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Lisboa: mudanças entre as edições

(Sem diferença)

Edição das 23h18min de 21 de junho de 2007

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Lisboa (desambiguação).

Predefinição:DadosMunicípioPortugal Lisboa é simultaneamente a capital e a maior cidade de Portugal, situada no estuário do rio Tejo. Além de capital do país, é também capital do distrito de Lisboa, da região de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa, e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. A região de Lisboa é a mais rica de Portugal com um PIB per capita superior à média da União Europeia. A cidade tem cerca de 564 477 habitantes (2001), mas a sua área metropolitana tem cerca de 2,6 milhões.

O limite da cidade, que corresponde ao concelho, possui 83,84 km² de área. A densidade demográfica é de 6 518,1 hab./km². O concelho subdivide-se em 53 freguesias e está limitado a norte pelos municípios de Odivelas e Loures, a oeste por Oeiras, a noroeste pela Amadora e a leste e sul pelo estuário do Tejo. Através do estuário, Lisboa liga-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete. Eclesiasticamente é sede do Patriarcado de Lisboa.

História

Ver artigo principal: História de Lisboa
A eterna Torre de Belém, o maior ex-libris de Portugal.
Terreiro do Paço ou Praça do Comércio
Praça do Rossio, marco de estilo barroco.

Diz a lenda popular e romântica que a cidade de Lisboa foi fundada pelo herói grego Ulisses. Recentemente foram feitas descobertas arqueológicas perto do Castelo de São Jorge e da Sé de Lisboa que comprovam que a cidade terá sido fundada pelos Fenícios cerca de 1200 a.C.. Nessa época os Fenícios viajavam até às Ilhas Scilly e à Cornualha, na Grã-Bretanha, para comprar estanho. Foi fundada uma colónia, chamada Alis Ubbo, que significa "enseada amena" em fenício, provavelmente afilhada à grande cidade de Tiro, hoje no Líbano. Essa colónia estendia-se na colina onde hoje estão o Castelo e a Sé, até ao rio, que chamavam Daghi ou Taghi, significando "boa pescaria" em fenício. Com o desenvolvimento de Cartago, também ela uma colónia fenícia, o controlo de Alis Ubba passou para essa cidade.

Com a chegada dos Celtas, estes misturaram-se com os Iberos locais, dando origem às tribos de língua celta da região, os Conni e os Cempsii.

Os Gregos antigos tiveram provavelmente na foz do Tejo um posto de comércio durante algum tempo, mas os seus conflitos com os Cartagineses por todo o Mediterrâneo levaram sem dúvida ao seu abandono devido ao maior poderio de Cartago na região nessa época.

Após a conquista a Cartago do oriente peninsular, os Romanos iniciam as guerras de pacificação do Ocidente. A cerca 205 a.C., Olissipo alia-se aos Romanos, lutando os seus habitantes ao lado das legiões. É absorvida no Império e recompensada pela atribuição da Cidadania Romana aos seus habitantes, um privilégio raríssimo na altura para os povos não italianos. Felicitas Julia, como a cidade viria a ser reconhecida, beneficia do estatuto de Municipium, juntamente com os territórios em redor, até uma distância de 50 quilómetros, e não pagava impostos a Roma, ao contrário de quase todos os outros castros e povoados autóctones, conquistados. Foi incluída com larga autonomia na província da Lusitânia, cuja capital era Emeritas Augusta, a actual Mérida (na Extremadura Espanhola).

No tempo dos Romanos, a cidade era famosa pelo garum, um molho de luxo feito à base de peixe, exportado em ânforas para Roma e para todo o Império, assim como algum vinho, sal e cavalos da região.

No fim do domínio romano, Olissipo seria um dos primeiros núcleos a acolher o cristianismo. O primeiro bispo da cidade foi São Gens. Sofreu invasões bárbaras dos Alanos, Vândalos e depois fez parte do Reino dos Suevos antes de ser tomada pelos Visigodos de Toledo que a chamaram de Ulishbona.

