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Maltose

Predefinição:Info/Química/Identifiers
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Maltose
Alerta sobre risco à saúde
Maltose structure.svg
Maltose structure.svg
Nome IUPAC 2-(hidroximethil)-6-[4,5,6-trihidroxi-2-(hidroximethil)oxan-3-il]oxiox

ano-3,4,5-triol

Outros nomes 4-O-α-D-Glucopyranosyl-D-glucose
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Propriedades
Fórmula molecular C12H22O11
Massa molar 342.296
Densidade 1.54 g/cm3 [1]
Ponto de fusão

102-103 °C (monohydrate)

Solubilidade em água 1.080 g/ml (20 °C) in water[1]
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
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materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Maltose é um dissacarídeo redutor composto da junção de uma molécula de α-D- glicose e outra de β-D-glicose, através de uma ligação O-glicosídica. Ela é o primeiro produto obtido durante a digestão do amido pela beta-amilase, sendo depois quebrada e transformada em glicose. Maltose é encontrada em vegetais, e tem função energética. É também chamada de açúcar de malte de cereais. A maltose é o principal componente do malte, usado na fabricação de cerveja e pães doces e salgados e outros alimentos.

História

A maltose foi descoberta pelo químico e cervejeiro irlandês Cornelius O'Sullivan em 1872. seu nome vem do malte, do inglês clássico mealt, de origem germânica, e o sufixo '–ose', que denota o nome de açúcares e outros carboidratos.

Formação

A maltose é formada a partir de uma ligação O-glicosídica ( uma hidroxila de um açúcar reage com o carbono anomérico de outro) entre uma molécula de molécula de α-D-glicose e uma molécula de α- ou β-D-glicose, onde a conformação da segunda molécula vai determinar se será uma α- ou β- maltose. Essa reação ocorre quando um -OH (álcool) de uma molécula se condensa com o hemiacetal intra-molecular da outra, com a eliminação de H2O. A ligação é do tipo α(1→4), ou seja, a primeira molécula de glicose, geralmente representada à esquerda na fórmula química, é possui conformação α e seu carbono anomérico (C1) se liga ao C4 da segunda molécula de glicose.

Nomenclatura e Estrutura

Segundo a nomenclatura sistemática, utilizada na denominação de oligossacarídeos, a maltose é chamada de α-D-glicopiranosil-(1→4)-D-glicopiranose, em que o (1→4) identifica os carbonos que participam da ligação. Como a maioria dos açúcares encontrados na natureza são os enantiômeros D e a forma piranose da hexoses é predominante, geralmente se usa uma versão abreviada do nome formal desses compostos, dando a configuração do carbono anomérico e nomeando a ligação glicosídica. Nessa nomenclatura, a maltose se chama, Glc (α1→4) Glc.[2]

A maltose, quando classificada segundo os três grandes grupos de biomoléculas (carboidratos, lipídeos, e proteínas) é considerada um carboidrato, compostos formados por carbono (C) hidrogênio (H) e oxigênio (O), de fórmula geral [C(H2O)]n. A maltose é um isômero estrutural da celobiose, a diferença sendo que, na maltose, a ligação é α (1→4) e na celobiose é β(1→4), ou seja, o C1 da primeira glicose liga-se ao C4 da segunda, e, na maltose, a primeira glicose é α, já na celobiose, ela é β. A maltose também é isômero da isomaltose, com a diferença entre as duas sendo a ligação da isomaltose é do tipo α (1→6). As duas moléculas de glicose que compõem a maltose são ciclizadas na forma de piranose. Ela é considerado um açúcar redutor devido ao fato de seu carbono anomérico nas unidades de glicopiranose à direita possuir o grupo hemiacetal.

Propriedades

Referências

  1. 1,0 1,1 «MSDS for maltose monohydrate» (PDF). Consultado em 29 de janeiro de 2008. Arquivado do original (PDF) em 12 de setembro de 2006 
  2. Nelson, D.L.; Cox, M.M. (2014). Princípios de bioquímica de Lehninger 6ª edição. Porto Alegre: Artmed. 1298 páginas 

3. Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal 5ª edição, Artmed, Porto Alegre 2013

4. O' Sullivan, Cornelius (1872). XXI.—On the transformation-products of starch. Journal of the Chemical Society. 25: 569-588.https://doi.org/10.1039%2FJS8722500579.

5. Moskowitz, H.R 1970. Ratio scale of sugar sweetness . Perception and Psychophysics 7: 315-320.

6. Hehre, E.J.; Okada, G.; Genghof, D.S. 1969. Configurational specificity: Unappreciated key to understanding enzymic revisions and de Novo glycosidic bond synthesis. I. Reversal of hydrolisis by α-, β- and gluco amylases with donors of correct anomeric form. Archives of Biochemistry and Biophysics 135: 75-89.

7. Solomons, G.T.W; Fryhle, C.B (2009). Química Orgânica vol 2. 9ª edição . Rio de Janeiro.496 páginas.

8. McMurry, J. (2014) Química Orgânica vol 2. 7ª edição. São Paulo. 1141 páginas.Predefinição:Carboidratos

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