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A Netscape lançou o seu produto líder [[Netscape Navigator|Navigator]] em [[Outubro]] de [[1994]], e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A [[Microsoft]], que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu [[Internet Explorer]], comprado às pressas da [[Splyglass]] Inc. Isso marcou o começo d'[[As Guerras dos Navegadores]], que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsáveis pela propularização da Web, a Netscape. | A Netscape lançou o seu produto líder [[Netscape Navigator|Navigator]] em [[Outubro]] de [[1994]], e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A [[Microsoft]], que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu [[Internet Explorer]], comprado às pressas da [[Splyglass]] Inc. Isso marcou o começo d'[[As Guerras dos Navegadores]], que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsáveis pela propularização da Web, a Netscape. | ||
Essa disputa colocou a Web nas mãoes de milhões de usuários ordinários do [[Personal Computer|PC]], mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscaep deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o [[Sistema operacional|sistema operacional]] e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos [[OEM]]; a companhia acabou enfrentando | Essa disputa colocou a Web nas mãoes de milhões de usuários ordinários do [[Personal Computer|PC]], mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscaep deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o [[Sistema operacional|sistema operacional]] e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos [[OEM]]; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras [[antitruste]] do mercado americano. | ||
A Netscape respondeu liberando o seu produto como [[código aberto]], criando o [[Mozilla]]. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela [[AOL]] no fim de [[1998]]. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado. | A Netscape respondeu liberando o seu produto como [[código aberto]], criando o [[Mozilla]]. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela [[AOL]] no fim de [[1998]]. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado. | ||
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Edição das 16h25min de 23 de julho de 2004
Um navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser) é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor Web. É o tipo mais comumente usado de agente. A maior coleção interligada de documentos hipertexto, dos quais os documentos HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.
Protocolos e padrões
Navegadores se comunicam com servidores Web usando primariamente o protocolo HTTP para recuperar páginas Web, que são identificadas pela URL http:. O protocolo HTTP permite que navegadores tanto recuperar como submeter informações para um servidor. O formato de arquivo que uma página usa é normalmente o HTML, sendo identificado no protocolo HTTP através de um indicador do seu tipo de conteúdo (content type) MIME. A maioria dos navegadores suporta uma grande variedade de formatos em adição ao HTML, tais como JPEG, GIF e PNG para imagens, e também podem geralmente ser extendidos para suportar outros formatos através de plugins. Da mesma forma, muitos navegadores suportam vários outros tipos de URLs com seus protocolos correspondentes, tais como ftp: para FTP, gopher: para Gopher, https: para HTTPS (uma versão encriptada via SSL do HTTP). A combinação do tipo de conteúdo e da URL do protocolo permite que desenvolvedores de páginas Web embutam imagens, animações, sons e vídeo na mesma, ou tornem tais conteúdos acessíveis através das páginas.
Navegadores mais primitivos suportavam somente uma versão mais simples do HTML. O desenvolvimento rápido do navegadores proprietários, porém, (veja As Guerras dos Navegadores) levou à criação de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Internet Explorer, Mozilla, Opera e Safari) suportam versões padronizadas do HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas em uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e e-mail através dos protocolos [[NNTP] e SMTP, IMAP e POP respectivamente.
Uma breve história
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compatilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990, e o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.
A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em Setembro de 1993. [[Marc Andreesen], o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marcou o começo d'As Guerras dos Navegadores, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsáveis pela propularização da Web, a Netscape.
Essa disputa colocou a Web nas mãoes de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscaep deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado americano.
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para o PC.
O Lynx browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e Netscape, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:
- ActiveX
- Bloqueio de anúncios
- Preenchimento automático de URLs e dados de formulário
- Bookmarks para manter uma lista de locais freqüentemente acessados
- Suporte a CSS
- Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários
- Cache de conteúdo Web
- Certificados digitais
- Gerenciamento de downloads
- DHTML e XML
- Imagens embutidas usando formatos gráficos como GIF, PNG, JPEG e SVG
- Flash
- Favicons
- Fontes, (tamanho, cor e propriedades)
- Formulários para a submissão de informações
- Frames
- Histórico de visitas
- HTTPS
- Integração com outras aplicações
- Navegação offline
- Applets Java
- JavaScript para conteúdo dinâmico
- Plugins
- Gerenciamento de sessões
- Tabbed browsing
- tabelas
O Opera possui um modo especial de visualização chamado "Small-Screen Rendering", que permite a reformatação de páginas para caber em uma tela pequena como a de um telefone, eliminando assim a necessidade de barras horizontais para a visualização do conteúdo.
Os dados seguintes, obtidos pela OneStart, mostram a proporção de usuários dos navegadores mais populares. Os dados foram obtidos pesquisando a identificação de agente usadas pelos navegadores de 2 milhões de usuários visitando uma variedade de sítios Web em 100 países diferentes. A coleta desses dados foi realizada em Janeiro de 2004. Por favor, veja a seção abaixo para uma caracterização técnica desses navegadores.
- Microsoft Internet Explorer e navegadores baseadso no mesmo 94,6%
- Versão 6 68,1% do total
- Versão 5.5 13,8%
- Versão 5 11,8%
- Versão 4 0,7%
- Mozilla e navegadores baseados no mesmo (incluindo versões mais novas do Netscpae) 1,8%
- Opera versão 7 0,8%
- Safari 0,5%
Gráficos
- Mozilla
- versões mais recentes do Netscape Navigator (Netscape 6 e mais novas)
- Beonex Communicator
- Mozilla Firefox (anteriormente conhecido como Firebird e Phoenix)
- IBM Web Browser para o OS/2
- Aphrodite
- Galeon para o GNOME
- Salamander
- Epiphany
- Skipstone
- BackArrow (baseado no Skipstone)
- K-Meleon para Windows
- Camino para Mac OS X (anteriormente conhecido como Chimera)
- Internet Explorer
- Avant Browser
- Crazy Browser
- iRider
- MSN Explorer
- Maxthon (anteriormente MyIE2)
- NeoPlanet
- NetCaptor
- Windows Explorer
- versões do navegador embutido da AOL
- versões mais antigas do Netscape Navigator (até versões 4.xx)
- Opera
- Oregano
- Amaya
- iCab
- NetPositive
- OmniWeb
- Dillo
- IBrowse
- AWeb
- Voyager
- Espial Escape
- HotJava
- Arachne
- Off By One
- Emacs/W3
- Grail
Modo texto
Veja também
- História da Internet
- Segurança de navegadores
- Aplicações baseadas em navegadores
- Acessibilidade
- Micro-navegadores
Links externos
- Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)
- evolt.org - Arquivo de navegadores
- Deja Vu: (re-)criando a história da Internet
- História dos navegadores
- iCapture – "emulador" do Safari
- http://www.anybrowser.org/campaign/
da:Webbrowser de:Webbrowser es:Navegador web eo:TTT-legilo et:Brauser fi:Selain fr:Navigateur Web he:דפדפן hr:Internet browser hu:Böngésző ia:Navigator del web it:Browser ja:Webブラウザ ko:웹 브라우저 nl:Webbrowser no:Nettleser nds:Webkieker pl:Przeglądarka internetowa simple:Web browser sv:Webbläsare tr:Ağ tarayıcısı