das empresas Stadtbus e TC Catedral, que operavam até 2017 na cidade junto ao Consórcio Primavera. A frota de ônibus conta com ar-condicionado, elevador para cadeirantes, sistema para a identificação visual dos usuários, GPS, e aplicativo que permite verificar a localização dos ônibus em tempo real.[110][111][112] No transporte coletivo intermunicipal, atua a Viação União Santa Cruz.[113][114] No transporte privado, além dos táxis,[115] desde meados da década de 2010 operam na cidade transporte de passageiros por aplicativos.[116] A cidade conta ainda com sete ciclofaixas ou ciclovias, totalizando 11,7 km de extensão. A frota de automóveis na cidade era, em 2014, 85 076, sendo a maioria carros.[9]Predefinição:Rp As mortes no trânsito estão acima da meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).[41]

No trasporte aéreo, há o Aeroporto de Santa Cruz do Sul,[117] cuja pista foi fundada em 1940,[6] mas sem a operação de linhas aéreas regulares.[118]

Segurança

A cidade possui um presídio regional que em 2017 possuía capacidade para 168 presos, possuindo 261 detentos. No mesmo ano o presídio registrou a maior fuga do estado, em que 26 detentos escaparam.[119] A cidade é sede do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Rio Pardo, abrigando o 23.º Batalhão de Polícia Militar.[120] Abriga também uma delegacia da Polícia Federal,[121] um Centro Integrado de Segurança Pública e Cidadania, que reúne delegacias e outros órgãos de segurança pública,[122] bem como o 6.º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, com 252 integrantes que atuam em 61 municípios da região.[123]

Em 2017 a cidade registrou 18 homicídios, 1 020 furtos, 254 roubos, 24 roubos de veículos, e 510 outros crimes,[124]Predefinição:Rp representando cerca de metade das ocorrências em relação ao ano anterior.[124]Predefinição:Rp[125] Dentre as 30 cidades com mais de 65 mil habitantes no estado, Santa Cruz possui o 26.º maior índice geral de criminalidade, ficando atrás apenas de Santa Rosa, Cachoeira do Sul, Uruguaiana, e Bagé.[126]Predefinição:Rp Apesar disso, o número de homicídios por 100 mil habitantes da cidade é considerado "epidêmico", na classificação da Organização Mundial da Saúde.[41]

Comunicação

Sede da RBS TV Santa Cruz

O jornal de maior circulação da cidade é a Gazeta do Sul,[127] que começou a circular 1941 sob o nome Kolonie, sendo originalmente escrito em alemão.[17]Predefinição:Rp Destaca-se ainda o Riovale Jornal, que circula desde 1976.[128] Na rádio, operam a Gazeta FM e Gazeta AM, bem como a Atlântida FM, Arauto FM, entre outras.[129] Canais de televisão regionais incluem a Santa Cruz TV (canal comunitário),[130] a Unisc TV (canal universitário), fundada em 1996,[131] e a RBS TV Santa Cruz (do Grupo RBS), fundada em 1988.[132]

Habitação e projetos sociais

Um dos principais projetos de habitação popular da cidade é o Residencial Viver Bem, um loteamento construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, e que abriga cerca de 5 mil pessoas.[133][134] Apesar de boas expectativas iniciais, moradores relatam frustrações com demoras na entrega dos imóveis completos,[135] alagamentos frequentes,[134][136] e ocupação irregular.[137] Outros projetos de habitação popular incluem os loteamentos Mãe de Deus, Santa Maria, e Beckencamp.[138]

Dentre os projetos comunitários com presença relevante na cidade estão a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE),[139] o Lions Club,[140] e a Liga Feminina de Combate ao Câncer.[141]

Cultura

O bierwagen (carro da cerveja) na Oktoberfest, em 2013
Cervejaria Heilige, uma das opções de vida noturna na cidade, premiada em 2015.