Lisboa foi então tomada no ano 719 pelos Mouros provenientes do norte de África. Em árabe chamavam-lhe al-Lixbûnâ. Construiu-se neste período a cerca moura. Só mais de 400 anos depois os cristãos a reconquistariam graças ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques e ao seu exército de cruzados, em 1147. O primeiro rei português concedeu-lhe foral em 1179. A cidade tornou-se capital do Reino em 1255 devido à sua localização estratégica. A seguir à reconquista, foi instituída a diocese de Lisboa que, no século XIV, seria elevada a metrópole (Arquidiocese).

Nos últimos séculos da Idade Média a cidade expandiu-se e tornou-se um importante porto com comércio estabelecido com o Norte da Europa e com as cidades costeiras do Mar Mediterrâneo. O Rei D. Dinis mandou estabelecer a primeira universidade de Portugal em Lisboa. A cidade dispunha já de grandes edifícios religiosos e conventuais.

D.Fernando I, "o Formoso", construiu a famosa muralha fernandina, já que a cidade crescia para fora das muralhas. Começando pelo lado dos bairros mais pobres e acabando nos bairros da burguesia, a maior parte do dinheiro que foi utilizado veio desta última. Esta estratégia mostrou-se conveniente, já que de outra forma a burguesia deixaria de financiar a obra.

De Lisboa partiram numerosas expedições na época dos descobrimentos (séculos XV a XVII), como a de Vasco da Gama em 1497. A cidade reforça a sua condição de grande porto e centro mercantil da Europa.

Na época da expansão as casas de Lisboa tinham de três a cinco andares, sendo no primeiro uma loja e nos últimos as instalações dos comerciantes. Nesta época havia uma mistura de raças em Lisboa como não se via noutro ponto da Europa. Num livro sobre D. Manuel I, "o Venturoso", aparece uma imagem que representa a vida quotidiana nesta época: a uma mesa está sentada uma família, dois filhos e um casal, sentada em bancos de três pernas. A decoração da sala é simples, tem um pequeno armário de parede com janelinhas de vidro onde estão guardadas as louças de prata da família e pouco mais. A um canto vê-se uma cortina de seda, presa por aros de ouro, entreaberta. Do lado de lá da cortina parece existir uma cozinha ou adega, onde estão dois serviçais negros. Para além dos escravos, Lisboa era muito frequentada por uma grande quantidade de comerciantes estrangeiros.

É em Lisboa que se dá a principal revolta que causou a restauração da Independência, em 1640.

No início do século XVIII, já no reinado de D. João V, a cidade foi dotada de uma grande obra pública, extraordinária para a época: o Aqueduto das Águas Livres. A cidade foi quase na totalidade destruída em 1 de Novembro de 1755 por um grande terramoto, e reconstruída segundo os planos traçados pelo Marquês de Pombal (daí a parte central designar-se por Baixa Pombalina). A quadrícula adoptada nos planos de reconstrução permite desenhar as praças do Rossio e Terreiro do Paço, esta com uma belíssima arcada e aberta ao Tejo. Ainda no século XVIII e a instâncias de D. João V, o Papa concedeu ao arcebispo da cidade o título honorífico de Patriarca e a nomeação automática como Cardeal (daí o título de "Cardeal Patriarca de Lisboa").

Nos primeiros anos do século XIX, Portugal foi invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte, obrigando o rei D. João VI a retirar-se temporariamente para o Brasil. A cidade ressentiu-se e muitos bens foram saqueados pelos invasores. A cidade viveu intensamente as lutas liberais e iniciou-se uma época de florescimento dos cafés e teatros. Mais tarde, em 1879, foi aberta a Avenida da Liberdade que iniciou a expansão citadina para além da Baixa.

Lisboa tornou-se o palco principal de mais revoltas ou revoluções: a implantação da república em 1910, e a Revolução dos cravos que, em 1974, pôs fim ao regime totalitário que vigorava desde 1928.

