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Mucajaí

Disambig grey.svg Nota: Para o rio de mesmo nome, veja Rio Mucajaí.

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Mucajaí
  Município do Brasil  
BR 174- Trecho Urbano- Centro
BR 174- Trecho Urbano- Centro
Símbolos
Bandeira de Mucajaí
Bandeira
Brasão de armas de Mucajaí
Brasão de armas
Hino
Gentílico mucajaiense
Localização
Localização de Mucajaí em Roraima
Localização de Mucajaí em Roraima
Mucajaí está localizado em: Brasil
Mucajaí
Localização de Mucajaí no Brasil
Mapa de Mucajaí
Coordenadas 2° 25' 48" N 60° 54' O
País Brasil
Unidade federativa Roraima
Região metropolitana Boa Vista
Municípios limítrofes Alto Alegre, Boa Vista, Cantá e Iracema
Distância até a capital 58 km
História
Fundação 1982
Emancipação 1 de julho de 1982 (41 anos)
Administração
Distritos Predefinição:Collapsible list
Prefeito(a) Eronildes Aparecida Gonçalves (PL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 12 351,341 km²
População total 17 528 hab.
 • Posição RR: 5º
Densidade 1,4 hab./km²
Clima Tropical úmido
Fuso horário Hora do Amazonas (UTC−4)
CEP 69340-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[2]) 0,665 médio
 • Posição RR: 2º
PIB (IBGE/2008[3]) R$ 127 366,646 mil
PIB per capita (IBGE/2015[3]) R$ 15 106,94
Sítio https://mucajai.rr.gov.br/ (Prefeitura)
http://www.mucajai.rr.leg.br/ (Câmara)

Mucajaí é um município brasileiro do estado de Roraima. Situa-se na margem direita do rio Mucajaí (um dos afluentes do rio Branco), por este motivo recebeu este nome.

História

A cidade é originária da antiga colônia agrícola de Mucajaí, fundada em 1951, nomeada de Colônia Agrícola Fernando Costa.

Foi criado pela Lei Federal Nº 7.009, em julho de 1982, com terras desmembradas da Capital do Estado.

Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, o país estabeleceu as bases da nova política de Integração Nacional da Amazônia, buscando ampliar suas áreas de colonização, a fim de preservar a sua soberania.

Nesse período é criado, através de Decreto - Lei nº. 5.812, o Território Federal do Rio Branco (Hoje Estado de Roraima), desmembrando terras do Estado do Amazonas, no dia 13 de Setembro de 1943.

O primeiro Governador do Território Federal do Rio Branco, Ene Garcez Reis, visava promover um verdadeiro desenvolvimento agrícola. Durante uma das tentativas surge (na região do atual Município de Mucajaí) o nucleamento das famílias de emigrantes nordestinos, dando origem em 1951 a Colônia Agrícola Fernando Costa, atual Município de Mucajaí (Significa: Coco Pequeno; Mucaja – Coco e í – Pequeno).

O motivo mais visado era que o governo se via forçado a importar de Manaus e Belém (respectivamente capitais do Estado do Amazonas e Pará) cerca de 80% do alimento a ser consumido pela população, sendo a carne uma das únicas a não ser importada, pois a pecuária e o extrativismo mineral (diamante e ouro) foram as principais atividades econômicas na época.

Pode-se dividir a história da colonização do município em três fases:

  • Primeira Fase (De 1943 a 1946) – Período em que não houve apoio efetivo por parte do governo do território, é do período de experiências.

No fim de 1943, foram criadas duas colônias agrícolas destinadas ao abastecimento dos mercados da Capital de Boa Vista, a Braz de Aguiar e Fernando Costa.

Os colonos, cerca de oito famílias (Raimundo Germiniano de Almeida, Joaquim Estevão de Araújo, Chagas “Pintor”, José Rufino de Souza (pai de Genésio), Lindolpho Braga Pires, Firmino – Primeiro enfermeiro e Caboclo “Rancho”), foram levados de barco através dos rio Branco e Mucajaí e deixados à margem direita do Rio Mucajaí, pouco acima de onde está construída a ponte sobre a BR-174.

Com a missão de produzir gêneros agrícolas suficientes para abastecer o mercado de Boa Vista,os colonos recebiam uma área de vinte hectares,

Com a finalidade de manter os colonos na localidade e fazê-los produzir os alimentos que a Capital necessitava, no dia 17 de Março de 1945, os agricultores foram indicados a assinarem um Termo de Acordo celebrado entre o Governo do Território Federal do Rio Branco, representado pela Divisão de Produção, tendo como diretor geral o senhor Valério Caldas Magalhães e o diretor da comissão daquela divisão, o senhor Joaquim Cardoso Corrêa de Miranda. Tendo em vista que uma vez por mês o Governo mandava entregar os alimentos, remédios e materiais necessários, providos pela Secretaria de Produção. Todo o material era trazido alternadamente pelos senhores Francisco Câncio da Rocha e Armando.

O processo de colonização começou na década de 50, com a criação de três colônias agrícolas oficiais, Fernando Costa (Mucajaí), Braz de Aguiar (Cantá) e Coronel Mota (Taiano), chegando a quarenta no início de 1980. Nessas colônias desenvolvia-se uma agricultura de subsistência, itinerante e rudimentar.

  • Segunda Fase (De 1946 a 1951) – É o período em que o Governo do Território dá certo apoio as famílias da colônia, traz mais famílias dando a essas, um auxilio financeiro, assentando-as no local onde hoje está localizada a sede do município.