Fala-se o português (idioma falado pela maioria da população e também o oficial do Brasil) e o alemão,[19] incluindo dialetos como o Hunsrückisch,[18] o principal entre os primeiros habitantes da colônia.[7]Predefinição:Rp

Dentre os centros culturais da cidade está o Centro de Cultura Francisco José Frantz, localizado na antiga estação ferroviária do município, onde são hospedadas exposições diversas.[43] No centro da cidade está a Casa de Artes Regina Simonis, onde ocorrem exposições de arte pela Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul, fundada em 1988 por voluntários e que ocupa o prédio atual desde 1994, em comodato pelo governo do Estado, proprietário do imóvel. O prédio em questão foi construído em 1922 para abrigar o Banco Pelotense, em estilo eclético, ostentando uma área de 823 metros quadrados no centro da cidade, e já hospedou também o Banrisul (de 32 a 82) e a Exatoria Estadual (de 83 a 94), sendo patrimônio tombado. Seu projeto arquitetônico é de origem desconhecida, mas comumente atribuído ao engenheiro e arquiteto alemão Theo Wiederspahn. Sua fachada expõe estátuas de personagens da mitologia romana, centradas em Mercúrio. O nome atual do edifício homenageia a artista homônima nascida em 1900, a primeira santa-cruzense a ingressar no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul.[142] Há ainda o Auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, e o Teatro Espaço Camarin, no auditório do Colégio Mauá. Dentre os estabelecimentos de cultura privados estão o Teatro do Colégio Mauá, com 711 lugares, os auditórios dos colégios Dom Alberto e São Luís, bem como os da UNISC. Os pavilhões do Parque da Oktoberfest abrigam eventos diversos, e o Parque da Santa Cruz possui um anfiteatro com oitocentos lugares.[30]Predefinição:Rp

A cidade conta ainda com uma biblioteca pública e outras privadas de acesso aberto ao público, e um museu privado de acesso aberto ao público. Dentre as bibliotecas estão a biblioteca pública municipal, com acervo de 21 mil obras em 2012,[143] a biblioteca da UNISC, fundada em 1964 e uma das principais do interior do estado,[144] com acervo de 260 mil livros em 2017,[145] além de periódicos, arquivos de jornais da região, acervo multimídia e acervo em braile.[146] A Biblioteca Educar-se encontra-se no colégio privado de mesmo nome, mantido pela APESC e conta com acervo de 13 700 volumes.[144] O Museu do Colégio Mauá foi fundado em 1966 e conta acervo de 140 mil unidades, dentre elas artefatos arqueológicos, peças históricas, de ciências naturais, entre outras, contando ainda com uma modesta pinacoteca e uma coleção de armas.[147][148]

É sede da Orquestra da Câmara da UNISC, fundada em 2005 inicialmente com o caráter de orquestra-escola.[149] Desde então o grupo vem realizando apresentações na cidade,[150] e no estado.[151]

Esporte

Dois clubes profissionais de futebol estão estabelecidos na cidade, o Esporte Clube Avenida e o Futebol Clube Santa Cruz. Ambos possuem estádios na cidade, respectivamente o Estádio dos Eucaliptos e o Estádio dos Plátanos. Há ainda um clube de tênis[152] e um campo de golfe.[43][153]

Dentre os atletas da cidade destacam-se a ginasta Natália Scherer, que representou o Brasil nas finais de ginástica rítmica das Olimpíadas de Sydney de 2000,[154][155] o golfista Adilson da Silva, que representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto de 2015,[156] entre outros residentes e naturais da cidade,[157] como Fabiano Peçanha.[158][159]

Lazer

Tradicionalmente são promovidos eventos comemorando tanto a cultura germânica quanto a gaúcha, sendo os mais famosos a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul e o Encontro de Arte e Tradição, respectivamente, bem como seu eventos associados. Outros eventos incluem a Festa das Cucas, evento sobre o prato da culinária alemã, que em sua 17a edição, em 2017, esperava setenta mil pessoas,[160] bem como eventos de produtores de cerveja gaúchos.[161]

A cidade conta com algumas praças, dentre elas a Praça Getúlio Vargas, fundada em 1855[162] e principal ponto de encontro da população, sendo local de eventos diversos.[163] Além de boa infraestrutura para o turismo, a cidade é bem servida de opções gastronômicas e boêmias.[164] Dentre as opções encontra-se a matriz da cervejaria Heilige, cuja marca foi premiada.[165][166]

