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Belo Horizonte: mudanças entre as edições

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* [[Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais]] (FCMMG)
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* [[Faculdades Novos Horizontes]]
* [[Faculdades Novos Horizontes]]
* [[FUMEC - Fundação mineira de educação e cultura]]
* [[Fundação Mineira de Educação e Cultura]] (FUMEC)


==Clubes de futebol==
==Clubes de futebol==

Edição das 21h38min de 12 de setembro de 2006

Predefinição:DadosMunicípioBrasil

Belo Horizonte é um município brasileiro e capital do estado de Minas Gerais. É o terceiro principal centro urbano do país, o quinto em população, com 2.375.329 habitantes (IBGE, 2005), 5,1 milhões na área metropolitana. Está localizada na região Sudeste, a 716 km de Brasília, 586 km de São Paulo, 444 km da cidade do Rio de Janeiro e a 850 m acima do nível do mar. A cidade é servida por uma malha viária e ferroviária que a liga aos principais centros e portos do país. O clima é ameno e agradável o ano todo, com a temperatura média de 21 graus Celsius, apesar de nos últimos quinze anos a temperatura média na cidade ter subido mais de 3ºC. O mês de julho, que era o mais frio com média de 17ºC, está agora com média na casa dos 19ºC. Belo Horizonte é também o Portão de Entrada para cidades coloniais brasileiras, como Ouro Preto, Sabará, Congonhas e Tiradentes. Possui vôos de todas as capitais do Brasil através do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins).

História

A cidade se originou de uma pequena vila chamada Curral Del Rey, fundada por João Leite da Silva Ortiz, que achou o clima da região agradável, e lá se estabeleceu. No final do século XIX, a então capital de Minas Gerais, a cidade de Ouro Preto, apresentava dificuldades de acomodar uma expansão urbana, devido à sua localização. Isso gerou a necessidade da transferência da capital para outra localidade. Belo Horizonte nasceu da decisão de se construir uma nova cidade para tal fim.

Trecho do relatório escrito por Aarão Reis, engenheiro-chefe da Comissão Construtora da Nova Capital, sobre a planta definitiva de Belo Horizonte, aprovada pelo Decreto n.º 817 de 15 de abril de 1895.
Foi organizada, a planta geral da futura cidade dispondo-se na parte central, no local do atual arraial, a área urbana, de 8.815.382 m², dividida em quarteirões de 120 m x 120 m pelas ruas, largas e bem orientadas, que se crusam em angulos retos, e por algumas avenidas que as cortam em angulos de 45º.
Às ruas fiz dar a largura de 20 metros, necessaria para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos, o trafego dos carros e trabalhos da colocação e reparações das canalizações subterraneas. Às avenidas fixei a largura de 35 m., suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população (...)
Arquivo:Centrbh.jpg
As linhas perfeitas do planejamento de Belo Horizonte.

Projetada pelo engenheiro Aarão Reis entre 1894 e 1897, Belo Horizonte foi a primeira cidade brasileira moderna planejada. Elementos chaves do seu traçado incluem uma malha perpendicular de ruas, cortadas por avenidas em diagonal, quarteirões de dimensões regulares, visadas privilegiadas, e uma avenida em torno de seu perímetro (Avenida do Contorno). Outro aspecto interessante do projeto original é a abundância de parques e praças, com um grande parque municipal na área central. A capital do Estado foi oficialmente transferida em 1897. A expansão urbana extrapolou em muito o plano original. Quando foi iniciada sua construção, os idealizadores do projeto previram que a cidade alcançaria a marca de 100 mil hbitantes apenas quando completasse 100 anos. Em 1997, ano do centenário, a cidade possuía mais de 2 milhões de pessoas. Essa falta de visão se repetiu em toda a história da cidade que jamais teve um planejamento consistente que previsse os desafios da grande metrópole que se tornaria.

Aos poucos, pequenas fábricas se instalaram, a energia elétrica se ampliou, as obras foram retomadas, os transportes melhoraram e começaram a surgir praças e jardins que deram uma nova paisagem. O número de empregos cresceu, chegaram novos habitantes, a vida social e cultural começou a se agitar. A indústria ganhou impulso na década de 20 e inauguraram-se grandes obras, surgiram novos bairros sem planejamento e com eles, sérios problemas urbanos. A década de 40 trouxe o avanço da industrialização e surge o Complexo Arquitetônico da Pampulha inaugurado em 1943. Na década de 60 muitas demolições foram feitas, transformando o perfil da cidade, que passa, então, a ter arranha-céus e asfalto no lugar de árvores. Na década de 80 foi iniciada a implantação do metrô de superfície e a memória da cidade começou a ser mais valorizada. Surgiram novos espaços de lazer. Atualmente, tenta vencer seus problemas valorizando a cidadania e a cultura e é a terceira cidade do País, com toda a infra-estrutura das grandes metrópoles.

