Diocese de Angra Angrensis | |
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Sé Catedral de Angra do Heroísmo | |
Localização | |
País | Portugal |
Território | A Diocese de Angra engloba toda o território da Região Autónoma dos Açores |
Arquidiocese metropolitana | Patriarcado de Lisboa |
Estatísticas | |
Área | 2 243 km² |
Informação | |
Denominação | Católica Romana |
Rito | Romano |
Criação | 5 de novembro de 1534 |
Catedral | Sé Catedral de Angra do Heroísmo |
Padroeiro(a) | São Salvador do Mundo Beato João Baptista Machado |
Governo da diocese | |
Bispo | Sede Vacante |
Vigário-geral | Cónego Hélder Fonseca Mendes |
Jurisdição | Diocese |
Página oficial | Diocese de Angra |
dados em catholic-hierarchy.org |
A Diocese de Angra, frequentemente referida incorretamente como Diocese de Angra e Ilhas dos Açores, foi criada pelo Papa Paulo III através da Bula Aequum Reputamus, de 5 de Novembro de 1534. A Diocese abrange todo o arquipélago dos Açores e tem a sua sede na cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. Presentemente encontra-se em Sede Vacante.
História
No que respeita à organização religiosa, os Açores, como as restantes terras do além-mar português, começaram por estar sujeitas à jurisdição espiritual da Ordem de Cristo, exercida pelo vigário nullius de Tomar, que mandava visitar as ilhas por representantes, os chamados bispos de anel. Ao ser criado o bispado do Funchal (1514), o arquipélago passou para a jurisdição deste.
A pedido de D. João III de Portugal, o papa Clemente VII criou o bispado de São Miguel (1533), mas faleceu antes da bula respectiva ter sido expedida. No ano seguinte, o recém-eleito papa Paulo III pela bula Aequum reputamus erigiu o bispado de São Salvador do Mundo, dando-lhe por catedral a igreja do mesmo nome na cidade de Angra.
A diocese de Angra ficou sé sufragânea do arcebispo do Funchal até 1550, data em que passou para a dependência da metrópole de Lisboa.
Em 2007 esta Diocese contava com 231 mil católicos num total de 242 mil açorianos. Deste total cerca de 56% dos católicos são praticantes. Possui um total de 172 paróquias ou equiparadas com 134 sacerdotes diocesanos. Possui 96 paróquias com pároco próprio. Conta com 10 religiosos professos não sacerdotes e 160 religiosas professas residentes.[1]
Lista dos bispos da Diocese de Angra
Desde a sua fundação, a Diocese de Angra foi governada pelos seguintes bispos:
- D. Agostinho (I) Ribeiro (1534-1540)
- D. Rodrigo Gomes Pinheiro (1540-1552)
- D. Frei Jorge de Santiago, O.P. (1552-1561)
- D. Manuel (I) de Almada (1564-1567)
- D. Nuno Álvares Pereira (1568-1570)
- D. Gaspar de Faria (1571-1576)
- D. Pedro (I) de Castilho (1578-1583)
- D. Manuel (II) de Gouveia (1584-1596)
- D. Jerónimo Teixeira Cabral (1600-1612)
- D. Frei Agostinho (II) de São Gonçalo Ribeiro (1614-1621), antes bispo de Ceuta e bispo de Tânger
- D. Pedro (II) da Costa Leal (1623-1625)
- D. João (I) Pimenta de Abreu (1626-1632)
- D. Frei António (I) da Ressurreição, O.P. (1635-1637)
- D. Frei Lourenço de Castro, O.P. (1671-1678)
- D. Frei João (II) dos Prazeres, O.F.M. (1683-1685)
- D. Frei Clemente Vieira, O.A.D. (1688-1692)
- D. António (II) Vieira Leitão (1694-1714)
- D. João (III) de Brito e Vasconcelos (1718)
- D. Manuel (III) Álvares da Costa (1721-1733)
- D. Frei Valério do Sacramento, O.F.M. Cap. (1738-1757)
- D. António (III) Caetano da Rocha (1758-1772)
- D. Frei João (IV) Marcelino dos Santos Homem Aparício (1774-1782)
- D. Frei José (I) da Avé-Maria Leite da Costa e Silva (1783-1799)
- D. José (II) Pegado de Azevedo (1802-1812)
- D. Frei Alexandre da Sagrada Família, O.F.M. (1816-1818)
- D. Frei Manuel (IV) Nicolau de Almeida, O.C.D. (1820-1825)
- D. Frei Estêvão de Jesus Maria, O.F.M. (1827-1870)
- D. João (V) Maria Pereira de Amaral e Pimentel (1872-1889)
- D. Francisco (I) Maria do Prado Lacerda (1889-1891)
- D. Francisco (II) José Ribeiro de Vieira e Brito (1892-1902)