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Santa Cruz do Sul

Predefinição:Notas

Referências

  1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Áreas dos Municípios». Consultado em 13 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2017 
  2. 2,0 2,1 2,2 «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021 
  3. 3,0 3,1 Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 23 de março de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 
  4. 4,0 4,1 4,2
  5. 5,0 5,1 PORTO, Aurélio. O trabalho alemão no Rio Grande do Sul, Graf, Santa Terezinha, Porto Alegre, 1934, p.168.
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6 6,7 Enciclopédia dos Municípios Brasileiros - Municípios do Estado do Rio Grande do Sul (PDF). [S.l.]: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1959. pp. 167–171. Cópia arquivada (PDF) em 12 de dezembro de 2017 
  7. 7,0 7,1 7,2 7,3 7,4 7,5 7,6 7,7 7,8 7,9 Predefinição:Citar tese
  8. 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 MONTALI, Lilia (1979). Dissertação de Mestrado em Sociologia – Universidade de São Paulo, ed. Do núcleo colonial ao capitalismo monopolista: produção de fumo em Santa Cruz do Sul. [S.l.: s.n.] 167 páginas 
  9. 9,00 9,01 9,02 9,03 9,04 9,05 9,06 9,07 9,08 9,09 9,10 9,11 9,12 9,13 9,14 «Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Social e Urbano» (PDF). Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão. Cópia arquivada (PDF) em 7 de setembro de 2017 
  10. 10,0 10,1 10,2 NORONHA, Andrius Estevam (2012). «Beneméritos empresários: história social de uma elite de origem imigrante do sul do Brasil,Santa Cruz do Sul, 1905-1966)». Porto Alegre. 370 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 2 de junho de 2013 
  11. 11,0 11,1 11,2 Predefinição:Citar tese
  12. GARCIA, Darcy (1990). «O sistema financeiro do Rio Grande do Sul: da criação da Caixa Econômica Estadual ao surgimento dos bancos múltiplos» (PDF). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
  13. 13,0 13,1 13,2 13,3 13,4 13,5 13,6 13,7 13,8 Predefinição:Citar tese
  14. «IPHAE». www.iphae.rs.gov.br. Consultado em 11 de fevereiro de 2017 
  15. «Uma terra para servir de modelo». Editora Gazeta. Consultado em 27 de maio de 2017. Arquivado do original em 8 de setembro de 2017 
  16. «Cidade gaúcha é capital do fumo no Brasil». Folha de S.Paulo 
  17. 17,0 17,1 17,2 17,3 17,4 17,5 17,6 Predefinição:Citar tese
  18. 18,0 18,1 Alexandre Schossler (abril de 2007). «Dialeto hunsrückisch do sul do Brasil ganhará atlas lingüístico» (PDF). Landeskunde: Conhecendo o Brasil. Consultado em 7 de janeiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 28 de abril de 2014 
  19. 19,0 19,1 Bianca, Roseane (15 de dezembro de 2012). «Idioma é diferencial na hora da contratação». Gazeta do Sul. Consultado em 23 de março de 2015. Cópia arquivada em 4 de março de 2016 
  20. «A Universidade». UNISC. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  21. 21,0 21,1 21,2 Jonis Bozzetti, Rogerio Leandro Lima Da Silveira (2014). «O Uso Do Geoprocessamento Na Análise Espacial Dos Condomínios E Loteamentos Fechados Em Santa Cruz Do Sul- RS». Revista Jovens Pesquisadores. 4 (1). 89-90. doi:10.17058/rjp.v4i1.4455 
  22. Gabriel Anibal Santos de Oliveira (2013). «Verticalização urbana em cidades médias: O caso de Santa Cruz do Sul - RS». Portal de Periódicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Boletim Gaúcho de Geografia. 40 (2): 199-218 
  23. Aprovada a lei que oficializa a língua alemã como patrimônio cultural do município de Santa Cruz, Portal Arauto
  24. «Para onde Santa Cruz do Sul avança». Gazeta do Sul. 10 de junho de 2017 
  25. 25,0 25,1 «Obras autorizadas crescem 185% em Santa Cruz do Sul». Correio do Povo. 29 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2018 
  26. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 13 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2017 
