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Ostensório

Ostensório da Sé Patriarcal de Lisboa, em ouro, diamantes, rubis, esmeraldas e safiras, século XVIII.

Ostensório, ou custódia[1], é uma peça de ourivesaria usada em actos de culto da Igreja Católica Apostólica Romana para expor solenemente a hóstia consagrada sobre o altar ou para a transportar solenemente em procissão. A sua utilização é uma manifestação do dogma católico da transubstanciação em que a hóstia consagrada torna-se corpo de Cristo e da consequente adoração que é lhe devida como presença real de Deus. Na falta de uma custódia, o cibório pode ser utilizada para o mesmo fim.

Descrição e uso

A custódia é em geral composta por um corpo principal, geralmente ricamente adornado com motivos de ourivesaria, em geral feito de prata dourada ou de ouro, com um centro transparente, de cristal, onde é exposta a hóstia consagrada. Algumas custódias são reputadas obras de arte, muito afamadas, como é o caso da célebre Custódia de Belém, atribuída a Gil Vicente.

As custódias são usadas principalmente durante a exposição permanente do Santíssimo (o lausperene) e nas Procissões do Santíssimo, actos de culto comuns nos países de maioria católica.

Conta-se que Santa Clara de Assis enfrentou um grupo de muçulmanos que pretendia invadir o convento onde se encontrava apenas com uma custódia. No evento, os infiéis teriam sucumbido perante a hóstia consagrada.

Referências

  1. «Secretariado Nacional de Liturgia :: Portugal». www.liturgia.pt. Consultado em 20 de maio de 2021 
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