- D. José (III) Manuel de Carvalho (1902-1904)
- D. José (IV) Correia Cardoso Monteiro (1905-1910)
- D. Manuel (V) Damasceno da Costa (1915-1922)
- D. António (IV) Augusto de Castro Meireles (1924-1928)
- D. Guilherme Augusto Inácio da Cunha Guimarães (1928-1957)
- D. Manuel (VI) Afonso de Carvalho (1957-1978)
- D. Aurélio Granada Escudeiro (1979-1996)
- D. António (V) de Sousa Braga, S.C.I. (1996-2016)
- D. João (VI) Evangelista Pimentel Lavrador (2016–2021), nomeado bispo de Viana do Castelo
Arciprestados
- Arciprestado da Graciosa
- Arciprestado da Lagoa
- Arciprestado da Povoação
- Arciprestado da Ribeira Grande
- Arciprestado de Angra
- Arciprestado da Praia
- Arciprestado das Flores
- Arciprestado de Capelas
- Arciprestado de Fenais da Vera Cruz
- Arciprestado de Ponta Delgada
- Arciprestado de Santa Maria
- Arciprestado de São Jorge
- Arciprestado de Vila Franca do Campo
- Arciprestado do Corvo
- Arciprestado do Faial
- Arciprestado do Nordeste
- Arciprestado do Pico
Cronologia da Diocese de Angra
Século XV
- 1456 – Chegam à ilha Terceira os primeiros frades franciscanos que logo tratam de edificar uma ermida e em 1470 o Convento de S. Francisco de Angra;
- 1461 – Fundação da Ermida de São Salvador a mando de Álvaro Martins Homem, fundador da vila da Angra. Essa ermida esteve na origem da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.
- 1470 - Fundação do Convento de S. Francisco de Angra, A custódia deste convento foi entregue em 1480;
- 1470 - (30 de Março) - D. Fernando apresenta Frei Gonçalo ao vigário da Ordem de Cristo, indicando-o como cura e capelão da Ilha Terceira;
- 1480 Fundação do Mosteiro da Nossa Senhora da Luz, da Praia pela mão de Catarina de Ornelas, filha de Diogo de Teive Ferreira. Foi padroeiro o 2.º capitão da Praia, Antão Martins Homem (encartado a 26.III.1483);
- 1480 – Fundação de uma ermida que daria lugar, em 1910, à actual Igreja de São Roque (Altares), Angra do Heroísmo.[2]
- 1492 (15 de Março) a irmandade do Espírito Santo funda aquele que foi o primeiro hospital de Angra junto à Igreja da Misericórdia, nos fins da actual Rua de Santo Espírito e das Portas do Mar (ver Ermida de Santo Espírito);
- 1496 – Data indicada como a da conclusão da obra do templo que viria a ser a Sé Catedral de Angra do Heroísmo, dado que neste ano é nomeado o respectivo vigário.
Século XVI
- 1517 – 23 de Março - Sagração da Igreja de Santa Cruz de vila da Praia, ilha Terceira.
- 1525 – Fundação da Ermida de Santa Catarina, dos Altares [3], da família Pamplona, edificada em 1525 e em torno da qual cresceu o lugar da Arrochela;
- 1526 – É erigida no povoado das Doze Ribeiras, ilha Terceira, uma pequena ermida tendo por orago São Jorge.
- 1530 – Fundação da Ermida de São Mateus dos Altares [4], erecta por Margarida Valadão, filha de João Valadão, um dos primeiros povoadores da ilha Terceira;
- 1533 – A pedido de D. João III de Portugal, o papa Clemente VII criou o bispado de São Miguel, mas faleceu antes da bula respectiva ter sido expedida. No ano seguinte, o recém-eleito papa Paulo III pela bula Aequum reputamus erigiu o bispado de São Salvador do Mundo, dando-lhe por catedral a igreja do mesmo nome na cidade de Angra do Heroísmo.
- 1534 – 5 de Novembro – Criação do Bispado de Angra que viria a estender a sua jurisdição sobre todas as 9 ilhas dos Açores. A criação do bispado deve-se ao papa Paulo III através da bula Aequum reputamus.
- 1534 – Câmara Municipal de Angra formula um pedido ao Papa e à coroa para a construção novo edifício para a Sé, viste que o existente não levava a população.
- 1534 – Fundação da Capela-Mor da Sé Catedral de Angra, local onde se encontra a Câtedra do Bispo e o cadeiral do coro capitular.[5]
- 1536 – A mando do Bispo de Angra e com o acordo da Câmara Municipal da ainda vila fez-se lembrar ao rei D. João III de Portugal a necessidade de cumprir o seu compromisso de instalar a sede da diocese.