Evolução demográfica

População do concelho de Lisboa (1801 – 2004)
1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004
203.999 174.668 350.919 591.939 801.155 807.937 663.394 564.657 529.485

Na estrutura demográfica, as mulheres representam mais de metade da população (54%) e os homens 46%.[1]

A cidade apresenta uma estrutura etária envelhecida, com 24% de idosos (65 anos ou mais), quando a média portuguesa é de 17%. Entre os mais novos, 13% da população tem menos de 15 anos, 9% está entre os 15 e os 24 anos e 53% dos 25 aos 64 anos de idade.[1]

Monumentos

Panorâmica do Parque das Nações, onde se realizou a Expo'98, em Lisboa.
Teleféricos da zona Expo.
Teatro Camões
Edifício da sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa
Vista aérea da zona Expo.
Torre São Gabriel
Praça da Figueira

Como monumentos e tópicos de interesse turístico destacam-se, na Lisboa medieval:

Da cidade da época dos Descobrimentos podemos ver hoje na zona de Belém, duas construções classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade:

Do início do século XVIII o monumento mais significativo é o Aqueduto das Águas Livres. Após o terramoto de 1755, no plano em grelha aprovado pelo Marquês de Pombal (Baixa Pombalina) para a zona central da cidade, construíram-se as praças do Comércio (o Terreiro do Paço), junto ao Tejo, e do Rossio. Nas proximidades e com interesse histórico ou artístico são ainda a Praça dos Restauradores e o Elevador de Santa Justa, projectado em finais do século XIX por Mesnier du Ponsard, suposta mas erradamente um discípulo de Eiffel.

De referir ainda os palácios reais das Necessidades e da Ajuda, na parte Oeste da cidade.

Em finais do século XIX os planos urbanísticos permitiram estender a cidade além da Baixa para o vale da actual Avenida da Liberdade. Em 1934 é construída a Praça do Marquês de Pombal, remate superior da avenida. No século XX sobressaem os extensos planos urbanísticos das Avenidas Novas, da envolvente da Universidade de Lisboa (Cidade Universitária), e da zona dos Olivais, e os mais recentes do Parque das Nações e da Alta de Lisboa, ainda em construção. Os edifícios do fim do século XX mais notáveis em termos de arquitectura, incluem, entre outros, as Torres das Amoreiras (1985, do arquitecto Tomás Taveira (autor também do polémico bairro do Condado ex-zona J), o Centro Cultural de Belém (inaugurado em 1991), a Estação do Oriente (de Santiago Calatrava), a Torre Vasco da Gama e o Oceanário de Lisboa (de Peter Chermayeff), todos de 1998.

Economia

Lisboa é a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior à média europeia. O Porto de Lisboa é o porto mais activo da Costa Atlântica Europeia. [carece de fontes?] Está equipado com três cais para navios-cruzeiro: Alcântara, Rocha Conde Obidos e Santa Apolónia. Por outro lado, a cidade tem várias marinas para barcos de recreio, nas docas de Belém, Santo Amaro, Bom Sucesso, Alcântara e Olivais.

Lisboa, como capital de Portugal, tem uma economia concentrada em serviços. A maioria das sedes das multinacionais existentes no país está situada em Lisboa. É ainda a 9ª cidade a nível mundial que mais recebe congressos internacionais[1].

A zona metropolitana de Lisboa é altamente industrializada, especialmente na zona sul do rio Tejo. As indústrias principais consistem em refinarias de petróleo, indústria têxtil, estaleiros e siderurgia.

Cultura

Lisboa é uma cidade com uma vibrante vida cultural, sendo considerada um dos grandes centros culturais europeus. Mais antiga do que Roma, epicentro dos descobrimentos e de um vasto império desde o séc. XV, a cidade habituou-se a ser o ponto de encontro das mais diversas culturas, o lugar primeiro em que Oriente, Índias, Áfricas e Américas se encontraram e descobriram. Mantendo estreitas ligações, sempre mais afectivas e culturais do que económicas, com as antigas colónias portugesas e hoje países independentes, Lisboa é uma das cidades mais cosmopolitas da Europa. É possível, numa só viagem de metro pela linha verde ouvir falar línguas como o cantonês (da China), o crioulo cabo-verdiano, o gujarati (da Índia), o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia moçambicana ou brasileira. E nenhuma delas falada por turistas, mas sim por habitantes da cidade.

