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Mafra (Portugal)

Mafra
Predefinição:Photomontage
Brasão de Mafra Bandeira de Mafra

Localização de Mafra

Gentílico Mafrense, Saloio,[1] Mafarrico (pejorativo)[2]
Área 291,66 km²
População 86 521 hab. (2021)
Densidade populacional 296,7  hab./km²
N.º de freguesias 11
Presidente da
câmara municipal
Hélder António Guerra de Sousa Silva (PSD, 2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1189
Região (NUTS II) Área Metropolitana de Lisboa
Sub-região (NUTS III) Área Metropolitana de Lisboa
Distrito Lisboa
Província Estremadura
Orago Santo André
Feriado municipal Quinta-feira de Ascensão
Código postal 2640 Mafra
Sítio oficial www.cm-mafra.pt
Município de Portugal Flag of Portugal.svg

Mafra é uma vila portuguesa, sede do município de Mafra, pertencente ao distrito e área metropolitana de Lisboa. No censo mais recente (2021), o município contabilizava 86 521 habitantes[3] distribuídos por uma área de 291,66 km²[4] e 11 freguesias.[5]

O município de Mafra é limitado a norte por Torres Vedras, a nordeste por Sobral de Monte Agraço, a leste por Arruda dos Vinhos, a sueste por Loures, a sul por Sintra e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. Apesar de ser um dos maiores concelhos da região, Mafra representa apenas 3% da população da área metropolitana, e a sua densidade populacional (243 hab/km2) assemelha-se mais à dos concelhos do Oeste, situando-se muito abaixo da média metropolitana.[6]

A nível regional, Mafra destaca-se pelo seu crescente desenvolvimento demográfico e urbano[7], ao mesmo tempo que apresenta uma paisagem ainda muito associada à ruralidade, com uma notável presença de valores naturais, culturais e arquitetónicos de reconhecimento nacional. São disso exemplo o Palácio Nacional de Mafra (a mais grandiosa obra do barroco português e Património Mundial da Humanidade, inspiração para obras como o Memorial do Convento, de José Saramago), a Tapada Nacional de Mafra, a aldeia da Mata Pequena, o Penedo do Lexim[6], a Reserva Mundial de Surf da Ericeira[8] e produtos gastronómicos como o Pão de Mafra.[9]

Geografia

Mafra situa-se no noroeste da Área Metropolitana de Lisboa e, juntamente com Sintra e Cascais, é um dos municípios da sua orla atlântica norte. É um município periférico da região, estando limitado a norte por Torres Vedras, a nordeste por Sobral de Monte Agraço e a leste por Arruda dos Vinhos, pertencentes à Região do Oeste. A sueste e a sul encontram-se os concelhos de Loures e Sintra, respetivamente. A expansão das acessibilidades rodoviárias no concelho nos últimos vinte anos (A8 e A21) levou ao crescimento da sua população, que entre 2001 e 2011 foi de 38,8% (o maior registado nessa década na Área Metropolitana de Lisboa)[10], confirmando a expansão da Área Metropolitana de Lisboa em direção à região do Oeste.[11] Deste modo, é um território de exceção a nível regional cuja localização determinou um papel de charneira entre a Área Metropolitana de Lisboa e o Oeste mas também entre os restantes concelhos atlânticos da AML Norte (Sintra e Cascais), fundamental para o desenvolvimento concelhio.[6]

Relevo

O município apresenta um relevo muito acidentado, que progride da cota 0 (ao longo do litoral) até atingir os 430 metros de altitude no interior, em zonas pautadas por um complexo sistema de cabeços e morros. O seu ponto mais alto situa-se no Cabeço de Manique (serra de Montemuro), seguido do Funchal (425 m) e da serra do Socorro (394 m). [12]