  27. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 13 de dezembro de 2017 
  28. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 13 de dezembro de 2017 
  29. Predefinição:Citar tese
  30. 30,00 30,01 30,02 30,03 30,04 30,05 30,06 30,07 30,08 30,09 30,10 30,11 30,12 «Plano Municipal de Educação» (PDF). Prefeitura de Santa Cruz do Sul. 2015. Consultado em 9 de setembro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 9 de setembro de 2017 
  31. 31,0 31,1 31,2 Miguel Muller Neto, Josirene Candido Loreno. «Instrumentos fiscalizadores do Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul (RS): Uma análise no período de 2010 a 2014» (PDF). Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto. Cópia arquivada (PDF) em 6 de abril de 2019 
  32. Carolina de Brito Borges, Jair Putzke (2015). «Levantamento fitossociológico de um fragmento florestal do Cinturão Verde em Santa Cruz do Sul - RS». Universidade de Santa Cruz do Sul. Seminário de Iniciação Científica. ISSN 2318-8685 
  33. «Decreto torna mais rigoroso o licenciamento para instalação de atividades na área do Cinturão Verde». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. 1 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 6 de abril de 2019 
  34. Rodrigo Nascimento (2 de março de 2019). «Hora de discutir o futuro do Túnel Verde». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 3 de março de 2019 
  35. «Por que as tipuanas do Túnel Verde estão sendo cortadas». Gazeta do Sul. 22 de março de 2019. Cópia arquivada em 6 de abril de 2019 
  36. 36,0 36,1 Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas Climatologia_SantaCruzdoSulRS
  37. Gaz (21 de agosto de 2017). «Neve em Santa Cruz». Consultado em 13 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2017 
  38. Folha de S.Paulo (4 de setembro de 2006). «Neve atinge ao menos 28 cidades do Sul do país». Folha Online. Consultado em 13 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2017 
  39. 39,0 39,1 «Tabela 2094: População residente por cor ou raça e religião». IBGE 
  40. «Tabela 1497: População residente, por nacionalidade - Resultados Gerais da Amostra». IBGE 
  41. 41,0 41,1 41,2 41,3 41,4 41,5 «Santa Cruz do Sul». Agenda 2020. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2019 
  42. «Perfil - Santa Cruz do Sul, RS». Atlas Brasil. 2013. Cópia arquivada em 6 de abril de 2019 
  43. 43,0 43,1 43,2 43,3 43,4 43,5 43,6 43,7 Déborah Salves. «Conheça Santa Cruz do Sul além da Oktoberfest». Terra. Consultado em 19 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2017 
  44. «Igreja Evangélica de Confissão Luterana». Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul 
  45. «Casa de retiro Loyola». Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul 
  46. 46,0 46,1 46,2 «Quatro lugares em Santa Cruz para renovar as energias». Gazeta do Sul. 4 de maio de 2018 
  47. «Quem Somos». Mosteiro da Santíssima Trindade. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2016 
  48. «O mosteiro onde Belchior morou em Santa Cruz do Sul». Zero Hora. 5 de maio de 2017 
  49. «A Câmara». Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2018 
  50. «Lei Orgânica Municipal». Art. 56. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2019 
  51. «Secretarias». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 30 de dezembro de 2018 
  52. «Conselhos Municipais». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 30 de dezembro de 2018 
  53. «História da Câmara de Santa Cruz do Sul» (PDF). Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. Consultado em 19 de novembro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 20 de novembro de 2017 
  54. 54,0 54,1 «Helena Hermany é eleita prefeita de Santa Cruz do Sul». Gazeta do Sul. 15 de novembro de 2020 
  55. «Câmara de Santa Cruz tem renovação de mais de 60%». Gazeta do Sul. 16 de novembro de 2020. Dos 17 vereadores eleitos 