Desde 1994, quando foi Capital europeia da cultura, Lisboa tem vindo a acolher uma série de eventos internacionais (como a Expo 98, o Tenis World Master 2001 ou o Euro 2004) que têm tido um grande impacto no desenvolvimento de actividades e infraestruturas culturais. Em 2005, Lisboa foi considerada pela International Congress & Convention Association como a oitava cidade do mundo mais procurada para a realização de eventos e congressos internacionais. Por Lisboa têm passado iniciativas como a Gymnaestrada, a MTV Europe Music Awards, o Rali Dakar ou os 50 anos da Tall Ships' Races (Regata Internacional dos Grandes Veleiros).

Assim, a viragem do século viu multiplicarem-se as salas de teatro e de cinema, viu serem construídos pavilhões de exposições, museus, equipamentos desportivos. O desenvolvimento da economia em Lisboa levou a uma explosão do marketing e, consequentemente, do mecenato. As grandes salas de espectáculos, os museus e outras intituições exibem hoje os logotipos das maiores empresas do país e de multinacionais.

O reverso da moeda está na degradação de muito do património arquitectónico menos monumental ou visível contra a qual os diferentes executivos camarários têm vindo a lutar, nem sempre com sucesso. A especulação imobiliária tem arrasado, nos últimos anos, milhares de prédios de construção antiga, mas não classificados pelo IPPAR, para agradar a uma crescente procura por habitações em estado novo. A casa de Almeida Garrett, demolida em Agosto de 2006, foi uma das mais recentes vítimas desta fúria construtora/destruidora.

A cultura de Lisboa é hoje, como sempre, a cultura da diversidade e da mistura. O eixo Alfama-Baixa/Chiado-Bairro alto é palco para a cultura erudita como para a popular, para a cultura jovem como para a tradicional. Em qualquer noite lisboeta, mesmo a um dia de semana, a oferta é variada, a um jantar com fado ao vivo no Bairro Alto pode seguir-se um espectáculo de ópera no São Carlos, ou um concerto de rock no Coliseu dos Recreios. Pode continuar-se com um concerto da música electrónica mais alternativa e mais underground na ZDB (de volta ao Bairro Alto) ou com uma viagem pelos muitos bares e discotecas (danceterias) do Bairro Alto ou de toda a zona ribeirinha da cidade, desde a "Expo" (Parque das Nações) até Belém. Quando o Sol nasce é tempo de ver os milhares de turistas que enchem os monumentos e lugares históricos, como o castelo, o bairro típico de Alfama ou Belém.

As estações da cultura

As estações do ano são marcadas em Lisboa pelos diferentes acontecimentos culturais. O Carnaval é festejado nas escolas e pelas crianças, nas instituições recreativas e, claro, no Bairro Alto. Em Março, atletas de todos os países e dezenas de milhares de participantes atravessam a ponte 25 de Abril na célebre Meia Maratona de Lisboa. Com o início da Primavera, chegam acontecimentos de massas como o IndieLisboa, um festival internacional de cinema alternativo e a Feira do Livro de Lisboa, que decorre ao ar livre, ocupando o Parque Eduardo VII.

Durante o mês de Junho, decorrem as festas da cidade e os bairros típicos, como Alfama, Madragoa, Mouraria, Castelo e outros, são enfeitados com balões e arcos decorativos. Em cada pequena praça ou rua mais larga, grupos de moradores e associações recreativas improvisam bancas ou esplanadas completas onde se vende sardinha assada, doces tradicionais, vinho, sangria, sardinha assada, farturas e, sobretudo, muita sardinha assada. Todas as noites há música popular e também a chamada "música pimba", considerada de mau gosto pela população instruída, excepto nestas noites em que todos os cidadãos voltam a ser "povinho". A noite de Santo António (ou de Fernando Pessoa...), véspera de 13 de Junho, é o auge das festas. Centenas de milhares de pessoas apinham as ruas e fazem desta a maior festa do ano em Lisboa, mesmo maior do que a da passagem de ano. No início da noite, na Avenida da Liberdade desfilam as marchas tradicionais de Lisboa, com cada bairro típico a concorrer pela melhor coreografia. Depois disso é o caos, a multidão toma de assalto os bairros típicos e, até ao raiar do dia, vai comer, beber e dançar ao som não só das músicas populares, mas, desde os útlimos anos, de dj's e artistas que se espalham por cada esquina e recanto dos bairros tradicionais. Nesta noite é mesmo proibido dormir.