Os cabeços consistem em cones vulcânicos, vestígios de antigas erupções, que no município de Mafra se destacam pela sua extensão, grandeza e valor paisagístico. Esta sucessão de cabeços e morros que se verifica por todo o território concelhio, desenvolvida a partir dos 300 metros, é talhada por uma rede densa de cursos de água que dá origem a vales encaixados e amplos que marcam igualmente a sua paisagem. Os vales com maior amplitude são aqueles que correspondem às principais linhas de água, apresentando declives muito pouco acentuados na quase totalidade da sua extensão. No entanto, a maioria dos rios e ribeiras do concelho deram origem a vales encaixados, com cotas entre os 100 e 200 metros e de declives acentuados, com mais de 30% de inclinação. Estas áreas de encostas, dadas as suas características, são essencialmente florestais.[12]

As zonas onde se localizam as principais aglomerações urbanas são áreas de festo, áreas extensas e pouco declivosas, que se desenvolvem entre os 100 e 250 metros. Já no litoral, a costa apresenta-se quase totalmente escarpada e as arribas atingem um máximo de 25 metros. No seu sopé existem areais de extensão moderada a reduzida.[12]

Clima

O clima do concelho de Mafra, sob forte influência oceânica, é moderadamente chuvoso e possui uma significativa variabilidade territorial devida ao relevo e à distância relativa ao oceano. No geral, apresenta amplitudes térmicas baixas (tanto diárias como anuais), com temperaturas mínimas amenas durante os meses mais frios e um verão fresco e ventoso durante o qual existe tendência para a formação de nevoeiro. A temperatura média anual ronda os 15ºC, uma das mais baixas da área metropolitana. A amplitude térmica e as temperaturas mínimas e máximas absolutas são menores no litoral do que no interior.[12]

Mafra está inserida na região pluviométrica do Centro.[13] Os valores médios anuais da precipitação variam dos 500 aos 700 mm, espalhados por 75 a 100 dias de chuva por ano, que variam consoante a proximidade à costa e a altitude. A distribuição dos meses em relação ao regime de pluviosidade revela um semestre húmido (outubro a março) e outro seco (abril a setembro). Estes valores são condicionados pela serra de Sintra, onde se ultrapassa os 1.000 mm de precipitação, distribuídos por 110 dias do ano.[12]

A humidade do ar permanece elevada durante todo o ano, mas especialmente durante o verão e na faixa costeira. O valor anual da humidade relativa no concelho ronda os 80%. [12]

Na área metropolitana predominam os ventos de noroeste, oriundos da zona costeira e que arrastam consigo, durante todo o ano, ar húmido, o qual origina nevoeiros matinais. Os ventos dominantes em Mafra são de norte e noroeste, com velocidade moderada (em média 16,6 km/h). Na transição entre estações, é comum que soprem ventos mais fortes de sudoeste.[12]

A insolação apresenta valores mais baixo em dezembro e janeiro (130 a 140 horas), e os mais altos em julho (280 a 300 horas). Estes valores são menores nas zonas costeiras, devido à nebulosidade.[12]

Hidrografia

Linhas de água

Grande parte do município pertence à Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste, exceção feita às áreas das antigas freguesias de Santo Estêvão das Galés, Venda do Pinheiro e Milharado, dominadas por uma rede de afluentes do rio Trancão. A rede hidrográfica é densa, constituída por cursos de água permanentes e outros de regime temporário, e desenvolve-se maioritariamente de sudeste para oeste. Em Mafra identificam-se onze bacias hidrográficas principais, correspondentes aos rios Lizandro, do Cuco, Safarujo e Sizandro, à regueira de Barcide, às ribeiras da Fonte Boa e do Falcão, e a três pequenas bacias hidrográficas situadas entre as desembocaduras destes cursos de água, no Atlântico. Junta-se a estas a bacia do rio Trancão, que aflui ao Tejo.[12]

Águas balneares

O litoral mafrense possui várias praias, pertencentes à zona designada por Costa de Mafra, das quais oito são consideradas águas balneares. São praias de mar batido, ar bastante iodado e de extensão reduzida a moderada. A maioria apresenta um substrato arenoso, grosso e claro[14], com afloramentos rochosos e enquadradas pelas arribas litorais. Recebem em média 10 horas de sol na época balnear, com temperaturas médias da água de 15º a 17º.[15]

Clima

Divisão administrativa

Freguesias do município de Mafra.