- 1545 – Bula do Papa Paulo III de autorização para a fundação do primeiro convento de freiras de Angra. O Convento de São Gonçalo em Angra do Heroísmo, fundado por Brás Pires do Canto.[6];
- 1553 – Sagração de D. Jorge de Santiago, bispo de Angra.
- 1556 – Com o falecimento de Pero Anes do Canto, nesta data, o seu corpo foi sepultado na Capela do Senhor Jesus Velho ou de Nossa Senhora de Lurdes, cuja construção se deve à família Canto e Castro.[5]
- 1557 – A missiva envida em 1536 chega às mãos do rei D. João III de Portugal, que não deu seguimento ao pedido, tratando apenas dos aspectos organizativos. Facto que levou a Câmara da Cidade, neste ano a mandar nova mensagem ao rei a solicitar construção do novo templo, aproveitando para informá-lo, contudo, que os moradores de Angra não estavam em condições financeiras de contribuir para esse fim.
- 1561 – 26 de Outubro – Falecimento de D. Jorge de Santiago, bispo de Angra.
- 1568 – 10 de Janeiro - A decisão de construir o novo templo da Sé de Angra, solicitado desde 1534, só foi tomada no reinado do Cardeal D. Henrique. A coroa tomou a decisão de mandar construir a nova Sé a expensas suas.
- 1570 – Falecimento do bispo de Angra, D. Nuno Álvares Pereira.
- 1570 – 18 de Novembro – É lançada a pedra fundamental do novo templo da Sé de Angra, em cerimónia solene. Os seus trabalhos estenderam-se por meio século tal as proporções da construção para tão o então pequeno burgo. Levaria nada menos de 48 anos a construir.
- 1570 – É iniciada a Capela de Santo Estêvão, instituída por Estêvão Cerveira Borges, homem da nobreza da cidade e doador dos terrenos para a construção deste templo.[5]
- 1572 – Elevação a sede de paróquia da Igreja de São Pedro de Angra;
- 1572 – Posse do bispo de Angra, D. Gaspar de Faria.
- 1576 – Falecimento do bispo de Angra, D. Gaspar de Faria.
- 1577 – Ida para Angra do bispo D. Pedro de Castilho.
- 1595 – 10 de Maio – Lançamento da primeira pedra do novo Colégio dos jesuítas, actual Palácio dos Capitães Generais de Angra, ilha Terceira, Açores.
Século XVII
- 1631 – Fundação da Capela de São Pedro ad Vincula pelo Cónego Luís de Almeida, falecido nesse ano, que a paramentou e embelezou e onde existe a pedra tumular do fundador.[5]
- 1640 – É construído nesta Sé O Altar das Almas por iniciativa da Irmandade das Almas, pelo então cónego Leonardo de Sotto Mayor (falecido em 1653).[5]
- 1641 - 31 de Março - Domingo de Páscoa, D. João IV de Portugal foi aclamado rei em Angra, sob o fogo cerrado das baterias espanholas, foi um dos acontecimentos mais “impressionantes” da Restauração segundo o Historiador José Manjardino: "a aclamação fez-se num ambiente dramático que já aqui em tempos se apontou como a mais espectacular e genuína restauração da independência havida em terras de Portugal. Uma procissão cívica percorria as ruas até à Praça, convergindo para a Sé, onde se cantou um Te Deum, tudo ao ritmo e sob a fumarada da artilharia castelhana que, do castelo de São Filipe, disparava sem cessar sobre a cidade."
- 1651 – 24 de Agosto - nasce D. Manuel Álvares da Costa, o 19.º bispo da Diocese de Angra, onde exerceu entre 1721 e 1733. Morre em 1733 - 10 de janeiro.
- 1684 – Fundação das Doze Ribeiras, ilha Terceira, por autonomização da parte norte da paróquia de Santa Bárbara das Nove Ribeiras.
- 1684 – O povoado das Doze Ribeiras, ilha Terceira, torna-se paróquia independente da de Santa Bárbara das Nove Ribeiras, passando a Ermida de São Jorge a denominar-se Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras e tendo como primeiro vigário o padre Manuel Tristão de Melo.
- 1684 – 16 de Dezembro – Data de registo do primeiro baptismo efectuado na Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras, ilha Terceira.
- 1684 – Nesta data e por decisão do então bispo de Angra, D. frei João dos Prazeres, a Ermida da Madre de Deus do lugar dos Folhadais, concelho de Angra do Heroísmo passa a ter cura nomeado.
