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Bairro do Brasil | ||
Localização | ||
Unidade federativa | Bahia | |
Região administrativa | Região Beiru/Tancredo Neves, RA XII[1] | |
Município | Salvador | |
Outras informações | ||
Limites | Cabula, Marechal Rondon, Jardim Santo Inácio, Pau da Lima |
Mata Escura é um bairro da capital baiana, Salvador.[2]. Faz parte dos bairros que ficam situados na parte central da Cidade de Salvador. Na última regionalização municipal, a localidade passou a pertencer a área de atuação da Prefeitura Bairro (PB) VII Cabula/Tancredo Neves.[3]
Etimologia
Por ter-se originado num lugar de cerrada Mata Atlântica, recebeu o lugar esta denominação.[carece de fontes]
História
No ano de 1870 o local foi objeto de arrendamento por parte de Flaviano Manoel Muniz e Maximiniano José da Encarnação, de sua proprietária, cujo nome conhecido é apenas Dona Feliciana — tendo sido a mesma loteada.[carece de fontes]
No final do século XIX e início do século XX ali foram instalados alguns importantes terreiros de Candomblé entre eles a Casa de Oxumarê e o Terreiro Bate Folha este, lembrado em um grande sucesso, cantado pela estrela da axé music, Margareth Menezes, e hoje tombados como Patrimônio Histórico Nacional, pelo IPHAN.[carece de fontes]
Na década de 1930, já se constatava a formação de núcleos de povoamento, com vários casebres — o que torna este bairro o primeiro a iniciar a expansão interiorana da Capital.[carece de fontes]
Com o grande crescimento populacional de Salvador, a Mata Escura foi objeto do avanço urbanizador, com a instalação em sua área de diversos conjuntos habitacionais, a partir dos anos 1980. Além dessas construções, diversas "invasões" ocorrem, sobretudo nas áreas remanescentes da mata, ao sul da Penitenciária.[carece de fontes]
Assim como em muitos outros bairros da capital baiana, a Mata Escura possui diversos problemas urbanos, relacionados ao transporte, limpeza pública e esgotamento sanitário, abrigando uma população de cerca de cem mil habitantes.[carece de fontes]
Hidrografia
Ainda na década de 1930 foram construídas, para o abastecimento da cidade, duas represas no Rio Camurujipe, que corta o bairro: Prata e Mata Escura — projetadas pelo grande engenheiro baiano Teodoro Fernandes Sampaio.[carece de fontes]
Penitenciária Lemos de Brito
Na década de 1950 foi ali erguida a penitenciária Lemos de Brito, ainda hoje o maior presídio do estado, que possui um importante acervo histórico em seu museu.[carece de fontes]
Demografia
Foi listado como um dos bairros mais perigosos de Salvador, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados no mapa da violência de bairro em bairro pelo jornal Correio em 2012.[4] Ficou entre os mais violentos em consequência da taxa de homicídios para cada cem mil habitantes por ano (com referência da ONU) ter alcançado o nível mais negativo, com o indicativo de "mais que 90", sendo um dos piores bairros na lista.[4]
Referências
- ↑ Prefeitura Municipal do Salvador. Lei n° 7.400/2008 Dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador – PDDU 2007 e dá outras providências.[ligação inativa]
- ↑ «Centros digitais oferecem cursos gratuitos de informática na Bahia». G1. 10 de março de 2012
- ↑ http://www.informs.conder.ba.gov.br/wp-content/uploads/2016/10/1_INFORMS_Painel_de_Informacoes_2016.pdf
- ↑ 4,0 4,1 Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 1 de maio de 2019