Desde 1985 e até 2013, o município de Mafra contava com dezassete freguesias, que desde então são onze:[5]

Por sua vez, estas freguesias são compostas por várias localidades definidas geograficamente mas sem valor administrativo, sendo que várias são atroçoadas por estes limites. É o caso daquelas que se encontram na fronteira com os municípios vizinhos, e que se desenvolvem maioritariamente dentro deles (Pobral, Seixal, Arneiro da Arreganha, Rebanque, Santa Eulália, Cabeço de Montachique, Venda das Pulgas e Assenta).

História

Vestígios arqueológicos sugerem que o povoado hoje denominado por Mafra foi habitado pelo menos desde o Neolítico. A origem do termo Mafra continua envolta em mistério, sabendo-se apenas que evoluiu de Mafara (1189), Malfora (1201) e Mafora (1288 e Malfotaça em 1390

Alguns autores encontraram na sua origem o arquétipo turânico Mahara, a grande Ara, vestígio de um culto de fecundidade feminina outrora existente no aro da vila. Outros, radicaram o nome no árabe Mahfara, a cova, na presunção de que a povoação se encontrava implantada numa cova, facto desmentido pelo reconhecido arabista David Lopes. A vila está, isso sim, situada numa colina, cercada por dois vales onde correm as ribeiras conhecidas por Rio Gordo e Rio dos Couros.

Certo também é que Mafra foi uma vila fortificada, podendo ainda hoje encontrar-se, na Rua das Tecedeiras, um pouco da muralha que a cercava.

Os limites do castelo, que tudo leva a crer assenta sobre um povoado neolítico, sucessivamente reocupado até à Idade do Ferro, compreendiam toda a zona da "Vila Velha", que hoje se inclui no espaço delimitado a Oriente pelo Largo Coronel Brito Gorjão, a Sul pela Rua das Tecedeiras, a Ocidente pelo Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e a Norte pela Rua Mafra Detrás do Castelo. A designação desta rua deve-se ao facto de a povoação ter voltado, literalmente, as costas ao flanco norte, por ser o mais exposto aos ventos. A densa floresta que, consta, existiu até ao século XIX na Quinta da Cerca, constituída por árvores de grande porte, reforçaria o paravento.

Em 1147, Mafra é conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, e em 1189 a vila é doada pelo Rei D. Sancho I ao Bispo de Silves, D. Nicolau, que no ano seguinte lhe confere o primeiro foral.

O Foral Novo

Em 1513 o Rei D. Manuel concede Foral Novo a Mafra, o que subentende a relativa importância da vila, que em breve diminuiria drasticamente. Um censo da população datado de 18 de Setembro de 1527 apura 191 vizinhos, dos quais apenas quatro vivem em casais na vila. Quando, em 1717, o Rei D. João V lança a primeira pedra da construção do Palácio, Mafra resumia-se a uns casarios, aglomerados a centenas de metros do Monumento.

Ao longo do século XIX começou a povoação a crescer em direcção ao Monumento, embora o seu aspecto rural de vila saloia só tenha sido perdido no século XX, como provam as palavras de José Mangens, em 1936, ao descrever a antiga Rua dos Arcipestres, parte da actual Avenida 1º de Maio: "(.) nada oferece de interessante e mais parece uma vila de aldeia sertaneja, com os seus casebres arruinados e típicos portais de quintais, blindados com latas velhas (.)".

As invasões e as fugas

Corria o dia 8 de Dezembro de 1807 quando as tropas de Napoleão entraram em Mafra para montar quartel-general no Palácio. Parte do exército seguiu para Peniche e Torres Vedras, enquanto o restante ficou aquartelado no Palácio e Convento, e os oficiais nas casas da vila, sob o comando do General Loison.

A invasão duraria cerca de nove meses. No dia 2 de Setembro o exército inglês irrompia em Mafra, saudado com grande alegria pela população e ao som dos carrilhões.