  56. Pedro Garcia (20 de abril de 2015). «Santa Cruz pode ter 19 vereadores em 2017». Gazeta do Sul 
  57. «Telmo Kirst (PP) é reeleito prefeito de Santa Cruz do Sul, RS». G1. 2 de outubro de 2016 
  58. Ricardo Düren (2 de outubro de 2016). «Sérgio Moraes chama Telmo de "fenômeno"». Gazeta do Sul 
  59. «Deputado Sérgio Moraes: "Para mim não interessa o tamanho do adversário"». Sul21. 15 de fevereiro de 2011 
  60. «Após morte de Telmo Kirst, Francisco Carlos Smidt é eleito prefeito de Santa Cruz do Sul». G1. 21 de dezembro de 2020 
  61. 61,0 61,1 «Estudo mostra que Santa Cruz manteve boa situação fiscal, mas investiu pouco». Gazeta do Sul. 24 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2021 
  62. «IFGF Santa Cruz do Sul». Firjan. Consultado em 24 de outubro de 2021 
  63. Pedro Garcia (21 de abril de 2019). «Qual é o tamanho da dívida da Prefeitura de Santa Cruz». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 22 de abril de 2019 
  64. «British American Tobacco registra oferta para fechar capital da Souza Cruz». O Globo. 3 de março de 2015. Consultado em 23 de março de 2015 
  65. Freitas, Clarisse de (5 de abril de 2013). «Philip Morris inaugura nova fábrica em Santa Cruz do Sul». Jornal do Comércio. Consultado em 23 de março de 2015 
  66. «Lavoura dourada». Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta. Revista Santa Cruz: 44—45. 2013. Consultado em 23 de março de 2015. Arquivado do original em 4 de abril de 2015 
  67. «Verde é vida». Afubra. Cópia arquivada em 15 de outubro de 2016. O trabalho é realizado com palestras, pesquisa, experiências, programas de sensibilização ambiental (PSA) e de ação socioambiental (PASA), Coleta de Óleo Saturado; bolsa de sementes, grupos ambientais, trabalhos científicos, distribuição de mudas e material didático pedagógico 
  68. «Empresa de Santa Cruz está entre as maiores exportadoras do Brasil». Gazeta do Sul. 12 de abril de 2019. Cópia arquivada em 12 de abril de 2019 
  69. Vinicius Lordello (11 de abril de 2019). «Imply cresce com foco em tecnologia para o Esporte». Exame 
  70. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2016». Consultado em 12 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 1 de abril de 2019 
  71. «Santa Cruz torna-se a sexta maior economia do Rio Grande do Sul». Gazeta do Sul. 16 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 16 de dezembro de 2020 
  72. «Santa Cruz está entre as 20 melhores do Brasil para fazer negócios». Gazeta do Sul. 31 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2019 
  73. Fabiane Stefano e Suzana Liskauskas (25 de outubro de 2018). «As 100 melhores cidades do Brasil para investir em negócios». Exame 
  74. 74,0 74,1 «Santa Cruz do Sul, Parque da Gruta foi abrigo de megafauna». Correio do Povo. 22 de maio de 2012. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2017 
  75. «Um guia para as Oktoberfests no sul do país». Zero Hora. 14 de outubro de 2014. Consultado em 11 de abril de 2017 
  76. «outubro é mês de Oktoberfest: saiba quais são e escolha a sua». Zero Hora. 6 de outubro de 2015. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  77. «Shows marcam 1º fim de semana da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, RS». RBS TV / G1. 11 de outubro de 2014. Consultado em 11 de abril de 2017 
  78. Four Comunicação (16 de outubro de 2016). «Público da 32ª Oktoberfest é 20% superior ao do ano passado». Portal Gaz. Consultado em 30 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2016 
  79. «Chimarrão, música e dança». Revista Santa Cruz. 2015. Consultado em 11 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de abril de 2017 
  80. Carapeços, Nathália (19 de novembro de 2016). suplemento Doc. «De corpo e alma na tradição» (requer pagamento). Zero Hora. 53 (18626): 14—15. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  81. «CTG Tiarayú é o grande campeão do Enart 2016; veja mais vencedores». RBS TV / G1. 20 de novembro de 2016. Consultado em 11 de abril de 2017 