Economia

A cidade é o principal centro de distribuição e processamento de uma região com importantes atividades de agricultura e mineração, bem como um importante pólo industrial. Entre os principais produtos se encontram aço e produtos derivados, automóveis e produtos têxteis. Ouro, manganês e pedras preciosas de regiões próximas no Estado são processados na cidade. Belo Horizonte também é um grande centro cultural, com grandes universidades, museus, bibliotecas, espaços culturais, e uma das mais animadas vidas noturnas do país. Vem sendo também crescentemente reconhecida como centro de excelência em biotecnologia, informática e medicina, e sedia importantes eventos em diversas áreas.

Principais pontos turísticos

Pampulha

Distante 8 km do centro de Belo Horizonte está a Região da Pampulha, com um grande lago artificial, com belas e modernas residências. Ali há um conjunto arquitetônico de importantes obras: a Capela de São Francisco de Assis, localizada na beira do lago, projetada por Oscar Niemeyer e decorada com pinturas de Candido Portinari, recebeu jardins do paisagista Roberto Burle Marx. É também na Pampulha que se encontra o estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido como o Mineirão, o segundo maior estádio de futebol do país; o Mineirinho, recorde de público mundial em uma partida de volei (aproximadamente 24 mil pessoas), a Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), o Parque Ecológico da Pampulha, o Jardim Botânico de Belo Horizonte e o Jardim Zoológico da cidade.

Alto das Mangabeiras

Subindo a avenida Afonso Pena encontra-se o Mangabeiras, um dos bairros mais nobres de Belo Horizonte. Entre as grandes mansões e a serra do Curral está a Praça do Papa: em 1980, durante a visita do Papa João Paulo II, ele exclamou: "... e que belo horizonte!". O fato acabou batizando a praça, que é um dos melhores locais para se avistar toda a cidade. Há também a rua do Amendoim, que devido a uma ilusão de óptica, parece fazer os carros andarem contra o sentido da gravidade. É onde se encontra a entrada para o Parque das Mangabeiras, grande reserva natural e local de entretenimento ao pé da Serra do Curral.

Savassi

Não só um bairro, a Savassi é uma região tradicional de comércio na cidade e de vida noturna, com muitos clubes, restaurantes, casas de shows e boates: Mary in Hell, A Obra, Café Cancun, Pop Rock Café, Chevrolet Hall, Josefine/Joy, Café com Letras. Engloba a Praça da Liberdade, um grande shopping (o Pátio Savassi), parte da avenida do Contorno e o ínicio da Avenida Nossa Senhora do Carmo de Belo Horizonte.

Viaduto Santa Teresa

Um dos principais cartões postais da cidade, o Viaduto Santa Teresa era um dos locais preferidos do jornalista Otto Lara Rezende, lembrado por Nelson Rodrigues na obra "Otto Lara Rezende ou Bonitinha Mas Ordinária".

Feira da Afonso Pena

Popularmente conhecida como Feira Hippie, é local onde milhares de turistas visitam aos domingos para fazerem compras nas várias barracas. São vendidas roupas e artesanato, em um amplo espaço na Avenida Afonso Pena - que é fechada para os carros no domingo - numa distância de cerca de 2 quilômetros.

Mercado Central

Ver artigo principal: Mercado Central de Belo Horizonte

No centro de Belo Horizonte está o Mercado Central, centro de comércio e grande atração turística de Belo Horizonte. O mercado foi criado em 07 de setembro de 1929 com o intuito de reunir num só local os produtos destinados ao abastecimento dos então 47.000 habitantes da cidade. Ao longo dos anos foi ampliando suas atividades e hoje além de produtos alimentícios pode-se encontrar lá desde artesanato a animais de estimação, de artigos religiosos a relojoaria, dentre várias outras especialidades em suas 400 lojas. Essa diversidade fez do Mercado Central um centro popular da cultura mineira, onde há o convívio de realidades sociais diversas que o tornam ainda mais interessante.

