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O Rei do Gado

O Rei do Gado
The King of the Cattle (EN)[1]
El Rey del Ganado (ES)[2]
Logotipo O Rei do Gado.jpg
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero
Duração 75 minutos
Criador(es) Benedito Ruy Barbosa
País de origem Brasil
Idioma original português
Produção
Diretor(es) Luiz Fernando Carvalho
Narrador(es) Dirceu Rabelo (chamadas)
Elenco Predefinição:ExpEsc
Tema de abertura "Rei do Gado", Orquestra da Terra
Composto por Luiz Schiavon, Marcelo Barbosa e Nil Bernardes
Exibição
Emissora original Rede Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 17 de junho de 1996 - 14 de fevereiro de 1997
Temporadas 1
Episódios 209
Cronologia
O Fim do Mundo
A Indomada

O Rei do Gado é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 17 de junho de 1996 a 14 de fevereiro de 1997 em 209 capítulos.[3] Substituiu O Fim do Mundo e foi substituída por A Indomada, sendo a 53ª "novela das oito" exibida pela emissora.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa com a colaboração de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, foi dirigida por Luiz Fernando Carvalho, Carlos Araújo, Emílio Di Biase e José Luiz Villamarim. A direção geral e de núcleo foram de Luiz Fernando Carvalho.[5][6][7]

Contou com as participações de Antônio Fagundes, Patrícia Pillar, Raul Cortez, Glória Pires, Fábio Assunção, Silvia Pfeifer, Carlos Vereza e Stênio Garcia.[4]

Enredo

Nem o ódio entre duas famílias impediu o amor dos jovens Enrico e Giovanna. Os Mezenga e os Berdinazzi são vizinhos e, por causa de uma cerca no limite de suas propriedades, vivem uma guerra sem precedentes. As duas famílias proíbem o amor entre Enrico, filho de Antônio e Nena Mezenga, e Giovanna, filha de Giuseppe e Marieta Berdinazzi. Os dois se casam e mesmo depois de casados não conseguem viver esse amor, por isso fogem.

O filho de Enrico e Giovanna, Bruno Mezenga, cresce e se transforma num dos maiores criadores de gado do país, conhecido como o "Rei do Gado". Ele sabe do ódio que separou as famílias de seus pais, e nunca conheceu  os parentes de sua mãe: os avós e os tios, Bruno, que morreu na guerra, e Giácomo Guilherme , que morreu pobre. Só sabe que o outro tio, Geremias Berdinazzi, tornou-se um rico fazendeiro. Mas o velho Geremias é um homem solitário que não reconhece os Mezenga como membros de sua família, e cujo único sonho é encontrar Marieta - a sobrinha que ele nunca conheceu, filha de seu irmão Giácomo Guilherme - e deixar para ela toda sua fortuna.

Bruno Mezenga, por sua vez, vive um casamento fracassado com Léia, uma esposa infiel que o trai com Ralf, um mau-caráter. O casal tem dois filhos: Lia, que apaixonou-se pelo peão Pirilampo, e Marcos, que vive um atribulado romance com Liliana, filha do senador Roberto Caxias.

Mas as vidas de Bruno Mezenga e Geremias Berdinazzi mudam completamente com a chegada de duas mulheres. Marieta, que julga ser a sobrinha desaparecida de Geremias; e Luana, uma boia-fria de passado incerto, por quem Bruno se apaixona.

Produção

Roteiro

Em O Rei do Gado, Benedito Ruy Barbosa retorna as discussões sobre a reforma agrária, abordada anteriormente em sua outra telenovela, Meu Pedacinho de Chão, e a vida dos trabalhadores do Movimento dos Sem Terra (MST) pela luta da posse de terras. Paralelamente a estes temas e do romance da primeira fase de O Rei do Gado, Benedito Ruy Barbosa retratou a época que viveu pessoalmente. Na juventude, o autor morou em fazendas e acompanhou o recebimento do café, aprendeu a selecionar os grãos, conferir o peso, ver a amostragem das impurezas e o tempo da broca, etapas que mostrou na telenovela.[3] A primeira fase mostrou a decadência do ciclo do café e a inserção do Brasil na Segunda Guerra Mundial. A segunda fase mostrou a modernização e a riqueza do interior paulista através de Ribeirão Preto. A capital São Paulo e a região do Araguaia também serviram de cenário para a trama.[4][3][8]