  82. Setúbal, Nero (13 de junho de 2006). «Um histórico e emocionante domingo» (PDF). Gazeta do Sul. 61 (118). Consultado em 11 de abril de 2017 
  83. Caramez, João Cléber (26 de junho de 2015). «Stock Car: 35 anos de história no Brasil». Portal Gaz. Consultado em 11 de abril de 2017. Cópia arquivada em 12 de abril de 2017 
  84. Müller, Ana Cláudia (10 de março de 2016). «Santa Cruz começa a entrar no clima da Fórmula Truck». Portal Gaz. Consultado em 11 de abril de 2017. Cópia arquivada em 19 de abril de 2016 
  85. «Parque da Gruta». Prefeitura de Santa Cruz do Sul 
  86. «Parque da Gruta, em Santa Cruz do Sul, passa por melhorias na infraestrutura». G1 (Rede Globo). 13 de outubro de 2016 
  87. «Gruta dos Índios em Santa Cruz do Sul (RS) foi escavada por preguiças gigantes». Gazeta do Sul. 1 de maio de 2012 [ligação inativa]
  88. «Parque da Cruz recebe investimentos da prefeitura». RBS 
  89. «Parque da Santa Cruz». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. o parque ocupa uma antiga pedreira - recuperada pelo famoso ambientalista José Lutzemberger. Uma de suas atrações é o cruzeiro de 20 metros de altura 
  90. «Complexo de Turismo deve ser implantado às margens do Lago Dourado». Gazeta do Sul. 9 de março de 2016. Nas margens da BR-471, está localizado um dos maiores reservatórios artificiais de água no Rio Grande do Sul e será neste local onde deve ser implantado o completo de turismo 
  91. «Lago Dourado». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. ocupa uma área de 228,43 hectares e é uma obra fundamental para o abastecimento da população em tempos de estiagem. Possui um espelho d'água de 120 hectares e, no seu entorno, uma pista de seis quilômetros de extensão, muito utilizada para caminhadas, corridas e pedaladas 
  92. «Rota Germânica do Rio Pardinho». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. 14 de agosto de 2017 
  93. Rodrigo Nascimento (3 de março de 2018). «Os problemas e irregularidades no descarte de lixo em Santa Cruz do Sul». Gazeta do Sul 
  94. Rodrigo Nascimento (10 de novembro de 2018). «Santa Cruz é a 7ª do País em número de usinas fotovoltaicas». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2018 
  95. «Santa Cruz tem sétima maior potência solar instalada do país». Gazeta do Sul. 7 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2020 
  96. Telmo José Kirst (4 de junho de 2019). «Projeto de Lei Complementar do Executivo Nº 12/E/2019». Câmara dos Vereadores de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2020 
  97. «INSTITUCIONAL». Hospital Ana Nery. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  98. Fernanda Szczecinski (16 de dezembro de 2016). «Ana Nery tem nova tecnologia contra o câncer». Gazeta do Sul. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  99. 99,0 99,1 99,2 «Região tem 45 leitos de UTI e 81 respiradores artificiais». Gazeta do Sul. 29 de março de 2020. Cópia arquivada em 29 de março de 2020 
  100. «O Hospital». Hospital Santa Cruz 
  101. «HSC realiza primeira cirurgia cardíaca na região». ClicRBS. 27 de maio de 2011. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  102. Josemar Santos. «Apesc comemora 55 anos». UNISC. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  103. «Hospital Beneficente Monte Alverne torna-se referência regional em saúde». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. 16 de maio de 2016. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  104. «Histórico». Colégio Mauá. Cópia arquivada em 18 de dezembro de 2017 
  105. «Colégio Marista São Luís : Santa Cruz do Sul, RS». IBGE 
  106. Sonia Maria Dettenborn Luz (2007). «Escola Educar-se». Revista Pleiade. pp. 119–131 
  107. Heloísa Corrêa (14 de dezembro de 2017). «Goiás retoma o primeiro lugar entre as escolas públicas de Santa Cruz». Gazeta do Sul 