Século XVIII
- 1706 – Construção da Capela do Senhor Jesus dos Aflitos, capela que provêm do primeiro templo fundado por Diogo Álvares Vieira e sua mulher Beatriz Anes Camacho. Nesta capela encontra-se a pedra tumular de Francisco Dias do Carvalhal, seu instituidor.[5]
- 1733 - 10 de janeiro - Morre D. Manuel Álvares da Costa, nascido em 24 de Agosto de 1651, o 19.º bispo da Diocese de Angra, onde exerceu entre 1721 e 1733.
- 1764 – 11 de setembro – Fundação da Irmandade dos Escravos de Nossa Senhora na freguesia da Serreta com o fim das hostilidades da Guerra Fantástica sem que a ilha sofresse qualquer arremetida, os subscritores do voto de 1762 reuniram-se novamente na Igreja das Doze Ribeiras e em acto solene criaram a nova irmandade;
- 1772 – 13 de setembro - É feito o voto para a construção Igreja de Nossa Senhora dos Milagres (Serreta) templo cujas obras só se iniciaram em 1819, por iniciativa do general Francisco António de Araújo, então nomeado capitão-general dos Açores;
- 1782 – É colocado o Relógio da Sé de Angra, no templete, para esse fim construído entre as duas torres sineiras.
- 1795 – Fundação do Império do Divino Espírito Santo da Rua de cima de São Pedro, São Pedro, Angra.
- 1799 – Fundação do Império do Espírito Santo da Rua Nova na freguesia da Conceição de Angra do Heroísmo.[7]
Século XIX
- 1801 - Grande abalo de terra (sismo) na ilha Terceira, arruinando quase por completo a Vila da Praia, a Igreja matriz de São Sebastião, casa da Câmara e muitas casas, até às fortalezas da mesma Vila.
- 1808 – 16 de Outubro - Dá-se a reconsagração da Sé de Angra.
- 1810 – Fundação do Império do Espírito Santo dos Quatro Cantos, Sé, Angra do Heroísmo.
- 1814 – Fundação do Império do Espírito Santo de São Carlos, São Pedro de Angra do Heroísmo|Angra.
- 1828 – Com inicio neste ano, e no contexto da Guerra Civil Portuguesa, foram Celebrados na Igreja de São Salvador de Angra, vários "Te Deum", quer por realistas quer por liberais no poder.
- 1828 – 30 de abril - Posse do bispo de Angra D. Frei Estêvão de Jesus Maria.
- 1829 – A Junta Provisória mandou recolher a prataria e os sinos das igrejas, (Sé catedral de Angra incluída), exceto o estritamente necessário ao culto, à Casa da Moeda então estabelecida na Fortaleza de São João Baptista, para fundir moeda - os "malucos" de 80 réis.
- 1832 – Data de referência a uma antiga ermida na freguesia das Cinco Ribeiras, localizada à Canada do Pilar, e que está na origem da actual Igreja de Nossa Senhora do Pilar (Cinco Ribeiras) cuja primeira pedra foi benzida em 20 de Maio de 1867.
- 1845 – Melhoramento do vasto adro da Sé de Angra para a Rua do Salinas. Para a Rua da Sé já apresentava uma ampla escadaria.
- 1846 – 21 de novembro – Lançamento da primeira pedra da Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Belém. Este templo foi concluído em 1857.
- 1849 – 10 de setembro (segunda-feira), Inicio das peregrinações à freguesia da Serreta, ao Santuário de Nossa Senhora dos Milagres da Serreta;
- 1849 - O governador civil de Angra, António José Vieira Santa Rita, manda colocar no interior da igreja de São Francisco uma lápide à memória do irmão de Vasco da Gama, Paulo da Gama, que faleceu nesta ilha em 1499, de regresso da Índia.
- 1853 - É fundada a Irmandade de Nossa Senhora do Livramento na igreja do extinto convento dos Capuchos, em Angra.
- 1854 – É construído o Altar de Nossa Senhora dos Anjos, local onde se encontra a imagem de Nossa Senhora da Conceição que data do século XVII.[5]
- 1855 – Fundação da Império do Espírito Santo do Pico da Urze, São Pedro de Angra do Heroísmo|Angra.
- 1856 - 25 de Janeiro – Dada a necessidade de ampliação da Ermida da Madre de Deus, é emitido um pelo governador civil, Nicolau Anastácio de Bettencourt, para a formação de uma comissão fabriqueira encarregue de angariar fundos e de conduzir a obra.
- 1857 – Conclusão, benzedura e abertura ao público da Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Belém (Terra Chã), cujas obras se tinham iniciado em 1846.
