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Política: mudanças entre as edições

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{{Política}}
{{Política}}
'''Política'''<ref>{{citar livro|nome = Wolfgang Leo|sobrenome = Maar|título = O que é Política|ano = 2013|isbn = 85-11-01054-8|língua = Português|local = São Paulo|editora = Brasiliense|coleção = Primeiros Passos|anooriginal = 1982|número = 54}}</ref><ref>{{citar livro|nome = Norberto|sobrenome = Bobbio|título = Dicionário de Política|ano = 2010|isbn = 978-85-230-0310-4 (volume 2)|página = 954-962|língua = Português|capítulo = Política|volumes = 2|volume = 2|editora = UnB (Editora Universidade de Brasília)|edição = 13|local = Brasília|anooriginal = 1983|nome2 = Nicola|sobrenome2 = Matteucci|nome3 = Gianfranco|sobrenome3 = Pasquino|páginas = Vol. 2: 656 p. Total: 1.330|autorlink = Norberto Bobbio|notasedição = Tradução: Carmen C Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini. Coordenação: João Ferreira. Revisão Geral: João Ferreira e Luís Guerreiro Pinto Cacais.}}</ref> (do Grego: πολιτικός / ''politikos'', significa "de, para, ou relacionado a grupos que integram a [[Pólis]]") denomina-se a arte ou ciência da organização, direção e [[administração]] de nações ou [[Estado]]s; a  aplicação desta [[ciência]] aos assuntos internos da [[nação]] (política interna) ou aos assuntos externos ([[política externa]]).<ref name="dic">HOUAISS, Política.</ref> Nos regimes [[democracia|democráticos]], a [[ciência política]] é a atividade dos [[cidadão]]s que se ocupam dos assuntos públicos com seu [[voto]] ou com sua militância.
'''Política'''<ref>{{citar livro|nome = Wolfgang Leo|sobrenome = Maar|título = O que é Política|ano = 2013|isbn = 85-11-01054-8|língua = Português|local = São Paulo|editora = Brasiliense|coleção = Primeiros Passos|anooriginal = 1982|número = 54}}</ref><ref>{{citar livro|nome = Norberto|sobrenome = Bobbio|título = Dicionário de Política|ano = 2010|isbn = 978-85-230-0310-4 (volume 2)|página = 954-962|língua = Português|capítulo = Política|volumes = 2|volume = 2|editora = UnB (Editora Universidade de Brasília)|edição = 13|local = Brasília|anooriginal = 1983|nome2 = Nicola|sobrenome2 = Matteucci|nome3 = Gianfranco|sobrenome3 = Pasquino|páginas = Vol. 2: 656 p. Total: 1.330|autorlink = Norberto Bobbio|notasedição = Tradução: Carmen C Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini. Coordenação: João Ferreira. Revisão Geral: João Ferreira e Luís Guerreiro Pinto Cacais.}}</ref> (do[[A República]]" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (''Politeía'').
 
A [[palavra]] tem origem nos tempos em que os [[Grécia Antiga|gregos]] estavam organizados em [[cidades-estado]] chamadas "pólis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do [[língua francesa|francês]] "politique" que, em [[1265]] já era definida nesse idioma como "''ciência dos Estados''".<ref name="bobbio">BOBBIO et al. 2002.</ref>
 
O termo '''política''' é derivado do [[língua grega antiga|grego antigo]] πολιτεία (''politeía''), que indicava todos os procedimentos relativos à ''[[pólis]]'', ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto [[cidade-Estado]] quanto [[sociedade]], [[comunidade]], [[coletividade]] e outras definições referentes à vida urbana.
 
O livro de [[Platão]] traduzido como "[[A República]]" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (''Politeía'').