  108. «Cadastro dos Estabelecimentos de Ensino - Rede ESTADUAL - RS» (PDF). Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 2011 
  109. Dom Alberto. «O Colégio». Consultado em 3 de março de 2019. Cópia arquivada em 3 de março de 2018 
  110. Pedro Garcia (3 de fevereiro de 2017). «Conheça todas as mudanças no transporte urbano». Gazeta do Sul 
  111. Pedro Garcia (31 de agosto de 2017). «Santa Cruz agora tem aplicativo para quem anda de ônibus; saiba como usar». Gazeta do Sul 
  112. «Só duas empresas seguem na licitação do transporte urbano». Gazeta do Sul. 22 de janeiro de 2016 
  113. «Empresa implanta novo sistema de cobrança de passagem». Gazeta do Sul. 14 de agosto de 2015 
  114. Everson Boeck (24 de janeiro de 2012). «Morre o fundador presidente da Viação União Santa Cruz». Riovale Jornal 
  115. «Como os táxis piratas atuam em Santa Cruz do Sul». Gazeta do Sul. 25 de junho de 2017 
  116. «Uber começa a operar em Santa Cruz a partir desta sexta-feira». Gazeta do Sul. 22 de fevereiro de 2018 
  117. «Aeroporto Luiz Beck da Silva». Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul. 23 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 7 de julho de 2017 
  118. «Santa Cruz fica fora dos voos entre Porto Alegre e o interior». Gazeta do Sul. 30 de março de 2018 
  119. Ana Cláudia Müller (10 de dezembro de 2017). «Por trás dos muros do Presídio Regional de Santa Cruz». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 16 de março de 2019 
  120. «Articulação Operacional da Brigada Militar». Brigada Militar. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2019 
  121. «Superintendência Regional no Rio Grande do Sul». Polícia Federal. 8 de março de 2019. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2018 
  122. «Centro Integrado de Segurança Pública e Cidadania é inaugurado com a presença do governador». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. 19 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 16 de março de 2019 
  123. «Corpo de Bombeiros Militar de Santa Cruz do Sul celebra 54 anos de atuação em 61 cidades dos Vales do Rio Pardo e Taquari». Comando do Corpo de Bombeiros Militar. 15 de março de 2019. Cópia arquivada em 16 de março de 2019 
  124. 124,0 124,1 Predefinição:Citar tese
  125. Ana Cláudia Müller (12 de março de 2018). «Casos de roubos diminuem quase pela metade em Santa Cruz». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 13 de março de 2018 
  126. Tiarajú Alves de Freitas, Audei Fernandes Cadaval, Glauber Acunha Gonçalves (2017). «A estimação do Índice Geral de Criminalidade (IGcrime) para os municípios do Rio Grande do Sul». Porto Alegre: Ensaios FEE. 38 (3). 499-520 
  127. MAteus Silva Skolaude, Marçal De Menezes Paredes (2013). «Fotos e Multiculturalismo Étnico Em Santa Cruz do Sul: Um Estudo De Caso No Jornal Gazeta do Sul Sobre Os Concursos De Beleza Da Rainha Da Oktoberfest E O Mais Bela Negra Do Rio Grande Do Sul». Rio Grande: Momento. 22 (2). resumo. ISSN 2316-3100 
  128. «Riovale Jornal completa 37 anos». Riovale Jornal. 21 de setembro de 2013 
  129. Estações de rádio incluem, mas não se limitam a:
  130. «Santa Cruz TV Canal Comunitário». Santa Cruz TV. Cópia arquivada em 26 de dezembro de 2018 
  131. «Sobre a TV». Unisc TV. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2018 
  132. «Santa Cruz - Afiliada RBS TV RS». Rede Globo. 15 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 30 de março de 2019 
  133. «Mais de R$ 59 milhões em moradias através do PAC». Riovale Jornal. 7 de julho de 2012 
  134. 134,0 134,1 «Moradores do Viver Bem exigem soluções mais rápidas». Gazeta do Sul. 15 de agosto de 2017 
  135. Predefinição:Citar tese
  136. «Residencial Viver Bem é o local mais atingido por alagamentos». Gazeta do Sul. 31 de março de 2018 
  137. «Moradias irregulares avançam no Residencial Viver Bem». Gazeta do Sul 
  138. «Prefeitura confirma construção de 563 casas populares». Gazeta do Sul. 9 de fevereiro de 2018 