- 1891 – É iniciada a devoção no Altar de Nossa Senhora de Lurdes pelo Monsenhor Cónego Ferreira. É nesta capela que o Cabido celebra em Fevereiro a festa própria, a primeira instituída em Portugal.[5]
- 1861 – Fundação do Império do Espírito Santo da Terra Chã (Largo).
- 1861 – É terminada a obra de substituição da Ermida da Madre de Deus do Raminho, concelho de Angra do Heroísmo, por um novo templo de maior dimensão, constituído por três naves, espaçoso e em estilo neo–romântico. Tem duas torres de sineira e foi consagrada a São Francisco Xavier.
- 1861 – O Raminho é elevado a curato independente por provisão do bispo de Angra, D. frei Estêvão de Jesus Maria, com confirmação por decreto real do mesmo ano. Pouco depois, a 11 de julho de 1878, no meio de forte contestação por parte da população dos Altares, o Raminho foi elevado a freguesia.[8]
- 1862 – 1 de Janeiro – O bispo de Angra, D. frei Estêvão de Jesus Maria, por provisão de 24 de Dezembro de 1861, promoveu a elevação da Serreta a freguesia de modo que a 1 de Janeiro de 1862 a freguesia ficou dotada por uma igreja paroquial e como orago Nossa Senhora dos Milagres. Assumiu o múnus de vigário da nova freguesia o reverendo José Bernardo Corvelo, até ali cura do lugar.
- 1862 – 10 de abril - Diante da reivindicação de um grupo de moradores e porque a ermida de 1832 era insuficiente para o uso da população, o então governador civil do Distrito de Angra do Heroísmo, Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara, nomeou, por alvará, uma comissão destinada a desenvolver as diligências necessárias à construção de uma nova igreja, cuja primeira pedra seria benzida em 20 de Maio de 1867.
- 1863 – 10 de setembro – Elevação da Feteira a Curato.
- 1867 – 20 de maio – É feita a bênção da primeira pedra da Igreja de Nossa Senhora do Pilar (Cinco Ribeiras).
- 1867 – 13 de junho – O povoado de Nossa Senhora do Pilar das Cinco Ribeiras foi elevado a curato, por provisão do Bispo de Angra, D. frei Estêvão de Jesus Maria.[9]
- 1868 – 20 de Maio - Inauguração da Igreja de Nossa Senhora da Consolação da Feteira.
- 1877 – Fundação do Império do Espírito Santo de São Pedro (Rua de Trás), São Pedro de Angra.
- 1878 – Separação da paróquia do Raminho da Paróquia dos Altares, ambas do concelho de Angra do Heroísmo.
- 1879 – 8 de fevereiro, elevação a paróquia da Freguesia das Cinco Ribeiras, sobe a evocação de Nossa Senhora do Pilar.
- 1880 – É fundado o Império do Divino Espírito Santo do Raminho.
- 1886 – Criação da Irmandade do Divino Espírito Santo das Cinco Ribeiras com a criação do respectivo Império do Espírito Santo das Cinco Ribeiras, construído em alvenaria basáltica em com Dispensa.
- 1888 – Fundação do Império do Espírito Santo do Posto Santo, freguesia do Posto Santo, ilha Terceira.[7]
- 1889 – Construção da capela da Senhora da Conceição e da capela do Sagrado Coração de Jesus, na Igreja Paroquial de Santo António do Porto Judeu, cuja data da construção iniciar é desconhecida.
- 1889 - 27 de janeiro - Morre em Angra o bispo D. João Maria Pereira de Amaral e Pimentel.
- 1893 – Fundação do Império do Espírito Santo do Corpo Santo na freguesia da Conceição de Angra do Heroísmo.[7]
- 1893 – A Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras, ilha Terceira, foi muito danificada por um furacão ao ponto de ter de ser demolida e substituída por uma nova igreja cuja primeira pedra foi lançada em 1896.
- 1896 – Edificação da nova igreja das Doze Ribeiras, ilha Terceira, Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras, destruída em 1896 por um furacão.
- 1899 – 16 de Abril – É realizada na Sé de Angra a cerimónia de Batismo e Crisma de Ngungunhane e seus companheiros de exílio, pelo bispo de Angra, D. Francisco José Ribeiro de Vieira e Brito. Incluindo os seus filhos que adoptaram os nomes de baptismo de Reinaldo Frederico Gungunhana, António da Silva Pratas Godide, Roberto Frederico Zichacha e Silva (de que foi padrinho de batismo José Pimentel Homem de Noronha)[10] e José Frederico Molungo (de que foi padrinho de batismo Francisco de Paula de Barcelos Machado de Bettencourt)[11].
- 1899 – 27 de Agosto – É inaugurada a nova Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras , ilha Terceira, destruída pelo furacão de 1893.