{{quote2|[...] o homem é naturalmente um animal político [...]|[[Aristóteles]]. A Política. (Tradução de Nestor Silveira). 1 ed.. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2010. Página 13.}}
{{quote2|[...] o homem é naturalmente um animal político [...]|[[Aristóteles]]. A Política. (Tradução de Nestor Silveira). 1 ed.. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2010. Página 13.}}
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[[Imagem:Portrait of Niccolò Machiavelli by Santi di Tito.jpg|thumb|esquerda|[[Nicolau Maquiavel]], conhecido como o "Pai da Ciência Política".]]
[[Imagem:Portrait of Niccolò Machiavelli by Santi di Tito.jpg|thumb|esquerda|[[Nicolau Maquiavel]], conhecido como o "Pai da Ciência Política".]]


* No sentido comum, vago e às vezes um tanto impreciso, política, como substantivo ou adjetivo, compreende arte de guiar ou influenciar o modo de [[governo]] pela organização de um [[partido político]], pela influência da [[opinião pública]], pela aliciação de [[eleitor]]es;<ref name="dic" />
* No s{{dividir em colunas|col=3}}
* Na conceituação erudita, política "''consiste nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem''", segundo [[Hobbes]] ou "''o conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados''", para [[Russel]] ou "''a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo''", que é a noção dada por [[Nicolau Maquiavel]], em [[O Príncipe]];<ref name="bobbio" />
* Política pode ser ainda a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público: [[política financeira]], [[política educacional]], [[política social]], [[política do café com leite]];
* Numa conceituação moderna, política é a ciência moral normativa do governo da sociedade civil.<ref>LIMA, 1956:136.</ref>
* Outros a definem como conhecimento ou estudo "''das relações de regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiram as lutas em torno do poder do Estado e entre os Estados''";<ref>ECKARD & LUENGO, 1932:14)</ref>
 
A política é objeto de estudo da [[ciência política]] e da [[ciência social]].
 
== Significado clássico e moderno ==
O termo política, que se expandiu graças à influência de Aristóteles, para aquele filósofo categorizava funções e divisão do [[Estado]] e as várias formas de [[Governo]], com o significado mais comum de arte ou ciência do Governo; desde a origem ocorreu uma transposição de significado das coisas qualificadas como ''político'', para a forma de saber mais ou menos organizado sobre esse mesmo conjunto de coisas.
 
O termo política foi usado, a seguir, para designar principalmente as obras dedicadas ao estudo daquela esfera de atividades humanas que se refere de algum modo às coisas do Estado: ''Política methodice digesta'', exemplo célebre, é obra com que [[Johannes Althusius]] (1603) expôs uma das teorias da ''consociatio publica'' (o Estado no sentido moderno da palavra), abrangido em seu seio várias formas de ''consociationes'' menores. Na época moderna, o termo perdeu seu significado original, substituído pouco a pouco por outras expressões como [[ciência do Estado]], [[doutrina do Estado]], [[ciência política]], [[filosofia política]], passando a ser comumente usado para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência a pólis, ou seja, o Estado.<ref name="bobbio" />
[[Imagem:JohnLocke.png|thumb|esquerda|[[John Locke]], teórico político inglês.]]
 
== Política e poder ==
A política, como forma de atividade ou de [[práxis]] humana, está estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder do homem sobre outro homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os animais, por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como "''consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem''" ([[Hobbes]]) ou, como "''conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados''" ([[Russell]]).
 
=== Formas e origens do poder ===
São várias as formas de exercícios de poder de um indivíduo sobre outro; o poder político é apenas uma delas.
 
==== Concepção aristotélica ====
Para Aristóteles a distinção é baseada no interesse de quem se exerce o poder: o paterno se exerce pelo interesse dos filhos; o despótico, pelo interesse do senhor; o político, pelo interesse de quem governa e de quem é governado. Tratando-se das formas corretas de Governo. Nas demais, o característico é que o poder seja exercido em benefício dos governantes.<ref name="bobbio" />
 
==== Concepção jusnaturalist ====
O critério que acabou por prevalecer nos tratados do jusnaturalismo (''[[direito natural]]'') foi da legitimação, encontrado no cap. XV do Segundo tratado sobre o governo de [[Locke]]: o fundamento do poder paterno é a natureza, do poder despótico o castigo por um delito cometido, do poder civil o consenso. Estas justificações do poder correspondem às três fórmulas clássicas do fundamento da obrigação: ''ex natura, ex delicio, ex contractu''.<ref name="bobbio" />
 
==== Caráter específico do poder ====
Os critérios aristotélico ou jusnaturalista não permitem distinguir o caráter específico do poder político.
 