  139. «Apae: há 50 anos promovendo a inserção social». Riovale Jornal. 23 de novembro de 2013. À noite, a sessão solene da Câmara Municipal de Vereadores vai homenagear a instituição 
  140. «Lions Clube recebe homenagem da Câmara de Vereadores». Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul. 13 de junho de 2017. Cópia arquivada em 24 de julho de 2018 
  141. «Liga Feminina de Combate ao Câncer recebe homenagem pelos 40 anos de atuação». Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul. 2 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 24 de julho de 2018 
  142. Paola Severo (13 de março de 2022). «Um monumento de rara beleza faz 100 anos». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 14 de março de 2022 
  143. Suilan Conrado (8 de dezembro de 2012). «Um acervo de cultura pra você». Riovale Jornal 
  144. 144,0 144,1 «Complexo». Universidade de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 17 de julho de 2017 
  145. «Acervo». Universidade de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 18 de julho de 2017 
  146. «Coleçoes». Universidade de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 16 de julho de 2017 
  147. «Museu do Colégio Mauá». Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul. 24 de agosto de 2017 
  148. «Museu». Colégio Mauá. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2017 
  149. «Cultura - Orquestra de Câmara da Unisc - Apresentação». Universidade de Santa Cruz do Sul. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2018 
  150. «Orquestra da Unisc abre temporada de concertos em Santa Cruz». Gazeta do Sul. 19 de março de 2019 
  151. «Orquestra de Câmara Unisc estreia no Theatro São Pedro nesta quarta». Correio do Povo. 28 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 19 de março de 2019 
  152. «Ajusc e Tênis Clube firmam parceria em Santa Cruz». Gazeta do Sul. 22 de setembro de 2016 
  153. «Country Club». Prefeitura de Santa Cruz do Sul. 23 de agosto de 2017 
  154. «Talento daqui: A coreografia da vida de Natália». Gazeta do Sul. 16 de julho de 2016 
  155. «Brasileiras terminam em último na final da ginástica rítmica». Folha de S.Paulo. 30 de setembro de 2000 
  156. «Atleta olímpico é Cidadão Honorário de Santa Cruz do Sul». Gazeta do Sul. 4 de agosto de 2016 
  157. «Padelistas de Santa Cruz do Sul rumo ao Mundial». Gazeta do Sul. 5 de outubro de 2017 
  158. «Fabiano Peçanha». UOL. 2008 
  159. «Fora das pistas como profissional, agora os objetivos de Fabiano Peçanha são outros». Gazeta do Sul. 7 de setembro de 2016 
  160. «Ajude a escolher o nome da boneca símbolo da Festa das Cucas de Santa Cruz do Sul». G1. 29 de maio de 2017 
  161. «Festival da Cerveja Artesanal de Santa Cruz acontece em setembro». Gazeta do Sul. 3 de março de 2017 
  162. Prefeitura de Santa Cruz do Sul. «Praça Getúlio Vargas». Consultado em 3 de março de 2019. Cópia arquivada em 30 de dezembro de 2018 
  163. Rádio Santa Cruz (27 de dezembro de 2017). «Apresentados os projetos para revitalização da Praça Getúlio Vargas em Santa Cruz do Sul». Consultado em 3 de março de 2019. Cópia arquivada em 3 de março de 2019 
  164. Paola Severo (27 de janeiro de 2018). «Cinco petiscos imperdíveis da noite de Santa Cruz». Gazeta do Sul. Cópia arquivada em 6 de abril de 2018. Santa Cruz do Sul é uma cidade de vida noturna bem servida, tanto nas opções de bares e restaurantes quanto pela variedade de pratos à disposição 
  165. Emerson Haas (27 de setembro de 2018). «Eu, Gourmet: A cerveja santa-cruzense Heilige». Gazeta do Sul. Consultado em 3 de março de 2019. Cópia arquivada em 3 de março de 2019. Uma das cervejarias mais premiadas do Brasil 
  166. «Heilige recebe prêmio de Melhor Cervejaria do Ano de 2015». Gazeta do Sul. 29 de maio de 2015. Consultado em 3 de março de 2019. Cópia arquivada em 7 de abril de 2017 

Ligações externas

Predefinição:Top icon

talvez você goste