Século XX
- 1901 – Fundação do Império do Espírito Santo dos Inocentes da Guarita na freguesia da Conceição de Angra do Heroísmo;[7]
- 1903 – Construção da Ermida de Nossa Senhora de Lurdes, junto ao Porto das Cinco Ribeiras.[12]
- 1907 – Data da construção da capela do Santíssimo Sacramento, na Igreja Paroquial de Santo António do Porto Judeu, cuja data da construção iniciar é desconhecida.
- 1920 – Reconstrução na Sé Catedral de Angra do Heroísmo, da Capela de Nossa Senhora do Rosário, que já provinha da capela primitiva da fundada por Álvaro Martins Homem em 1461. A existência desta capela deve-se à antiquíssima Irmandade do Rosário.
- 1921 – Fundação do Império do Espírito Santo das Mercês, freguesia da Feteira.
- 1925 – Fundação do Império do Espírito Santo do Porto Judeu.[7]
- 1930 – Fundação do Império do Espírito Santo do Porto Judeu de Cima.[7]
- 1933 – Fundação do Império do Espírito Santo do Galinho.[7]
- 1948 – Colocação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, na Capela de Nossa Senhora do Rosário, Sé Catedral de Angra do Heroísmo, a quando da visita da imagem peregrina a este templo.
- 1954 – Fundação do Império do Espírito Santo do Espigão, freguesia do Posto Santo, ilha Terceira.[7]
- 1958 – Fundação do Império do Espírito Santo da Canada de Belém, São Pedro de Angra do Heroísmo|Angra;
- 1958 – Fundação do Império do Espírito Santo da Boa Hora, Terra Chã.
- 1959 – Fundação do Império do Espírito Santo dos Remédios na freguesia da Conceição de Angra do Heroísmo;[7]
- 1960 – Fundação do Império do Espírito Santo da Grota do Medo, freguesia do Posto Santo, ilha Terceira.[7]
- 1960 – Devido a uma disputa originada pela rejeição por boa parte da freguesia dos Altares de um conjunto de normas referentes ao culto do Divino Espírito Santo que o então bispo de Angra, D. Manuel Afonso de Carvalho, pretendia impor, a população da freguesia dividiu-se em dois partidos, os saiotes (os que obedeceram às ordens da hierarquia da Igreja Católica e seguiram as saias do padre) e os terroristas (os que se rebelaram).
- 1980 – 1 de Janeiro – O terramoto que afectou as ilhas do Grupo Central dos Açores, causou grandes danos nesta Catedral dos Açores.
- 1980 - O terramoto de 1 de Janeiro de 1980 provocou a destruição generalizada dos edifícios da Serreta, incluindo a sua igreja paroquial, causando vários mortos.
- 1980 – O terramoto de 1 de Janeiro de 1980 fez grandes estragos na Igreja de Nossa Senhora do Pilar (Cinco Ribeiras), entretanto reconstruída.
- 1980 – O Terramoto de 1 de Janeiro de 1980 causa grandes estragos na Igreja de Nossa Senhora da Consolação da Feteira.
- 1980 – O terramoto de 1 de Janeiro de 1980 causa a destruição da Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras , ilha Terceira.
- 1980 – 11 de Junho – Dada a importância do edifício, a Sé de Angra, é feita a sua classificação como Monumento Regional pelo Governo Regional dos Açores.
- 1983 – 25 de Setembro – Na madrugada deste dia, um aparatoso incêndio destrói parte importante do recheio da Sé Catedral de Angra, particularmente a sua valiosa talha dourada dos altares, os órgãos de tubos e o teto em caixotões.[13]
- 1983 – No decorrer do restauro necessário após o terramoto de 1 de Janeiro de 1980, registou-se a derrocada de uma das torres da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.
- 1985 – 3 de Novembro – Após o fim das obras de restauração dos estragos causados pelo terramoto do dia 1 de Janeiro de 1980, a Sé de angra é benzida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa.[14]
- 1986 – Assinalam-se os 500 anos da primeira nomeação de um vigário para a paróquia de São Salvador.[14]
- 1987 – São recolocadas as primeiras Telas artísticas restauradas após o sismo, das 30 que estiveram em restauro.[14]
- 1988 – Uma comissão com paroquianos da Sé ergue um monumento ao Beato João Baptista Machado.[14]
- 1989 – São feitas as comemorações das cinco séculos de evangelização e encontro de culturas na Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 1989 – Fundação do Império do Espírito Santo da Rua do Conde Sieuve de Meneses, São Pedro de Angra do Heroísmo;
- 1989 – É fundado o Império do Espírito Santo das Doze Ribeiras, ilha Terceira.