Na última cena da telenovela, sobe sobre milhares de pés de café, lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar, um letreiro que diz: "Deus, quando fez o mundo, não deu terra pra ninguém, porque todos os que aqui nascem são seus filhos. Mas só merece a terra aquele que a faz produzir, para si e para os seus semelhantes. O melhor adubo da terra é o suor daqueles que trabalham nela". E a câmera volta em Bruno Mezenga e Geremias Berdinazi, em meio àquele imenso cafezal, como se os dois estivessem discutindo, e deixa a pergunta: "vai começar tudo de novo?"

Gravação

Foi construída uma cidade cenográfica no Projac onde ficava a sede da maior fazenda da trama, do personagem Bruno Mezenga, com dois pavimentos de 600m² de construção.[3] A fazenda foi feita pelo cenógrafo Raul Travassos, sendo até então a maior casa feita por ele e idealizada para gravações externas e internas,[3] e onde só as paredes eram cenográficas, mesmo assim ganharam revestimento de argamassa. O chão era de pedra e tijolo, as vigas de maçaranduba, o teto de pau do mato e eucalipto, e portas e janelas foram feitos com madeira de demolição.[3] Fora do Projac, foram utilizados pelo menos cinco polos de gravação: Amparo, Ribeirão Preto e Itapira no estado de São Paulo, Guaxupé em Minas Gerais e Aruanã em Goiás.[9][3][4], por onde se espalhavam as fazendas usadas como locação. As paisagens bucólicas da região do Araguaia, onde ficava uma das fazendas do personagem Bruno Mezenga, era uma área formada por ecossistemas típicos do Pantanal, da Floresta Amazônica e do Cerrado, abrigando extensa diversidade de flora e fauna.[3] As cenas da primeira fase se passavam durante a Segunda Guerra Mundial e a equipe da telenovela viajou à cidade de Craco, uma das regiões mais pobres da Itália. Com cerca de 300 figurantes, foram reconstituídas cenas de batalhas, sendo filmadas em película 16 mm, própria para cinema, e em preto-e-branco. Na Itália, também foram feitas algumas seqüências na comuna italiana Guardia Perticara e no monumento dos pracinhas brasileiros, na Toscana.[3]

O diretor Luiz Fernando Carvalho dirigiu sozinho toda a primeira fase. Só na segunda, passou a dividir o trabalho com Carlos Araújo, Emílio di Biasi e José Luiz Villamarim. A telenovela contou com a fotografia de Walter Carvalho, para reforçar o estilo cinematográfico do diretor.[3] Para dar o tratamento da luz na primeira fase da novela, Luiz Fernando se inspirou na Pintura da Itália, do final do século XIX até a era romântica. A intenção era captar a atmosfera dos imigrantes no Brasil do interior de São Paulo na década de 1940. Segundo o diretor, em vez da luz dilacerada, de cores fortes e altos contrastes de Renascer (1993), quando estudou pintores baianos, em O Rei do Gado a luz criava uma atmosfera mais tênue, clara, sem muitos claros e escuros, afirmando no lançamento da telenovela que "tinha que passar a impressão de que a luz tem cheiro, um perfume, não é ardida, não bate no rosto da pessoa, mas perfuma, como se estivesse em volta dela, e não sobre ela".[3]

A maquiagem para caracterizar os personagens que eram imigrantes trabalhadores da terra, queimados pelo sol e endurecidos pelo tempo, a equipe supervisionada por Isabel Arbizu fez um curso com Ve Neill, maquiadora de Hollywood, indicada ao Oscar 1993 na categoria de melhor maquiagem feita em Jack Nicholson no filme Hoffa (1992), dirigido por Danny DeVito.[3] Para isso, fotos em close dos atores, com todas as medidas necessárias, foram enviadas à maquiadora que, em seguida, veio ao Brasil para treinar as profissionais da telenovela com o material que seria usado.[3]