A 5 de Outubro de 1910 de novo o povo de Mafra viveria um dia único. A revolução republicana estalara na véspera em Lisboa, o Rei D. Manuel II refugiara-se durante a noite no Palácio e abandonava Mafra, num automóvel escoltado, acompanhado da sua mãe e avó, rumo à Ericeira, onde o Iate D. Amélia os conduziria a Gibraltar e ao exílio.

Volvidos quatro anos sobre a fuga de El-Rei, novo sobressalto em Mafra: no dia 20 de Outubro, um grupo de monárquicos reuniu-se no largo D. João V e, munido de algumas armas, encaminhou-se para a Escola Prática de Infantaria, instalada no Convento, depois de cortar os fios telefónicos e telegráficos. A revolta foi facilmente anulada pelos militares, acabando na cadeia de Mafra cerca de uma centena de pessoas.

Mafra e os Militares

Desde a construção do Monumento que os militares conferem parte do ambiente humano à Vila de Mafra.

A partir de 1840 o Convento passou a ser ocupado por tropa, e em 1859 cerca de quatro mil recrutas ali assentaram praça para receber instrução no Depósito Geral de Recrutas, criado por D. Pedro V. Esta instituição seria extinta no ano seguinte, após 94 recrutas terem falecido supostamente devido a doença infecto-contagiosa. De 1848 a 1859, e de 1870 a 1873 o Convento alberga o Real Colégio Militar.

Em 1887 é criada a Escola Prática de Infantaria e Cavalaria e no ano seguinte é construída, na Tapada de Mafra, a carreira de tiro, de que passou a ser frequentador o Rei D. Carlos, entusiasta dos concursos de tiro. Em 1896 é criada a Escola Central de Sargentos, dependente da Escola Prática de Infantaria.

Em 1911 é fundado o Depósito de Remonta e Garanhões, que dá lugar, em 1950, à Escola Militar de Equitação e sete anos mais tarde ao Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos.

Hoje continua a funcionar o agora denominado (desde 1993) Centro Militar de Educação Física e Desportos, no Largo General Conde Januário, e a Escola Prática de Infantaria, no Convento de Mafra.

O principal monumento desta vila ficou mundialmente conhecido pela obra literária de José Saramago, "O Memorial do Convento".

O Novo Milénio

A partir do ano de 2000, o município tem-se desenvolvido e crescido de uma maneira espantosa, quase que duplicando a população em apenas 20 anos. Isto deveu-se principalmente ao melhoramento das infra-estruturas rodoviárias, em particular da A8 e a construção da A21.

Graças à sua proximidade a Lisboa, o concelho de Mafra torna-se atractivo para as pessoas, daí que não seja de espantar o aumento da população, e dos movimentos pendulares. A realização de eventos como o ASP World Tour e o Circuito Nacional de Waveski trazem prestigio, e definem Mafra como um dos concelhos emergentes da Área Metropolitana de Lisboa.

População

Predefinição:Historical populations

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[16] [17]
1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
0-14 Anos 8 461 9 298 8 965 9 785 10 527 10 432 9 370 8 230 10 238 8 210 8 746 14 365 14 177
15-24 Anos 4 524 4 625 5 034 5 728 6 124 6 840 5 879 4 965 6 422 6 521 7 210 7 526 9 836
25-64 Anos 10 440 10 873 11 139 12 520 13 987 16 435 17 587 17 560 22 054 22 718 29 934 43 450 47 130
= ou > 65 Anos 1 732 1 942 1 810 1 973 2 157 2 545 2 903 3 175 5 185 6 282 8 468 11 344 15 378
> Id. desconh 32 32 105 30 146

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Património

Política

O município de Mafra é administrado por uma câmara municipal, composta por um presidente e oito vereadores. Existe uma Assembleia Municipal, que é o órgão deliberativo do município, constituída por 38 deputados (dos quais 27 eleitos diretamente).