- 1990 – A Sé passa a integrar a Zona Pastoral de Angra, com pároco, Cartório e Boletim em comum.[14]
- 1991 – maio – Esta a Sé Catedral de Angra do Heroísmo prepara-se para a visita do Papa João Paulo II.
- 1991 – 11 de Maio – O Papa João Paulo II reza na Sé Catedral de Angra. Aqui deixa a Cátedra e a Casula usadas em Angra. Colocação no adro da Sé de Angra de uma estátua do Papa João Paulo II, comemorativa da sua visita a esta Sé nessa mesma data.[14]
- 1991 – Fundação do Império do Espírito Santo do Bairro Social do Lameirinho na freguesia da Conceição de Angra do Heroísmo;[7]
- 1992 – Congresso de Leigos e última renovação do Cabido da Catedral criado pelo Papa Paulo III.[14]
- 1993 – Fundação do Império do Espírito Santo do Bairro da Terra Chã.
- 1993 – 17 de janeiro – É inaugurado um novo órgão de tubos, na Sé Cátedral, dada a destruição do anterior. Este órgão é da autoria do mestre organeiro Dinarte Machado.[14]
- 1993 – Construção da Ermida de Nossa Senhora de Lurdes, junto ao Porto das Cinco Ribeiras.[15]
- 1994 – Nasce o primeiro plano pastoral diocesano, cujo mentor é o pároco da Sé Catedral de Angra do Heroísmo de então.[14]
- 1995 – São desenvolvidos esforços para inventariar os bens móveis da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 1996 – 30 de junho – Dá-se a ordenação episcopal do primeiro prelado açoriano a entrar neste Diocese da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 1997 – Procede-se ao restauro de todas as imagens existentes nas várias capelas da Sé Catedral de Angra do Heroísmo, que voltam aos seus lugares primevos.[14]
- 1998 – É comemorado o 50º Aniversário da 1º passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima na Sé Catedral de Angra.[14]
- 1999 – Instalação do retábulo da São Salvador na Capela-Mor com antigos painéis do Século XVI na Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
Século XXI
- 2000 – Aberta a Porta Santa do Jubileu na Sé Catedral de Angra do Heroísmo.
- 2000 - A propriedade da Sé Catedral de Angra do Heroísmo é transferida do Estado Português para a Fábrica da Igreja da Sé.[14]
- 2001 – construção em pedra do Altar de Nossa Senhora do Rosário na Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2001 - Feito desenho em calçada no adro da Sé Catedral de Angra do Heroísmo com os Brasão de Armas da Diocese.[14]
- 2002 – Instalação da iluminação Cénica da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2003 – Fundação do Centro Social e Paroquial da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2003 – Restauro e ampliação do órgão de tubos da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2004 – Celebração do IV Centenário da Irmandade de São Pedro ad Vincula, com a construção de raiz de uma sede social própria, fora do edifício da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2005 – Remodelação museológica e reabertura ao público do Tesouro da Arte Sacra da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2006 – Instalação de relógio e sinos electrónicos, dando origem à exposição, no adro da Rua da Rosa, dos antigos sinos e relógio da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2006 – Inicio da exposição, com carácter permanente, no adro da Rua da Rosa, dos antigos sinos e relógio da Sé Catedral de Angra do Heroísmo.[14]
- 2006 – 6 de maio – A Igreja de Nossa Senhora dos Milagres por decisão do bispo de Angra, D. António de Sousa Braga, recebe o estatuto canónico de Santuário passando a denominar-se Santuário Diocesano de Nossa Senhora dos Milagres;[16]
- 2007 – Publicação da obra “Santa Sé do Salvador – Igreja Catedral dos Açores”, por Valdemar Mota.[14]
- 2008 – II Centenário da Dedicação da Catedral, com um concerto das Matinas da Sagração.[14]
- 2008 - Publicação da obra São Salvador de Angra – uma Catedral Sebástica, de Mateus Laranjeira.[14]
- 2009 – Ficam completos os restauros dos retratos dos Bispos da Sé.[14]
- 2009 - Sergey Ilchenko pinta 10 retratos dos Bispos de Angra, entre 1872 e 1996, dando origem à exposição dos 475 anos da Diocese.[14]
- 2010 – É instalado um carrilhão na torre poente da Sé, representando os 19 concelhos que formam a Diocese de Angra.[14]
- 2012 - A 25 de agosto, morre, com 92 anos de idade, D. Aurélio Granada Escudeiro, bispo emérito da Diocese.
- 2015- Recepção do novo bispo coadjutor da Diocese de Angra, D. João Evangelista Pimentel Lavrador, na Sé Catedral de Angra.
- 2015- Abertura da Porta Santa do Jubileu da Misericórdia, na Sé Catedral de Angra.