Mesmo com a ajuda financeira do governo, as novas famílias continuavam em sua maioria a se retirar, entre 1947 e 1948 foram trazidos mais agricultores, no entanto, todos eles abandonavam a colônia. No ano de 1949, o governo voltou a trazer colonos, desta vez apenas seis famílias permaneceram na região. De março a novembro de 1950, a colônia tinha como residentes apenas às famílias do senhor Raimundo Germiniano de Almeida e as dos recém-chegados: Leonília, José Firmino Azevedo (Congo), as dos irmãos Pedro e Aniceto Barros.

Durante esse período é nomeado o senhor Francisco Câncio da Rocha como administrador da Colônia, e é iniciada a abra de construção da BR-174, tendo em vista a ligação da Capital com o Porto de Caracaraí.

  • Terceira Fase (De 1951 a 1953) – Fase em que o governo investe ainda mais, na tentativa de concretizar de uma vez por todas, a colonização na região, onde em um curto período de tempo são trazidas 140 famílias para a colônia. É construído o grupo escolar Coelho Neto.

Uma das bem vistas façanhas, foi a construção de prédios destinados a administração, posto medico, e estação radiotelegráfica. A conclusão da BR-174 foi o fator que mais contribuiu para a colonização da região, pois a partir daí a colônia Fernando Costa passa a funcionar realmente.

A terceira colonização, aconteceu no governo pernambucano de Gerocílio Gueiros, sob a responsabilidade dos também migrantes: Domingos Reis, José Firmino de Azevedo e Pedro Crente. A aventura de colonização da nova terra foi de predominância masculina. A maioria dos homens, que vinham trazidos pelo governo, nos projetos de assentamento, vinham sozinhos, deixavam suas famílias em seus lugares de origem e só depois de se situarem na região é que voltavam para buscá-las.

A vila Fernando Costa desenvolve suas atividades agrícolas de primeira necessidade para a cidade de Boa Vista e o Território Federal do Rio Branco passa de importador de produtos agrícolas para exportador, vendendo produtos como: Arroz, Milho, Farinha e Banana para a Capital do Estado do Amazonas.

É possível notar que no início de 1953, cerca de 350 pessoas já residiam na colônia. Muitas famílias já estavam devidamente instaladas e assentadas, dentre as quais pode-se destacar as famílias de Raimundo Germiniano de Almeida, pilar da Colônia; a de Joaquim Estevão de Araújo; a de José Firmino Azevedo (Congo); a de Genésio Rufino; a de Salomão Dantas; a de Nemésio Simeão Vieira; a dos irmãos Pedro e Aniceto Vieira Barros; a de Luiz (Toco); a do ”Pemba”; a do “Caboclo Firme”; a do Chico “Amazonense”; a de Martinzinho; a do Caboclo “Chagas”; a de José Batista Garcia, cunhado de Raimundo e algumas outras não citadas, e nem por isso, menos importantes.

Geografia e transporte

Localidades principais

Segue uma relação de das principais localidades não-índigenas do município e suas respectivas populações segundo o Censo de 2010.[4]

  • 8.934 habitantes - Mucajaí (sede)
  • 663 habitantes - Vila do Apiaú
  • Tamandaré - Subdividida em: Canta Galo(Serra Dourada), Lago do Manoel e Perdidos;
  • Samaúma - Subdividida em: Região do 'T' e Vila Nova.
  • Cachoeirinha.

Liga-se à Boa Vista, a uma distância de 58 km pela BR-174. À Vila Iracema no sentido sul (Manaus), e ainda o Município do Alto Alegre passando pelo interior do município via RR-325.

Economia

Concentra-se na agropecuária e na mineração. Produz, em especial, arroz, madeira, abacaxi, mamão, gado, leite, milho Cerâmica etc...

Infraestrutura

Saúde (Pública)

Educação (Pública)

Cultura

  • Complexo Cenográfico " Estevan dos Santos"-
  • Centro Municipal de Convenções
  • Biblioteca Pública Municipal
  • Parque de Exposição Velho Bahia
  • Complexo Esportivo

Lazer

  • Praça Chaguinha Bahia Aguiar
  • Praça da Juventude
  • Praça Igarapé Samauma
  • Ginásio Municipal
  • Ginásio Estadual

Transporte

  • 1- Terminal Rodoviário
  • 1- Cooperativa de Táxi de Mucajaí - COOTAM
  • 1- Associação Moto Táxi Macuxi- AMTM

Comunicação

Segurança(Pública)

OUTRAS


  • Sistema de Água Potável e Esgoto Sanitário - Operado pela Companhia de Água e Esgotos de Roraima- CAERR
  • Agência Bancarias
  • Existem dois aeroportos no município: Um na reserva indígena Paapiu e na cidade (ambos ainda não homologados).

Ver também

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  3. 3,0 3,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  4. bestatistica/populacao/censo2010/default.shtm Dados com base em levantamentos utilizando os resultados do Censo 2010 do IBGE. Acesso em 7 fev 2012.

Bibliografia

  • FREITAS, Aimberê (1998). Estudos Sociais - RORAIMA. Geografia e História 1 ed. São Paulo: Corprint Gráfica e Editora Ltda. 83 páginas. ISBN 34523432 Verifique |isbn= (ajuda) 
  • DANTAS, Ernandes. A gênese de Mucajaí. [S.l.: s.n.] 

Ligações externas

Predefinição:Região Metropolitana de Boa Vista

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