Preparação do elenco

Alguns atores como Letícia Spiller e Patricia Pillar se submeteram a laboratórios, onde ensaiaram com a atriz e bailarina Gisela Rodrigues, professora e pesquisadora do Departamento de Artes Corporais da Unicamp, para comporem suas caboclas.[3] No caso de Patricia Pillar, ela passou dez dias entre os cortadores de cana-de-açúcar para compor Luana.[3][4] Leonardo Brício, Caco Ciocler, Manuel Boucinhas e Marcello Antony fizeram laboratórios para interpretarem rapazes da roça, sob coordenação do diretor Emílio de Biase. Eles viajaram para a região de Amparo, em São Paulo, onde tiveram várias aulas com os colonos locais, aprendendo montaria e cavalgagem, baterem feijão e colheita do café, entre outras atividades.[3] Durante a produção, foi prometido ao elenco um intervalo de pelo menos um mês entre as duas fases da telenovela. Antônio Fagundes, que fazia o avô na primeira e o neto na segunda da história, engordou para o primeiro personagem e esperava perder peso até a outra fase. Mas o intervalo foi de apenas 12 horas. Segundo o ator, os sete capítulos da primeira fase levaram cerca de três meses para ficar prontos, tamanho o capricho e a dedicação da equipe.[3]

Stênio Garcia, Bete Mendes, Antônio Fagundes e Patricia Pillar foram escalados para passar um tempo no Mato Grosso pesquisando a região, suas paisagens e os moradores locais. No estado, Stênio e Bete tinham a responsabilidade de representar o clima bucólico da vida rural brasileira. Em depoimento ao Memória Globo, o ator contou que, ao trabalhar sobre a foto de Zé das Águas – um habitante local no qual os passarinhos gostavam de pousar –, ele pôde vislumbrar um personagem já realizado. A imagem havia sido um presente do poeta Manoel de Barros ao ator.[3]

O Rei do Gado marcou a estreia na Rede Globo de Marcello Antony, Caco Ciocler, Emílio Orciollo Netto e Lavínia Vlasak.[3] Participaram da telenovela os senadores Eduardo Suplicy e Benedita da Silva, que atuaram no funeral do Senador Caxias.

Elenco

Ator/Atriz Personagem
Antônio Fagundes Bruno Berdinazzi Mezenga
Antonio Mezenga (1ª fase)
Raul Cortez Geremias Berdinazzi
Patricia Pillar Luana / Marieta Berdinazzi
Glória Pires Rafaela / Marieta Berdinazzi (falsa)
Sílvia Pfeifer Léia Mezenga
Oscar Magrini Ralf Tortelli
Guilherme Fontes Tavinho
Stênio Garcia Zé do Araguaia
Carlos Vereza Senador Roberto Caxias
Fábio Assunção Marcos Mezenga
Mariana Lima Liliana Caxias
Lavínia Vlasak Lia Mezenga
Almir Sater Aparício (Pirilampo)
Sérgio Reis Zé Bento (Saracura)
Bete Mendes Donana do Araguaia
Ana Rosa Maria Rosa Caxias
Walderez de Barros Judite
Arieta Corrêa Chiquita
Jackson Antunes Regino Pereira
Ana Beatriz Nogueira Jacira Pereira
Leila Lopes Suzane Maia
Luiz Parreiras Orestes Maia
Iara Jamra Lurdinha
Mara Carvalho Bia
Maria Helena Pader Júlia
Chica Xavier Madre Gema
Neuza Borges Marta
Jairo Mattos Fausto
José Augusto Branco Josimar
Ilva Niño Joana
Antônio Pompêo Dominguinhos
Cosme dos Santos Formiga
Carlos Takeshi Olavo
Roney Vilela Genivardo
Paulo Coronato Dimas
Rogério Márcico Olegário
Liana Duval Quitéria
Cyria Coentro Maria da Luz
Amilton Monteiro Detetive Clóvis Rezende
Adenor de Souza Lupércio