Os pathy escritores políticos não cessaram nunca de identificar governos [[Paternalismo|paternalistas]] ou [[Despotismo|despóticos]], ou então governos cuja relação com os governados se assemelhavam ora à relação entre pai e filhos, ora à entre senhor e [[escravo]]s, e que não deixam, por isso, de ser governos tanto quanto os que agem pelo bem público e se fundam no [[consenso]].<ref name="bobbio" />
 
=== Tipos de poder ===
O elemento específico do poder político pode ser obtido-kfogjryrd8xise-0oxt5j9gyxseouitrje09retgkr9dxsruetk0s9jzh0fijesz9urw39iejfary09e0r9au0kreh8szfwaiodfndzyuia
 
terminar o comportamento do sujeito passivo. Assim, podemos distinguir três grandes classes de um conceito amplíssimo do poder.<ref name="bobbio" />
 
==== Poder econômico ====
É o que se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados como tais, numa situação de necessidade para controlar aqueles que não os possuem. Consistente tg´vlhmkxed-0rwk0aoi29snhambém na realização de um certo tipo de [[trabalho]]. A posse dos meios de produção é enorme fonte de poder para aqueles que os têm em relação àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma empresa deriva da possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de produção lhe oferece de poder vender a força de trabalho a troco de um [[salário]]. Quem possui abundância de bens é capaz de determinar o comportamento de quem não os tem pela promessa e concessão de vantagens.<ref name="bobbio" />
 
==== Poder ideológico ====
O poder id2ológico se baseia na influênci ração do grupo.<ref name="bobbio" /> O poder dos intelectuais e cie NV BHXDFGDGFXGna mQ4EW35123e quando as ciênciawq3an12Q431Qtwarwenderante na vi4weaqWítica da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das pessoas.hrdyiência se propõe a responder pelos mistérios da [[vida]], o que na [[Idade Média]] era "[[mistério]] da [[fé]]".
 
==== Poder político ====
O poder político se baseia na posse dos instrumentos com os quais se exerce a força física: é o poder [[Coação|coator]] no sentido mais estrito da palavra.
 
A possibilidade de recorrer à força distingue o poder político das outras formas de poder. Isso não significa que, ele seja exercido pelo uso da força, mas sim que haja a possibilidade do uso, sendo esta a condição necessária, mas não suficiente, para a existência do poder político.<ref name="bobbio" /> A característica mais notável do poder político é que ele detém a exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua influência.
 
No poder político há três características. Uma delas é a '''Exclusividade,''' que trata da tendência de não se permitir a organização de uma força concorrente como, por exemplo, grupos armados independentes que ameacem o poder. Se encontra também a '''Universalidade''', tratando-se esta da capacidade de se tomar decisões para toda a coletividade. E por último a '''Inclusividade,''' que é a possibilidade de intervir, de modo imperativo, em todas as esferas possíveis de atividades de membros do grupo e de encaminhar tais atividades aos fins desejados ou de desviá-las de um fim não desejado.
 
==== Hobbes e o direito natural ====
[[Imagem:Thomas Hobbes (portrait).jpg|thumb|direita|[[Thomas Hobbes]], teórico político criador de [[Leviatã (livro)|Leviatã]].]]
O fundamento da teoria moderna do Estado, segundo [[Hobbes]], é a passagem do Estado de natureza ao Estado civil, ou da ''anarchía'' à ''archia'', do Estado apolítico ao Estado político. Essa transição é representada pela renúncia de cada um ao [[direito]] de usar cada um a própria força. Existente no estado de natureza e que torna todos os indivíduos iguais entre si, para delegar o direito do exercício da força a uma única pessoa, um único corpo, que será o único autorizado a usar a força contra eles.
 