- 2016- Resignação ao episcopado angrense de D. António de Sousa Braga e Tomada de posse de D. João Evangelista Pimentel Lavrador, como Bispo titular da Diocese de Angra.
Referências
- ↑ Anuário de 2007 da Diocese de Angra
- ↑ DRUMMOND, Francisco Ferreira. Anais da Ilha Terceira, Vol. I, Cap. V., Angra do Heroísmo, 1983.
- ↑ Para esta ermida foram trasladados os restos mortais do general Manuel Inácio Martins Pamplona, que chegou a Ministro Assistente ao Despacho num dos governos do rei D. João VI de Portugal.
- ↑ Manuel Francisco dos Santos Peixoto, Apontamentos para a História da Terceira, Angra do Heroísmo, p. 144.
- ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 5,7 Desdobrável "Bem vindos à Catedral de Angra - ilha Terceira – Açores”. Ed. da Sé Catedral de Angra. Tip. Moderna - Angra do Heroísmo
- ↑ Angra do Heroísmo: Janela do Atlântico entre a Europa e o Novo Mundo. Horta (Faial): Governo Regional dos Açores; Direcção Regional do Turismo dos Açores. s.d.
- ↑ 7,00 7,01 7,02 7,03 7,04 7,05 7,06 7,07 7,08 7,09 7,10 Impérios da Terceira por ordem de antiguidade.
- ↑ [Padre Alfredo Lucas Sampaio, op. cit., p. 219.]
- ↑ Embora seja frequente encontrar como explicação do topónimo o ser a localidade atravessada por cinco ribeiras (supostamente as da Ponte, do Salto, do Mouro, das Cinco e da Praia), tal não corresponde à realidade, pois duas daquelas ribeiras não atravessam o povoado, quedando-se pela vizinha freguesia de São Bartolomeu dos Regatos. A raiz da designação encontra-se na expressão Às Cinco Ribeiras, nome que passou a designar o território em torno da quinta ribeira encontrada viajando de Angra em direcção ao oeste. Aliás esta mesma razão está por detrás dos nomes das freguesias de Santa Bárbara das Nove Ribeiras e de Doze Ribeiras, cujas igrejas se encontram nas imediações da Ribeira das Nove e da Ribeira das Doze, respectivamente. Este sistema de numeração das ribeiras prolonga-se até à Serreta, no extremo oeste da ilha.
- ↑ Genealogias da ilha Terceira de António Ornelas Mendes e Jorge Forjaz. Vol. VI Pág. 506 Dislivro Histórica, 2007
- ↑ Genealogias da ilha Terceira de António Ornelas Mendes e Jorge Forjaz. Vol. I Pág. 583 Dislivro Histórica, 2007
- ↑ Alfredo Lucas, As Ermidas da Ilha Terceira. Angra do Heroísmo: Edições BLU, 2004 (pp. 2019-210).
- ↑ O denominado "órgão grande", localizado originalmente do lado da Epístola, fora doado por Maria I de Portugal, a pedido do Bispo D. Frei João Marcelino. O segundo, denominado como "órgão pequeno", encontrava-se do lado do Evangelho e foi o primeiro órgão construído pelos organeiros João Nicolau Ferreira e padre Silvestre Serrão, em 1850.
- ↑ 14,00 14,01 14,02 14,03 14,04 14,05 14,06 14,07 14,08 14,09 14,10 14,11 14,12 14,13 14,14 14,15 14,16 14,17 14,18 14,19 14,20 14,21 14,22 14,23 14,24 14,25 14,26 14,27 14,28 14,29 14,30 Boletim Paroquial de São Salvador, Novembro de 2010, pág. 3. Ano XI nº 2
- ↑ Alfredo Lucas, As Ermidas da Ilha Terceira. Angra do Heroísmo: Edições BLU, 2004 (pp. 2019-210);
- ↑ Jornal "A União", n.º 32.962, de 6 de Maio de 2006.
Bibliografia
- Pereira, José Augusto (cónego), A Diocese de Angra na História dos seus Prelados, União Gráfica Angrense, Angra do Heroísmo, 1950.
- Pereira, José Augusto (cónego), O Seminário de Angra, União Gráfica Angrense, Angra do Heroísmo, 1963.
Ver também
- Lista de edificações de caráter religioso dos Açores
- Senhor Santo Cristo dos Milagres
- Nossa Senhora do Monte Santo
Ligações externas
- «Diocese de Angra - Site oficial» (em português)
- «Diocese de Angra - gcatholic.org» (em English)
- «Diocese de Angra - Catholic Hierarchy» (em English)
- «Diocese de Angra - Catholic Encyclopedia» (em English)
- «Escutismo católico nos Açores» (em português)