Participações especiais

Ator/Atriz Personagem
Primeira fase
Vera Fischer Nena Mezenga
Tarcísio Meira Giuseppe Berdinazzi
Eva Wilma Marieta Berdinazzi
Leonardo Bricio Enrico Mezenga
Letícia Spiller Giovanna Berdinazzi
Caco Ciocler Geremias Berdinazzi
Marcello Antony Bruno Berdinazzi
Manoel Boucinhas Giácomo Guilherme Berdinazzi
Cláudio Corrêa e Castro Tony Vendacchio
Segunda fase
Emílio Orciollo Netto Giuseppe

Berdinazzi Neto

Francisco Carvalho Mauriti
Paulo Goulart Juiz Gonzaga
Genésio de Barros Líder dos sem-terra
Regina Dourado Magu
Renato Master Delegado Bordon
Luciana Vendramini Marita
Tadeu di Pietro Delegado Valdir
  • Adilson Barros - Motorista da fazenda de cana[4]
  • Altamiro Martins – Tabelião
  • Antônio Castiglioni - Bruno Mezenga (criança)
  • Armando Valsani – Cantor
  • Átila Iório - Caiçara
  • Beto Bellini - jagunço
  • Carolina Brada – Companheira de Regino no grupo dos sem-terra
  • Celso Frateschi - Motorista
  • Chico Expedito - Delegado Valdemar
  • Décio Trota – Músico/Bandolim
  • David Y Pond - Líder do grupo extremista japonês
  • Davis Otane – Companheiro de Regino no grupo dos sem-terra
  • Edmilson Capeluppi – Músico
  • Emilio Fontana – Delegado
  • Eraldo Rizzo – Representante dos ingleses
  • Flavio Antonio - Dr. Castanho
  • Francisco Carvalho - Mauriti
  • Gisele Summar - empregada do senador Caxias
  • Guilhermino Domiciano – Policial
  • Henrique Lisboa – Carteiro
  • Helio Cícero - Walfrido
  • lberto Perez - senador
  • José Marinho – jagunço
  • Juliana Monteiro – Companheira de Regino no grupo dos sem-terra
  • Jurandir Oliveira - líder sem-terra
  • Lucelia Machiavelli - Geni
  • Luis de Lima – médico
  • Luisa Fiori - Gema
  • Luis de Lima - médico
  • Luiz Baccelli – Oficial
  • Luiz Carlos Rossi - Representante dos ingleses
  • Luiz Serra - fazendeiro
  • Malu Valle - apresentadora TV
  • Marcelo Decária – Praça
  • Marcelo Galdino - Geraldino
  • Marcos Antônio Lauro
  • Marcos Vinícius Gomes
  • Maria Ribeiro - prostituta
  • Mariana Pereira - Rafaela, neta de Gema
  • Mercedes de Souza – Parteira
  • Mii Saki - Mulher de Tetsuo
  • Nelson Baskerville - repórter
  • Neusa Borges – Marta
  • Newton Moreno – Companheiro de Regino no grupo dos sem-terra
  • Nino Valsani – Cantor
  • Pedro Gabriel - Uerê (Rafael)
  • Poena Vianna – Companheiro de Regino no grupo dos sem-terra
  • Ricardo Homuth - piloto de helicóptero
  • Rodrigo - Filho de Regino e Jacira
  • Silvia Andro
  • Síria Betti – Inês
  • Sônia Tozzi - Gema, moça que Bruno conhece na Itália
  • Sérgio Milleto – Dr. Arnô
  • Tácito Rocha - promotor
  • Tadeu di Pietro - Delegado Valdir
  • Toninho Ferragutti – Músico Acordeon
  • Venerando Ribeiro - Delegado em Araguaia
  • Wald Stern – Alemão
  • Yamay Keniche - Tetsuo
  • Zé luiz Pinho – Jau/Peão velho