==== Teorias marxista e weberiana ====
A hipótese jusnaturalista abstrata adquire profundidade histórica na teoria do Estado de [[Karl Marx|Marx]] e de [[Engels]], segundo a qual a sociedade é dividida em classes antagônicas e as instituições políticas têm a função primordial de permitir à classe dominante manter seu domínio. Mas, este objetivo só pode ser alcançado na estrutura do antagonismo de classes pelo controle eficaz do monopólio da força; é por isso que, cada Estado é, e não pode deixar de ser uma [[ditadura]].<ref name="bobbio" /> Já é clássica a definição de [[Max Weber]]:
 
{{cquote|''Por Estado se há de entender uma empresa institucional de caráter político onde o aparelho administrativo, leva avante, em certa medida e com êxito a pretensão do monopólio da legítima coerção física. Com vistas ao cumprimento das leis''.<ref name="weber">WEBER, M. Economia e sociedade.</ref>}}
 
== A finalidade da política ==
O que a política pretende alcançar pela ação dos políticos, em cada situação, são as prioridades do grupo (ou classe, ou {{dividir em colunas|col=3}}
* [[Centro (política)]]
* [[Centro (política)]]
* [[Centro-direita]]
* [[Centro-direita]]

Edição das 13h30min de 7 de outubro de 2016

Disambig grey.svg Nota: Para o texto de Aristóteles, veja Política (Aristóteles) .

Predefinição:Sidebar with collapsible lists Política[1][2] (doA República" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (Politeía).

Acepções básicas

Nicolau Maquiavel, conhecido como o "Pai da Ciência Política".

Referências

  1. Maar, Wolfgang Leo (2013) [1982]. O que é Política. Col: Primeiros Passos, 54 (em português). São Paulo: Brasiliense. ISBN 85-11-01054-8 
  2. Erro em Lua em package.lua na linha 80: module 'Módulo:Citação/CS1/Sugestões' not found.

Bibliografia

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  • ANDRADA, Bonifacio de. Ciência política: ciência do poder. São Paulo: LTr, 1998.
  • ARISTÓTELES. A Política. 1 ed.. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2010. (Coleção Folha: livros que mudaram o mundo, 11).
  • ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. (Coleção Sociedade Moderna).
  • ARON, Raymond. Estudos políticos. Brasília: Universidade de Brasília, 1972.
  • BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do Estado e ciência política. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
  • BOBBIO, Norberto. A teorias das formas de governo. 9. ed. Brasília: Editora da UnB, 1997.
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  • BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. (Coleção Pensamento Critico, 69).
  • BOBBIO, Norberto et al. O Estado, formas de estado, formas de governo. Brasília: Instituto Tancredo Neves, 1987.
  • BOBBIO, Norberto et al. Política e ciência política. Brasília: Universidade de Brasília, 1982.
  • BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 14. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.
  • BONAVIDES, Paulo. Do Estado liberal ao Estado social. 8. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.
  • BONAVIDES, Paulo. Teoria do Estado. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2007.
  • CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas. Rio de Janeiro: Agir, 1980.
  • DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • DIAS, Reinaldo. Ciência política. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
  • ECKARDT, Hans V. & LUENGO, Rafael. Fundamentos de la política. Barcelona: Labor, 1932. 215 p.
  • GRAMSCI, Antonio. Maquiavel: A política e o estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.
  • KARIEL, Henry S. Aspectos do pensamento político moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.
  • LAMOUNIER, Bolívar (org.). A Ciência política nos anos 80. Brasília: Universidade de Brasília.
  • LIMA, Alceu Amoroso. Política. Rio de Janeiro: Agir, 1956.
  • MAAR, Wolfgang Leo. O que é Política. São Paulo: Brasiliense, 2013. (Coleção Primeiros Passos, 54)
  • MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • PEIXOTO, João Paulo M(Org.). Globalização, política e economia: aspectos comparados. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 1999. (Coleção pensamento social-democrata).
  • PORTO, Walter Costa. O Voto no Brasil; da colônia a quinta republica. Brasília: Brasil. Congresso. Senado Federal, 1989. (Historia Eleitoral do Brasil, 1).
  • SOARES,Mário Lúcio Quintão. Teoria do Estado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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