O cargo de Presidente da Câmara Municipal é atualmente ocupado por Hélder Sousa Silva, reeleito em 2017 e em 2021 pelo Partido Social Democrata (PPD/PSD), tendo maioria absoluta de vereadores na câmara (7). Existem ainda dois vereadores eleitos pelo PS. Na Assembleia Municipal, o partido mais representado é novamente o PSD, com 15 deputados eleitos e todos os 11 presidentes de Juntas de Freguesia (maioria absoluta), seguindo-se o PS (6; 0), o CHEGA (2;0) a CDU (1; 0), o PAN (1; 0), o Bloco de Esquerda (1; 0) e a Iniciativa Liberal (1;0). O Presidente da Assembleia Municipal é José Bizarro, do PSD.

Eleições de 2021
Órgão PSD PS CH CDU PAN BE IL
Câmara Municipal 7 2 0 0 0 0 0
Assembleia Municipal 26 6 2 1 1 1 1
dos quais: eleitos directamente 15 6 2 1 1 1 1

Eleições autárquicas [18]

Data % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V Participação
PS PPD/PSD FEPU/APU/CDU CDS-PP GDUP PCTP/ MRPP AD PPM PRD E BE MPT PAN CH IL
colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" | colspan="2" style="background:#Predefinição:RGBpol;" |
1976 40,33 3 30,62 3 12,10 1 6,91 - 2,04 - 2,03 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
1979 36,74 3 AD 12,01 1 AD 1,38 - 46,64 3 AD Predefinição:Info/Partido político/lugares
1982 33,90 3 15,11 1 3,05 - 42,92 3 Predefinição:Info/Partido político/lugares
1985 21,87 2 38,49 3 15,94 1 12,51 1 0,94 - 5,90 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
1989 33,68 3 48,10 4 10,01 - 4,29 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
1993 39,55 3 42,94 4 8,76 - 4,92 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
1997 29,62 2 52,80 5 7,53 - 5,54 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
2001 36,87 3 51,97 4 4,14 - 2,21 - 0,91 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
2005 27,75 2 56,47 5 6,81 - 2,36 - 0,50 - 0,42 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
2009 27,52 3 52,04 6 5,95 - 5,74 - 4,57 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
2013 26,95 3 46,87 5 11,72 1 3,98 - CDS CDS Predefinição:Info/Partido político/lugares
2017 23,15 2 56,79 7 5,93 - 2,00 - 3,91 - 3,13 - Predefinição:Info/Partido político/lugares
2021 18,91 2 57,43 7 4,39 - 1,00 - 2,70 - 3,09 - 5,70 - 2,62 - Predefinição:Info/Partido político/lugares

Eleições legislativas

Data %
PS PSD PCP CDS UDP AD APU/

CDU

FRS PRD PSN B.E. PAN PàF L CH IL
1976 42,21 24,17 9,83 8,48 1,55
1979 29,80 AD APU AD 2,12 43,60 15,02
1980 FRS 1,36 46,36 13,21 28,48
1983 40,92 25,82 10,67 0,72 14,55
1985 21,47 25,85 8,16 1,22 11,43 25,67
1987 21,26 51,50 CDU 4,29 0,81 8,72 6,37
1991 25,17 56,70 3,87 5,70 0,89 2,12
1995 42,97 37,45 8,56 0,59 5,34 0,15
1999 45,22 34,69 7,67 5,38 0,25 2,19
2002 35,97 43,95 8,81 3,79 2,98
2005 43,77 31,12 6,98 5,00 6,89
2009 35,10 28,75 11,49 5,75 10,77
2011 23,84 39,64 13,65 6,06 5,54 1,50
2015 27,81 PàF PàF 7,01 11,34 2,09 40,87 1,01
2019 35,34 26,55 3,86 4,98 9,20 4,76 1,55 2,28 1,78
2022 38,09 28,05 1,29 3,27 4,53 2,13 1,96 8,75 7,57

Cultura

Artistas com ligação ao concelho

Educação

O concelho de Mafra é rico em escolas com um alto nível de excelência. Assim a Educação, está dividida em vários estabelecimentos de ensino, privados ou públicos.

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