Exibição e recepção

O Rei do Gado estrearia imediatamente após o fim de Explode Coração, no inicio de maio de 1996. Porém como a produção da novela estava atrasada, isso ocorreu apenas em 17 de junho de 1996. Cogitou-se aumentar a trama de Glória Perez, mas a emissora tinha feito um acordo com a autora, e a liberaria para compromissos decorrentes do julgamento dos acusados pelo assassinato de sua filha Daniella Perez em 1992. O intervalo entre 6 de maio e 16 de junho de 1996 foi preenchido com a novela O Fim do Mundo, de Dias Gomes.[10]

A primeira fase de O Rei do Gado foi muito elogiada e entrou para a galeria das cenas antológicas da televisão brasileira, com enredo emocionante e produção de altíssima qualidade, Benedito definiu que "Num país que precisa abrir o olho para sua realidade, uma novela não pode ser alienante, deve informar o público, ser algo útil à sociedade".[3][11][4]

O Rei do Gado estreou dois meses após a morte de 19 trabalhadores sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará, conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás. A reforma agrária e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram abordados pela primeira vez numa telenovela. O tema teve grande repercussão na mídia e na sociedade em geral.[3] O então presidente do MST, João Pedro Stédile disse na época que "A novela ajudou a fazer as pessoas nos olharem de maneira diferente. Nos deu status de cidadãos".[3][4]

Para Fernando de Barros e Silva, da Folha de S.Paulo, "O Rei do Gado engole o cinema nacional".[12] Segundo o crítico Rogerio Durst, a novela é "um épico dramático com participações especiais de primeira e belíssima fotografia".

Por outro lado, entre os problemas destacaram-se as falhas técnicas, equívocos de roteiro, excesso de cenas arrastadas e clipes, mau aproveitamento de atores e interpretações inadequadas.[13][14][15][16]

Uma cena da telenovela causou polêmica no Senado. Na trama, o Senador Caxias faz um discurso emocionado sobre os sem-terra, e no plenário estão apenas três senadores: um cochilando, outro lendo jornal e o terceiro falando ao celular. No dia seguinte, o então senador Ney Suassuna subiu à tribuna do senado para protestar contra o que classificou como "distorção da realidade". Segundo ele, a cena induzia a população a acreditar que não havia senadores honestos no país.[17]

Em outubro de 2006, o presidente da Rede Bandeirantes, Johnny Saad, em entrevista à Folha de S.Paulo, declarou ter ouvido de países vizinhos problemas com as telenovelas brasileiras, seja em razão do excesso de "tempero", seja de determinados vírus ideológicos. Questionado sobre estes vírus ideológicos, ele respondeu citando como exemplo a trama global: "Vários. Pega o "Rei do Gado" [1996/97]. O que foi glamourizado? O que saiu do noticiário e entrou na dramaturgia? O MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]. Lembra que o [senador petista Eduardo] Suplicy entrou na novela? Procure ver aonde foi a novela [a mais de 30 países, entre eles Cuba e Argentina]. Vi muito país dizer "Não quero". A TV aberta no mundo é muito conservadora. Só não é aqui [no Brasil], onde você vê muito tema com o qual se incomoda por estar com seu filho na sala. Se é menina, então, fica mais grilado. Mas com menino também".[18]

O Rei do Gado foi satirizada pelo Casseta & Planeta, Urgente! com três títulos: O Rei Drogado, O Rei Cagado e O Rei do Galho, como o grupo fazia com todas as telenovelas do horário nobre da emissora. Na Rádio Jovem Pan, o imitador Ciro Jatene não deixou barato: Satirizou a novela com o título O Rei Tardado, chegando a lançar um CD com os "capítulos" da radionovela.