No verão, os festivais surgem para todos os gostos e em todas as dimensões e feitios. Ele há os de teatro e artes cénicas (Festival de Almada e Alkantara Festival/Danças na Cidade) como os de música (Super-Rock, Hype@Tejo e, de dois em dois anos, o Rock in Rio Lisboa) ou ainda a bienal LisboaPhoto (exposições de fotografia de autor), ou a Luzboa (bienal sobre luz, incluindo instalações de luz pela cidade). Em Agosto, com a cidade deserta de lisboetas e entregue a multidões de turistas cada vez maiores de ano para ano, a cultura continua com o festival Jazz em Agosto da Fundação Calouste Gulbenkian e com o Festival do Oceanos no Parque das Nações.

No regresso de Setembro, a cultura espera os lisboetas com a Experimentadesign (bienal de design) e o Festival Internacional de Órgão de Lisboa, sem esquecer a Meia Maratona de Portugal, em que dezenas de milhares de lisboetas correm sobre a ponte Vasco da Gama. Ao longo do Outono volta o cinema com o DocLisboa (festival internacional de documentário), o Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa e o Festival Temps d'Images.

A "Moda Lisboa" vem aquecer o inverno mais suave de todas as capitais europeias e faz-se acompanhar do Lisbonarte (exposições de artes plásticas nas galerias de arte) e da Mostra de Teatro Jovem, que faz subir ao palco os futuros talentos das artes cénicas. Em 2006, 2007 e 2008, o ano começa com a partida do Rali Dakar de Belém.

Na Grande Lisboa existe ainda uma quantidade inumerável de eventos culturais, como a Festa do Avante! (que é a festa do Partido Comunista Português mas que, na prática, é um dos melhores e mais acorridos festivais do país, frequentado por gente de todos os quadrantes políticos), como o Festival de Música de Sintra, o Festival de Almada (festival de teatro que decorre também em salas no centro de Lisboa), o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora ou o Seixal Jazz.

Música

A música tradicional de Lisboa é o fado, canção nostálgica acompanhada à guitarra portuguesa.

Espaços públicos e museus

Lisboa dispõe de numerosas universidades públicas e privadas (Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa), bibliotecas (Biblioteca Nacional) e museus, destacando-se o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Calouste Gulbenkian, o Museu do Chiado, o Museu da Água, o Museu da Farmácia, o Oceanário de Lisboa, o Museu Nacional dos Coches (o mais visitado do país), o Museu Militar, Museu do Azulejo, Museu da Electricidade, Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Museu da Música, Museu do teatro, Museu do Traje e o Museu da Cidade. Nas salas de espectáculos destacam-se o Coliseu de Lisboa, a Aula Magna da Universidade de Lisboa, o Teatro Nacional de S. Carlos (Ópera), o Fórum Lisboa, os auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Cultural de Belém e da Culturgest, o Pavilhão Atlântico e a Praça de Touros do Campo Pequeno.

Teatro

Principais companhias de teatro:

Principais salas de teatro:

Gastronomia

A gastronomia de Lisboa é influenciada pela proximidade do mar. São especialidades tipicamente lisboetas a açorda de marisco, as pataniscas de bacalhau, os peixinhos da horta (bolinhos fritos de feijão verde, não de peixe) e, na doçaria, os famosos pastéis de Belém que são famosos no país inteiro e internacionalmente e conhecidos como pasteis de nata.

Cinema

Todos os anos têm lugar os seguintes festivais:

Cidades Geminadas

Infra-estruturas e transportes

Arquivo:Light City.jpg
A Gare do Oriente, estação de comboios, metro e autocarros no Parque das nações

Está ligada à outra margem do Tejo por duas pontes: a ponte 25 de Abril, na parte sul, inaugurada em 6 de Agosto de 1966, que liga Lisboa e Almada e a ponte Vasco da Gama (a maior ponte da Europa), inaugurada em Maio de 1998, que liga o nordeste da capital (zona do Oriente e Sacavém) à cidade de Montijo.

O aeroporto de Lisboa (aeroporto da Portela) situa-se a 7 km do centro, na zona nordeste da cidade. Foi aprovada em 2005 a construção de um novo aeroporto na zona da Ota, a cerca de 40 km a norte da cidade.

