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Baía da Babitonga

Foto de satélite onde aparece a ilha de São Francisco do Sul, a baía da Babitonga com suas ilhas e as cidades de Joinville e São Francisco do Sul. Na parte de baixo da foto, o canal do Linguado.[1]

A baía da Babitonga, ou somente baía Babitonga, está localizada no litoral do estado brasileiro de Santa Catarina, na foz do rio Palmital, entre as cidades de Joinville, Itapoá e a ilha de São Francisco do Sul.

Esta baía já era habitada há mais de três mil anos por caçadores e coletores sambaquianos, os homens do sambaqui. No século XV e XVI se registra a ocupação da baía por grupos tupi-guarani, denominados carijós, que há algumas centenas de anos antes se sobrepuseram culturalmente àqueles grupamentos sambaquianos ancestrais. Os carijós, por sua vez, não resistiram à dominação europeia com o início da ocupação portuguesa do litoral sul do Brasil. Sucumbiram pela escravização, guerras, por doenças e mesmo pela aculturação, desaparecendo como cultura autóctone antes do século XVII.

Na margem norte da baía está a localidade de Saí (na grafia arcaica "Sahy") que em 1842 foi palco de uma experiências sociais pioneiras no mundo - o Falanstério do Saí - organizado pelo Dr. Benoit Jules Mure que se baseava nas doutrinas de Charles Fourier e que contava com colonizadores franceses.

Às margens da baía, principalmente a norte, existem resquícios importantes da Mata Atlântica. A natureza exuberante faz desta região um reduto visitado por turistas. Uma balsa faz a ligação da cidade de Joinville com a margem norte. Uma das localidade da margem norte é a Vila da Glória. Existem outras localidades às margens da baía.

O Vapor Babitonga foi o primeiro meio de transporte marítimo motorizado de passageiros e cargas de São Francisco do Sul a Joinville, entrou em operação em 1878, e durante anos foi um importante meio de transporte entre estas localidades.

Referências

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