Audiência

Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação geral
Data Primeiro
capítulo
Data Último
capítulo
SegundaPredefinição:MdashSábado
20:45
209
17 de junho de 1996
55
14 de fevereiro de 1997
60 #1 1996 - 1997 52

O Rei do Gado estreou com pico de audiência de 55 pontos e média de 51 pontos, cerca de 7 milhões de telespectadores na Grande São Paulo.[19] A média mensal foi de 52 pontos no Ibope, o equivalente a 4,2 milhões de telespectadores na Grande São Paulo, com cada ponto equivalente a cerca de 80 mil telespectadores.[20] A audiência de O Rei do Gado não foi das melhores, quando comparada com o Ibope de antigos sucessos das oito na Rede Globo como foram as audiências mensais de Renascer (de 58 a 63 pontos) e Fera Ferida (58 pontos).[20] O Rei do Gado, no entanto, teve a melhor performance entre as exibidas desde meados de 1994, superando os índices de O Dono do Mundo (47 pontos), Explode Coração (entre 43 e 53 pontos) A Próxima Vítima (entre 45 e 53 pontos) e Pátria Minha, (de 44 e 48 pontos).[20] Durante os capítulos em que o personagem Ralf, foi assassinado, a trama atingiu 57 pontos.[21] Um outro índice do Ibope, o Audiência Domiciliar por Programa, que é semanal, revela que O Rei do Gado atingiu seu pico entre 23 e 29 de setembro de 1996, quando Bruno Mezenga reapareceu, após sofrer acidente de avião no Araguaia. Naquela semana, a telenovela teve média de audiência de 58 pontos.[20] Em seu último capítulo, registrou 60 pontos.[22]

Na semana de 5 a 11 de agosto de 1996, na Grande Rio, a telenovela atingiu 48% de audiência, o que equivale a 1.189.000 domicílios.[23]

Reprises

Primeira exibição no Vale a Pena Ver de Novo
Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação geral
Data Primeiro
capítulo
Data Último
capítulo
SegundaPredefinição:MdashSexta
14:20
110
15 de março de 1999
25
13 de agosto de 1999
37 #1 1999 27

Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 15 de março a 13 de agosto de 1999, substituindo Quatro por Quatro e sendo substituída pela sua mesma sucessora original A Indomada, em 110 capítulos.[24]

Na casa dos 25 pontos no Vale a Pena Ver de Novo, O Rei do Gado chegou a ter mais audiência que a então novela das seis, Pecado Capital.[25] Em 13 de maio de 1999, O Rei do Gado registrou média de 30 pontos no Ibope, novamente com audiência maior do que a quinta temporada de Malhação e da posterior novela das seis da época, Força de um Desejo.[26]

Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 9 de fevereiro a 28 de novembro de 2011, substituindo Por Amor e sendo substituída por Barriga de Aluguel, às 16h30.

Segunda exibição no Vale a Pena Ver de Novo
Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação geral
Data Primeiro
capítulo
Data Último
capítulo
SegundaPredefinição:MdashSexta
16:15
150
12 de janeiro de 2015
14
7 de agosto de 2015
20 #1 2015 17

Foi reexibida novamente pelo Vale a Pena Ver de Novo de 12 de janeiro a 7 de agosto de 2015, substituindo Cobras & Lagartos e sendo substituída por Caminho das Índias, em 150 capítulos. Suas primeiras semanas foram exibidas juntamente as últimas semanas de Cobras & Lagartos, de João Emanuel Carneiro.[27][28][29][30]

Segundo dados, a segunda reprise da trama, voltou com uma audiência razoável. De acordo com dados preliminares, exibida das 17h29 às 17h59, a trama escrita por Benedito Ruy Barbosa estreou com quatorze pontos de média e 30.6% de share na Grande São Paulo. Na mesma faixa horária, a Band ficou na vice-liderança com 5.8 pontos, o SBT foi terceiro colocado com 4.8 e a Rede Record registrou o quarto lugar com 4.7 pontos. O número é 25% menor do alcançado pela antecessora Cobras & Lagartos, que cravou 18.4 pontos de média no primeiro capítulo de sua reprise em 28 de julho de 2014.[31]