O porto de Lisboa é paragem de numerosos cruzeiros e um dos principais portos turísticos europeus.

A cidade acolheu, em 1998, a exposição mundial Expo 98, subordinada ao tema dos Oceanos. A exposição abriu em 22 de Maio de 1998, precisamente no dia em que se celebraram os 500 anos da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama.

Ponte Vasco da Gama- maior ponte europeia

A cidade dispõe de uma rede ferroviária urbana e suburbana com 9 linhas (sendo 4 de metropolitano (metro) e 5 de comboio suburbano) e 119 estações (48 de metropolitano e 71 de comboio suburbano). A exploração da rede de metro é efectuada pela Metropolitano de Lisboa e a rede ferroviária suburbana pela Caminhos de Ferro Portugueses (linhas de Azambuja, Cascais, Sintra e Sado) e pela Fertagus (linha do eixo norte sul, entre Roma-Areeiro e Setúbal). As principais estações do caminho de ferro são: Oriente, Rossio, Cais do Sodré e Santa Apolónia. A exploração dos autocarros, eléctricos e elevadores (Bica, Glória, Lavra e Santa Justa) está a cargo da empresa Carris.

Existe ainda uma rede de transportes fluviais, a Transtejo, que liga as duas margens do Tejo, com estações em Cais do Sodré, Belém, Terreiro do Paço e Parque das Nações, na margem norte, e Cacilhas, Barreiro, Montijo, Trafaria, Porto Brandão e Seixal, na margem sul.

Lisboa e a sua área metropolitana são também atravessadas por inúmeras auto-estradas. Existem duas auto-estradas circulares - Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL) e Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL ou A9). As principais vias que ligam a cidade ao resto da zona urbana são as auto-estradas A1 (em direcção a norte, por Vila Franca de Xira), A8 (também para norte, via Loures), A5 (em direcção a oeste, até Cascais), A2 (para sul, por Almada) e A12 (para leste, por Montijo).

Organização administrativa

Administração municipal

Fachada do Shopping Vasco da Gama.

O município de Lisboa é administrado por uma Câmara Municipal composta por 17 vereadores. Existe uma Assembleia Municipal que é o órgão legislativo do município, constituída por 107 deputados.

Nas eleições de 9 de Outubro de 2005, a composição dos órgãos autárquicos ficou a ser a seguinte:

Órgão PSD PS PCP BE CDS-PP PEV
Vereadores da Câmara Municipal 8 5 2 1 1 0
Deputados da Assembleia Municipal 56 28 13 5 3 2
dos quais: eleitos directamente 23 16 5 5 3 2

O cargo de Presidente da Câmara Municipal está vago desde 15 de Maio de 2007, após a demissão de António Carmona Rodrigues. Actualmente o município é gerido por uma Comissão Administrativa presidida por Marina Ferreira. A nova Câmara Municipal será eleita em 15 de Julho de 2007.

Freguesias

Ponte 25 de Abril em Lisboa, sobre forte nebulosidade
Doca de Santo Amaro (ou docas), um local de restauração e vida nocturna por excelência.
FIL em Lisboa.

São 53 as freguesias que compõem a cidade de Lisboa; estão agrupadas, para efeitos administrativos, em quatro bairros:

  • Freguesia proposta: Oriente (4º Bairro)

Está actualmente em discussão uma alteração de limites que colocariam toda a área do Parque das Nações dentro do Concelho de Lisboa, formando a Freguesia do Oriente. Tal alteração é defendida pelos habitantes e organizações do Parque das Nações, de forma a existir uma só estrutura administrativa nesse bairro (que, funcionalmente, pertence à cidade de Lisboa).

Telecomunicações

Existem cabines telefónicas públicas onde podem utilizar-se moedas ou cartões específicos que estão à venda nas lojas Portugal Telecom, nas estações de correio, em quiosques e tabacarias assinalados. Os indicativos dos países estão expostos nas cabinas. Para telefonar de Portugal para o estrangeiro, marque 00, o código do país e da cidade, seguido do número pretendido.

Diferenças horárias

(GMT/UTC +1 no verão)

Lisboetas (Alfacinhas) ilustres

Estátua do poeta Luís de Camões, em Lisboa

Referências

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