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Bairro do Brasil | ||
Localização | ||
Unidade federativa | Bahia | |
Região administrativa | Região São Caetano, RA III[1] | |
Município | Salvador | |
Outras informações | ||
Limites | Calabetão, Campinas de Pirajá, Boa Vista de São Caetano, Capelinha, Lobaro, Liberdade, Fazenda Grande do Retiro, Bom Juá, Mata Escura[2] | |
Fonte: Projeto de Lei municipal (PL) (363/17)/2017[3] |
São Caetano é um bairro brasileiro localizado na cidade de Salvador, na Bahia.[3]
Localização
É dividido em Camurugipe, Largo da Geral, Sussunga, Jaqueira, Goró, Formiga, Gomeia e Centro. Além dessas áreas,[carece de fontes]
São Caetano é caminho entre a Liberdade e Pirajá, tendo sido passagem para os combatentes no 2 de julho. Também era início da Estrada Velha do aeroporto, também conhecida como via para bairros como Pirajá ou Largo do tanque.[carece de fontes]
Suas maiores Vias de Acesso são A Av. Nestor Duarte e a Estrada Velha de Campinas alguns bairros com vias de acesso são Fazenda Grande do Retiro, Largo do tanque, Lobato, Pirajá.[carece de fontes]
Demografia
População
Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 São Caetano é o oitavo bairro com a maior população de negros em Salvador, com 84,37% (43 162 habitantes).[4] Sua população total em 2010 somando todas as etnias era de 51 159 residentes.[4]
Segurança
Em 2012 foi apontado pelo jornal Correio que o fraco policiamento na região do bairro estava ligado ao aumento da violência. O secretário Maurício Barbosa explicou o motivo de cada bairro receber tratamento desiguais: "Uma coisa é você pensar segurança pública na teoria, outra é a prática. Nós não temos como fator de influência para a questão de lotação policial somente a questão populacional. Temos outras áreas de interesse. Quais são? Econômica, turística, bancária, comercial, e por aí vai (...) A Barra tem mais policial por habitante do que o Subúrbio. Mas deixe de ter um policial na Barra para ver quais são os efeitos negativos com relação à imagem da cidade, a imagem do Estado, a imagem de um setor que traz dividendos ao estado, que é o turismo. Tire um policial da Pituba, que tem uma extensa área na Manoel Dias da Silva, que é área bancária. Aconteceu um assalto a banco no meio da Pituba. Qual a repercussão disso aí? Não estamos lidando apenas com critérios objetivos. A gente tem que parar de levar a discussão para a questão matemática, temos que entender as nuances."[5]
Foi listado como um dos bairros mais perigosos de Salvador, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados no mapa da violência de bairro em bairro pelo jornal Correio em 2012.[2] Ficou entre os mais violentos em consequência da taxa de homicídios para cada cem mil habitantes por ano (com referência da ONU) ter alcançado o segundo nível mais negativo, com o indicativo de "61-90", sendo um dos piores bairros na lista.[2] No primeiro trimestre de 2015 o bairro teve um dos maiores índices de latrocínios de Salvador.[6]
Referências
- ↑ Prefeitura Municipal do Salvador. Lei n° 7.400/2008 Dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador – PDDU 2007 e dá outras providências.[ligação inativa]
- ↑ 2,0 2,1 2,2 Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 1 de maio de 2019
- ↑ 3,0 3,1 Redação (18 de setembro de 2017). «Aprovado projeto que amplia para 163 número de bairros de Salvador». A Tarde. Universo Online. Consultado em 1 de maio de 2019
- ↑ 4,0 4,1 Redação (20 de novembro de 2013). «TOP 10: veja os bairros de Salvador com maior população negra». iBahia.com. Rede Bahia. Consultado em 27 de abril de 2019
- ↑ Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 27 de abril de 2019
- ↑ Henrique Mendes (24 de setembro de 2015). «Região mais violenta de Salvador, subúrbio resiste ao tráfico de drogas». G1 BA. Rede Globo. Consultado em 26 de abril de 2019