Depois de estrear com audiência 25% menor que Cobras & Lagartos, a reprise de O Rei do Gado registrou crescimento em seu segundo capítulo. De acordo com dados consolidados, o segundo capítulo da reexibição da trama escrita por Benedito Ruy Barbosa cravou 15.9 pontos de média, número quase dois pontos maior do alcançado na estreia, que foi de 14.1 pontos. O Rei do Gado deixou tramas como Malhação e Boogie Oogie para trás. As duas inéditas marcaram 14.6 e 15.4 pontos respectivamente, sendo superadas pelo folhetim de 1996, que já está em sua segunda reprise no Vale a Pena Ver de Novo.

No último capítulo da desastrosa reprise de Cobras & Lagartos, registrou uma audiência bem maior do que a mesma, no Vale a Pena Ver de Novo. A reprise de Cobras & Lagartos fechou seu último capítulo com 16.7 pontos (17), e seguidamente O Rei do Gado teve seu décimo capítulo com uma das maiores audiências diárias, fechando com 17.9 pontos (18). Ultrapassando até mesmo a inédita do horário das 18 horas, Boogie Oogie.

Em três semanas obteve a maior audiência do Vale a Pena Ver de Novo desde Alma Gêmea. Atualmente a trama tem uma média geral de 17 pontos, e os dados podem ser modificados a qualquer momento. Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco, o maior sucesso do Vale a Pena Ver de Novo dos últimos 10 anos, na época acumulava 17.8 pontos.

No dia 4 de fevereiro, segundo dados consolidados a trama bateu mais um recorde com 17.4 pontos de média. Segundo dados consolidados, a trama bateu um grande recorde no dia 5 de fevereiro e novamente superou a vigésima segunda temporada de Malhação, chegando em 17.8 pontos de média – arredondado para 18 – , chegando a picos de 21 pontos, e igualou recorde de audiência.

No dia 30 de março, a trama de Benedito Ruy Barbosa registrou incríveis 21 pontos de média com picos de 23, essa foi a maior audiência do Vale a Pena Ver de Novo, desde o último capítulo de Da Cor do Pecado, em 2013. O folhetim ainda superou Malhação e Sete Vidas que registraram 16 e 19 pontos respectivamente, além de ter ficado apenas 3 pontos atrás de Babilônia, a novela das 21h registrou os pífios 24 pontos no dia.

No dia 8 de abril, segundo dados consolidados a trama obteve 19,0 pontos de média. Excelente índices que sua antecessora não conseguia obter.

Até o capítulo 75, a produção de Benedito Ruy Barbosa superou a meta para o horário, que são 15 pontos desde Cobras & Lagartos — antes a meta era 18 pontos. Além disso, o folhetim conseguiu desbancar O Clone, que era a maior audiência em anos.

No dia 11 de maio, segundo dados consolidados, registrando 20 pontos de média. A vigésima segunda temporada de Malhação registrou 18.3 pontos e foi a menos assistida do dia.

O último capítulo alcançou média de 20,1 pontos, e superou as audiências de Malhação, Além do Tempo e até do Jornal Nacional.[32] Esta segunda reprise terminou com uma média geral de 17 pontos, e foi a melhor audiência da faixa desde a reprise de O Clone, em 2011.[33]

Outras mídias

Foi disponibilizada na íntegra na plataforma de streaming Globoplay em 29 de novembro de 2021, através do Projeto Originalidade, que atualiza o formato original da produção da obra.[34]

Prêmios

O Rei do Gado recebeu o Certificado de Honra ao Mérito no San Francisco International Film Festival, concorrendo com 1.525 produções de 62 países, e também o Prêmio APCA de Melhor Ator (Raul Cortez), Melhor Ator Coadjuvante (Leonardo Brício), Melhor Atriz Coadjuvante (Walderez de Barros) e Melhor Revelação Masculina (Caco Ciocler).[3]