Principais ruas e avenidas

    • Av. Afonso Pena - coração econômico da cidade, cruza com a Avenida Amazonas na Praça Sete, ponto que é considerado o "marco zero", ou o hipercentro de Belo Horizonte. Inicia-se na praça da rodoviária, e corta vários pontos da cidade, como o Parque Municipal, o Consevatório da UFMG, logo em frente, a região da Savassi dentro outros, tendo ultrapassado os limites pré-planejados, terminando na praça do papa, bairro Mangabeiras, que foi construída pouco antes da visita de João Paulo II
    • Av. Amazonas - Liga Belo Horizonte à Contagem, sendo saída da cidade para São Paulo. Uma das principais vias da cidade, a Amazonas cruza com a Afonso Pena na altura da Praça Sete, considerado o "marco zero" de Belo Horizonte. Se inicia na zona central (trecho no qual nela está localizado o Edifício JK, construído no período em que o mesmo governou a cidade) e rumando para Oeste, cruzando bairros como Barro Preto, Prado, Barroca, Nova Suíça, Gameleira, Nova Gameleira, dentre outros. Nela está localizado um grande centro de convenções, o Expominas, os campus I, II E VI do CEFET-MG e a Transitolândia, parque educativo que tenta ensinar crianças e jovens a educação no trânsito. Termina na BR-381, já em Contagem.
    • Av. do Contorno - circunda a antiga Belo Horizonte, isto é, aquela planejada pelo engenheiro Aarão Reis. Dentro do limite dado por esta avenida, o traçado das ruas é regular, havendo uma malha ortogonal (isto é, as ruas comuns e algumas avenidas, onde se localizariam as coisas nesta região da cidade) e a diagonal (feita pelo corte das principais avenidas da região, como a Afonso Pena, a Amazonas, a Álvares Cabral, a Barbacena, Bias Fortes dentre outras). Circunda bairros como o próprio Centro, Barro Preto, Santa Efigênia, Lourdes, Savassi, dentre outros, e avizinha-se externamente a outros bairros como Carlos Prates, Lagoinha, Serra, Cidade Jardim, Prado e Gutierrez. Seu início e final se dá aos arredores do Rodoviária (o lado traseiro, pelo qual saem os ônibus).
    • Av. Antônio Carlos - é a principal artéria de trânsito da regional (região) da Pampulha, bem como de importância geral para a cidade. Começa ao fim da pista da Lagoa da Pampulha (sendo o outro lado da mesma ligada à avenida Pedro I). Nela está localizado o campus da UFMG, principal universidade do estado de Minas Gerais. Devido à saturação dos últimos anos, passa, desde 2005, por um processo de duplicação.
    • Av. Cristiano Machado - principal corredor da Região Norte de Belo Horizonte, sendo também importante para as regiões de Venda Nova e para o Nordeste. É uma das vias mais largas de Belo Horizonte, tendo em seus trechos mais largos uma pista central de ida e volta reservada para ônibus (ou o metrô) e quatro pistas para ida e para volta. Nela se localiza um dos maiores shopping centers da cidade, o Minas Shopping, e logo em sua frente um dos hotéis mais luxuosos da região, o Ouro Minas. Começa na MG-10 (que conecta a cidade ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, continuando até terminar em Diamantina) e termina no túnel da Lagoinha, o único da cidade. A saturação também levou a obras nesta avenida a partir no final da 2005 (visando agilizar a conexão com o Aeroporto Internacional e com municípios vizinhos como Vespasiano, Confins, Santa Luzia, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, dentre outros.

Outras avenidas importantes:

    • Av. Vilarinho
    • Av. Nossa Senhora do Carmo
    • Av. Olegário Maciel
    • Av. Silviano Brandão
    • Av. Álvares Cabral
    • Av. Bandeirantes
    • Av. Prudente de Morais
    • Av. Raja Gabaglia
    • Via Expressa Leste-Oeste
    • Anel Rodoviário
    • Av. Barão Homem de Melo
    • Av. Tereza Cristina
    • Av. dos Andradas
    • Av. Pedro II
    • Av. Pedro I
    • Av. Otacílio Negrão de Lima
    • Av. Portugal
    • Av. Barbacena
    • Av. General Olímpio Mourão Filho
    • Av. José Cândido da Silveira
    • Rua Jacuí

Regiões e bairros

Belo Horizonte está dividida em 9 regionais (regiões). São elas: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova.

Praças

Vista aérea da Praça da Liberdade e a Serra do Curral, ao fundo
  • Praça do Papa
  • Praça Diogo de Vasconcelos (Praça da Savassi)
  • Praça Duque de Caxias
  • Praça Sete de Setembro
  • Praça da Bandeira
  • Praça Rui Barbosa (da Estação)
  • Praça Raul Soares
  • Praça Rio Branco (da Rodoviária)
  • Praça Leonardo Gutierrez
  • Praça Milton Campos
  • Praça Tiradentes
  • Praça JK
  • Praça Floriano Peixoto
  • Praça do Escoteiro
  • Praça Carlos Chagas (Praça da Assembléia)
  • Praça Renato Azeredo (Praça Alaska)
  • Praça da Paz

Igrejas

Museus

Aeroportos

Universidades

Centros universitários

Faculdades

Clubes de futebol

Esportes

Outras informações
Padroeira Nossa Senhora da Boa Viagem
Comarca Belo Horizonte
Domicílios 628.442
Analfabetismo 4.6%
Gini 0,62

Ver também

Ligações externas

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