A primeira fase da telenovela, considerada um dos grandes momentos da teledramaturgia brasileira, e cujos sete capítulos mostravam a decadência do ciclo do café e a participação do Brasil na II Guerra Mundial, foi transformada pela Divisão Internacional da Rede Globo na minissérie Giovanna e Henrico, tendo como protagonistas Letícia Spiller e Leonardo Brício. A obra foi selecionada como hors-concours no Festival Banff, do Canadá, entre 720 produções de 38 países.[35]

Exibição Internacional

Em Portugal a novela estreou na SIC a 2 de setembro de 1996 com grande audiência[36]. Argentina, África do Sul, Canadá, Chile, Cuba, Grécia, Nicarágua, Noruega, Paraguai, Perú, Polônia, Rússia e Uruguai foram alguns dos mais de 30 países que exibiram O Rei do Gado.[3]

Música

Os dois CDs e LPs lançados tornaram-se o maior sucesso de vendas de cópias de trilhas de novelas até então, sendo o Vol 1 a mais vendida e a pioneira em mesclar músicas internacionais e nacionais no mesmo álbum.[37]

Volume I

O Rei do Gado Volume I
O Rei do Gado Volume 1.jpg
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento Julho de 1996
Gênero(s) Country, MPB, Música Italiana, Pop, Rock e Sertanejo
Idioma(s) Inglês, Italiano e Português
Formato(s) LP,CD, K7
Gravadora(s) Som Livre

Predefinição:Category handler

Capa: Patricia Pillar

  1. "Rei do Gado" - Orquestra da Terra (tema de abertura)
  2. "Coração Sertanejo" - Chitãozinho & Xororó (tema de Bruno Mezenga)
  3. "Admirável Gado Novo" - Zé Ramalho (tema do núcleo dos Sem-Terra)
  4. "La Forza Della Vita" - Renato Russo (tema do Senador Caxias)
  5. "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo" - Roberta Miranda (tema de Léia)
  6. "Correnteza" - Djavan (tema de Luana)
  7. "À Primeira Vista" - Daniela Mercury (tema de Liliana e Marcos)
  8. "Sem Medo de Ser Feliz" - Zezé Di Camargo & Luciano (tema de Ralf)
  9. "Doce Mistério" - Leandro & Leonardo (tema de Lia e Pirilampo)
  10. "Vaqueiro de Profissão" - Jair Rodrigues (tema de Zé do Araguaia)
  11. "The Woman In Me (Need The Man In You)" - Shania Twain (tema de Suzane/ tema de Rafaela e Marcos)
  12. "O Que Vem a Ser Felicidade" - Orlando Morais (part. esp. Dominguinhos) (tema de Rafaela)
  13. “Cidade Grande" - Metrópole
  14. "Caminhando Só" - Evara Zan

Volume II

O Rei do Gado Volume II
O Rei do Gado Volume 2.jpg
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento Outubro de 1996
Gênero(s) Sertanejo, MPB
Idioma(s) Português
Formato(s) LP,CD, K7
Gravadora(s) Som Livre

Predefinição:Category handler

Capa: Almir Sater e Sérgio Reis

  1. "Cabecinha no Ombro" - Pirilampo e Saracura (tema de Pirilampo e Saracura)
  2. "Mia Gioconda" - Chrystian & Ralf (part. esp. Agnaldo Rayol) (tema de Geremias Berdinazzi)
  3. "Pirilume" - João Paulo & Daniel
  4. "No Fim do Asfalto" - Orquestra da Terra
  5. "Cortando Estradão" - Pirilampo e Saracura
  6. "Vagabundo" - Pirilampo e Saracura
  7. "Sia Mariquinha" - Dominguinhos
  8. "Brasil Poeira" - Pirilampo e Saracura
  9. "Boiadeiro Errante" - Pirilampo e Saracura
  10. "Travessa do Rio Araguaia" - Pirilampo e Saracura (tema de locação: Região do Araguaia)
  11. "Você Vai Gostar" - Pirilampo e Saracura
  12. "Rei do Gado" - Pirilampo e Saracura

Referências

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